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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CONVERSANDO SOBRE A VIDA E A MORTE

Bom dia!!

Recebi essa "catequese" por e-mail de um querido leitor do blog, e como achei muito completo e interessante, e com tudo a ver com o tempo que estamos - semana de Finados... estou partilhando com você.
Uma ótima quinta feira, na paz do Senhor!

João Batista


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CONVERSANDO SOBRE A VIDA E A MORTE
( Pe. Cristovam Iubel )


01. O que é a morte ?

A morte é o fim da peregrinação terrestre; ela separa a alma do corpo. O corpo volta ao pó; a alma vai para Deus. No final dos tempos (1 Ts 4,l6;Jo 6,39-40;44.54; 11,24) o corpo e a alma voltarão a se unir, pelo poder de Deus, para o julgamento final (Mt 25,3l-46).


02. Quantas vezes nós morremos?

Morremos apenas uma vez (Hb 9,27) , porque vivemos apenas uma única vez. A nossa existência é única e para sempre.

03. A morte é o fim de tudo?

Não, a morte não é o fim de tudo (Lc 23,43), e sim passagem para uma nova vida (2 Cor.5,6-8). A vida prossegue depois da morte!


04. Deus é o "autor" da morte?

Deus não é o autor da morte. A morte não agrada a Deus; o nosso Deus é Deus da vida, e não da morte (Mt 22,3l-32; Jo 10,10).

05. Como a morte entrou no mundo?

A morte entrou no mundo com o pecado (Rm 6,23). Embora tivessem uma natureza mortal, o homem e a mulher estavam destinados por Deus a não morrer (Gn 2,15-17).

06. Quem pode vencer a morte ?

Só Deus pode vencer a morte (Rm 5, l7). E a morte já foi vencida, com a ressurreição de Cristo (Rm 6, 8-11; 1Cor.l5,20-22); No final dos tempos, sendo destruída para sempre (l Cor.l5,26).

07. Por que Jesus morreu ?

Jesus morreu porque assumiu em tudo a condição humana; carregou nossos pecados ( 1 Pd 2,24), viveu o drama do sofrimento e da angústia (Mc l4, 32-34), e assumiu a morte livremente (Jo 10,l7-l8), para dela nos libertar, (2 Tm 2,11).

08. O que aconteceu com Jesus depois de sua morte ?

Depois de entregar a sua vida nas mãos do Pai (Lc 23,46), Jesus foi retirado da cruz e sepultado (Lc 23,50-56), mas ao terceiro dia ressuscitou (Lc 24,1-12).

09. Por que Jesus desceu à "mansão dos mortos" ?

"Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos mortos. Mas foi como salvador, proclamando a boa noticia aos espíritos que alí estavam aprisionados" (Catecismo da Igreja Católica 632). Assim, Jesus abriu as portas do Paraíso aos que haviam morridos antes Dele (1 Pd 3,18-19).

10. Como Jesus venceu a morte ?

Jesus venceu a morte pelo poder de Deus (At.2,24).

11. Jesus foi o primeiro a ressuscitar ?

Sim, Jesus foi o primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer (1 Cor l5,20). Outros antes Dele, haviam sido ressuscitados, mas para voltar à vida e depois tornar a morrer (Mc 5, 21-42;Lc 7,11-17; Jo 11). Jesus no poder de Deus, vence a morte para sempre!

12. O que é a ressurreição ?

É a passagem da morte para a vida (Jo20,1-18), do nada para o tudo, do não ser para o ser. Ressuscitar é reviver gloriosamente para não mais tornar a morrer.

13. Se Cristo ressuscitou, também nós vamos ressusci-
tar?


Sim, nós vamos ressuscitar porque Cristo ressuscitou.
Foi Ele quem nos livrou da morte eterna (1Cor l5,22).

14. Quem vai ressuscitar no último dia ?

Todos irão ressuscitar no último dia: os bons, para a vida; os maus, para o julgamento (Jo 5,28-29).

15. Quando acontecerá a nossa ressurreição ?

Quando Cristo vier, em poder e glória, no final dos tempos. Não sabemos quando isso acontecerá (Mt 24,36).

16. O que é o juízo particular ?

A partir do momento da morte, cada um recebe, num juízo particular, a retribuição eterna, seja para a purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre (Catecismo da Igreja Católica, 1022).

17. O que é o juízo final ?

No juízo final, que acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo, todos os mortos ressuscitarão, e será então revelada, até as últimas consequência, o que cada um tiver feito de bem e de mal (Catecismo da Igreja Católica, 1039).

18. Devemos ter medo da morte ?

A morte sempre assusta, porque nos coloca em contato com o fim último de nossa vida. Porém, em lugar de ter medo, devemos é estar preparados para quando ela acontecer (Mc 13,33-37).

19. Faz sentido rezar pelos mortos ?

Sim, devemos rezar pelos mortos, tendo em vista que muitos deles, embora salvos, ainda necessitam de purificação para poderem entrar no Paraíso ( 1 Pd 1,3-9).
A oração os ajuda a ficarem livres das consequências do pecado (2Mac 12,46).

20. Devemos rezar na intenção de quem já está salvo ou condenado ?

Não sabemos quem está no Paraíso (a exceção dos santos que lá estão com certeza), e nem se há alguém que esteja condenado para sempre. Não nos cabe fazer tal julgamento. Por isso, devemos rezar por todos os mortos, pedindo que estejam na glória de Deus.

21. É possível conversar com os mortos ?

Não, não é possível conversar ou ter qualquer tipo de contato com os mortos (Lc l6,19-30). Quem o faz não é com os mortos que conversa, e sim consigo mesmo. O médium espírita nada mais faz do que dialogar com o próprio psiquismo.

22. Os mortos podem nos fazer algum mal ?

Os mortos não têm como interferir em nossa vida, a não ser por meio de Deus, quando rogam por nós e, nesse caso, sempre para nos fazer o bem, e nunca o mal.

23. Existe a reencarnação ?

Não, a reencarnação não existe! (Hb 9,27). Morremos uma só vez, e não muitas vezes. Temos uma única chance: daí que devemos aproveitá-la ao máximo, fazendo o bem e vivendo o amor.

24. É certo dizer que quando alguém morre, morre pela vontade de Deus ?

Não, Deus não é criminoso; Ele não mata ninguém!.
A morte é sempre consequência ou do pecado, ou da limitação humana, mas nunca da vontade de Deus.

25. É bom levar flores e acender velas no cemitério ?

As flores e as velas são sinais do nosso amor e carinho para com aqueles que "adormeceram" em Cristo, e como tais, podem ser oferecidas. Mas nem as velas e nem as flores salvam por si sós.

26. Como se comporta o cristão diante da morte de um ente querido ?

O cristão sente, chora, se angustia, fica triste, mas não se desespera. No seu coração, em meio à tristeza profunda, sobra um espaço para a fé; ele sabe que a morte é só a passagem para uma vida melhor (Ap 21,4)

27. Como se comporta o ateu diante da morte de um ente querido ?

O ateu sente, chora, fica triste, se angustia e se desespera, porque vê na morte o fim de tudo. Para quem não crê, a morte é uma grande desgraça, e não o começo de uma nova vida.


PARA REFLETIR

"Pela morte, a alma é separada do corpo, mas na ressurreição Deus restituirá a vida incorruptível ao nosso corpo transformado, unindo-o novamente à nossa alma. Assim como Cristo ressuscitou e vive para sempre, todos nós ressuscitaremos no último dia."
(Catecismo da Igreja Católica, 1016).

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

As Virtudes

As Virtudes

No Batismo, Deus infunde na alma, sem nenhum mérito nosso, as virtudes, que são disposições habituais e firmes para fazer o bem.

As virtudes infusas são teologais e morais. As teologais têm como objeto a Deus; as morais têm como objeto os bons atos humanos.

As teologais são três: fé, esperança e caridade.

As morais, que chamam-se também virtudes humanas ou cardeais, são quatro: prudência, justiça, fortaleza e temperança.

Conta também o cristão com os dons do Espírito Santo, que facilitam o exercício mais perfeito das virtudes.

Com relação à virtude teologal da caridade, ou seja, do amor, deve-se ter em conta que o amor a Deus e o amor ao próximo são uma mesma e única coisa, de modo que um depende do outro; por isto, tanto mais poderemos amar ao próximo quanto mais amemos a Deus; e, por sua vez, tanto mais amaremos a Deus quanto mais de verdade amemos ao próximo.

O que é a virtude?

A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem.

Quantas classes de virtudes existem?

Existem duas classes de virtudes: as virtudes teologais e as virtudes humanas ou morais.


Quantas são as virtudes teologais?


As virtudes teologais são três: a fé, a esperança e a caridade;


O que é a fé?


A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus, em tudo o que Ele nos revelou e que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé.


O que é a esperança?


A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos e esperamos de Deus, com uma firme confiança, a vida eterna e as graças para merecê-la, porque Deus nos prometeu.


O que é a caridade?


A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor a Deus, com o amor filial e fraterno que Cristo nos mandou.


Por que devemos amar a Deus sobre todas as coisas?


Devemos amar a Deus sobre todas as coisas porque somente Deus é infinitamente amável e porque nos criou para o Céu.


Por que devemos amar ao próximo?


Devemos amar ao próximo porque todos os homens somo irmãos, filhos do mesmo Pai celestial, redimidos com o Sangue de Jesus Cristo e destinados ao Céu.


O que são as virtudes humanas?


As virtudes humanas, chamadas também de virtudes morais, são disposições estáveis do entendimento e da vontade que regulam nossas ações, ordenam nossas paixões e guiam nossa conduta segundo a razão e a fé.


Quantas são as virtudes humanas?


As virtudes humanas ou morais são muitas, mas podem ser agrupadas em torno a quatro principais, chamadas virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança.


O que é a prudência?


A prudência é a virtude que dispõe da razão prática para discernir, em toda circunstância, nosso verdadeiro bem e escolher os meios justos para realizá-lo.


O que é a justiça?


A justiça é a virtude que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.


O que é a fortaleza?


A fortaleza é a virtude que assegura a firmeza e a constância na prática do bem, até mesmo nas dificuldades.


O que é a temperança?


A temperança é virtude que modera a atração para os prazeres sensíveis e procura a moderação no uso dos bens criados.


Fonte: Catecismos ACI

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Aborto

Em luta pelos que não podem ainda lutar

Hoje estava pensando... o que faz uma pessoa sentir-se maior que outra? Quanto nos irrita ao vermos alguém desrespeitado, magoado, machucado.

Assisti esses dias na TV a uma reportagem que falava de um pai que gritava e batia no filho pequeno, dentro do banheiro de um aeroporto, não me lembro de onde... o vigia gravou tudo em seu celular, e uma mulher, ouviu e, não agüentando, entrou no banheiro masculino para fazer com que o pai parasse com a violência à criança... quanto isso nos comove? A mim, pelo menos, muito! Dói pensar que existem inúmeros pais assim, que judiam a esse ponto de seus filhos.

Quanto nos dói saber que existem mães que jogam fora seus bebês, para morrerem em sacos de lixo, córregos e outros...

E como não dói no coração de tantos, saber que bebês estão sendo esquartejados, queimados com ácido, tendo seus crânios perfurados? Desculpe se te choca, mas é assim que é feito o aborto... Que idéia egoísta é essa, de dizer que “a mãe tem direitos sobre seu corpo”? Que direito? De Matar?????? A criança indefesa não tem direito de sobreviver?

Triste isso... triste pensar que existem campanhas milionárias para convencer-nos que temos esses direitos... até onde isso vai? É revoltante ver pessoas levantando essa bandeira... isso não é questão de religião, não falo como Católico, mas como SER HUMANO, como pessoa que foi ensinada a ter ÉTICA, RESPEITO, AMOR pelas outras... a que ponto estamos chegando? Será que ninguém mais ensina a seu filho a agir com o outro como gostaria de ser tratado? E quem gostaria de ter sido abortado???

E não me venha com essa de que a criança sem cérebro – que é a “bola da vez” deve ser abortada, que é um “peso” ou até uma “tortura” para as mães... essa criança, se vai mesmo morrer alguns minutos depois de nascer (questionável – vide o caso Marcela, aqui no Brasil), ela tem o direito de ser amada, respeitada em seu tempo... se for assim, então não prestaríamos socorro em emergências, nem para pessoas muito idosas... eles vão morrer mesmo? Isso não seria um absurdo?

Esses dias no Brasil tivemos um extremo caso de falta de respeito com o ser humano. Um rapaz, cuja namorada de 15 anos quis terminar com ela, simplesmente entrou na casa de uma família, armado, fez dela e da amiga suas reféns, ficou 100 horas em cativeiro, que terminou em tragédia – a amiga baleada no rosto, e a namorada (Eloá que ele “amava”) baleada na cabeça e virilha – e depois de todos os esforços, faleceu. As pessoas comentavam esse caso o tempo todo, a TV mostrava o tempo todo, várias versões. Antes desse, foi o caso do pai, que jogou sua filha de 5 anos pela janela do 6º andar – que brasileiro não se lembra do “Caso Isabela”?

Casos como esses atiçam nossa “sede por justiça” – ele tem que pagar por isso, ele não tinha o direito de fazer uma coisa dessas – o que eu concordo totalmente... mas, qual a diferença desse pai que fez isso, desse namorado que teve essa abominável atitude, da mãe que permite que matem seu filho dentro de seu ventre?

Não sejamos coniventes com isso tudo. Precisamos ser coerentes.

Paulo nos fala em sua carta: “Não vos conformeis com esse mundo”. E eu te convido hoje a não se conformar, mas lutar para que casos como esse não mais aconteçam em nossa sociedade – não se matem mais namoradas pelo simples motivo de terem terminado seus namoros, não se matem crianças porque a madrasta não gosta delas, não se matem bebês porque os pais deveriam ter pensado nisso ANTES de ter tido uma relação sexual, ou porque não são perfeitas!!!!

João Batista
Ecclesiae Dei

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Javé


A carta se refere ao uso do nome «YHWH», que se refere a Deus no Antigo Testamento e que em português se lê «Javé». O texto explica que este termo deve ser traduzido de acordo ao equivalente hebraico «Adonai» ou do grego «Kyrios»; e põe como exemplos traduções aceitáveis em cinco idiomas:Lord (inglês), Signore (italiano), Seigneur (francês), Herr (alemão) e Señor em espanhol - Senhor em Português.

A carta está assinada pelo cardeal Francis Arinze e pelo arcebispo Albert Malcom Rajith, respectivamente prefeito e secretário da congregação vaticana, seguindo uma diretiva de Bento XVI.

Após comentar que o nome de Deus exige dos tradutores um grande respeito, o cardeal explica que a palavra «YHWH» é «uma expressão da infinita grandeza e majestade de Deus», que se manteve «impronunciável e por isso foi substituída na leitura das Sagradas Escrituras com o uso da palavra alternativa ‘Adonai’, que significa ‘Senhor’».

Esta tradição da tradução é importante para entender Cristo, assinala a carta vaticana, já que o título de «Senhor» torna-se «intercambiável entre o Deus de Israel e o Messias da fé cristã».

«As palavras das Escrituras contidas no Antigo e Novo Testamento expressam a verdade que transcende os limites do tempo e do espaço; são a palavra de Deus expressada em palavras humanas, e por meio destas palavras de vida, o Espírito Santo introduz os fiéis no conhecimento da verdade total. Por isso, a palavra de Cristo aparece diante dos fiéis em toda a sua riqueza», explica a indicação da Santa Sé.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Firme na Tribulação

SER FIRME NA TRIBULAÇÃO

“Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” (Eclo 2,1-6).
“Filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação”.
Deus se aproxima de nós quando estamos mais frágeis, pois quanto mais precisamos d’Ele, tanto mais Ele se aproxima de nós. Os dias dolorosos vêm para todos, todos experimentam a angústia e o temor. E você, que conheceu Jesus, prepare-se.
Deus nos conhece: quando a dor “aperta”, nós nos afobamos e O perdemos diante dos nossos olhos. São dias de escuridão, dias de dor. O Senhor diz: “Meu filho, não te perturbes”, embora pareça que você esteja sozinho, Ele está com você. As pessoas podem dizer que você está abandonada por Ele, mas não dê ouvido a elas.
A tentação que quer que você se volte contra Deus e que você se sinta abandonado. Jó sofreu horrores, os amigos e até mesmo a esposa dele lhe pediram que abandonasse a Deus, mas ele permaneceu firme. Tudo passa. Sua dor vai passar.
A dificuldade vai passar, não dê ouvido ao demônio, porque – na dificuldade – o Senhor também está com você. “Não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça”. Espere em Deus, pois seus sofrimentos podem ter fugido ao seu controle, mas não fugiram do d’Ele.
Que segurança nós temos? Nossa segurança é o Senhor. Nossa beleza passa com o tempo; a inteligência, com uma doença, por isso, nossa segurança é o Senhor. Quando a sua oração demorar a ser atendida, agarre-se em Deus, pois, no tempo d’Ele, ela vai ser atendida.
Tenha confiança n’Ele, continue orando, pois a oração é justamente essa confiança. Deus vai atender a sua oração, mas não no tempo que você quer, mas no tempo que for melhor para você. O Senhor o socorrerá no tempo propício. O socorro divino nunca chega tarde, chega no tempo certo. Só aquele que tem confiança n’Ele receberá o que pede.
É muito difícil esperar, pois ficamos angustiados, ansiosos, mas as coisas de Deus não são assim. O tempo do Senhor não é o nosso. Quando plantamos uma semente, temos de regá-la, esperar até que brote. Portanto, paciência!
O Pai não caminha no nosso tempo, no tempo da nossa exigência, mas no tempo d’Ele. Enquanto espera no Senhor, seja fiel e “Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus”. Esperar é muito difícil! É ser provado; esperar em Deus não é fácil. Espere o tempo de Deus. Aceite o que lhe acontecer.
Pegue o seu sofrimento e o apresente a Deus, dizendo: Senhor, eu não o entendo, mas quero enfrentá-lo com o Senhor. Dê a Deus o que é de Deus, que é o primeiro lugar. Confie n’Ele, abandone-se n’Ele. A nossa dor é curada com amor, por isso, deixe-O cuidar de você, não é o tempo que sara a ferida, mas é o amor. Deus nos purifica curando e nos cura nos purificando.
Quando sofremos longe do Senhor, morremos. Se o nosso sofrimento não tem sentido, morremos. Quem reza é curado. A oração faz toda a diferença; seu corpo pode desfalecer, mas você não. Felizes os que choram, porque o Senhor se comove com suas lágrimas, pois diante d’Ele rasgamos o nosso coração.
Márcio Mendes
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Batismo de Crianças

O batismo de criança




D. Estevão Bettencourt



Muitos desejariam adiar o Batismo para a idade madura dos candidatos, pois dos que são batizados na infância, muitos não assumem as obrigações decorrentes do sacramento. Em 1980, então, a Igreja publicou uma Instrução sobre o Batismo das Crianças.

Vejamos seu conteúdo.


A Bíblia não se refere explicitamente ao Batismo de crianças, mas narra que vários personagens se fizeram batizar "com toda sua casa". A expressão "casa" designava o pai de família com todos os seus, inclusive as crianças. No século II, aparecem os primeiros testemunhos diretos do Batismo de crianças, nenhum deles o apresenta como inovação.


Santo Ireneu de Lião (+ 202) considera óbvia, entre os batizados, a presença de "crianças e pequeninos" ao lado dos jovens e adultos (Contra as Heresias II-24,4).

São Cipriano de Cartago (+ 258) dispôs que se podiam batizar as crianças "já a partir do segundo ou terceiro dia após o nascimento" (Epístola 64).

Esta prática foi reafirmada nos concílios de Cartago (418) e de Trento (1547). O Catecismo da Igreja, parágrafo 1250, afirma que "a gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças."

A razão teológica da prática do Batismo de crianças é a seguinte: o sacramento não é mera matrícula nurna associação, mas é um renascer, um receber a vida nova dos filhos de Deus, que tem pleno sentido mesmo que a criança ignore o que lhe acontece; esse renascer para a vida eterna é que dá pleno sentido ao primeiro nascimento (a partir dos pais), pois torna a criança herdeira do Sumo Bem.


O fato de que as crianças ainda não podem professar a fé pessoalmente não é obstáculo, pois a Igreja batiza os pequeninos na fé da própria Igreja, isto é, professando a fé em nome dos pequeninos. Esta doutrina se acha expressa no Ritual do Batismo, quando o celebrante pede aos pais e padrinhos que professem "a fé da Igreja, na qual as crianças são batizadas".


A Igreja só não batiza as crianças, quando os pais não o querem ou quando não há garantia alguma de que o batizado será educado na fé católica. Mesmo quando os pais não vivem como bons católìcos, a Igreja julga que a criança tem o direito de ser batizada, desde que os próprios pais ou padrinhos ou a comunidade paroquial lhe ministrem a instrução religiosa. Assim, os pais católicos que não vivem o matrimônio sacramental tem o dever de mandar batizar os filhos e providenciar a sua educação religiosa.


É comum levantar-se a seguinte questão: o Batismo das crianças constitui um atentado à liberdade das mesmas; impõe-lhes obrigações religiosas que talvez não queiram aceitar em idade juvenil. Respondemos:


1. No plano natural, os pais fazem, em lugar de seus filhos, opções ìndispensáveis ao futuro destes: o regime de alimentação, a higiene, a educação, a escola... Os pais que se omitissem a tal propósito sob o pretexto de salvaguardar a liberdade da criança, prejudicariam seriamente a prole. Ora, a regeneração batismal vem a ser o bem por excelência que os pais católicos devem proporcionar aos filhos.


2. Mesmo que a criança, chegando a adolescência, rejeite os deveres do Batismo, o mal é então menor do que a omissão do sacramento. Com efeito, o fato de alguém rejeitar a boa educação que recebeu, é dano menos grave do que a omissão de educação por parte dos pais. Além do mais, os gérmens da fé depositados na alma da criança poderão um dia reviver.


Caso não seja possível batizar, a Igreja confia a criança falecida ao amor de Deus, que é Pai e fonte de misericórdia. A doutrina do limbo não constitui artigo de fé, de modo que se pode crer que Deus tem recursos invisíveis para salvar todas as crianças, mesmo as que morrem sem Batismo.


Isto, porém, não exime os pais do grave dever de levar, quanto antes, os seus filhos à pia batismal, pois, se os sacramentos não obrigam a Deus, obrigam a nós, criaturas.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pastoral da Sobriedade - 12 passos

Os 12 passos da Pastoral da Sobriedade




Os 12 passos da Pastoral da Sobriedade são vivenciados, periódica e ciclicamente, traduzindo um programa de vida nova que cumpre a primeira missão da Igreja: a evangelização.


São eles:


1 - Admitir


2 - Confiar


3 - Entregar


4 - Arrepender-se


5 - Confessar


6 - Renascer


7 - Reparar


8 - Professar a Fé


9 - Orar e Vigiar


10 - Servir


11 - Celebrar


12 - Festejar



Reze:


"Senhor, admito minha dependência dos vícios e pecados, e que sozinho, não posso vencê-los. Liberta-me!

Senhor, confio em Ti, ouve o meu clamor. Cura-me!

Senhor, entrego minha vida, minhas dependências, em tuas mãos. Espero em Ti. Aceita-me!

Senhor, arrependido de tudo que fiz, quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me!

Senhor, confesso meus pecados, e publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me!

Senhor, renasço no teu Espírito para a Sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!

Senhor, reparo financeira e moralmente a todos que, na minha dependência, eu prejudiquei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confiança dos meus. Restaura-me!

Senhor, professo que creio na Santíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a interceção de todos os santos. Instrui-me na Tua Palavra!

Senhor, orando e vigiando para não cair em tentação, seremos perseverantes nos Teus ensinamentos. Dá-me a Tua Paz!

Senhor, servindo, a exemplo de Maria, nossa mãe e de todos, queremos, gratuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade.

Senhor, celebrando a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

Senhor, festejando os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho". Amém.


"Piedade Redentora de Cristo, dai-nos a Sobriedade." (3x)

"Sobriedade e Paz, só por hoje, graças a Deus."



terça-feira, 21 de outubro de 2008

EVANGELIZAR PELO TESTEMUNHO

EVANGELIZAR PELO TESTEMUNHO
Se quisermos ser testemunhas válidas de Jesus Cristo e de Deus, não podemos nos contentar com uma visão superficial da Sagrada Escritura.
Ezequiel nos diz no relato de sua vocação, em seu capítulo segundo, que é preciso não só escutar a Palavra de Deus, é preciso comer, nutrir-se, da Palavra de Deus, é preciso mastigar a Palavra de Deus, e isto só se realizará com uma meditação silenciosa de pelo menos meio hora todos os dias.
Esta Palavra de ser digerida, vitalmente assimilada, como um alimento que se transforma em parte de nosso corpo. Mas isto demanda tempo e demanda, sobretudo o momento oportuno e silencioso, que não deve faltar na vida de um cristão autêntico e profundo. Não basta apenas ouvir, digerir e assimilar é preciso traduzi-la em prática.
Somente quando ela se transformar em prática concreta de vida, nós teremos realmente recebido a Palavra de Deus. Assim nós nos tornamos pregadores críveis desta Palavra. Fala-se, prega-se muito, mas são poucas as pessoas que realmente convertem, porque são poucas as que falam de um transbordamento de vida, que falam a partir de uma experiência de Deus, num momento de oração silenciosa.
Estes são os pregadores capazes de converter os seus fiéis, estas são as pregações capazes de incidir fortemente em tantos corações. Não é preciso que o pregador possua dotes de oratória, não é preciso que ele seja um grande teólogo! É preciso que ele seja um santo, que ele antes de anunciar a Palavra aos outros, ele tenha anunciado a si mesmo, no silêncio de seu quarto, ou da sua cela.
Rezemos para que Deus nos conceda estes pregadores de acordo com o Coração inflamado de Cristo, mas saibamos que cada um de nós é chamado a ser um pregador de Jesus também, e quanto maior for a sua intimidade com Cristo, mais críveis serão suas palavras, mais acreditável será o seu testemunho.
Pregue com a Palavra, mas pregue também com o testemunho da própria vida.
Pe. Fernando J. C. Cardoso
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Igreja deve ser presença do amor de Deus no mundo

A Igreja deve ser presença do amor de Deus no mundo, diz o Papa

VATICANO, 15 Out. 08 - O Papa Bento XVI assinalou na Audiência Geral desta quarta-feira celebrada na Praça de São Pedro que a Igreja "não é uma associação humana nascida de idéias ou interesses comuns, porém é uma realidade convocada por Deus".

Continuando com as catequese sobre São Paulo e ante os milhares de fiéis presentes, o Pontífice explicou "a palavra 'Igreja' aparece quase sempre com o aplique 'de Deus': não é uma associação humana nascida de idéias ou interesses comuns, porém é uma realidade convocada por Deus. Ele a convocou e portanto é uma em todas suas realizações. A unidade de Deus cria a unidade da Igreja em todos os lugares onde se encontra".

Do mesmo modo, lembrou que "a palavra Igreja, 'Ekklesia' em grego, vem do Antigo Testamento e significa a assembléia do povo de Israel convocada por Deus".

"A Igreja possui um significado pluri-dimensional: por uma parte indica as assembléias de Deus em determinados lugares, em uma cidade, um país, uma casa, mas também significa toda a Igreja em seu conjunto. Deste modo vemos que 'a Igreja de Deus' não é uma associação de Igrejas locais, senão que estas são por sua vez realizações da única Igreja de Deus", disse o Papa.


O Santo Padre ressaltou logo que na Carta aos Efésios São Paulo "elabora o conceito de unidade da Igreja em continuidade com o conceito de Povo de Deus, Israel. Paulo apresenta à única Igreja de Deus como 'esposa de Cristo' no amor, um só corpo e um só espírito com o mesmo Cristo".

"Paulo tinha clara uma coisa: o valor fundamental e institucional de Cristo e da 'palavra' que o anunciava. Sabia que não só não se chega a ser cristão pela força, senão na configuração interna da nova comunidade o componente institucional estava indevidamente ligada à 'palavra viva', ao anúncio de Cristo vivo".


Seguidamente o Papa assinalou que "a obra evangelizadora de Paulo tinha como fim implantar uma comunidade de fiéis em Cristo" e que "os fiéis estão chamados por Deus, que os reune em uma comunidade, sua Igreja".

Ao falar logo do conceito paulino da Igreja como Corpo de Cristo, Bento XVI indicou que se deve ter presente as duas dimensões de este: "uma de caráter sociológico, segundo a qual o corpo é constituído por seus membros e sem eles não poderia existir. São Paulo também diz que a Igreja não é somente um organismo, senão que é corpo de Cristo realmente no sacramento da Eucaristia, onde todos, recebendo seu Corpo, chegamos a ser realmente um mesmo corpo e um mesmo espírito em Cristo".

"Paulo sabe e nos faz entender a todos que a Igreja não é dela nem nossa; é 'corpo de Cristo', 'Igreja de Deus', 'campo de Deus', 'edificação de Deus'. Esta última designação atribui a uma rede de relações interpessoais um termo que servia usualmente para indicar um lugar físico considerado sacro. A relação entre Igreja e templo assume duas dimensões complementares: por uma parte se atribuem à comunidade eclesiástica as características de pureza e separação próprias do edifício sagrado, e ao mesmo tempo se supera o conceito de um espaço material de presença divina, que se aplica à realidade de uma comunidade viva de fé".


Depois de comentar o conceito de Povo de Deus, "que em São Paulo se aplica substancialmente ao povo do Antigo Testamento, e depois os pagãos se convertem também em Povo de Deus graças a sua incorporação em Cristo mediante a palavra e o sacramento", o Papa finalizou explicando que "o Apóstolo nos ajuda a compreender cada vez em maior profundidade o mistério da Igreja em suas distintas dimensões de assembléia de Deus no mundo. Esta é a grandeza da Igreja e a grandeza de nossa chamada".

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Proposta de Santidade

Santos da Ação Católica, proposta para hoje


Por Chiara Santomiero

ROMA, quinta-feira, 16 de outubro de 20008 (ZENIT.org)
O que têm em comum Alberto Hurtado, Gianna Beretta Molla e David Rodán Lara, ou seja, um jesuíta chileno, uma médica e mãe de família italiana e um jovem empregado mexicano? E o que une Vicente Vilar David, proprietário de uma companhia de cerâmica na província de Valência, com Antonieta Meo, mais conhecida como Nennolina, uma menina romana de 6 anos?

Todos fazem parte dessa longa lista de homens e mulheres, leigos, religiosos e sacerdotes, que viveram sua formação humana e espiritual na Ação Católica (AC) ou que, como assistentes, alentaram seu caminho e promoveram sua difusão, testemunhando uma plenitude de vida e uma fé em Cristo digna dos santos e levada, em alguns casos, até o martírio.

Ao acolher, em 4 de maio passado, os participantes do encontro nacional desta associação, que celebrava seus 140 anos de história, Bento XVI disse: «Viestes a Roma em companhia espiritual de vossos numerosos santos, beatos, veneráveis e servos de Deus: homens e mulheres, jovens e crianças, educadores e sacerdotes, ricos em virtudes cristãs, amadurecidos nas filas da Ação Católica. Estas testemunhas representam vossa mais autêntica carteira de identidade».

Em resposta às solicitudes dos papas – João Paulo II, na reunião com a associação em Loreto, em 2004, afirmou que «o maior dom que podereis oferecer à Igreja e ao mundo é a santidade» –, nasceu a «Fundação Ação Católica Escola de Santidade - Pio XI», apresentada em 11 de outubro passado em Roma.

O objetivo do novo organismo é «dar a conhecer santos, beatos, veneráveis, testemunhas que motivam a viver hoje uma «AC escola de santidade», sobretudo para os fiéis leigos, mas sem esquecer «que a AC continuou a ser fonte de múltiplas vocações sacerdotais e religiosas».

A fundação, constituída em 2007 com sede na Cidade do Vaticano, foi promovida pelo Fórum Internacional da Ação Católica, pela Ação Católica Italiana e por algumas dioceses e congregações que iniciaram processos de beatificação de membros da Ação Católica. O presidente do conselho diretivo do organismo é o cardeal Salvador De Giorgi.

«A Fundação – explicou o cardeal – está dedicada ao Papa Pio XI, em honra de um Pontífice que foi pastor cuidadoso e atento em tempos difíceis para a AC na Itália (basta pensar na vigorosa intervenção contra o fascismo na encíclica Non abbiamo bisogno, de 1931), e que favoreceu a promoção da associação na Igreja Católica, recordando a identidade religiosa essencial, depois confirmada pelo Concílio Vaticano II e pelo magistério posterior.»

«O conhecimento destes irmãos e irmãs que nos presidiram de maneira exemplar no seguimento de Cristo – acrescentou o purpurado – não só evidencia que a Ação Católica, em todas as partes e sempre, considerou como seu principal objetivo a vocação de todo cristão à santidade, mas também como muitos de seus membros a conseguiram, de fato, em sua vida cotidiana e em sua profissão. Isso supõe um convite para todos, leigos e sacerdotes, a lutar sem dúvida pela santidade.»

Fonte: Zenit

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A verdade e as verdades


Muito legal esse texto... nos faz pensar...

Uma das mais básicas noções de Lógica é o chamado Princípio da Não-Contradição. Ele pode ser expresso de maneira bastante simples: se duas afirmações se contradizem (por exemplo, “A capital do Brasil é Brasília” e “A capital do Brasil é Buenos Aires”, ou uma delas está certa e a outra errada ou ambas estão erradas.

Deus, que é infinitamente perfeito, evidentemente não pode entrar em contradição conSigo mesmo. Assim sendo, a Verdade só pode ser uma só, e tudo o que a contradiz é errado.

Nosso Senhor Jesus Cristo disse que Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Do mesmo modo, a Sagrada Escritura nos adverte que há apenas “Um só Senhor, uma só Fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Nosso Senhor, antes de ser preso e crucificado, afirma que deu aos Seus discípulos (os Apóstolos, a Igreja) a glória que o Pai Lhe deu para que sejam um, como Cristo e o Pai são Um (Jo 17,22). Isto mostra que, evidentemente, o princípio da não-contradição é válido ao tratarmos da Verdade. O Senhor é único, a Verdade é única, o Caminho é único (Ele não disse que era “uma verdade”, ou que era “as verdades”; não disse que era “um caminho”, ou que era “os caminhos”); a Fé é única, o Batismo é único. A Igreja verdadeira é também uma só.

Encontramos porém hoje em dia muitas pessoas que negam este princípio básico da Lógica, ao menos no que se aplica ao Cristianismo. Eles afirmam que a Igreja é composta invisivelmente da soma de todos os que crêem em Jesus e O aceitam como Salvador. Há porém um problema seriíssimo neste raciocínio:

Em que Jesus eles crêem? Cada grupo, cada protestante que se afirma salvo crê em um “jesus” diferente. O “jesus” dos batistas nega a eficácia do Batismo, que para ele é simbólico. O “jesus” dos metodistas afirma que o Batismo é eficaz e faz da pessoa um filho de Deus. O “jesus” dos adventistas preocupa-se quase que exclusivamente com a manutenção do sábado dos judeus - sendo que guardar o domingo seria para este “jesus” a marca da Besta - gastando ainda uma certa dose de energia para proibir fumar cigarros, comer carne ou beber cafeína - ao passo que outros “jesuses” mandam descansar no domingo, ou até em dia nenhum.

O “jesus” de uma conhecida modelo “disse a ela em seu coração” que não haveria problema algum em apresentar um programa de venda por telefone de produtos de sex-shop e posar nua para uma revista; dificilmente seria esta o mesmo “jesus” da “Assembléia de Deus”, que exige saias abaixo do joelho para as mulheres!

Esta multidão de “jesuses” faz com que seja bastante fácil, na verdade, “aceitar Jesus”. Basta procurar uma seita que tenha um “jesus” suficientemente parecido com o que a própria pessoa deseja e o problema está resolvido. Uma conhecida figura política carioca queria viver com uma pessoa que já era casada. O “jesus” de sua seita, entretanto, não permitia segundas núpcias. Nada mais fácil: bastou passar a “congregar” em outra seita cujo “jesus” permitia a legitimação do adultério e o “casamento” pôde ser feito.

Para os protestantes da primeira seita, porém, esta pessoa continua sendo uma “evangélica” em boa situação, pertencente à “Igreja invisível” que reúne todos os que aceitam um “jesus” fabricado por encomenda em seus corações! O fato dela ter escolhido reunir-se (”congregar-se”) com outras pessoas cuja crença está em contradição com a crença da seita em que saiu não é em absoluto motivo suficiente para ela deixar de ser “contada entre os eleitos” por aqueles que ela deixou. O fato dela ter escolhido uma “verdade” que esta em contradição com a “verdade” pregada pela seita de que saiu, na opinião deles, não significa que ela não siga a (um) “jesus” e assim seja parte desta “Igreja invisível” e auto-contraditória.

Como isso pode ocorrer? Como o princípio de não-contradição pode ser tão soberbamente ignorado? É simples: o orgulho humano prefere criar um “jesus” a sua imagem e semelhança que aceitar Nosso Senhor Jesus Cristo, cujas palavras são freqüentemente duras de ouvir (Jo 6,61). Esta idolatria (não há outro nome para a adoração de uma criação humana) é infelizmente a marca do protestantismo. Não há, para eles, uma só Fé, um só Batismo, um só Caminho, uma só Verdade. Há apenas a união no ódio à Igreja verdadeira e na negação de aceitar o Verdadeiro Cristo, substituído por uma criação humana que por ter sido apelidada por seus criadores de “jesus” poderia, acham eles, salvar.

Autor: Professor Carlos Ramalhete
http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MÁQUINAS DE CAMISINHAS

MÁQUINAS DE CAMISINHAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS
O Ministério da Saúde já está inaugurando as primeiras 400 “máquinas de camisinha”, nas escolas públicas, segundo o anúncio do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante o 7º Congresso Brasileiro de Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, em Florianópolis (SC). O encontro foi promovido pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.
A Igreja não concorda em hipótese alguma com esta medida imoral e inócua. E os nossos Bispos, bem como o Papa, já se manifestaram muitas vezes contra o uso e a distribuição de “camisinhas” para os jovens, por se tratar de um procedimento imoral e que fomenta o uso irresponsável do sexo, deseduca o jovem e faz aumentar ainda mais a contaminação pela AIDS e também há o aumento do número de meninas grávidas, como mostram alguns especialistas.
É uma tristeza e uma vergonha que se estimule, mesmo que indiretamente, os nossos filhos à promiscuidade sexual. O jovem cristão jamais deverá usar uma camisinha pelos seguintes motivos:
– A vida sexual deve ser vivida apenas no casamento de um homem com uma mulher (cf. Gn 2, 24) unidos em matrimônio. Fora disso, a vida sexual é pecaminosa (fornicação ou adultério).
– O ato sexual entre os casais deve sempre estar aberto à vida, e não ser impedido por meios artificiais, como a camisinha. Seu uso é imoral em qualquer situação.
– Está mais que comprovado que a camisinha não proporciona o tal “sexo seguro”; muitos pesquisadores afirmam que o vírus da AIDS, por ser cerca de 500 vezes menor que um espermatozóide, pode passar através do látex da camisinha, especialmente quando há problema de vencimento do prazo, má conservação, más fabricações, etc.
Uganda é o único país da África que conseguiu até hoje baixar consideravelmente o número de contaminados pelo vírus da AIDS com uma campanha de fidelidade conjugal e de abstinência sexual antes do casamento. A castidade mostrou os seus frutos. A contaminação caiu de 26% para 6%. Por outro lado, a África do Sul, está com 30% da população contaminada, mesmo com o derramamento de milhões de camisinhas sobre a população.
O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a “camisinha”: “Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana... O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo ... O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental” (Pergunte ao Papa, Augusto Silberstein, Legnar Informática e Editora Ltda, SP, pg. 57).
O filósofo francês, católico, Paul Claudel disse certa vez que: “A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Se você quer um dia construir uma família sólida, um casamento estável e uma felicidade duradoura, então precisa plantar hoje, para colher amanhã. Ninguém colhe se não semear.
Na Carta aos Gálatas, São Paulo diz: “De Deus não se zomba. O que o homem semeia, isto mesmo colherá” (Gl 6,7). A gravidade do pecado da impureza é que mancha o Corpo de Cristo. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27), diz São Paulo, “... assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros” (Rm 12,5).
Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. A família cristã, diante deste mundo paganizado, é chamada a dar testemunho dessas verdades. Também sobre a homossexualidade, os pais têm o dever de ensinar os filhos o que a Igreja ensina. Muitos pais já estão sendo levados a ser “tolerantes” com o pecado de seus filhos. Isso fere a moral católica e a lei de Deus.
Vale a pena recordar as sérias advertências de São Paulo:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).
“O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1Cor 6,13).
“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).
“Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).
Mahatma Gandhi, que libertou a Índia, e que não era cristão, mas amava Jesus, disse essas belas palavras:
“A castidade não é uma cultura de estufa. A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”.
“Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo. A mente daquele que segue as paixões baixas é incapaz de qualquer grande esforço” (Tomás Tochi, "Gandhi, mensagem para hoje", Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss, 1974).
Os homens e mulheres que mais contribuíram para o progresso do ser humano e do mundo foram aqueles que souberam dominar as suas paixões, e, sobretudo, viver a castidade.
Fico impressionado ao observar como têm vida longa, por exemplo, a maioria dos nossos bispos católicos, e tantos sacerdotes que sempre guardaram com carinho a castidade. Se ela fosse prejudicial à saúde, não teríamos tantos bispos, padres e freiras, tão idosos, felizes e equilibrados.
Santo Agostinho dizia:
“Se queres ser feliz, sê casto”.
O Estado é laico, mas o povo brasileiro é católico em sua maioria. Isso é comprovado pelo Instituto de Pesquisa do próprio governo, o IBGE.
Então esse bom povo católico tem o direito de que os seus filhos recebam uma educação pública de acordo com os seus bons costumes, que moldaram a nossa civilização, sem imoralidades.
Por isso, é dever e direito dos pais protestarem ordenadamente contra esse absurdo implantado em nossas escolas. Se não o fizerem, seus filhos serão moldados pela mentalidade neopagã que domina cada vez mais a sociedade e o Estado.
Prof. Felipe Aquino
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