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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Programa de vida de um jovem católico

Apesar do Título ser "Programa de Vida de um Jovem Católico", acho que pode ser usado por qualquer idade!!!!
Abraços e boa leitura!
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Por: Pe. Gaspar Pelegrini.

1 - Instrui-se nas Verdades Eternas. Procura conhecer a Religião, com seus dogmas, seus preceitos. Conhece a Deus e sabe que Deus o ama e só quer o seu bem.
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2 - Obedece a Deus e a Seus representantes. Respeita os Mandamentos de Deus e da Igreja. Vê em seus pais e superiores os representantes de Deus.
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3 - Freqüenta os Sacramentos. Sabe que, pela confissão, consegue o perdão dos pecados passados, e, pela comunhão, força para evitar novas quedas.
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4 - Reza com freqüência, principalmente a Nossa Senhora. Não deixa passar um dia sem rezar. Vê em Nossa Senhora, uma Mãe que o ama muito. Reza sempre o Terço.
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5 - Pensa em seu futuro. Antes de escolher qualquer profissão ou carreira, procura ver o que Deus quer dele. Está disposto a seguir a vocação ao sacerdócio ou à vida religiosa, se Deus assim o quiser.Se vê que a vontade de Deus é que se case, leva a sério o namoro, escolhendo bem e respeitando a companheira.
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6 - Luta contra o pecado e suas ocasiões. Prefere morrer a ofender a Deus, seu Pai, seu Salvador. Sabe quanto Jesus já sofreu pelos pecados. Esforça-se por viver sempre na graça de Deus. Evita programas inconvientes na televisão, revistas, ambientes perigosos. Vive sempre na presença de Deus.
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7 - Foge da ociosidade. Está convencido de que a maneira mais fácil de cair no pecado é ficar sem fazer nada. Por isso está sempre ocupado.
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8 - Evita os maus companheiros. Sabe que quem ama o perigo, nele cairá. Por isso foge de todos aqueles que podem fazer mal à sua alma, mesmo sob pretexto de amizade.
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9 - Não leva os outros ao pecado. Tem grande cuidado para não dar escândalo. Não aconselha, nem convida a ninguém para ações ou lugares pecaminosos.
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10 - Detesta todos os vícios. Não se deixa prender pelo álcool. Foge das drogas. Evita a música pesada e as imorais, porque também viciam. Combate todas as tentações contra a castidade (pensamentos, palavras, olhares, desejos, ações com outros ou sozinho).
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Curas reconhecidas em Lourdes

O intuito principal desse blog é esclarecer os católicos acerca de sua própria religião. Somos parte de uma religião de 2000 anos, e muita informação acaba se perdendo, ou não temos acesso à ela, e acabamos "doutrinados" pela TV, que, exceto as cristãs como Canção Nova, Aparecida, Século XXI, etc, nos trazem uma visão totalmente distorcida a respeito de nossa Igreja.


Entretanto, contamos constantemente com alguns visitantes de outras religiões, o que me alegra muito, e sempre serão bem vindos - é interessante que vocês conheçam também nossa Igreja, o conhecimento nunca é nulo, não é mesmo??


Essa publicação do site Zenit me chamou a atenção pelo seguinte: muitos dizem que a Igreja vive fabricando Milagres... e olha só, entre as 7 mil (7000) declarações de cura apresentadas em Lourdes (França), somente 67 foram reconhecidas como milagres... existe todo um processo para definir se isso foi um milagre ou não. E isso é importante que saibamos... a cura milagrosa não é algo que um médico poderia fazer, é algo que está acima da ciência, e envolve também uma mudança espiritual.


Outra dúvida frequente: não é Nossa Senhora que cura. Maria intercede (assim como nas Bodas de Caná) para que seu filho Jesus realize a cura. Ele é Deus, Maria não é Deusa.


Amamos Maria, como nossa mãe, não a adoramos, simplesmente a Veneramos. Sua imagem, para nós serve como uma foto - e a olhamos, com todo o amor de um filho que olha a foto da mãe que hoje está distante...


Lembro-me de ver mulheres apaixonadas que olham a foto do namorado que mora longe... elas olham com tanto carinho sua foto... com tanto amor... e olham de novo, e vêem cada detalhe, cada cílio, etc... isso não é adoração... assim como, quando olhamos para uma imagem, não a estamos adorando, mas venerando, amando...


Enfim, só um toque....


Segue a reportagem.

abraços e bom fim de semana.

João Batista



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Cinco curas «extraordinárias» reconhecidas em Lourdes



Foram declarados 67 milagres ao longo da história do santuárioLOURDES, terça-feira, 9 de dezembro de 2008 (ZENIT.org).- Pouco antes de que concluísse o ano do 150º aniversário das aparições, o Comitê Médico Internacional de Lourdes (CMIL) reconheceu cinco curas como particularmente «extraordinárias».


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Estes casos fazem parte de outros muitos dossiês estudados desde 2004. As curas foram experimentadas por pessoas entre 40 e 69 anos.


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Até agora se reconheceram apenas «67 milagres» entre as 7 mil declarações de cura apresentadas ao departamento médico do santuário desde 1883.
Os casos foram apresentados em uma coletiva de imprensa realizada em 1º de dezembro, convocada pelo Comitê.


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«Estes casos foram objeto de um diagnóstico profundo. Estas curas foram acompanhadas por uma transformação espiritual evidente», afirmou o professor François-Bernard Michel, que preside o comitê composto por cerca de 20 membros.


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Os casos de curas extraordinárias respondem a critérios de observação clínica, com um exame dos dossiês por parte de especialistas internacionais, sobre fatos extraordinários que acompanham a evolução da doença. Para outorgar este reconhecimento se exige um «verdadeiro caminho de fé» associado à cura.


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Zenit publicou em 6 de dezembro passado o testemunho de um dos curados, «Senhora B», que hoje tem 53 anos, curada de miopatia, libertando-se assim da cadeira de rodas.


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Outro dos casos foi experimentado por uma mulher, apresentada na coletiva de imprensa como «Senhora A», de 40 anos, que padecia de esclerose múltipla desde abril de 1993, e cujo estado estava se agravando seriamente até 2004.


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«Em 20 de maio de 2004, durante uma peregrinação a Lourdes proposta por uma amiga, esta pessoa, que no início não era crente, constatou imediatamente nas piscinas o desaparecimento da impotência de suas pernas e outros sintomas. Desde então não experimentou nenhum outro problema de saúde. Os exames clínicos realizados em duas ocasiões pelos membros do CMIL se revelaram como totalmente assintomáticos», explicou o Comitê no comunicado entregue na coletiva de imprensa.


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A declaração de um milagre não corresponde ao CMIL (que só reconhece o caráter inexplicável da cura no âmbito científico), mas à Igreja Católica, em particular ao bispo da diocese, que neste momento é Dom Jacques Perrier. A diocese declarará depois se estes cinco casos de «cura extraordinária» podem ser considerados como milagres.


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«Sem dúvida alguma, estas pessoas estavam mal, ou muito mal: o dossiê médico testemunha. Tampouco se pode contestar que hoje estão bem e nada indica que a doença possa voltar.»
«Esta mudança de estado, que foi súbita, está ligada a Lourdes, com freqüência em uma peregrinação. Esta experiência inesperada mudou a vida destas pessoas, em todos os níveis, inclusive em sua fé, em seus compromissos com a Igreja e no serviço aos demais.»


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«Estes são os fatos. Cada um é livre, depois, para interpretá-los. Não terão nunca uma evidência obrigatória», conclui o Comitê.


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O ano do jubileu de Lourdes, encerrado nesta segunda-feira, solenidade da Imaculada Conceição, recebeu um número recorde de peregrinos: quase 9 milhões. Em 2007 tinham sido seis milhões.


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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

QUAL A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA?

QUAL A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA?
Por Carlos Martins Nabeto


Por favor, eu queria obter informações sobre a origem da Igreja Católica. Não preciso de nada muito complexo, apenas umas poucas páginas e um pouco explicado.
É para um trabalho de colégio e não consigo achar em nenhum site na Internet. [...] (Marcos)

Prezado Marcos,
Pax Domini!
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[...] A Igreja tem origem divina, como seria de se esperar. Mas antes mesmo de ser fundada de fato, Cristo fez questão de manifestar este seu desejo e interesse divino aos seus Apóstolos. É São Mateus, em seu Evangelho (aliás, muito apropriadamente chamado de "O Evangelho da Igreja", por ser o único Evangelho a utilizar o termo), que coloca na boca de Jesus a intenção explícita da criação da Igreja:
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Em Mt 16,18, Jesus promete edificar a Sua Igreja sobre Pedro que, momentos antes (vers. 16) testemunhara em seu nome e no dos demais Apóstolos a Messiandade e Filiação Divina de Cristo. A Igreja de Jesus terá como principal característica a indestrutibilidade, mesmo quando sondada pelas artimanhas do demônio. A Igreja, portanto, ainda não havia sido fundada, mas já tinha o seu chefe (papa) escolhido entre os discípulos: é Pedro que recebe as chaves do Reino, com o poder de ligar e desligar as coisas no céu...
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Posteriormente, em Mt 18,17, Jesus volta a falar de Sua futura Igreja, confirmando a sua autoridade perante seus fiéis: o pecador que não escutasse o seu irmão e fosse entregue à Igreja, se ainda assim permanecesse no pecado, não ouvindo seus irmãos na fé e nem, por último, a Igreja (isto é, não se submetendo à autoridade eclesiástica), deveria ser excluído da comunidade cristã [eis a remota origem da excomunhão]. O versículo 18 do mesmo capítulo estende o poder de "ligar e desligar" aos demais apóstolos sem, porém, retirar de Pedro a primazia (=chaves) sobre os demais, como podemos confirmar em Lc 22,32 e Jo 21,15-17.
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Temos, então, que a Igreja do Senhor foi fundada após a ressurreição de Jesus. É o livro dos Atos dos Apóstolos, a partir do capítulo 1, vers. 12 que oferece os dados mais importantes sobre o início da Igreja. Poucos dias antes da fundação oficial da Igreja, em aparição aos seus discípulos, antes de ascender aos céus, Jesus promete-lhes o Espírito Santo (vers. 8) para que o Evangelho possa atingir todas as nações (v.tb. Mc 16,15). Assim, os discípulos aguardam em Jerusalém a vinda do Espírito Santo, que marcará o início da Igreja, e, enquanto esperam, elegem o substituto para a vaga deixada por Judas Iscariotes, o traidor de Cristo que cometera o suicídio (At 1,15-26).
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Chega, então, o dia da festa de Pentecostes e os apóstolos estão todos reunidos no Cenáculo; eis que de repente cumpre-se a promessa de Jesus e o Espírito Santo vem sobre todos os discípulos que começam a pregar a Palavra de Deus em vários idiomas, de forma que pudessem ser compreendidos por todos, especialmente pelos estrangeiros que estavam presentes em Jerusalém para as festividades. Como poderiam aqueles homens rudes - boa parte composta por pescadores ignorantes - estarem demonstrando cultura, se expressando perfeitamente em línguas que jamais tiveram a oportunidade de conhecer (At 2,1-13)?
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Pedro aproveita a oportunidade e, como líder primaz da Igreja, discursa testemunhando fervorosamente Jesus Cristo e obtém a conversão de aproximadamente 3000 pessoas de uma só vez! É a ação do Espírito Santo em favor da Sua Igreja! (At 2,14-41).
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Essa comunidade cristã passa a se reunir no primeiro dia da semana (domingo), recordando o dia da ressurreição de Jesus, para a realização da "fração do pão e orações" (cf. At 2,42), isto é, para celebrarem a Santa Missa em sua forma mais primitiva.
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Mas a Igreja deve ainda pregar as boas novas de Jesus para todos os povos e, para isso, necessita de missionários que estejam dispostos a partir para outras nações... é certo que todos os Apóstolos partiram em missão, permanecendo apenas Tiago, parente de Jesus, em Jerusalém. Para aumentar a expansão da Igreja pelo mundo pagão, o próprio Senhor seleciona a dedo um de seus grandes perseguidores: Saulo de Tarso.
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Após converter-se por intermédio de uma visão particular de Jesus (At 9,3-9) e mudar seu nome para Paulo, este ex-perseguidor passa a ser o principal missionário da Igreja primitiva, e realiza importantes pregações e conversões entre os gentios, podendo ainda ter atingido a Espanha! (Rom 15,24.28). A Igreja cresce e a hierarquia começa a surgir, com a nomeação de presbíteros e diáconos (At 6,1-6; 1Tim 4,14) para liderar e auxiliar as várias comunidades que surgem a partir de então.
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Porém, como a mensagem cristã foi primeiramente voltada para os judeus, surgindo as primeiras conversões a partir desse grupo, logo, com a conversão dos gentios, surgiu um dilema: estariam estes obrigados a seguir a Lei de Moisés como os judeus? Os missionários judaizantes (cristãos convertidos do judaismo), por conta própria, começam a impor as regras mosaicas - inclusive a circuncisão - também para os gentios e, em pouco tempo, passam a confrontar Paulo diretamente, que defendia a não validade da Lei para estes.
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A solução para o problema é obtida mediante um Concílio reunido em Jerusalém (At 15), onde os Apóstolos, seguindo a orientação de São Pedro (o 1º papa!), decidem que os gentios não estão obrigados a observar a lei mosaica, com exceção de pouquíssimos detalhes claramente disciplinares e, por isso mesmo, de aplicação temporária.
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Estava agora a Igreja - por inspiração do Espírito Santo - libertada de uma vez por todas das correntes que a prendia ao judaismo e, daí pra frente, expandiu-se por todo o mundo, tornando a mensagem salvífica de Cristo conhecida de todos os povos e guardando até hoje, com respeito e cuidado, o sagrado Depósito da Fé. Mas, para o sucesso da expansão do Evangelho, foi primordial a mudança estratégica da sede da Igreja, deixando Jerusalém e se estabelecendo definitivamente em Roma (1Pd 5,13), de onde partiam todas as estradas para o mundo até então conhecido, o que certamente facilitou as missões...
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Concluindo, percebemos que a verdadeira Igreja de Cristo possui 3 características, além da própria unidade:

É Católica: porque o Evangelho deve chegar a todos os homens de todas as nações, isto é, ser universal (v. Is 2,2-5; 56,6-8; 1Cor 12,13; Gál 3,27-28; Col 3,11).
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É Apostólica: pois a mensagem de Cristo passa * necessariamente * pelos Apóstolos, que representam as 12 tribos de Israel (Mt 19,28) e se tornaram colunas da Igreja (Ap 21,14).
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É Romana: porque o chefe visível da Igreja - o papa - legítimo sucessor de São Pedro, está estabelecido em Roma; com ele, todos os bispos do mundo (sucessores dos demais Apóstolos) devem estar em plena comunhão (At 15) - (obs.: o título "romana" não tem sentido de nacionalidade ou restrição, em contraste com o título "católica", que tem o sentido de universalidade; "romana" simplesmente indica a localizaçã da sede mundial da Igreja, e apenas isso...).
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Para maiores detalhes a partir daí, leia a mini-obra Do Nascimento ao Triunfo existente neste site [Veritatis Splendor].
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Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
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Para citar este artigo:
NABETO, Carlos Martins. Apostolado Veritatis Splendor: QUAL A ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4472. Desde 8/2/1999.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Como ser um bom Católico

Bom dia!
Continuemos nossas catequeses!!!

Abraços
João Batista
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COMO SER UM BOM CATÓLICO...


Por Bob Stanley

Eis aqui algumas regras básicas obrigatórias que todos os Católicos deveriam saber. Entretanto, alguns Católicos não as conhecem ou, mesmo conhecendo, não as seguem:

Participe da Missa semanalmente.
Faltar à Missa deliberadamente nos sábados à tarde (Missas dominicais) ou nos domingos é um pecado mortal.
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Participe da Missa nos Dias Santos de Guarda.
Somos obrigados fazê-lo em certos dias festivos do ano. O calendário Católico fornece uma lista de todos esses dias
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Confesse ao menos uma vez por ano se estiver em pecado mortal.
Um pecado mortal é aquele contra quaisquer dos Dez Mandamentos. O Catecismo da Igreja Católica ensina a diferença entre os pecados mortais e os veniais.
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Creia de todo o coração na Presença Verdadeira, Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo na Santa Eucaristia.
Não comungue se tem consciência de que está em pecado mortal. Este seria um outro e ainda pior pecado mortal chamado Sacrilégio. É aconselhável fazer um exame de consciência todos os dias e especialmente antes da Confissão.

"Sede submissos e obedecei aos que vos guiam pois eles velam por vossas almas e delas devem dar conta. Assim, eles o farão com alegria, e não a gemer, que isto vos seria funesto.. Hebreus 13,17

Os adultos estão sujeitos aos seus superiores no trabalho, às autoridades e à lei. Obviamente, tudo isso deve se submeter à lei de Deus, a qual devemos dar prioridade.

Obedeça aos ensinamentos do Santo Padre o Papa e ao Magistério da Igreja.

Temos que respeitar a vida em todos os sentidos. O Aborto é o assassinato da criatura mais indefesa de Deus, uma criança inocente no ventre de sua mãe. A vida começa na concepção. Os defensores do aborto tentam esconder o que, na verdade, é "assassinato legalizado" usando o termo Pró-Escolha. NÃO é escolha de uma mãe assassinar seu filho ainda por nascer ou não. A criança não é dela. Pertence a DEUS. Não é uma parte de seu corpo. Como poderia ser, se pode ser menina ou menino? É uma pessoa à parte, com seu próprio organismo e pode até ter um tipo de sangue diferente da mãe. Assim sendo, nosso Criador criou cada pessoa única, funcionando independentemente e com o potencial para ser um humilde membro deste mundo ou ser uma grande pessoa.
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Em nosso país maravilhoso, cada um de nós tem o poder de votar e colocar grandes personalidades na liderança. Um bom Católico, vota com inteligência e cuidado em uma pessoa que é a favor da vida, a favor de DEUS. Votar na onda de popularidade que abrange arrogância, auto-engrandecimento e orgulho pelos que advogam o direito de escolha é votar naqueles que propôem uma cultura da morte. Isto é estritamente proibido e contra os ensinamentos da Igreja Católica, que são os ensinamentos de Cristo! Um voto a favor da vida é dizer sim a DEUS. Lembre-se. Maria, nossa Mãe Bendita, disse "SIM" a DEUS. Faça o seu voto valer pela Vida!
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Não pratique contracepção.
É contra a Sagrada Escritura e o ensinamento da Igreja. O Planejamento Familiar Natural, conforme ensinado pela Igreja Católica, é o caminho certo. O Papa Paulo VI escreveu uma Encíclica em 1968 na qual ele preveu as funestas consequências da contracepção, se continuasse. Chama-se Humanae Vitae. Certifique-se de ler o parágrafo 17, que previu exatamente o que iria acontecer e está acontecendo hoje em dia, mais de 30 anos depois. Contracepção é a mentalidade drogada que leva ao aborto e além.
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Os pais têm a responsabilidade de ensinar os filhos a distinguir o certo do errado desde cedo e tomar providências para que tenham uma educação Católica adequada.
Ensine-os a participar da Missa aos domingos, a rezarem, que DEUS os ama, etc, assim que eles tiverem capacidade para entender. Esta não é uma obrigação da Igreja, a primeira responsabilidade é dos pais.
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Tenha uma devoção amorosa pela Bem-Aventurada Mãe de Deus e nossa.
Reze o Rosário todos os dias.
Reze todos os dias.
Reze o Ato de Contrição todas as noites.
Apóie a Igreja financeiramente. Cada pessoa deveria saber com quanto pode contribuir.
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Para citar este artigo:STANLEY, Bob. Apostolado Veritatis Splendor: COMO SER UM BOM CATÓLICO.... Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5168. Desde 10/20/2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Natal com presentes

O blog Ecclesiae Dei ganhou muitos presentes nesses ultimos tempos, gostaria de partilhar com vocês, queridos leitores, para que alegrem-se comigo!!!



Com a correria, alguns eu demorei para postar, mas agora seguem aqui:


SELOS DA VOVÓ
Recebido da querida Ro - Na casa da vovó, com muita alegria!




Ro, obrigado de coração!!!

Premio Dardos

Recebido do excelente Observatório da Perseguição, do ungido In Aeternum Amor Dei e do super informativo Dominus Vobiscum / Canção Nova. Muito obrigado meus irmãos por esse prêmio.


“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
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Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”


Esse prêmio tem algumas regras:

1 - exibir a imagem do selo

2 - linkar o blog do qual você recebeu a indicação

3 - escolher outros 15 blogs aos quais se deve entregar o prêmio






Seguem minhas indicações - aos que já receberam o prêmio, se não quiserem, não precisam publicar novamente! e... a regra é para os que quiserem, ok?






Prof. Felipe Aquino








































PREMIO DOMINUS VOBISCUM 2008



Recebi também, com muita alegria, um prêmio do blog da Canção Nova Dominus Vobiscum










O selo do Dominus Vobiscum traz o ícone de Jesus, falando com seus discípulos. Acima a frase “Euntes ergo decete omnes gentes…” que significa: Ide pois e ensinai a todas as nações… (Mt 28,19a)

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Embaixo o atestado que diz que este blog promoveu ao longo de 2008 a fé católica e obviamente seguiu os critérios para receber o selo deste ano.


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1. Ser um blog reconhecidamente católico;


2. Levar aos seus leitores ensinamentos católicos;


3. Periodicamente em seus posts falar da Virgem Maria;


4. Não tiver em seus assuntos nada que seja contrário a fé e a moral católica.


Puxa, fiquei muito feliz, pois esse é o principal objetivo desse blog!!!!

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SELOS


Mais uns lindos selos que recebi da querida Graça (que é realmente uma Graça de Deus) do Amor Dei
Indico carinhosamente aos blogs:

Miles Ecclesiae
Observatório da Perseguição
Fazei o que Ele vos disser
Vida na Fé


Nos Passos de Jesus
Chamado de Deus


Dominus Vobiscum / Canção Nova


Sede de Deus
Ver para Crer
O intercessor









Ecclesia Sancta
A Capela
Mafaoli





Alento


Evangelho Diário


BLOG DE OURO
Recebi com muita alegria da Mafaoli, e indico para o Vida na Fé


Obrigado a todos pelo carinho! Que Deus lhes abençõe e nos permita, em 2008 continuarmos juntos servindo ao Bom Jesus!

Abraços,


João Batista


Preparando se para a Confissão

Como estamos nesse tempo de advento, um tempo propício para confissão, segue uma ajudinha nesse sentido.


Abraços

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PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO
Por D. Antonio Carlos Keller


INTRODUÇÃO

A Confissão é o meio certo de eu receber o perdão de meus pecados. Foi Jesus quem deu aos padres o poder de perdoar os nossos pecados. Jesus falou: "A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados. (Cf. João, 20, 19-23). Só a confissão bem feita é que perdoa os pecados. Para a confissão ser bem feita, eu preciso:
  • do EXAME para eu achar os meus pecados.
  • do ARREPENDIMENTO para eu ter mágoa de ter desobedecido a Deus (Lc. 18,13; Mt.26,75; Lc. 15,21)
  • do PROPÓSITO e da vontade séria de não querer pecar mais
  • da CONFISSÃO para eu contar os pecados ao padre
  • da SATISFAÇÃO para eu rezar ou fazer aquilo que o padre indicar

PECADO ESQUECIDO na confissão, fica perdoado se eu fiz bem o Exame de Consciência.. PECADO ESCONDIDO na confissão NÃO FICA PERDOADO e eu NÃO POSSO COMUNGAR: tenho de fazer outra Confissão. Está errado pôr comida limpa em prato sujo. Está errado receber Jesus na Comunhão num coração sujo de pecado grave. Primeiro a gente lava o prato e depois põe a comida. Primeiro eu tenho de lavar a minha alma com uma confissão bem feita, depois recebo a Jesus na Comunhão. (1 Cor. 11,23-29).


ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA
Oração:
"Meu Senhor e meu Deus, dá-me LUZ para conhecer os meus pecados, e GRAÇA para deles me arrepender. Minha Mãe Imaculada, São José, meu pai e senhor, meu anjo da guarda, intercedei por mim. Amém."

EXAME DE CONSCIÊNCIA
(O melhor será, para fazer uma confissão ÍNTEGRA, anotar em um papel à parte, os pecados a serem confessados)

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Há quanto tempo não me confesso?
Deixei, em alguma confissão anterior, algum pecado grave sem confessar?
Deixei de rezar de manhã e de noite?
Faltei à Santa Missa aos domingos e dias de Preceito?
Fiquei fora da Igreja ou não prestei atenção?
Fui à Santa Missa com roupas indecentes?
Cheguei tarde à Sta. Missa, por culpa própria?
Deixei de guardar o jejum e abstinência de carne nos dias prescritos pela Igreja?
Por minha culpa, rezei mal, conversei na Igreja?
Deixei de estudar a Religião?
Li algum tipo de literatura contra a fé católica?
Duvidei de alguma verdade da Fé, perdi a Fé em Deus?
Tive vergonha de demonstrar minha Fé Católica?
Deixei de ajudar a Igreja com o dízimo?
Freqüentei outras religiões ou seitas?
Fui ao Espiritismo, umbanda, benzedeiras?
Acreditei em horóscopos, tarôs, búzios, sortilégios etc.?
Falei o nome de Deus sem respeito?
Jurei por Deus, jurei falso?
Blasfemei ou disse palavras injuriosas contra Deus?
Fiz promessas e não as cumpri?
Deixei de fazer a Páscoa (Confissão e Comunhão)?
Sem necessidade, trabalhei nos domingos e dias de Preceito?
Desobedeci, fui malcriado, xinguei meus pais?
Ofendi gravemente meus irmãos ou outras pessoas?
Entristeci, de alguma forma, a meus pais?
Desleixei a educação de meus filhos?
Deixei de corrigi-los?
Dei-lhes mal exemplo?
Tratei mal minha esposa (meu esposo)?
Fui grosseiro(a) em casa?
Pensei mal, falei mal dos outros?
Falei mentiras, fiz fofocas, fiz intrigas?
Caluniei os outros em coisas graves?
Roguei pragas a alguém?
Briguei sério com alguém?
Neguei-me à reconciliação?
Guardei raiva, desejei ou cometi vinganças?
Ofendi alguém com palavras pesadas?
Agredi alguém?
Prejudiquei gravemente a alguém?
Desejei mal a alguém?
Descurei de minhas obrigações profissionais ou familiares?
Fui culpado em levar alguém a pecar?
Convidei ao pecado?
Maltratei os animais?
Prejudiquei a natureza?
Por querer, olhei e pensei coisas indecentes?
Conversei, li ou assisti coisas indecentes?
Não afastei os desejos de cometer atos impuros?
Cometi atos impuros no meu corpo?
Cometi atos indecentes com outras pessoas (solteiras, casadas, do mesmo sexo ou de outro sexo)?
Tirei a honra de alguma garota?
Provoquei a alguém a fazer atos indecentes comigo?
Usei roupas indecentes?
Fui ocasião de pecado?
Participei de divertimentos perigosos para a moral?
"Fiquei" com alguém?
Namorei só para aproveitar-me?
Pedi "prova de amor" à namorada(o)?
Entreguei-me ao (à) namorado(a)?
Namorei pessoas casadas, divorciadas?
Usei meios imorais para "controlar" a gravidez (pílulas, diu, ligadura de trompas, vasectomia, preservativos)?
Fiz aborto?
Aconselhei ou ajudei, de alguma forma, alguém a abortar? (*)
Traí, ainda que por pensamentos ou desejos, minha esposa (meu esposo)?
Roubei alguma coisa importante?
Ainda não restituí?
Comprei coisas roubadas?
Ainda as tenho comigo?
Dei prejuízo grave a alguém e ainda não paguei?
Comprei e não paguei, pedi emprestado e não devolvi?
Gastei dinheiro a toa, fui ganancioso?
Caí no vicio do jogo?
Fui guloso?
Comi ou bebi demais, embriaguei-me?
Usei qualquer tipo de droga?
Disse mentiras?
Caluniei alguém?
Por querer, abandonei os estudos ou o trabalho?
Passo o tempo vadiando?
Confessei-me mal, escondendo pecados?
Comunguei com pecado grave?
Pequei, dizendo: "depois me confesso?"
Obs.: (*) A Igreja considera o aborto provocado, qualquer que seja o método, um pecado gravíssimo. Sua pena é a excomunhão a quem o realiza e a todos os que nele tomam parte, conscientemente (mulher, marido, amante, pai, familiares, amigos, médicos, farmacêuticos, enfermeiras, parteiras etc.- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } -->


A CONFISSÃO DOS PECADOS
Depois do EXAME, rezo assim:


"Meu Deus, venho pedir perdão de meus pecados. Imploro vossa Misericórdia e vossa Graça para fazer, agora, UMA BOA CONFISSÃO. Amém".
Depois, vou ao sacerdote digo quanto tempo faz da última Confissão, ACUSO-ME com clareza dos pecados que consegui recordar-me no Exame de Consciência. Escuto as orientações e conselhos do sacerdote. Antes de receber a ABSOLVIÇÃO DOS PECADOS, rezo o ATO DE CONTRIÇÃO:
"SENHOR JESUS, FILHO DE DEUS, TENDE PIEDADE DE MIM QUE SOU PECADOR(A)!"


APÓS A CONFISSÃO


Volto para a Igreja, REZO A PENITÊNCIA que o sacerdote me indicou, e agradeço a Deus pelo perdão recebido.

VOU MUDAR DE VIDA

  • Rezar todos os dias (Mt. 6,6-13)
  • Viver os mandamentos (Lc. 18,18-23)
  • Seguir a Jesus (Jo. 14,15-17)
  • Ler coisas boas (2Tim. 3,16)
  • VOU ME CONFESSAR COM FREQUÊNCIA
  • Fugir do pecado (Mt. 26,41)

    *****

Fonte:
KELLER, D Antonio Carlos. Apostolado Veritatis Splendor: PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5118. Desde 03/12/2008.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A Imaculada Conceição

Não seria justo com nossa Mãe Santíssima, passar essa semana sem falar um pouco sobre o dogma da Imaculada Conceição, que comemoramos.
Segue um texto que explica esse lindo nome que a Mãe de Jesus e nossa recebeu.

Abraços e um fim de semana com as bênçãos de Maria.

A Imaculada Conceição




O Dogma da Imaculada Conceição afirma que Maria foi concebida sem mancha de pecado original. Ele foi proclamado pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis Deus.




“Declaramos, pronunciamos e definimos que a doutrina que sustenta que a Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua concepção, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original, foi revelada por Deus, portanto, deve ser firme e constantemente crida por todos os fiéis.” (Papa Pio IX)




Esse Dogma abrange dois aspectos importantes:
1º aspecto - A Santíssima Virgem foi preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Maria foi cumulada, desde a sua geração (concepção), com os dons da graça santificante.
2º aspecto - Esse privilégio foi concedido em virtude dos merecimentos de Jesus Cristo.



O dogma abrange dois pontos importantes:


a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.



b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.

Provas na Sagrada Escritura:
Depois da queda do pecado original, Deus falou ao demônio, oculto sob a forma de serpente: "Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça" (Gen 3, 15). Basta um pouco de boa-vontade para compreender de que "mulher" o texto fala.

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A única mulher "cheia de graça", "bendita entre todas", na qual a "semente" ou (raça) foi Nosso Senhor Jesus Cristo (e os cristãos), é a Santíssima Virgem, a nova Eva, mãe do Novo Adão.

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Conforme esse texto, há uma luta entre dois antagonistas: de um lado, está uma mulher com o filho; do outro, o demônio. Quem há de ganhar a vitória são aqueles e não estes. Ora, se Nossa Senhora não fosse imaculada, essa inimizade não seria inteira e a vitória não seria total, pois Maria Santíssima teria sido, pelo menos em parte, sujeita ao poder do demônio através do Pecado Original. Em outras palavras, a inimizade entre a mulher (e sua posteridade) e a serpente, implica, necessariamente, que Nosso Senhor e Nossa Senhora não poderiam ter sido manchados pelo pecado original.

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Na saudação angélica, quando S. Gabriel diz: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco". Ora, não se exprimiria desta maneira o anjo e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto o homem ter perdido a graça após o pecado.

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A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a "Ave, Cheia de Graça". Ele troca o nome "Maria" pela qualidade "Cheia de Graça", como Deus desejou chamá-la.

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Ao mesmo tempo, a afirmação "o Senhor é convosco" abrange uma verdade luminosa. Se Nosso Senhor é (está) com Nossa Senhora antes da encarnação ("é convosco"). Sendo palavras anteriores à encarnação do verbo no seio da Virgem Maria, forçoso é reconhecer que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o "pecado original".

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Prossegue o arcanjo: Não temas, Maria, pois "achaste graça diante de Deus". Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: "Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus". (Lc 1, 28).

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Pela simples leitura percebe-se a conexão estreita entre duas verdades: "Maria será a mãe de Jesus, porque achou graça diante de Deus".

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Mas, que graça Nossa Senhora achou diante de Deus para poder ser escolhida como a Mãe Dele? Ora, a única graça que não existia - ou que estava "perdida" - era a "graça original". Falar, pois, que: "Maria achou graça" é dizer que achou a "graça original". Ora, a "graça original" é a "Imaculada Conceição"!

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Os evangelhos sinóticos deixam claro que a palavra "Cheia de Graça", em grego: "Kecharitoménê", particípio passado de "charitóô", de "Cháris", é empregado na Sagrada Escritura para designar a graça em seu sentido pleno, e não no sentido corrente. A tradução literal seria: "omnino Plena Caelesti gratia" ou "Ominino gratiosa reddita": "Cheia de graça".

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Ou seja, a tradução do latim: "gratia plena" é mais perfeita do que a palavra portuguesa: "cheia de graça". Nossa Senhora não apenas "encontrou graça", mas estava "plena" de Graça. Corroborando o que disse o Arcanjo logo em seguida: "O Senhor é contigo".

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Falando à Santíssima Virgem que Ela "achara graça", o Arcanjo diz: Maria, sois imaculada, e, por isto, sereis a Mãe de Jesus Cristo.

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Também é pela própria razão que se pode concluir a Imaculada Conceição. É claro que o argumento racional não é definitivo, mas corroborou com muita conveniência - e completa harmonia - para com ele. Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses no ventre de uma mulher que teria sido concebida na vergonha daquele pecado. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno.

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S. Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: "Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo" (Hebr 9, 12).

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Que tabernáculo é esse, "não construído por mãos humanas", por onde "entrou" Nosso Senhor Jesus Cristo? Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre (Imaculada Conceição) seria duvidar de sua onipotência. Negar que Ele desejaria fazer tal milagre seria menosprezar seu amor filial, pois, como afirma S. Paulo: Deus construiu o seu "tabernáculo" que não foi "construído por mãos humanas".

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Ora, este tabernáculo, feito imediatamente por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura.

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E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição.
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Agora examinemos a Tradição, desde os primeiros séculos:

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S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem".

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O santo Apóstolo não se limita a isso, mas torna a sua fé mais expressiva ainda. Após a consagração e umas preces, ele faz dizer ao Celebrante:


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"Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria. E os cantores respondem: É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, Mãe de Nosso Deus, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, sem perder a vossa integridade perfeita, nós glorificamos como Mãe de Deus" (S. jacob in Liturgia sua).

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O evangelista S. Marcos, na Liturgia que deixou às igrejas do Egito, serve-se de expressões semelhantes: "Lembremo-nos, sobretudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria".

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Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, encontramos diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Umas das suas orações começa nestes termos: Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais. Mais adiante, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis: "Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.".

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Terminamos o primeiro século com as palavras de Santo André, apóstolo, expondo a doutrina cristã ao procônsul Egeu, passagem que figura nas atas do martírio do mesmo santo, e data do primeiro século: "Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido" (Cartas dos Padres de Acaia).

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A doutrina da Imaculada Conceição era, pois, conhecida no primeiro século e por todos admitida. A esse respeito, nenhuma contradição se levantou na primitiva Igreja.

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No século segundo, os escritos dos Santos Padres falam da Imaculada Conceição como um fato indiscutível. Entre os escritores e oradores deste século, contamos: S. Jusitino, apologista e mártir; Tertuliano e Santo Irineu.

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No terceiro século, existem também textos claros em defesa da Imaculada Conceição. mas em menor quantidade.

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Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: "O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura". Mais além ele diz: "Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria".

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Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: "Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho."

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Em um dos seus sermões sobre S. José, Orígenes faz o mensageiro celeste dizer ao santo: "Este menino não precisa de Pai na terra, porque tem um pai incorruptível no céu; não precisa de Mãe no Céu, porque tem uma Mãe Imaculada e casta na terra, a Virgem Bem-aventurada, Maria".

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No século quarto, aparecem inúmeros escritos sobre a Imaculada Conceição, cada vez mais explícitos e em maior número. Temos diante de nós as figuras incomparáveis de Santo Atanásio, de Santo Efrem, de S. Basílio Magno, de Santo Epifânio, e muitos outros, que constituem a plêiade gloriosa dos grandes Apóstolos do culto da Virgem Santíssima e, de modo particular, de sua Imaculada Conceição.

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Um trecho de Lutero, para mostrar que nem ele se atreveu a contestar a Imaculada Conceição: "Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado". (Lut. in postil. maj.).
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Nossa Senhora foi a restauradora da ordem perdida por meio de Eva. Eva nos trouxe a morte, Maria nos dá a vida. O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.

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O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros, no dia 8 de dezembro de 1854.

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Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete.

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No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição".


Eis a chave de ouro que encerra a tradição ininterrupta dos Apóstolos.




Fontes:

Resumo da Vida Católica (20)

PECADOS QUE BRADAM AO CÉU [1]

A tradição catequética nos recorda que existem "pecados que bradam ao céu":
  • Homicídio voluntário - O sangue de Abel (cf. Gênese 4,10)
  • Pecado carnal contra a natureza - O pecado dos sodomitas (cf. Gênese 18,20; 19,13)
  • Oprimir o pobre - O clamor do povo oprimido no Egito (cf. Êxodo 3,7-10)
  • O lamento do estrangeiro, da viúva e do órfão(cf. Êxodo 22,20-22)
  • A injustiça com o assalariado(cf. Deuteronômio 24,14-15; Juízes 5,4)

-----Nota:[1] Cf. Catec. Igr. Cat. § 1867.


Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (19)

PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO[1]


Não há limites para a misericórdia de Deus, porém que se nega deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus mediante o arrependimento rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode conduzir à condenação final e à perdição eterna.

"Aquele que blasfema contra o Espírito Santo não terá perdão nunca; ao contrário, será réu de pecado eterno" (Marcos 3,29; cf. Mateus 12,32; Lucas 12,10).

Tradicionalmente, são os seguintes:

1. Desesperar-se da misericórdia de Deus.
2. Presunção de se salvar sem nenhum mérito.
3. Impugnar as verdades da religião.
4. Invejar as graças concedidas por Deus a outros.
5. Obstinar-se nos próprios pecados.
6. Impenitência final.

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. § 186

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (18)

PECADOS MORTAIS E VENIAIS[1]

O pecado é "uma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna". É uma ofensa a Deus. Se levanta contra Deus mediante uma desobediência, contrária à obediência de Cristo.

Fazer deliberadamente, isto é, sabendo e querendo, uma coisa gravemente contrária à lei divina e ao fim último do homem, é cometer um pecado mortal. Este nos destrói a caridade, sem a qual a bem-aventurança eterna é impossível. Sem arrependimento, tal pecado conduz à morte eterna.

"O pecado mortal destrói a caridade no homem por uma infração grave da lei de Deus; afasta o homem de Deus, que é seu último fim e bem-aventurança, preferindo um bem interior. Para que um pecado seja mortal, requer-se três condições:

1. Matéria grave

É definida pela lei divina (os Dez Mandamentos) e o fim último do homem.


2. Pleno conhecimento

É o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus (...) A ignorância involuntária pode reduzir, se não excusar, a imputabilidade de uma falta grave, porém não se supõe que alguém ignore os princípios da lei moral que estão inscritos na consciência de cada homem".


3. Consentimento deliberado

Implica um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal (...) Os impulsos da sensibilidade e as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, da mesma forma que as pressões exteriores e os transtornos psicológicos. O pecado mais grave é o que se comete por malícia, por escolha deliberada do mal".

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Comete-se um pecado venial quando não se observa, em uma matéria leve, a medida prescrita pela lei moral ou quando se desobedece a lei moral em matéria grave, mas sem pleno consentimento ou sem inteiro consentimento.

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1857; 1862;1871; 1874-1875.

Por que o celibato do sacerdote?



Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê n'Ele o modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato, se conforma ao grande Sacerdote.
Jesus deixou claro a Sua aprovação e recomendação ao celibato para os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda” (Mateus 19,12).
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Nisso Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que, desde o ano 306, no Concílio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, até que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.
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É preciso dizer que a Igreja não impõe o celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente e com alegria por aqueles que têm essa vocação especial de se entregar totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que o Senhor concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.
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No início do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que o grande Apóstolo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isso, o padre hoje obrigado a se casar? Não.
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O Apóstolo dos gentios tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso, cujos membros se converteram em idade adulta, muitos deles já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados).
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Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato, escrevia aos fiéis de Corinto (cf. 1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem” (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. São Paulo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos...).
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E enfatiza:
“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.
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O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal “Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Sumo Pontífice:

“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo... é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (...)
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Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito.
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Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa.
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Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade” (n.24).


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O Mahatma Ghandi, hindu, tin
ha grande apreço pelo celibato. Ele disse: “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto... “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa” (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974).

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Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!

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O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teriam? Certamente não todos que talvez desejassem. Teriam certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?

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Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contratestemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado? Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?

Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.





Prof. Felipe Aquino





Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (17)

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dispensada a vida divina. Frutificam naqueles que os recebem com as disposições requeridas. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento[1].



Batismo[2]

Nos faz nascer para a vida divina: nos torna herdeiros do céu.

O fruto do Batismo, ou graça batismal, é uma realidade rica que compreende:

  1. O perdão do pecado original e de todos os pecados pessoais.
  2. O nascimento para a vida nova, pela qual o homem é feito filho adotivo do Pai, membro de Cristo, templo do Espírito Santo.
  3. A incorporação à Igreja, Corpo de Cristo, e a participação no sacerdócio de Cristo.


Confirmação[3]



Fortalece e adiciona à vida divina: nos converte em soldados de Cristo.

A Confirmação aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para:

  1. Nos enraizar mais profundamente na filiação divina.
  2. Nos incorporar mais firmemente em Cristo.
  3. Tornar mais sólido o nosso vínculo com a Igreja, associando-nos mais à sua missão.
  4. Nos ajudar a dar testemunho da fé cristã pela palavra acompanhada pelas obras.


Eucaristia[4]



Alimenta a vida divina.

A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo, obra que se torna presente pela ação litúrgica.

Pela consagração se realiza a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, encontra-se presente de maneira verdadeira, real e substancial, com seu Corpo, seu Sangue, sua alma e sua divindade.

A Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo:

  1. Acrescenta a união do comungante com o Senhor.
  2. Lhe perdoa os pecados veniais e o preserva dos pecados graves.
  3. Visto que os laços de caridade entre o comungante e Cristo são reforçados, a recepção deste sacramento fortalece a unidade da Igreja, corpo místico de Cristo.


Reconciliação ou Penitência[5]

Nos devolve a vida divina perdida pelo pecado.

A confissão individual e integral dos pecados graves seguida da absolvição é o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja.

Os efeitos espirituais deste sacramento são:

  1. A reconciliação com Deus, pelo que o penitente recupera a graça.
  2. A reconciliação com a Igreja.
  3. A remissão da pena eterna contraída pelos pecados mortais.
  4. A remissão, ao menos em parte, das penas temporais, conseqüência do pecado.
  5. A paz e a serenidade de consciência e o consolo espiritual.
  6. O aumento das forças espirituais para o combate cristão.


Unção dos Enfermos[6]

Mantém a vida divina nos sofrimentos oriundos de enfermidade grave ou velhice.

A graça especial do sacramento da Unção dos Enfermos tem como efeitos:

  1. A união do enfermo à Paixão de Cristo, para seu bem e o de toda a Igreja.
  2. O consolo, a paz e o ânimo para suportar cristãmente os sofrimentos da enfermidade ou da velhice.
  3. O perdão dos pecados se o enfermo não pôde obtê-lo pelo sacramento da Penitência.
  4. O restabelecimento da saúde corporal, se convier à saúde espiritual.
  5. A preparação para a passagem para a vida eterna.


Ordem[7]

Perpetua os ministros que transmitem a vida divina.

A Ordem é o sacramento pelo qual a missão confirmada por Cristo aos seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos: é, pois, o sacramento do ministério apostólico.

Compreende três graus: o episcopado, o presbiterato e o diaconato.

A Igreja confere o sacramento da Ordem unicamente a homens batizados, cujas aptidões para o exercício do ministério tenham sido devidamente reconhecidas. À autoridade da Igreja corresponde a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber a ordenação.

"Portanto, com o fim de afastar toda dúvida acerca de uma questão de grande importância, que liga a própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar na Fé aos irmãos (cf. Lucas 22,32), declaro que a Igreja não tem de modo algum a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que este ditame deve ser considerado como definitivo por todos os fiéis da Igreja"[8].



Matrimônio[9]

Aperfeiçoa o amor humano dos esposos e lhes confere a graça para se santificarem no caminho para a vida divina.

A aliança matrimonial, pela qual um homem e uma mulher contituem uma íntima comunidade de vida e amor, foi fundada e dotada de leis próprias pelo Criador.

Os efeitos do matrimônio são:

  1. Origina entre os cônjuges um vínculo perpétuo e exclusivo, de modo que o matrimônio validamente celebrado e consumado entre batizados não pode jamais ser dissolvido.
  2. Os cônjuges recebem uma graça própria do sacramento, pela qual:
  • Tornam-se consagrados, por um sacramento peculiar, para os deveres e a dignidade de seu estado.
  • Se fortalece sua unidade indissolúvel.
  • Se ajudam mutuamente a santificar-se com a vida matrimonial conjugal e na acolhida e educação dos filhos.


Entre batizados, o matrimônio foi elevado por Cristo Senhor à dignidade de sacramento[10].

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Notas:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. § 1131.
[2] Cf. Catec. Igr. Cat. § 1279.
[3] Cf. Catec. Igr. Cat. § 1316.
[4] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1409; 1413; 1416.
[5] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1496-1497.
[6] Cf. Catec. Igr. Cat. § 1532.
[7] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1536; 1598.
[8] João Paulo II, Carta Apostólica, 22 de maio de 1994.
[9] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1638-1640; 1660..
[10] Cf. Gaudium et Spes (=GS) 48,1; Cód. Dir. Can. 1055,1.


http://www.veritatis.com.br/article/5155


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A Igreja e os Homossexuais

Bom dia!
Perante injúrias contra a Igreja, é importante mostrarmos a verdade... era só o que faltava... a Igreja que luta contra a pena de morte, ser acusada de defendê-la contra os homossexuais.
Importante sabera verdade para poder defender nossa Igreja. Deus abomina o pecado, mas ama o pecador. É assim que a Igreja vê os homossexuais. Como mãe, a Igreja nunca deixará de amar seus filhos, independente de seus pecados... mas não pode se calar - é preciso advertir seus filhos contra o erro.
Leia a declaração da Santa Sé.
Abraços !
João Batista
....
Porta-voz esclarece que Santa Sé nunca defendeu pena de morte para homossexuais

VATICANO, 02 Dez. 08 / 06:02 pm (ACI).
O Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, saiu ao passo de alguns informes jornalísticos que tergiversaram recentes declarações do Observador Permanente do Vaticano ante a ONU, Dom Celestino Migliore, e precisou que “ninguém quer defender a pena de morte para os homossexuais”.
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O sacerdote se referiu a uma entrevista concedida por Dom Migliore à agência francesa I Media. “A entrevista de Dom Migliore, lida integralmente, diz coisas claras e que se compartilham em pleno. Obviamente, ninguém quer defender a pena de morte para os homossexuais, como alguém queria fazer acreditar”, indicou.
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Os conhecidos princípios de respeito dos direitos fundamentais da pessoa e do rechaço de toda injusta discriminação –que estão sancionados clara e expressamente no próprio Catecismo da Igreja católica– excluem evidentemente não só a pena de morte, mas também todas as legislações penais violentas ou discriminatórias contra os homossexuais”, adicionou.
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O sacerdote explicou que “aqui se trata de algo mais, não só de ‘descriminalizar a homossexualidade’ – como se tem escrito – mas sim de introduzir uma declaração de valor político que se pode refletir em mecanismos de controle, segundo os quais toda forma –não só legal, mas também relativa à vida de grupos sociais ou religiosos– que não ponha exatamente no mesmo plano toda orientação sexual, pode ser considerada contrária ao respeito dos direitos do homem”.
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“Isso pode tornar-se claramente instrumento de pressão ou discriminação em relação com aquele que – só por exemplo muito claro – considera o matrimônio entre um homem e uma mulher, como a forma fundamental e originária da vida social e como tal se deve privilegiar. Não por nada, menos de 50 estados membros das Nações Unidas se aderiram à proposta em questão, enquanto que mais de 150 não se aderiram. A Santa Sé não está sozinha”, indicou.
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Na entrevista, Dom Migliore se referiu à Declaração Universal dos direitos do Homem e, em particular, à proposta francesa de descriminalização universal da homossexualidade.
Sobre o projeto de introduzir o aborto entre os direitos humanos, o Arcebispo disse que se trata de uma “barbárie moderna” que “leva a desmantelar nossas sociedades”.

Resumo da Vida Católica (16)

SACRAMENTAIS


Os sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo da maneira como os sacramentos, porém, pela oração da Igreja, preparam para recebê-la e dispõem a cooperar com ela.

Chamam-se sacramentais os sinais sagrados instituídos pela Igreja, cujo fim é preparar os homens para receber os frutos dos sacramentos e santificar as diversas circunstâncias da vida. Por meio deles, e à imitação de certo modo dos sacramentos, têm significado e são obtidos alguns efeitos, por intercessão da Igreja, principalmente espirituais.

Entre os sacramentais, figuram:

1. As Bênçãos

Toda bênção é louvor a Deus e oração para obter seus dons. Em Cristo, os cristãos são abençoados por Deus Pai "com toda classe de bênçãos espirituais" (Efésios 1,3). Por isso, a Igreja dá a bênção invocando o nome de Jesus e fazendo habitualmente o sinal santo da cruz de Cristo.


2. Os Exorcismos

Quando a Igreja pede publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou um objeto seja protegido contra as armadilhas do maligno e subtraído de seu domínio, fala-se de exorcismo. Jesus o praticou e dele a Igreja obteve o poder e o ofício de exorcizar.
O exorcismo expulsa os demônios ou liberta do domínio demoníaco graças à autoridade espiritual que Jesus confiou à sua igreja. Muito diverso é o caso das enfermidades, sobretudo psíquicas, cujo cuidado pertence à ciência médica.
Portanto, é importante assegurar, antes de se celebrar o exorcismo, que se trata mesmo da presença do maligno e não de uma enfermidade.

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (15)

BEM-AVENTURANÇAS



As bem-aventuranças[1] respondem ao desejo natural de felicidade. Este desejo é de origem divina: Deus o colocou no coração do homem a fim de atraí-lo até Ele, o único que pode satisfazer.


Nos ensinam o fim último a que Deus nos chama: o Reino, a visão de Deus, a participação na natureza divina, a vida eterna, a filiação, o descanso em Deus. Também nos colocam diante das opções decisivas em relação aos bens terrenos e purificam nosso coração para ensinar-nos a amar a Deus sobre todas as coisas.


  1. Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos céus.

  2. Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra por herança.

  3. Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.

  4. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.

  5. Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.

  6. Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus.

  7. Bem-aventurados os que buscam a paz porque serão chamados filhos de Deus.

  8. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça porque deles é o Reino dos céus.

  9. Bem-aventurados sereis quando vos injuriarem, perseguirem e afirmarem com mentira toda espécie de mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos porque vossa recompensa será grande nos céus.

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1716; 1718; 1726; cf. Mateus 5,3-12.



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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (14)

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO


São perfeições que formam em nós o Espírito Santo como primícias da glória eterna. A tradição da Igreja enumera doze:



1. Caridade

2. Benignidade

3. Gozo

4. Mansidão

5. Paz

6. Fidelidade

7. Paciência

8. Modéstia

9. Longanimidade

10. Continência

11. Bondade

12. Castidade


http://www.veritatis.com.br/article/5155

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (13)

Bom dia,


A Igreja Católica começou o ano litúrgico nesse fim de semana. É muito importante que nós católicos entendamos o sentido desse tempo tão importante em nossa vida, bem como vivamos essa época com devoção.


Abraços e um santo advento para você e sua família!


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O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.


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Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.


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Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.


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Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação.


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Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.


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No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.


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Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?


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No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?


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No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


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No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.


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A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.


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O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.


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Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).


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Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!

Prof. Felipe Aquino


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (12)

VIRTUDES CARDEAIS


As virtudes humanas se arraigam nas virtudes teologais que adaptas as faculdades do homem à participação da natureza divina. São disposições estáveis do entendimento e da vontade que regulam nossos atos, ordenam nossas paixões e guiam nossa conduta segundo a razão e a fé.

As virtudes morais crescem mediante a educação, mediante os atos deliberados e esforço perseverante. A graça divina as purifica e eleva. São quatro:

1. Prudência

Dispõe a razão prática para discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e eleger os meios justos para realizá-lo.


2. Justiça

Consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

3. Fortaleza

Assegura, nas dificuldades, a firmeza e a constância na prática do bem.

4. Temperança

Modera a atração pelos prazeres sensíveis e procura a moderação no uso dos bens criados.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (11)

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


São os dons que pertencem em plenitude a Cristo e que nos levam a cumprir com amor a vontade de Deus.

Os sete dons do Espírito Santo pertecem em plenitude a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes daqueles que as recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer com prontidão às inspirações divinas.


1. Sabedoria

Nos faz compreender a maravilha insondável de Deus e nos impulsiona a buscá-lo sobre todas as coisas, em meio ao nosso trabalho e obrigações.

2. Inteligência

Nos apresenta, com maior clareza, as riquezas da fé.

3. Conselho

Nos assinala os caminhos da santidade, o querer de Deus em nossa vida diária, nos animando a seguir a solução que mais concorda com a glória de Deus e o bem dos demais irmãos.

4. Fortaleza

Nos alenta continuamente e nos ajuda a superar as dificuldades que sem dúvida encontramos em nosso caminho para Deus.


5. Ciência

Nos leva a julgar retamente as coisas criadas e a manter nosso coração em Deus e naquilo que foi criado, à medida que nos conduz até Ele.

6. Piedade

Nos move a tratar Deus com a mesma confiança que um filho trata seu Pai.

7. Temor de Deus

Nos induz a fugir das ocasições de pecar, a não ceder à tentação, a evitar todo mal que possa entristecer o Espírito Santo, a temer radicalmente a separação d'Aquele a quem amamos e constitui nossa razão de ser e viver.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (10)

OS MANDAMENTOS DA IGREJA


Os mandamentos da Igreja se situam na linha de uma vida moral referente à vida litúrgica e que se alimenta dela. O caráter obrigatório destas leis positivas promulgadas pela autoridade eclesiástica tem por finalidade garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor a Deus e ao próximo.


Os mandamentos são cinco:

  1. Ouvir Missa inteira aos domingos e festas de preceito
    Exige que os fiéis participem da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, no dia em que se comemora a Ressurreição do Senhor e nas principais solenidades litúrgicas em que se comemoram os mistérios do Senhor, da Virgem Maria e dos santos.
  2. Confessar os pecados mortais pelo menos uma vez ao ano; em perigo de morte; e se quer comungar.
    Assegura a preparação para a Eucaristia através da recepção do sacramento da reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão obtidas pelo Batismo.
  3. Comungar por ocasião da Páscoa da Ressurreição.
    Garante um mínimo para a recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em relação ao tempo pascal, origem e centro da liturgia cristã.
  4. Jejuar e abster-se de comer carne quando manda a Santa Madre Igreja
    Assegura os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as solenidades litúrgicas; contibuem para que possamos adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade do coração.
  5. Ajudar a Igreja em suas necessidades
    Assinala a obrigação de ajudar, cada um conforme as suas possibilidades, a subvencionar as necessidades materiais da Igreja.


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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 2041-2043.


Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155
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