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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CONVERSANDO SOBRE A VIDA E A MORTE

Bom dia!!

Recebi essa "catequese" por e-mail de um querido leitor do blog, e como achei muito completo e interessante, e com tudo a ver com o tempo que estamos - semana de Finados... estou partilhando com você.
Uma ótima quinta feira, na paz do Senhor!

João Batista


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CONVERSANDO SOBRE A VIDA E A MORTE
( Pe. Cristovam Iubel )


01. O que é a morte ?

A morte é o fim da peregrinação terrestre; ela separa a alma do corpo. O corpo volta ao pó; a alma vai para Deus. No final dos tempos (1 Ts 4,l6;Jo 6,39-40;44.54; 11,24) o corpo e a alma voltarão a se unir, pelo poder de Deus, para o julgamento final (Mt 25,3l-46).


02. Quantas vezes nós morremos?

Morremos apenas uma vez (Hb 9,27) , porque vivemos apenas uma única vez. A nossa existência é única e para sempre.

03. A morte é o fim de tudo?

Não, a morte não é o fim de tudo (Lc 23,43), e sim passagem para uma nova vida (2 Cor.5,6-8). A vida prossegue depois da morte!


04. Deus é o "autor" da morte?

Deus não é o autor da morte. A morte não agrada a Deus; o nosso Deus é Deus da vida, e não da morte (Mt 22,3l-32; Jo 10,10).

05. Como a morte entrou no mundo?

A morte entrou no mundo com o pecado (Rm 6,23). Embora tivessem uma natureza mortal, o homem e a mulher estavam destinados por Deus a não morrer (Gn 2,15-17).

06. Quem pode vencer a morte ?

Só Deus pode vencer a morte (Rm 5, l7). E a morte já foi vencida, com a ressurreição de Cristo (Rm 6, 8-11; 1Cor.l5,20-22); No final dos tempos, sendo destruída para sempre (l Cor.l5,26).

07. Por que Jesus morreu ?

Jesus morreu porque assumiu em tudo a condição humana; carregou nossos pecados ( 1 Pd 2,24), viveu o drama do sofrimento e da angústia (Mc l4, 32-34), e assumiu a morte livremente (Jo 10,l7-l8), para dela nos libertar, (2 Tm 2,11).

08. O que aconteceu com Jesus depois de sua morte ?

Depois de entregar a sua vida nas mãos do Pai (Lc 23,46), Jesus foi retirado da cruz e sepultado (Lc 23,50-56), mas ao terceiro dia ressuscitou (Lc 24,1-12).

09. Por que Jesus desceu à "mansão dos mortos" ?

"Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos mortos. Mas foi como salvador, proclamando a boa noticia aos espíritos que alí estavam aprisionados" (Catecismo da Igreja Católica 632). Assim, Jesus abriu as portas do Paraíso aos que haviam morridos antes Dele (1 Pd 3,18-19).

10. Como Jesus venceu a morte ?

Jesus venceu a morte pelo poder de Deus (At.2,24).

11. Jesus foi o primeiro a ressuscitar ?

Sim, Jesus foi o primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer (1 Cor l5,20). Outros antes Dele, haviam sido ressuscitados, mas para voltar à vida e depois tornar a morrer (Mc 5, 21-42;Lc 7,11-17; Jo 11). Jesus no poder de Deus, vence a morte para sempre!

12. O que é a ressurreição ?

É a passagem da morte para a vida (Jo20,1-18), do nada para o tudo, do não ser para o ser. Ressuscitar é reviver gloriosamente para não mais tornar a morrer.

13. Se Cristo ressuscitou, também nós vamos ressusci-
tar?


Sim, nós vamos ressuscitar porque Cristo ressuscitou.
Foi Ele quem nos livrou da morte eterna (1Cor l5,22).

14. Quem vai ressuscitar no último dia ?

Todos irão ressuscitar no último dia: os bons, para a vida; os maus, para o julgamento (Jo 5,28-29).

15. Quando acontecerá a nossa ressurreição ?

Quando Cristo vier, em poder e glória, no final dos tempos. Não sabemos quando isso acontecerá (Mt 24,36).

16. O que é o juízo particular ?

A partir do momento da morte, cada um recebe, num juízo particular, a retribuição eterna, seja para a purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre (Catecismo da Igreja Católica, 1022).

17. O que é o juízo final ?

No juízo final, que acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo, todos os mortos ressuscitarão, e será então revelada, até as últimas consequência, o que cada um tiver feito de bem e de mal (Catecismo da Igreja Católica, 1039).

18. Devemos ter medo da morte ?

A morte sempre assusta, porque nos coloca em contato com o fim último de nossa vida. Porém, em lugar de ter medo, devemos é estar preparados para quando ela acontecer (Mc 13,33-37).

19. Faz sentido rezar pelos mortos ?

Sim, devemos rezar pelos mortos, tendo em vista que muitos deles, embora salvos, ainda necessitam de purificação para poderem entrar no Paraíso ( 1 Pd 1,3-9).
A oração os ajuda a ficarem livres das consequências do pecado (2Mac 12,46).

20. Devemos rezar na intenção de quem já está salvo ou condenado ?

Não sabemos quem está no Paraíso (a exceção dos santos que lá estão com certeza), e nem se há alguém que esteja condenado para sempre. Não nos cabe fazer tal julgamento. Por isso, devemos rezar por todos os mortos, pedindo que estejam na glória de Deus.

21. É possível conversar com os mortos ?

Não, não é possível conversar ou ter qualquer tipo de contato com os mortos (Lc l6,19-30). Quem o faz não é com os mortos que conversa, e sim consigo mesmo. O médium espírita nada mais faz do que dialogar com o próprio psiquismo.

22. Os mortos podem nos fazer algum mal ?

Os mortos não têm como interferir em nossa vida, a não ser por meio de Deus, quando rogam por nós e, nesse caso, sempre para nos fazer o bem, e nunca o mal.

23. Existe a reencarnação ?

Não, a reencarnação não existe! (Hb 9,27). Morremos uma só vez, e não muitas vezes. Temos uma única chance: daí que devemos aproveitá-la ao máximo, fazendo o bem e vivendo o amor.

24. É certo dizer que quando alguém morre, morre pela vontade de Deus ?

Não, Deus não é criminoso; Ele não mata ninguém!.
A morte é sempre consequência ou do pecado, ou da limitação humana, mas nunca da vontade de Deus.

25. É bom levar flores e acender velas no cemitério ?

As flores e as velas são sinais do nosso amor e carinho para com aqueles que "adormeceram" em Cristo, e como tais, podem ser oferecidas. Mas nem as velas e nem as flores salvam por si sós.

26. Como se comporta o cristão diante da morte de um ente querido ?

O cristão sente, chora, se angustia, fica triste, mas não se desespera. No seu coração, em meio à tristeza profunda, sobra um espaço para a fé; ele sabe que a morte é só a passagem para uma vida melhor (Ap 21,4)

27. Como se comporta o ateu diante da morte de um ente querido ?

O ateu sente, chora, fica triste, se angustia e se desespera, porque vê na morte o fim de tudo. Para quem não crê, a morte é uma grande desgraça, e não o começo de uma nova vida.


PARA REFLETIR

"Pela morte, a alma é separada do corpo, mas na ressurreição Deus restituirá a vida incorruptível ao nosso corpo transformado, unindo-o novamente à nossa alma. Assim como Cristo ressuscitou e vive para sempre, todos nós ressuscitaremos no último dia."
(Catecismo da Igreja Católica, 1016).

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Católico e Espírita?

Muito importante conhecer os motivos pelos quais não nos é permitido, como católicos, seguir o espiritismo. Segue um texto com os esclarecimentos, do prof Felipe Aquino.
Importante ressaltar o respeito que nós devemos ter com quem deseja seguir o espiritismo. O que não pode é um católico querer seguir os dois, por ser incompatível com nossa fé.
Abraços em Cristo
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Prof. Felipe Aquino at 11:23 pm on Terça-feira, Julho 29, 2008

O Concílio Vaticano II chamou os leigos a participarem ativamente da vida da Igreja. Através do Decreto Apostolicam Actuositatem pede:

“Grassando na nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (AA,6).

Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério, mostrarem a radical incompatibilidade entre o cristianismo e o espiritismo, muitos “católicos”, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso. Vão à missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica. Respeitamos as pessoas espíritas, mas os católicos precisar saber o que a Igreja Católica ensina sobre o espiritismo.

É preciso ficar bem claro que o espiritismo contradiz “frontalmente” a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita.

Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995, pag.11).

Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio:
“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feitichismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…“ (Deutr 18,9-13).

O livro do Levítico traz a mesma condenação:“Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis para que não sejais contaminados por eles” (Lev 19,31).

Repete a Palavra de Deus, pelo livro do Levítico:“Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei o meu rosto contra esse homem…” (Lev 20,6).

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:
1 - Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado. Isto não é verdade.
2 - Nega a inspiração divina da Bíblia.
3 - Nega o milagre.
4 - Nega a autoridade do Magistério da Igreja.
5 - Nega a infalibilidade do Papa.
6 - Nega a instituição divina da Igreja.
7 - Nega a suficiência da Revelação.
8 - Nega o mistério da Santíssima Trindade.
9 - Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.
10 - Nega a liberdade de Deus.
11 - Nega a criação a partir do nada.
12- Nega a criação da alma humana por Deus.
13 - Nega a criação do corpo humano.
14 - Nega a união substancial entre o corpo e a alma.
15 - Nega a espiritualidade da alma.
16 - Nega a unidade do gênero humano.
17 - Nega a existência dos anjos.
18 - Nega a existência dos demônios.
19 - Nega a divindade de Jesus.
20 - Nega os milagres de Cristo.
21 - Nega a humanidade de Cristo.
22 - Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina).
23 - Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave! ).
24 - Nega o pecado original.
25 - Nega a graça divina.
26 - Nega a possibilidade do perdão dos pecados.
27 - Nega o valor da vida contemplativa e ascética.
28 - Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.
29 - Nega o valor dos Sacramentos.
30 - Nega a eficácia redentora do Batismo.
31 - Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.
32 - Nega o valor da Confissão.
33 - Nega a indissolubilidade do Matrimônio.
34 - Nega a unicidade da vida terrestre.
35 - Nega o juízo particular depois da morte.
36 - Nega a existência do Purgatório.
37 - Nega a existência do Céu.
38 - Nega a existência do Inferno.
39 - Nega a ressurreição da carne.
40 - Nega o juízo final.

Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o cristianismo são compatíveis…” Não é verdade; há uma oposição absoluta entre ambas as crenças.
Para o cristianismo a salvação se alcança pela morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela fé e pelos Sacramentos ministrados pela Igreja. Para o espiritismo isso não tem valor algum; a pessoa se salva pelas sucessivas reencarnações, que a Igreja ensina que não acontece. Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo:

“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõem “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (§° 2116).

“O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (§ 2117).

Conclusão: quem deseja ser espírita, que o seja, e seja respeitado, mas o católico não pode seguir essa crença.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Fonte: Blog Prof Felipe Aquino