Agora são Horas e Minutos - Este blog está sendo encerrado! Pesquise os temas que tiver interesse ainda aqui mas visite-nos no novo blog: catolicosomos.blogspot.com, esperamos por você lá! Todas as publicações serão aos poucos transferidas para o novo blog.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Javé


A carta se refere ao uso do nome «YHWH», que se refere a Deus no Antigo Testamento e que em português se lê «Javé». O texto explica que este termo deve ser traduzido de acordo ao equivalente hebraico «Adonai» ou do grego «Kyrios»; e põe como exemplos traduções aceitáveis em cinco idiomas:Lord (inglês), Signore (italiano), Seigneur (francês), Herr (alemão) e Señor em espanhol - Senhor em Português.

A carta está assinada pelo cardeal Francis Arinze e pelo arcebispo Albert Malcom Rajith, respectivamente prefeito e secretário da congregação vaticana, seguindo uma diretiva de Bento XVI.

Após comentar que o nome de Deus exige dos tradutores um grande respeito, o cardeal explica que a palavra «YHWH» é «uma expressão da infinita grandeza e majestade de Deus», que se manteve «impronunciável e por isso foi substituída na leitura das Sagradas Escrituras com o uso da palavra alternativa ‘Adonai’, que significa ‘Senhor’».

Esta tradição da tradução é importante para entender Cristo, assinala a carta vaticana, já que o título de «Senhor» torna-se «intercambiável entre o Deus de Israel e o Messias da fé cristã».

«As palavras das Escrituras contidas no Antigo e Novo Testamento expressam a verdade que transcende os limites do tempo e do espaço; são a palavra de Deus expressada em palavras humanas, e por meio destas palavras de vida, o Espírito Santo introduz os fiéis no conhecimento da verdade total. Por isso, a palavra de Cristo aparece diante dos fiéis em toda a sua riqueza», explica a indicação da Santa Sé.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Firme na Tribulação

SER FIRME NA TRIBULAÇÃO

“Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” (Eclo 2,1-6).
“Filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação”.
Deus se aproxima de nós quando estamos mais frágeis, pois quanto mais precisamos d’Ele, tanto mais Ele se aproxima de nós. Os dias dolorosos vêm para todos, todos experimentam a angústia e o temor. E você, que conheceu Jesus, prepare-se.
Deus nos conhece: quando a dor “aperta”, nós nos afobamos e O perdemos diante dos nossos olhos. São dias de escuridão, dias de dor. O Senhor diz: “Meu filho, não te perturbes”, embora pareça que você esteja sozinho, Ele está com você. As pessoas podem dizer que você está abandonada por Ele, mas não dê ouvido a elas.
A tentação que quer que você se volte contra Deus e que você se sinta abandonado. Jó sofreu horrores, os amigos e até mesmo a esposa dele lhe pediram que abandonasse a Deus, mas ele permaneceu firme. Tudo passa. Sua dor vai passar.
A dificuldade vai passar, não dê ouvido ao demônio, porque – na dificuldade – o Senhor também está com você. “Não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça”. Espere em Deus, pois seus sofrimentos podem ter fugido ao seu controle, mas não fugiram do d’Ele.
Que segurança nós temos? Nossa segurança é o Senhor. Nossa beleza passa com o tempo; a inteligência, com uma doença, por isso, nossa segurança é o Senhor. Quando a sua oração demorar a ser atendida, agarre-se em Deus, pois, no tempo d’Ele, ela vai ser atendida.
Tenha confiança n’Ele, continue orando, pois a oração é justamente essa confiança. Deus vai atender a sua oração, mas não no tempo que você quer, mas no tempo que for melhor para você. O Senhor o socorrerá no tempo propício. O socorro divino nunca chega tarde, chega no tempo certo. Só aquele que tem confiança n’Ele receberá o que pede.
É muito difícil esperar, pois ficamos angustiados, ansiosos, mas as coisas de Deus não são assim. O tempo do Senhor não é o nosso. Quando plantamos uma semente, temos de regá-la, esperar até que brote. Portanto, paciência!
O Pai não caminha no nosso tempo, no tempo da nossa exigência, mas no tempo d’Ele. Enquanto espera no Senhor, seja fiel e “Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus”. Esperar é muito difícil! É ser provado; esperar em Deus não é fácil. Espere o tempo de Deus. Aceite o que lhe acontecer.
Pegue o seu sofrimento e o apresente a Deus, dizendo: Senhor, eu não o entendo, mas quero enfrentá-lo com o Senhor. Dê a Deus o que é de Deus, que é o primeiro lugar. Confie n’Ele, abandone-se n’Ele. A nossa dor é curada com amor, por isso, deixe-O cuidar de você, não é o tempo que sara a ferida, mas é o amor. Deus nos purifica curando e nos cura nos purificando.
Quando sofremos longe do Senhor, morremos. Se o nosso sofrimento não tem sentido, morremos. Quem reza é curado. A oração faz toda a diferença; seu corpo pode desfalecer, mas você não. Felizes os que choram, porque o Senhor se comove com suas lágrimas, pois diante d’Ele rasgamos o nosso coração.
Márcio Mendes
-------------------------------------------------------------------

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Batismo de Crianças

O batismo de criança




D. Estevão Bettencourt



Muitos desejariam adiar o Batismo para a idade madura dos candidatos, pois dos que são batizados na infância, muitos não assumem as obrigações decorrentes do sacramento. Em 1980, então, a Igreja publicou uma Instrução sobre o Batismo das Crianças.

Vejamos seu conteúdo.


A Bíblia não se refere explicitamente ao Batismo de crianças, mas narra que vários personagens se fizeram batizar "com toda sua casa". A expressão "casa" designava o pai de família com todos os seus, inclusive as crianças. No século II, aparecem os primeiros testemunhos diretos do Batismo de crianças, nenhum deles o apresenta como inovação.


Santo Ireneu de Lião (+ 202) considera óbvia, entre os batizados, a presença de "crianças e pequeninos" ao lado dos jovens e adultos (Contra as Heresias II-24,4).

São Cipriano de Cartago (+ 258) dispôs que se podiam batizar as crianças "já a partir do segundo ou terceiro dia após o nascimento" (Epístola 64).

Esta prática foi reafirmada nos concílios de Cartago (418) e de Trento (1547). O Catecismo da Igreja, parágrafo 1250, afirma que "a gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças."

A razão teológica da prática do Batismo de crianças é a seguinte: o sacramento não é mera matrícula nurna associação, mas é um renascer, um receber a vida nova dos filhos de Deus, que tem pleno sentido mesmo que a criança ignore o que lhe acontece; esse renascer para a vida eterna é que dá pleno sentido ao primeiro nascimento (a partir dos pais), pois torna a criança herdeira do Sumo Bem.


O fato de que as crianças ainda não podem professar a fé pessoalmente não é obstáculo, pois a Igreja batiza os pequeninos na fé da própria Igreja, isto é, professando a fé em nome dos pequeninos. Esta doutrina se acha expressa no Ritual do Batismo, quando o celebrante pede aos pais e padrinhos que professem "a fé da Igreja, na qual as crianças são batizadas".


A Igreja só não batiza as crianças, quando os pais não o querem ou quando não há garantia alguma de que o batizado será educado na fé católica. Mesmo quando os pais não vivem como bons católìcos, a Igreja julga que a criança tem o direito de ser batizada, desde que os próprios pais ou padrinhos ou a comunidade paroquial lhe ministrem a instrução religiosa. Assim, os pais católicos que não vivem o matrimônio sacramental tem o dever de mandar batizar os filhos e providenciar a sua educação religiosa.


É comum levantar-se a seguinte questão: o Batismo das crianças constitui um atentado à liberdade das mesmas; impõe-lhes obrigações religiosas que talvez não queiram aceitar em idade juvenil. Respondemos:


1. No plano natural, os pais fazem, em lugar de seus filhos, opções ìndispensáveis ao futuro destes: o regime de alimentação, a higiene, a educação, a escola... Os pais que se omitissem a tal propósito sob o pretexto de salvaguardar a liberdade da criança, prejudicariam seriamente a prole. Ora, a regeneração batismal vem a ser o bem por excelência que os pais católicos devem proporcionar aos filhos.


2. Mesmo que a criança, chegando a adolescência, rejeite os deveres do Batismo, o mal é então menor do que a omissão do sacramento. Com efeito, o fato de alguém rejeitar a boa educação que recebeu, é dano menos grave do que a omissão de educação por parte dos pais. Além do mais, os gérmens da fé depositados na alma da criança poderão um dia reviver.


Caso não seja possível batizar, a Igreja confia a criança falecida ao amor de Deus, que é Pai e fonte de misericórdia. A doutrina do limbo não constitui artigo de fé, de modo que se pode crer que Deus tem recursos invisíveis para salvar todas as crianças, mesmo as que morrem sem Batismo.


Isto, porém, não exime os pais do grave dever de levar, quanto antes, os seus filhos à pia batismal, pois, se os sacramentos não obrigam a Deus, obrigam a nós, criaturas.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pastoral da Sobriedade - 12 passos

Os 12 passos da Pastoral da Sobriedade




Os 12 passos da Pastoral da Sobriedade são vivenciados, periódica e ciclicamente, traduzindo um programa de vida nova que cumpre a primeira missão da Igreja: a evangelização.


São eles:


1 - Admitir


2 - Confiar


3 - Entregar


4 - Arrepender-se


5 - Confessar


6 - Renascer


7 - Reparar


8 - Professar a Fé


9 - Orar e Vigiar


10 - Servir


11 - Celebrar


12 - Festejar



Reze:


"Senhor, admito minha dependência dos vícios e pecados, e que sozinho, não posso vencê-los. Liberta-me!

Senhor, confio em Ti, ouve o meu clamor. Cura-me!

Senhor, entrego minha vida, minhas dependências, em tuas mãos. Espero em Ti. Aceita-me!

Senhor, arrependido de tudo que fiz, quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me!

Senhor, confesso meus pecados, e publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me!

Senhor, renasço no teu Espírito para a Sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!

Senhor, reparo financeira e moralmente a todos que, na minha dependência, eu prejudiquei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confiança dos meus. Restaura-me!

Senhor, professo que creio na Santíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a interceção de todos os santos. Instrui-me na Tua Palavra!

Senhor, orando e vigiando para não cair em tentação, seremos perseverantes nos Teus ensinamentos. Dá-me a Tua Paz!

Senhor, servindo, a exemplo de Maria, nossa mãe e de todos, queremos, gratuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade.

Senhor, celebrando a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

Senhor, festejando os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho". Amém.


"Piedade Redentora de Cristo, dai-nos a Sobriedade." (3x)

"Sobriedade e Paz, só por hoje, graças a Deus."



terça-feira, 21 de outubro de 2008

EVANGELIZAR PELO TESTEMUNHO

EVANGELIZAR PELO TESTEMUNHO
Se quisermos ser testemunhas válidas de Jesus Cristo e de Deus, não podemos nos contentar com uma visão superficial da Sagrada Escritura.
Ezequiel nos diz no relato de sua vocação, em seu capítulo segundo, que é preciso não só escutar a Palavra de Deus, é preciso comer, nutrir-se, da Palavra de Deus, é preciso mastigar a Palavra de Deus, e isto só se realizará com uma meditação silenciosa de pelo menos meio hora todos os dias.
Esta Palavra de ser digerida, vitalmente assimilada, como um alimento que se transforma em parte de nosso corpo. Mas isto demanda tempo e demanda, sobretudo o momento oportuno e silencioso, que não deve faltar na vida de um cristão autêntico e profundo. Não basta apenas ouvir, digerir e assimilar é preciso traduzi-la em prática.
Somente quando ela se transformar em prática concreta de vida, nós teremos realmente recebido a Palavra de Deus. Assim nós nos tornamos pregadores críveis desta Palavra. Fala-se, prega-se muito, mas são poucas as pessoas que realmente convertem, porque são poucas as que falam de um transbordamento de vida, que falam a partir de uma experiência de Deus, num momento de oração silenciosa.
Estes são os pregadores capazes de converter os seus fiéis, estas são as pregações capazes de incidir fortemente em tantos corações. Não é preciso que o pregador possua dotes de oratória, não é preciso que ele seja um grande teólogo! É preciso que ele seja um santo, que ele antes de anunciar a Palavra aos outros, ele tenha anunciado a si mesmo, no silêncio de seu quarto, ou da sua cela.
Rezemos para que Deus nos conceda estes pregadores de acordo com o Coração inflamado de Cristo, mas saibamos que cada um de nós é chamado a ser um pregador de Jesus também, e quanto maior for a sua intimidade com Cristo, mais críveis serão suas palavras, mais acreditável será o seu testemunho.
Pregue com a Palavra, mas pregue também com o testemunho da própria vida.
Pe. Fernando J. C. Cardoso
------------ --------- --------- --------- --------- --------- -

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Igreja deve ser presença do amor de Deus no mundo

A Igreja deve ser presença do amor de Deus no mundo, diz o Papa

VATICANO, 15 Out. 08 - O Papa Bento XVI assinalou na Audiência Geral desta quarta-feira celebrada na Praça de São Pedro que a Igreja "não é uma associação humana nascida de idéias ou interesses comuns, porém é uma realidade convocada por Deus".

Continuando com as catequese sobre São Paulo e ante os milhares de fiéis presentes, o Pontífice explicou "a palavra 'Igreja' aparece quase sempre com o aplique 'de Deus': não é uma associação humana nascida de idéias ou interesses comuns, porém é uma realidade convocada por Deus. Ele a convocou e portanto é uma em todas suas realizações. A unidade de Deus cria a unidade da Igreja em todos os lugares onde se encontra".

Do mesmo modo, lembrou que "a palavra Igreja, 'Ekklesia' em grego, vem do Antigo Testamento e significa a assembléia do povo de Israel convocada por Deus".

"A Igreja possui um significado pluri-dimensional: por uma parte indica as assembléias de Deus em determinados lugares, em uma cidade, um país, uma casa, mas também significa toda a Igreja em seu conjunto. Deste modo vemos que 'a Igreja de Deus' não é uma associação de Igrejas locais, senão que estas são por sua vez realizações da única Igreja de Deus", disse o Papa.


O Santo Padre ressaltou logo que na Carta aos Efésios São Paulo "elabora o conceito de unidade da Igreja em continuidade com o conceito de Povo de Deus, Israel. Paulo apresenta à única Igreja de Deus como 'esposa de Cristo' no amor, um só corpo e um só espírito com o mesmo Cristo".

"Paulo tinha clara uma coisa: o valor fundamental e institucional de Cristo e da 'palavra' que o anunciava. Sabia que não só não se chega a ser cristão pela força, senão na configuração interna da nova comunidade o componente institucional estava indevidamente ligada à 'palavra viva', ao anúncio de Cristo vivo".


Seguidamente o Papa assinalou que "a obra evangelizadora de Paulo tinha como fim implantar uma comunidade de fiéis em Cristo" e que "os fiéis estão chamados por Deus, que os reune em uma comunidade, sua Igreja".

Ao falar logo do conceito paulino da Igreja como Corpo de Cristo, Bento XVI indicou que se deve ter presente as duas dimensões de este: "uma de caráter sociológico, segundo a qual o corpo é constituído por seus membros e sem eles não poderia existir. São Paulo também diz que a Igreja não é somente um organismo, senão que é corpo de Cristo realmente no sacramento da Eucaristia, onde todos, recebendo seu Corpo, chegamos a ser realmente um mesmo corpo e um mesmo espírito em Cristo".

"Paulo sabe e nos faz entender a todos que a Igreja não é dela nem nossa; é 'corpo de Cristo', 'Igreja de Deus', 'campo de Deus', 'edificação de Deus'. Esta última designação atribui a uma rede de relações interpessoais um termo que servia usualmente para indicar um lugar físico considerado sacro. A relação entre Igreja e templo assume duas dimensões complementares: por uma parte se atribuem à comunidade eclesiástica as características de pureza e separação próprias do edifício sagrado, e ao mesmo tempo se supera o conceito de um espaço material de presença divina, que se aplica à realidade de uma comunidade viva de fé".


Depois de comentar o conceito de Povo de Deus, "que em São Paulo se aplica substancialmente ao povo do Antigo Testamento, e depois os pagãos se convertem também em Povo de Deus graças a sua incorporação em Cristo mediante a palavra e o sacramento", o Papa finalizou explicando que "o Apóstolo nos ajuda a compreender cada vez em maior profundidade o mistério da Igreja em suas distintas dimensões de assembléia de Deus no mundo. Esta é a grandeza da Igreja e a grandeza de nossa chamada".

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Proposta de Santidade

Santos da Ação Católica, proposta para hoje


Por Chiara Santomiero

ROMA, quinta-feira, 16 de outubro de 20008 (ZENIT.org)
O que têm em comum Alberto Hurtado, Gianna Beretta Molla e David Rodán Lara, ou seja, um jesuíta chileno, uma médica e mãe de família italiana e um jovem empregado mexicano? E o que une Vicente Vilar David, proprietário de uma companhia de cerâmica na província de Valência, com Antonieta Meo, mais conhecida como Nennolina, uma menina romana de 6 anos?

Todos fazem parte dessa longa lista de homens e mulheres, leigos, religiosos e sacerdotes, que viveram sua formação humana e espiritual na Ação Católica (AC) ou que, como assistentes, alentaram seu caminho e promoveram sua difusão, testemunhando uma plenitude de vida e uma fé em Cristo digna dos santos e levada, em alguns casos, até o martírio.

Ao acolher, em 4 de maio passado, os participantes do encontro nacional desta associação, que celebrava seus 140 anos de história, Bento XVI disse: «Viestes a Roma em companhia espiritual de vossos numerosos santos, beatos, veneráveis e servos de Deus: homens e mulheres, jovens e crianças, educadores e sacerdotes, ricos em virtudes cristãs, amadurecidos nas filas da Ação Católica. Estas testemunhas representam vossa mais autêntica carteira de identidade».

Em resposta às solicitudes dos papas – João Paulo II, na reunião com a associação em Loreto, em 2004, afirmou que «o maior dom que podereis oferecer à Igreja e ao mundo é a santidade» –, nasceu a «Fundação Ação Católica Escola de Santidade - Pio XI», apresentada em 11 de outubro passado em Roma.

O objetivo do novo organismo é «dar a conhecer santos, beatos, veneráveis, testemunhas que motivam a viver hoje uma «AC escola de santidade», sobretudo para os fiéis leigos, mas sem esquecer «que a AC continuou a ser fonte de múltiplas vocações sacerdotais e religiosas».

A fundação, constituída em 2007 com sede na Cidade do Vaticano, foi promovida pelo Fórum Internacional da Ação Católica, pela Ação Católica Italiana e por algumas dioceses e congregações que iniciaram processos de beatificação de membros da Ação Católica. O presidente do conselho diretivo do organismo é o cardeal Salvador De Giorgi.

«A Fundação – explicou o cardeal – está dedicada ao Papa Pio XI, em honra de um Pontífice que foi pastor cuidadoso e atento em tempos difíceis para a AC na Itália (basta pensar na vigorosa intervenção contra o fascismo na encíclica Non abbiamo bisogno, de 1931), e que favoreceu a promoção da associação na Igreja Católica, recordando a identidade religiosa essencial, depois confirmada pelo Concílio Vaticano II e pelo magistério posterior.»

«O conhecimento destes irmãos e irmãs que nos presidiram de maneira exemplar no seguimento de Cristo – acrescentou o purpurado – não só evidencia que a Ação Católica, em todas as partes e sempre, considerou como seu principal objetivo a vocação de todo cristão à santidade, mas também como muitos de seus membros a conseguiram, de fato, em sua vida cotidiana e em sua profissão. Isso supõe um convite para todos, leigos e sacerdotes, a lutar sem dúvida pela santidade.»

Fonte: Zenit

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A verdade e as verdades


Muito legal esse texto... nos faz pensar...

Uma das mais básicas noções de Lógica é o chamado Princípio da Não-Contradição. Ele pode ser expresso de maneira bastante simples: se duas afirmações se contradizem (por exemplo, “A capital do Brasil é Brasília” e “A capital do Brasil é Buenos Aires”, ou uma delas está certa e a outra errada ou ambas estão erradas.

Deus, que é infinitamente perfeito, evidentemente não pode entrar em contradição conSigo mesmo. Assim sendo, a Verdade só pode ser uma só, e tudo o que a contradiz é errado.

Nosso Senhor Jesus Cristo disse que Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Do mesmo modo, a Sagrada Escritura nos adverte que há apenas “Um só Senhor, uma só Fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Nosso Senhor, antes de ser preso e crucificado, afirma que deu aos Seus discípulos (os Apóstolos, a Igreja) a glória que o Pai Lhe deu para que sejam um, como Cristo e o Pai são Um (Jo 17,22). Isto mostra que, evidentemente, o princípio da não-contradição é válido ao tratarmos da Verdade. O Senhor é único, a Verdade é única, o Caminho é único (Ele não disse que era “uma verdade”, ou que era “as verdades”; não disse que era “um caminho”, ou que era “os caminhos”); a Fé é única, o Batismo é único. A Igreja verdadeira é também uma só.

Encontramos porém hoje em dia muitas pessoas que negam este princípio básico da Lógica, ao menos no que se aplica ao Cristianismo. Eles afirmam que a Igreja é composta invisivelmente da soma de todos os que crêem em Jesus e O aceitam como Salvador. Há porém um problema seriíssimo neste raciocínio:

Em que Jesus eles crêem? Cada grupo, cada protestante que se afirma salvo crê em um “jesus” diferente. O “jesus” dos batistas nega a eficácia do Batismo, que para ele é simbólico. O “jesus” dos metodistas afirma que o Batismo é eficaz e faz da pessoa um filho de Deus. O “jesus” dos adventistas preocupa-se quase que exclusivamente com a manutenção do sábado dos judeus - sendo que guardar o domingo seria para este “jesus” a marca da Besta - gastando ainda uma certa dose de energia para proibir fumar cigarros, comer carne ou beber cafeína - ao passo que outros “jesuses” mandam descansar no domingo, ou até em dia nenhum.

O “jesus” de uma conhecida modelo “disse a ela em seu coração” que não haveria problema algum em apresentar um programa de venda por telefone de produtos de sex-shop e posar nua para uma revista; dificilmente seria esta o mesmo “jesus” da “Assembléia de Deus”, que exige saias abaixo do joelho para as mulheres!

Esta multidão de “jesuses” faz com que seja bastante fácil, na verdade, “aceitar Jesus”. Basta procurar uma seita que tenha um “jesus” suficientemente parecido com o que a própria pessoa deseja e o problema está resolvido. Uma conhecida figura política carioca queria viver com uma pessoa que já era casada. O “jesus” de sua seita, entretanto, não permitia segundas núpcias. Nada mais fácil: bastou passar a “congregar” em outra seita cujo “jesus” permitia a legitimação do adultério e o “casamento” pôde ser feito.

Para os protestantes da primeira seita, porém, esta pessoa continua sendo uma “evangélica” em boa situação, pertencente à “Igreja invisível” que reúne todos os que aceitam um “jesus” fabricado por encomenda em seus corações! O fato dela ter escolhido reunir-se (”congregar-se”) com outras pessoas cuja crença está em contradição com a crença da seita em que saiu não é em absoluto motivo suficiente para ela deixar de ser “contada entre os eleitos” por aqueles que ela deixou. O fato dela ter escolhido uma “verdade” que esta em contradição com a “verdade” pregada pela seita de que saiu, na opinião deles, não significa que ela não siga a (um) “jesus” e assim seja parte desta “Igreja invisível” e auto-contraditória.

Como isso pode ocorrer? Como o princípio de não-contradição pode ser tão soberbamente ignorado? É simples: o orgulho humano prefere criar um “jesus” a sua imagem e semelhança que aceitar Nosso Senhor Jesus Cristo, cujas palavras são freqüentemente duras de ouvir (Jo 6,61). Esta idolatria (não há outro nome para a adoração de uma criação humana) é infelizmente a marca do protestantismo. Não há, para eles, uma só Fé, um só Batismo, um só Caminho, uma só Verdade. Há apenas a união no ódio à Igreja verdadeira e na negação de aceitar o Verdadeiro Cristo, substituído por uma criação humana que por ter sido apelidada por seus criadores de “jesus” poderia, acham eles, salvar.

Autor: Professor Carlos Ramalhete
http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum
*****

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MÁQUINAS DE CAMISINHAS

MÁQUINAS DE CAMISINHAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS
O Ministério da Saúde já está inaugurando as primeiras 400 “máquinas de camisinha”, nas escolas públicas, segundo o anúncio do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante o 7º Congresso Brasileiro de Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, em Florianópolis (SC). O encontro foi promovido pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.
A Igreja não concorda em hipótese alguma com esta medida imoral e inócua. E os nossos Bispos, bem como o Papa, já se manifestaram muitas vezes contra o uso e a distribuição de “camisinhas” para os jovens, por se tratar de um procedimento imoral e que fomenta o uso irresponsável do sexo, deseduca o jovem e faz aumentar ainda mais a contaminação pela AIDS e também há o aumento do número de meninas grávidas, como mostram alguns especialistas.
É uma tristeza e uma vergonha que se estimule, mesmo que indiretamente, os nossos filhos à promiscuidade sexual. O jovem cristão jamais deverá usar uma camisinha pelos seguintes motivos:
– A vida sexual deve ser vivida apenas no casamento de um homem com uma mulher (cf. Gn 2, 24) unidos em matrimônio. Fora disso, a vida sexual é pecaminosa (fornicação ou adultério).
– O ato sexual entre os casais deve sempre estar aberto à vida, e não ser impedido por meios artificiais, como a camisinha. Seu uso é imoral em qualquer situação.
– Está mais que comprovado que a camisinha não proporciona o tal “sexo seguro”; muitos pesquisadores afirmam que o vírus da AIDS, por ser cerca de 500 vezes menor que um espermatozóide, pode passar através do látex da camisinha, especialmente quando há problema de vencimento do prazo, má conservação, más fabricações, etc.
Uganda é o único país da África que conseguiu até hoje baixar consideravelmente o número de contaminados pelo vírus da AIDS com uma campanha de fidelidade conjugal e de abstinência sexual antes do casamento. A castidade mostrou os seus frutos. A contaminação caiu de 26% para 6%. Por outro lado, a África do Sul, está com 30% da população contaminada, mesmo com o derramamento de milhões de camisinhas sobre a população.
O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a “camisinha”: “Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana... O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo ... O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental” (Pergunte ao Papa, Augusto Silberstein, Legnar Informática e Editora Ltda, SP, pg. 57).
O filósofo francês, católico, Paul Claudel disse certa vez que: “A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Se você quer um dia construir uma família sólida, um casamento estável e uma felicidade duradoura, então precisa plantar hoje, para colher amanhã. Ninguém colhe se não semear.
Na Carta aos Gálatas, São Paulo diz: “De Deus não se zomba. O que o homem semeia, isto mesmo colherá” (Gl 6,7). A gravidade do pecado da impureza é que mancha o Corpo de Cristo. “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (1Cor 12,27), diz São Paulo, “... assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros” (Rm 12,5).
Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. A família cristã, diante deste mundo paganizado, é chamada a dar testemunho dessas verdades. Também sobre a homossexualidade, os pais têm o dever de ensinar os filhos o que a Igreja ensina. Muitos pais já estão sendo levados a ser “tolerantes” com o pecado de seus filhos. Isso fere a moral católica e a lei de Deus.
Vale a pena recordar as sérias advertências de São Paulo:
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes de Deus, e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço” (1Cor 6,19).
“O corpo, porém não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o Corpo: Deus que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1Cor 6,13).
“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (1Cor 6,20).
“Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós” (1Cor 3,16-17).
Mahatma Gandhi, que libertou a Índia, e que não era cristão, mas amava Jesus, disse essas belas palavras:
“A castidade não é uma cultura de estufa. A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”.
“Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo. A mente daquele que segue as paixões baixas é incapaz de qualquer grande esforço” (Tomás Tochi, "Gandhi, mensagem para hoje", Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss, 1974).
Os homens e mulheres que mais contribuíram para o progresso do ser humano e do mundo foram aqueles que souberam dominar as suas paixões, e, sobretudo, viver a castidade.
Fico impressionado ao observar como têm vida longa, por exemplo, a maioria dos nossos bispos católicos, e tantos sacerdotes que sempre guardaram com carinho a castidade. Se ela fosse prejudicial à saúde, não teríamos tantos bispos, padres e freiras, tão idosos, felizes e equilibrados.
Santo Agostinho dizia:
“Se queres ser feliz, sê casto”.
O Estado é laico, mas o povo brasileiro é católico em sua maioria. Isso é comprovado pelo Instituto de Pesquisa do próprio governo, o IBGE.
Então esse bom povo católico tem o direito de que os seus filhos recebam uma educação pública de acordo com os seus bons costumes, que moldaram a nossa civilização, sem imoralidades.
Por isso, é dever e direito dos pais protestarem ordenadamente contra esse absurdo implantado em nossas escolas. Se não o fizerem, seus filhos serão moldados pela mentalidade neopagã que domina cada vez mais a sociedade e o Estado.
Prof. Felipe Aquino
-------------------------------------------------------------------
Recebido por e-mail do grupo MSG Cristãs
Assinatura Gratuita de Mensagem Cristã: Basta enviar um e-mail para:msg_crist@hotmail.com

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Teologia da Prosperidade

Teologia da Prosperidade, nova ameaça para América Latina

A teologia da prosperidade, que vê na pobreza a maldição, se converteu na nova ameaça para a Igreja católica na América Latina, denunciou o bispo da diocese de Escuintla, na Guatemala, diante da Assembléia do Sínodo dos Bispos.

Dom Víctor Hugo Palma Paúl, ao intervir no Sínodo, reconheceu que nestes momentos se dá «um panorama sombrio no campo bíblico».

«Não só por conseqüências da anulação dos critérios» de interpretação da Bíblia surgidos da Reforma Protestante, mas «pelo surgimento de ‘uma nova gnose’ que introduz na interpretação bíblica elementos estranhos à essência do cristianismo».

«Além do grave fundamentalismo nas seitas, trata-se de serviços religiosos pseudo-cristãos que, como expressão do antropocentrismo cultural e até mesmo existencial da atualidade, utilizam a Bíblia para propor idéias de progresso material, de reinvenção de si mesmo, de conhecimento de caminhos de anulação da dor etc.», denunciou.

«Especialmente em regiões pobres ou emergentes da América Latina, a necessidade de uma cosmovisão econômica e para alguns, necessariamente religiosa, que ajude a superar os conflitos de pobreza, corrupção administrativa, frustração econômica, insegurança cidadã etc., cria um campo fértil para o marketing da chamada ‘teologia da propsperidade’».

Trata-se, ilustrou, de «um falso Deus aparentemente bìblico, mas não cristão que reduz o horizonte de sua ação na vida humana à pobreza como ‘maldição’ e a riqueza como ‘benção ou prosperidade’».

Esta «teologia da prosperidade», disse, surge da atomização de grupos nascidos do evangelismo neopentecostal, que manipulam a tradução, a pregação e a aplicação existencial da Palavra de Deus.

Diante desta visão do Evangelho, é urgente, disse, «uma formação e pastoral bíblica que unam Bíblia e Tradição, para viver o encontro com Jesus Cristo como caminho para a conversão, a comunhão e a solidariedade».

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Como evangelizar os meus filhos?

Como evangelizar os meus filhos?
A Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.

Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus, se isto não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem que ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, sua vida, seus milagres, seu amor por nós, sua divindade, sua doutrina… Eles são os responsáveis a dar-lhes o Batismo, a Primeira Comunhão, a Crisma e a catequese.

Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: "Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor" (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a "doutrina do Senhor", não será possível educar. Dom Bosco, grande "pai e mestre da juventude", ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor - estudo - religião.

Nunca esqueci o Terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que lhe ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós – doutorado em Física, e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.

Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem, que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, o filhos também vão viver assim, e isto se desdobra em outros exemplos. Os pais precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse um dia, que "quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo."

Não apenas leve seu filho à Igreja, mas ensine-o a rezar; leve-o ao grupo de oração, aos Encontros da fé, leia com ele a Biblia e lhe explique, etc. Tudo isso vai moldando a sua fé.

Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado com a escola. Infelizmente hoje se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que seus filhos aprendem ali. Infelizmente hoje o Governo está colocando até máquinas para distribuir "camisinhas" nas escolas. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima "educação sexual" que hoje é dada em muitas escolas, afim de que não aprendam uma moral anti-cristã. Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, etc. Hoje temos boas tvs religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação da criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirar as crianças da frente da TV; brinquedos, jogos, estórias, etc. Da mesma forma a internet; os pais não podem descuidar dela.

Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquista-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro…? Não, você conquista o seu filho com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint Exupéry disse no Pequino Príncipe: "Foi o tempo que você gastou com sua rosa que fez ela ser tão importante para você".

Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que "somos" para eles. É preciso que o filho tenha orgulho de seus pais. Assim será fácil você o levar para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a Igreja porque não foram conquistados pelos pais.

Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhe-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele.

Enfim, antes de dizer a seu filho "Jesus te ama", diga-lhe: "eu te amo".


Prof. Felipe Aquino, casado, 5 fihos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Conheça mais em www.cleofas.com.br 09/09/2008 - 09h00

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Ainda o aborto...

SEM DÓ NEM PIEDADE
Diante da possibilidade de legalização do aborto para fetos anencéfalos, percebe-se o embuste que lesa a dignidade e a honra da pessoa humana.
Posto o processo de fecundação, não se pode provocar uma interrupção direta e voluntária de uma vida humana, porque isso contraria a ordem estabelecida por Deus na natureza. Além de inconstitucional, é pecado de malícia peculiar que clama aos Céus por vingança. Caso persista tal obstinação abortista, não podemos descartar que a justiça divina se faça sentir no Brasil.
Não bastassem as muitas leis iníquas já aprovadas pelo Congresso, vem agora tentativa de introdução do aborto. A voz de tantas vidas, ceifadas ainda em botão, estarão a bradar por castigos.
Deus disse a Caim, que matou seu irmão Abel: "Que é que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama desde a Terra até a Mim. Agora, pois, serás maldito sobre a Terra... quando tu a tiveres cultivado, ela não te dará os seus frutos: tu andarás como errante fugitivo sobre a terra" (Gen. Cap IV, 10).
O que pensar de um tribunal decidindo a sorte de incontáveis vidas de crianças? Faz-me lembrar Nosso Senhor sendo julgado pelo magistrado romano ou, no outro extremo, as figuras sinistras de Hitler e Stalin, com o nazismo e o comunismo, matando com requinte de crueldade, milhões de pessoas. A tentativa de revogar o V Mandamento da Lei de Deus corresponde a uma revolta contra Aquele que o instituiu, bem como contra a criatura que se encontra no centro da criação: o homem, feito à imagem e semelhança de Deus.
(...)
O aborto direto e voluntário é pecado friamente premeditado que revolta o senso moral do homem, e constitui crime de homicídio. A Igreja o pune com pena de excomunhão para quem o pratica ou participa diretamente de sua execução. Mesmo que o pretexto para executar um aborto seja apenas nos casos de anencefalia, pois contraria a doutrina milenar da Igreja ao ensinar que Deus ao criar o homem tem um fim supremo e eterno.
Ao ser gerada uma vida humana, debilitada ou com defeitos, não se pode negar que ela tenha uma alma imortal, concebida no pecado original e que deve receber o batismo, meio absolutamente necessário para se salvar, pois assim se exprimiu o próprio Nosso Senhor: "Quem não renascer na água e no Espírito Santo, não poderá entrar no reino dos Céus". Tanto mais que as relações de cada alma com Deus constituem um mistério que paira acima do desenvolvimento mais ou menos perfeito de sua sensibilidade, e mesmo de sua inteligência. Tais relações começam quando a criança está sendo formada no seio materno.
Em meu múnus sacerdotal, já me deparei com casos de mães que enfrentaram toda a pressão que se costuma fazer em torno da anencefalia ou de outro defeito físico e deram à luz crianças cujo batismo eu mesmo administrei. Houve até um caso em que diagnosticaram anencefalia, e na realidade não era. A criança nasceu, recebeu o batismo e está viva até hoje. Quantos casos como este não haverá por este Brasil afora?
Os defeitos físicos são muitas vezes decorrências do pecado original e, apesar do batismo apagá-lo, não tira da natureza humana suas conseqüências. Devemos saber suportá-los com verdadeira resignação cristã.
Por isto se compreende a tristeza e a dor com que Nossa Senhora apareceu em Fátima, apontando todos estes pecados e crimes que se cometem e mostrando Seu Coração cercado de espinhos que os homens ímpios cravam sem dó nem piedade.
Confiemos na Virgem Santíssima e no triunfo de Seu Imaculado Coração.
Pe. David Francisquini
Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria
Cardoso Moreira - RJ
------------ --------- --------- --------- --------- --------- -
Recebida por e-mail do grupo Mensagem Cristã.
Assinatura Gratuita de Mensagem Cristã: Basta enviar um e-mail para:msg_crist@hotmail. com

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Vaticano explica sentido do uso de métodos naturais

Vaticano explica sentido do uso de métodos naturais


(ACI).- Em uma extensa mensagem dirigida aos participantes do Congresso organizado pelo Pontifício Instituto João Paulo II para o Matrimônio e a Família e a Universidade Católica do Sagrado Coração com ocasião do 40 aniversário da encíclica "Humanae Vitae", o Papa Bento XVI reafirmou a doutrina da Igreja sobre a sexualidade humana expressa pelo Papa Paulo VI faz quatro décadas.


Na carta, o Pontífice assinala que a Humanae Vitae enfrentou "um dos aspectos essenciais da vocação matrimonial e do caminho específico de santidade que acarreta. Os esposos, efetivamente, tendo recebido o dom do amor, estão chamados a fazer-se por sua parte, o um para o outro, sem reservas".


"A possibilidade de procriar uma nova vida humana está incluída na doação integral dos cônjuges", escreve o Papa; e adiciona que "excluir essa dimensão comunicativa mediante uma ação que aponte a impedir a procriação significa negar a verdade íntima do amor esponsal", assinalando que quarenta anos depois da publicação da 'Humanae Vitae' compreende-se quanto tenha sido decisiva "para compreender o grande sim que implica o amor conjugal".


À luz da encíclica "os filhos não são só o objetivo de um projeto humano, senão que se reconhecem como um dom autêntico ao que acolher com atitude de generosidade responsável para Deus, primeira fonte da vida humana".

Bento XVI lembra que "em seu caminho, o casal pode atravessar circunstâncias graves que façam prudente distanciar o nascimento dos filhos ou inclusive suspendê-lo. E é aqui onde o conhecimento dos ritmos naturais de fertilidade da mulher é importante para a vida dos cônjuges".

O Santo Padre destaca que "os métodos de observação, que permitem ao casal determinar os períodos de fertilidade lhe permitem administrar o que o Criador gravou com sabedoria na natureza humana sem turvar o significado íntegro da entrega sexual".

"Deste modo os cônjuges, respeitando a plena verdade de seu amor, poderão modular a expressão seguindo estes ritmos. Obviamente para isso é necessária uma maturidade do amor e um diálogo e respeito recíprocos", observa o Papa.

Bento XVI elogiou depois o apoio que a Universidade Católica do Sagrado Coração oferece ao Instituto Internacional de Investigação Paulo VI sobre a fertilidade e infertilidade humana para uma procriação responsável, cuja tarefa é "fomentar o progresso dos métodos, tanto para a regulação natural da fertilidade humana como para a superação natural da eventual infertilidade" .

Nessa perspectiva, "muitos investigadores se dedicam à luta contra a esterilidade. Protegendo plenamente a dignidade da procriação humana, alguns chegaram a resultados antes inalcançáveis. Se deve alentar aos cientistas a seguir suas investigações para prevenir as causas da esterilidade e as solucionar, de modo que os casais estéreis consigam procriar respeitando tanto sua dignidade pessoal como a do nonato".

O Santo Padre se interroga depois sobre o porquê hoje o mundo e também tantos fiéis "encontram tão difícil compreender a mensagem da Igreja que explica e defende a beleza do amor conjugal em sua manifestação natural", e observa que embora "a solução técnica, inclusive nas grandes questões humanas pareça freqüentemente a mais fácil, oculta em realidade a questão de fundo que corresponde ao sentido da sexualidade humana e à necessidade de um domínio responsável para que seu exercício seja expressão do amor pessoal".

Se referindo à aplicação dos métodos naturais, o Pontífice destaca que "a técnica não pode substituir a maturidade da liberdade quando está em jogo o amor. Ao contrário, como sabemos muito bem, nem sequer basta a razão".

"Só o coração percebe as exigências de um grande amor, capaz de abraçar a totalidade do ser humano".

O Papa conclui desejando que o congresso comemorativo da "Humanae Vitae" dê "abundantes frutos e ajude aos cônjuges para que prossigam seu caminho cada vez com maior sabedoria e claridade, alentando-os em sua missão de ser, no mundo, testemunhas acreditáveis da beleza do amor".

[grifo nosso]



Fonte: ACI Digital


Caso o leitor queira se aprofundar nos métodos naturais citados pelo Papa, sugerimos a leitura de outros posts:

Planejamento Familiar Católico
Método Billings - O que é?
Que método devo usar para não engravidar - 10 motivos para usar métodos naturais
Controle de Natalidade X Regulação Natural
Casais que usam contraceptivos podem comungar?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

DUAS MULHERES HERÓICAS

Segue um texto do D. Estevão Bettencourt para pensarmos nessa semana... será que nossa fé se assemelha à dessas mulheres?
Abraços!
João Batista


D. Estevão Bettencourt

Vão, a seguir, apresentadas duas figuras femininas – Elisabetta Canori Mora e Pauline-Elisabeth Leseur -, que, por sua fidelidade a Deus e à sua vida conjugal, conseguiram, depois de falecidas, impressionar os respectivos maridos incrédulos, levando-os a sincera e profunda conversão. – São testemunhas do valor de uma vida reta e perseverante em meio às dificuldades cotidianas; na Comunhão dos Santos o comportamento de um autêntico cristão ganha extraordinária fecundidade espiritual.

1. ELISABETTA CANORI MORA (1774-1825)

Aos 24/04/1994, o Santo Padre beatificou (declarou “Bem-aventurada”, passo imediatamente anterior à Canonização) duas mulheres heróicas: uma delas – Gianna Beretta Molla – faleceu em 1962 por não querer matar a criança que estava em seu seio grávido, ainda que, por causa disto, tivesse que sacrificar a própria vida; a sua figura já foi apresentada em PR 374/1993, pp. 311-317. A outra mulher heróica é Elisabetta Canori Mora, que se distinguiu por sua fidelidade incondicional ao compromisso matrimonial, embora seu marido a traísse; após a sua morte (1834), o viúvo se converteu e tornou-se frade franciscano conventual.

Esta Segunda figura feminina merece destaque em nossas páginas.

Elisabetta nasceu na cidade de Roma em 1774, de família aristocrática. Foi educada no Colégio das Irmãs Agostinianas de Cascia (1785-1788). Com 22 anos de idade, casou-se com Cristoforo Mora, filho de um dos melhores médicos de Roma em seu tempo. Não decorrera um ano desde o enlace matrimonial e Elisabetta descobriu que seu marido entretinha uma relação extra-conjugal; era dado ao jogo, às especulações financeiras e maçom declarado. Por isto pouco se importava coma esposa e as filhas, que nasceram do convívio com Elisabetta.

A esposa tudo fez para reconduzir o marido ao bom caminho. Pôs de lado até mesmo seu garbo, dando-lhe quatro filhas (das quais duas morreram em tenra idade), sem jamais lhe lançar em rosto o seu comportamento desleal ou lhe censurar a voluntária imaturidade. A fim de garantir a educação das meninas, Elisabetta assumiu trabalhos duros e humildes. Certa vez foi intimada a pagar as dívidas do marido, a fim de evitar que fosse preso; não se revoltou, mas vendeu o mobiliário de sua case e se transferiu de uma residência confortável para um pequeno apartamento.

Nos anos mais difíceis e sofridos da sua vida, Elisabetta encontrou forças na oração e nos conselhos sábios que lhe deram o Pe. Pizza, jesuíta, e o Pe. Fernando San Luigi, Religioso trinitário, tido como um dos mais experimentados diretores espirituais do seu tempo.

Em 1808 Elisabetta entrou para a Ordem Terceira Trinitária¹; encarregou-se então do atendimento aos mais necessitados – doentes, pobres, casais em crise…; fazia-o com plena generosidade, continuando a doação que havia anteriormente prestado às suas filhas. A sua modesta residência tornou-se em breve um lugar de oração e acolhimento. Finalmente morreu em 1825, deixando eloqüente testemunho de fidelidade conjugal e de amor ao próximo.

Após a morte da esposa, o marido sentiu-se tocado pelo depoimento de vida de Elisabetta e converteu-se de suas conduta devassa a um comportamento de bom cristão, chegando a tornar-se frade franciscano conventual em 1834.

Após o devido exame dos documentos relativos a Elisabetta, o S. Padre houve por bem apresentar essa heróica mulher ao povo de Deus como modelo para tantas outras esposas infelizes em seu casamento. Pelo sacramento do matrimônio os nubentes se comprometem a promover não apenas o bem temporal do (a) respectivo (a) consorte, mas também a santificação do (a) Mesmo (a); foi o que Elisabetta procurou fazer, por mais árdua que fosse a tarefa ou mesmo sabendo-se traída por seu marido. E ela conseguiu o que almejara, pois a consideração de tanta firmeza e magnanimidade acabou convencendo o viúvo de que devia mudar de vida e reparar suas faltas; Elisabetta lhe obtivera a maior das graças, que era a da conversão.

Caso semelhante se deu em nosso século, como se dirá abaixo.

2. PAULINE-ELISABETH LESEUR (1866-1914)

Eis outra grande figura feminina.

Pauline-Elisabeth nasceu em Paris aos 16/10/1866; recebeu da família uma sólida educação cristã e e valioso patrimônio cultural, que utilizou durante toda a vida na qualidade de escritora. Casou-se com Félix Leseur, materialista e colaborador de jornais anticlericais, que tudo fez para extinguir a fé da esposa; coagiu-a a ler obras de autores racionalistas, como Les Origines du Christianisme e La Vie de Jésus de Ernest Renan. Elisabeth, porém, percebeu a fragilidade das hipóteses de Renan e quis controlar a validade dos seus argumentos, dedicando-se intensamente ao estudo da Religião, do Evangelho e de S. Tomás de Aquino. Este aprofundamento só contribuiu para tornar mais convicta a sua vida cristã, levando-a a exercer o apostolado entre os intelectuais e incrédulos, como também a praticar obras de caridade. Muito se empenhou pela conversão de seu marido, sem o conseguir, até o momento de sua morte ocorrida em Paris aos 03/05/1914.

Tendo perdido a esposa, o viúvo descobriu o Diário deixado por ela: Journal et Pensées pour chaque Jour (Jornal e Pensamentos para cada dia). A leitura destas notas impressionou Félix Leseur, que resolveu mudar de vida; uma vez convertido, fez-se frade dominicano e tornou-se grande propagandista das obras de sua esposa: além do journal… publicado em Paris (1917), editou Lettres sur la Souffrance (Cartas a respeito do Sofrimento), Paris 1918; La Vie Spirituelle (A Vida Espiritual) Paris 1918; Lettres à des Incroyants (Cartas e Incrédulos) Paris 1922.

Eis outro grande vulto feminino, que atesta quanto pode ser forte a mulher fiel a Deus e ao seu compromisso conjugal. Elisabeth deixou escrita famosa sentença, que revela o segredo do seu êxito apostólico: “Uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro”.¹ Elevando-se em Deus no silêncio, na paciência e ano amor perseverante, ela conseguiu elevar seu marido e, com ele, muitos e muitos irmãos, pois na comunhão dos Santos o cristão se torna espiritualmente fecundo, sem mesmo poder avaliar o alcance de sua vida fiel e tenaz (Deus, porém, o vê).

Sem dúvida, seria possível arrolar muitas outras Elisabetta e Elisabeth, cuja história heróica e fecunda só Deus conhece. Possam as mulheres cristãs de nossos dias reconfortar-se com tais testemunhos e crer sempre mais no elevado preço da vida fiel a Deus e a Cristo na Santa Igreja!

_____________________¹ Nas Ordens Religiosas medievais, a Ordem Primeira è a dos frades; a Ordem Segunda é a das freiras, e a Ordem Terceira é a dos leigos e leigas, que, vivendo da espiritualidade respectiva, permanecem no mundo.¹ Esta frase mereceu ser citada pelo S. Padre João Paulo II na sua Exortação Apostólica sobre Reconciliação e Penitência nº. 16: “Reconhecer… uma solidariedade humana tão misteriosa e imperceptível quanto real e concreta… uma faceta daquela solidariedade que, a nível religioso, se desenvolve no profundo e magnífico mistério da Comunhão dos Santos, graças à qual se pode dizer que “cada alma que se eleva, eleva o mundo”.

Fonte: Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”D. Estevão Bettencourt, osb.Nº 389 – Ano 1994 – Pág. 462
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Santa Terezinha do Menino Jesus






"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".






Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Terezinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar.
Terezinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de Terezinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra. Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".
ORAÇÃO PARA ALCANÇAR GRAÇAS POR SUA INTERCESSÃO
Santa Teresinha do Menino Jesus,
que na vossa curta existência,
fostes um espelho de angélica pureza,
de amor forte,e de tão generosa entrega nas mãos de Deus,
agora que gozais do prêmio de vossas virtudes,
volvei um olhar de compaixão sobre mim,que plenamente confio em vós.
Fazei vossas as minhas intenções,
dizei por mim uma palavra àquela Virgem Imaculadade
que fostes a florzinha privilegiada,
à Rainha do Céu que vos sorriu na manhã da vida.
Rogai-lhe a Ela que é tão poderosasobre o Coração de Jesus,
que me obtenha a graça por que nesta hora tanto anseio,
e que a acompanhe de uma bênção que me fortifique durante a vida,
me defenda na hora da morte e me leve à eternidade feliz. Amém.