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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O milagre de Lanciano










MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO





Na antiga cidade de Lanciano na Itália; um povoado antiquíssimo que significa do primitivo Anxa para Anxia, Anxanum, Ansanum, Anciano (que significa precisamente "ancião", "velho"); conserva nos últimos doze séculos o primeiro e maior Milagre Eucarístico da Igreja Católica.




Esse Prodígio aconteceu no oitavo século de nossa era, por causa da dúvida de um Monge basiliano sobre a presença Real de Jesus na Eucaristia.


HISTÓRICO:

Por volta do ano 700, depois de Cristo, na cidade italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de S. Legoziano os Monges de S. Basílio e entre eles havia um que acreditava mais na sua cultura mundana do que nas coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, tinha dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue...

Certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo.








Sentiu-se confuso e dominado pelo temor, diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:

"Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!"

A estas palavras as testemunhas se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e pedir misericórdia. Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge num novo Tomé.

A Hóstia-Carne, como hoje se observa muito bem, tem o tamanho da hóstia grande atualmente em uso na Igreja Latina. É ligeiramente escura e quando olhada contra a luz adquire um colorido róseo.

O Sangue está coagulado em cinco glóbulos irregulares e diferentes um do outro em sua forma e tamanho tem cor de terra tendente ao ocre. Desde 1713 a Carne está conservada num artístico Ostensório de Prata, finamente cinzelado, estilo napolitano. O Sangue está contido numa rica e antiga ampola de cristal de rocha.

Os Frades Menores Conventuais custodiam o Milagre desde 1252, por determinação do Bispo de Chieti, Laudulfo, e por Bula Pontifícia de 12.05.1252. Antes disso, executavam essa tarefa os Monges Basilianos até 1176 e os Beneditinos de 1176 a 1252.

Em 1258 os Franciscanos construíram o Santuário atual que em 1700 sofreu uma transformação do estilo românico-gótico para o barroco.








Aos vários reconhecimentos eclesiásticos, feitos em fins de 1574, seguem-se em 1970-1971 - e retomados em 1981 - os reconhecimentos científicos, executados pelo prof. Edoardo Luioli (livre docente em Anatomia e Istologia Patológica e em Química e Microscopia Clínica), coadjuvado pelo prof. Ruggero Berteli da (Universidade de Siena).

As análises, procedidas com absoluto rigor científico e documental de uma série de fotografias ao microscópio, deram estes resultados:








- A Carne é carne verdadeira. O Sangue é sangue verdadeiro.




- A Carne e o Sangue pertencem a espécie humana.




- A Carne pertence ao Coração em sua estrutura essencial.




- Na Carne estão presentes, em secções, o miocárdio, o endocárdio, o nervo vago e,




- pela expressiva espessura do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo.




- A Carne e o Sangue pertencem ao mesmo grupo sanguíneo AB. (*)




- No Sangue foram encontradas as proteínas normalmente existentes e nas proporções percentuais idênticas às encontradas no sangue normal fresco.




- No Sangue foram encontrados também os minerais cloro, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio.




- A conservação da Carne e do Sangue miraculosos, deixados em estado natural durante doze séculos e expostos aos agentes físicos, atmosféricos e biológicos constitui um Fenômeno Extraordinário.

Outro detalhe inexplicável: pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado (e todos são de tamanhos diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas! Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.
E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os Doutores Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos:








" Et Verbum caro factum est" = "E o Verbo se fez Carne!"
Concluindo, pode-se dizer que a Ciência, chamada a manifestar-se, deu uma resposta segura e definitiva a respeito da autenticidade do Milagre Eucarístico de Lanciano.

(*) Mesmo tipo sangüíneo encontrado na análise do Santo Sudário de Turim.








Perguntaram eles: Que milagre fazes tu, para que o vejamos e creiamos em ti? (Jo 6, 30).

É o maior milagre que acontece diariamente sobre o altar em cada Santa Missa através do sacerdócio ministerial ordenado.





Pelas palavras do Sacerdote ocorre a TRANSUBSTANCIAÇÃO de maneira invisível, o pão e o Vinho ofertados, são transformados pelo ESPÍRITO SANTO, na Carne e no Sangue Vivo de JESUS, embora permaneçam as aparências exteriores de pão e vinho.
É o verdadeiro sacrifício do calvário de JESUS que é renovado em cada Santa Missa. A vítima que é oferecida ao Pai; em reparação de nossos pecados.
Dessa forma Deus está materialmente visível no meio de nós.








Cristãos podem crer em outras formas de vida

Essa notícia foi divulgada no site Zenit em maio, mas como vi comentários errôneos ainda sobre os temas que falam esse texto, portanto, segue para conhecimento...
Nós católicos não podemos ficar "alienados"... ouvindo o que o Vaticano diz, sabemos como devemos entender esses assuntos.
Abraços !
João Batista
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CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 16 de maio de 2008 (ZENIT.org).
O fato de ser cristão não contradiz admitir outras formas de vida, afirmou o astrônomo e sacerdote José Gabriel Funes, S.J., diretor do Observatório astronômico vaticano.

O sacerdote argentino, de 45 anos, discutiu o tema em uma entrevista concedida ao jornal vaticano «L’Osservatore Romano», na qual sustenta que poderiam existir outros seres viventes além dos conhecidos, «porque não podemos pôr limites à liberdade criadora de Deus».

«Para dizer como São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como ‘irmãos e irmãs’, por que não poderíamos falar também de um ‘irmão extraterrestre’? Formaria parte da criação».

O sacerdote propõe observar a imagem evangélica da ovelha perdida. «O pastor --explica-- deixa as noventa e nove no redil para ir buscar a que se perdeu. Pensemos que neste universo possa haver cem ovelhas, correspondentes a diversas formas de criaturas. Nós, que pertencemos ao gênero humano, poderíamos ser justamente a ovelha perdida, os pecadores que necessitam do pastor».

«Ainda que existissem outros seres inteligentes --observa--, não quer dizer que tenham de ter necessidade da redenção. Poderiam ter permanecido na amizade plena com seu Criador».

Em caso contrário, acrescenta, «estou seguro de que também eles, de algum modo, teriam a possibilidade de desfrutar da misericórdia de Deus, como sucedeu a nós, os homens».

Segundo o sacerdote, «a astronomia tem um valor profundamente humano»: «Abre o coração e a mente», «ajuda-nos a situar na justa perspectiva nossa vida, nossas esperanças, nossos problemas».

Neste sentido, comenta, «é também um grande instrumento apostólico que pode aproximar de Deus».

Quanto à origem do universo, o padre Funes afirma que considera a teoria do ‘big bang’ a mais confiável desde o ponto de vista científico, ainda seguindo crendo «que Deus é o criador do universo e que nós não somos o produto da casualidade, mas filhos de um bom pai, que tem para nós um projeto de amor».

«A Bíblia fundamentalmente não é um livro de ciência --comenta--. É uma carta de amor que Deus escreveu a seu povo, em uma linguagem que remonta há dois ou três mil anos. Naquela época, obviamente, era totalmente estranho um conceito como o do ‘big bang’. Portanto, não se pode pedir à Bíblia uma resposta científica».

A fé e a ciência, acrescenta o jesuíta, «não são irreconciliáveis» e é portanto «necessário» um diálogo com os homens da ciência.

«É o que dizia João Paulo II e tem repetido Bento XVI: fé e razão são as duas asas com que se eleva o espírito humano --constata. Não há contradição entre o que sabemos através da fé e o que aprendemos através da ciência. Podem existir tensões ou conflitos, mas não devemos ter medo. A Igreja não deve temer a ciência e suas descobertas».

O maior obstáculo na relação entre fé e ciência, admite, é a «ignorância». Por um lado, os cientistas deveriam aprender a ler corretamente a Bíblia e a compreender as verdades de nossa fé. Por outro lado, os teólogos e os homens da Igreja deveriam atualizar-se sobre os progressos da ciência, para conseguir dar respostas eficazes às questões que esta apresenta continuamente».

«Lamentavelmente, também nas escolas e nas paróquias falta um itinerário que ajude a integrar fé e ciência. Os católicos frequentemente ficam relegados aos conhecimentos aprendidos no tempo do catecismo. Creio que este é um verdadeiro desafio do ponto de vista pastoral».

Nesta situação, o Observatório vaticano tem a tarefa de «explicar aos astrônomos a Igreja e à Igreja a astronomia».

«Somos como uma ponte, uma pequena ponte, entre o mundo da ciência e a Igreja. Ao longo desta ponte, não há quem vá em uma direção e quem vá em outra».

«Creio que o Observatório tem esta missão --conclui: estar na fronteira entre o mundo da ciência e o mundo da fé, para dar testemunho de que é possível crer em Deus e ser bons cientistas».
Fonte: ZENIT.org