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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Questões sobre idolatria

Professor, tenho algumas dúvidas sobre a questão do idolatrismo, estes dias atrás tivemos uma visita de uma imagem de nossa senhora que percorre o mundo, isso não é idolatrismo? Porque existem muitos católicos que acabam acreditando muito mais em uma imagem que até mesmo no nosso próprio JESUS?


Venerar as imagens não é idolatrismo; Deus proibe "adorar idolos"; isto é, deuses falsos, isso nada tem a ver com imagens de anjos, santos, Nossa Senhora e Cristo; essas apenas representam essas pessoas que estão no céu e intercedem por nós sem cessar.


Deus mandou que Moisés fizesse as imagens de dois grandes Querubins e colocá-los sobre a Arca a Aliança. Veja essas passagens:


* Ex 25,17-22 - Deus manda Moisés colocar 2 querubins de ouro na Arca da Aiança, onde Javé falava com seu povo.


* 1Rs 6,23-28 - No Templo construído por Salomão foram colocados querubins de madeira junto à Arca da Aliança. E as paredes do templo tinha imagens de querubins. Tudo feito com ordem de Deus, conforme vemos em 1Cr 22,6-13, e em Ex 31,1-11.


* 1Rs 7,25.29 - No Templo de Salomão havia também bois de metal, leões, touros e querubins.* Nm 21,8-9 - Deus ordenou a Moisés que fizesse uma serpente de bronze, e quem olhasse para ela seria salvo.


Prof. Felipe Aquino



quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Yoga na filosofia e na prática é incompatível com o cristianismo

O texto é bem longo, mas vale a pena ler até o final para conhecer um pouco mais das artimanhas do inimigo... um abraço e bom dia!!
João Batista

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O Yoga na filosofia e na prática é incompatível com o cristianismo




Pe. James Manjackal MSFS


Como cristão católico, nascido no seio de uma família católica tradicional, em Kerala, na Índia, mas tendo vivido entre hindus, e agora, como religioso, sacerdote católico e pregador carismático em 60 países dos cinco continentes, creio que tenho algo a dizer sobre os efeitos perniciosos que o yoga tem na vida e na espiritualidade cristã.



Sei que há um interesse crescente pelo yoga em todo o mundo, inclusive entre os cristãos e que também esse interesse se estende a outras práticas esotéricas e da New Age, como o Reiki, a reencarnação, a acupressão, a acupunctura, a sanação prânica ou pranoterapia, a reflexiologia, etc., métodos sobre os quais o Vaticano previu e avisou no seu documento Jesus Cristo, portador da água da vida.



Para alguns o yoga é um meio de relaxamento e de alívio da tensão, para outros é um exercício que promove a saúde e o bem-estar em forma e, para uma minoria, é um meio para a cura de doenças. Na mente do católico médio, seja leigo ou do clero, há muita confusão pois o yoga, segundo é promovido entre os católicos, não é exclusivamente nem uma disciplina relacionada com a saúde nem uma disciplina espiritual, mas umas vezes é uma coisa, outras vezes é a outra e, frequentemente, uma mistura das duas.



Mas o facto é que o yoga é principalmente uma disciplina espiritual e sei que, inclusive, há sacerdotes e irmãs, em seminários e noviciados, que aconselham o yoga como uma ajuda para a meditação e para a oração. É triste que hoje em dia, muitos católicos estejam a perder a confiança nas grandes práticas espirituais e místicas para a oração e disciplina que receberam de grandes santos como Inácio de Loyola, Francisco de Assis, Francisco de Sales, Santa Teresa de Ávila, etc. e, agora, sigam espiritualidades e místicas orientais que provêm do Hinduísmo e do Budismo.



A este respeito, um cristão sincero deveria informar-se sobre a compatibiliade do yoga com a espiritualidade cristã e sobre a conveniência de incorporar as suas técnicas na oração e na meditação cristãs.



Yoga: união com uma divindade impessoalQue é o yoga? A palavra yoga significa “união”, o objecto do yoga é unir o “eu” transitório (temporal), “JIVA”, com o (eu eterno) infinito “BRAHMAN”, o conceito hindu de Deus. Este Deus não é um Deus pessoal, mas uma substância impessoal espiritual que é um com a natureza e o cosmos.



Brahman é uma substância impessoal e divina que “impregna, envolve e subjaz em tudo” O yoga tem as suas raízes nos Upanishads hindus que são anteriores ao ano 1000 aC., e diz sobre o yoga que “une a luz dentro de ti com a luz de Brahman”.“O absoluto está em cada um”, dizem os Upanishads Chandogya, “TAT TUAM ASI” ou “ISSO ÉS TU”. O Divino dentro de cada um através do SEU representante microcósmico –o eu individual– chamado Jiva.



No Bhagavad Gita, o senhor Krishna descreve o Jiva como “a minha própria parte eterna”, e afirma que “a alegria do yoga chega ao yogui que é um com Brahman”.


No ano 150 aC., o yogui Patanjali explicou as oito vias que guiam as práticas do yoga desde a ignorância à iluminação. As oito vias são como uma escada.


Eis:

- Autocontrole (yama)

- Prática religiosa (niyama)

- Posturas (asana)

- Exercícios de respiração (pranayama)

- Controle dos sentidos (pratyahara)

- Concentração (dharana)

- Contemplação profunda (dhyana)

- Iluminação (samadhi).



Aqui é interessante observar que as posturas e os exercícios de respiração, que frequentemente são considerados no Ocidente como todo o yoga, são os passos 3 e 4 para a união com Brahman.



O yoga não é só um sistema elaborado de posturas e de exercícios físicos, é uma disciplina espiritual que se propõe levar a alma ao samadhi, à união total com o ser divino. O samadhi é o estado em que o natural e o divino se convertem em um, o homem e Deus chegam a ser um sem nenhuma diferença (cf. Brad Scott, Exercício ou prática religiosa? Yoga: o que o professor nunca lhe ensinou numa aula de Hatha yoga, in Watchman Expositor, Vol. 18, No. 2, 2001).



Quando te citam a Bíblia em chave panteísta


Este enfoque do yoga é radicalmente contrário ao Cristianismo, onde claramente há uma distinção entre Criador e criatura, entre Deus e homem. No Cristianismo, Deus é o “Outro” e nunca “o mesmo”.



É triste que alguns promotores do yoga, Reiki ou de outras disciplinas ou meditações distorçam algumas citações da Bíblia ao citá-las isoladas para corroborar os seus argumentos tais como: “sois templo de Deus”, “a água viva flui em ti”, “estareis em Mim e Eu estarei em vós”, “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”, etc., sem entender o contexto nem o significado destas palavras da Bíblia.



Há gente que retrata Jesus, inclusive, como um yogui, como actualmente podemos ver em imagens de Jesus em conventos, capelas e presbitérios –Jesus está representado em posturas de yogui!.



Dizer que Jesus é “um yogui” é negar a sua divindade, santidade e perfeição intrínseca e insinua que Ele tinha uma natureza imperfeita sujeita à ignorância e à ilusão (maya), e que necessitou de ser libertado da sua condição humana mediante a prática e a disciplina do yoga.



O yoga é incompatível com a espiritualidade cristã porque é panteísta (ao dizer “Deus é tudo e tudo é Deus”), e sustenta que existe uma realidade única e tudo o resto é ilusão ou maya. Se só existe uma realidade e tudo o mais é ilusório, não pode haver nenhuma relação nem amor.



O centro da fé cristã é a fé na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas em um só Deus, o modelo perfeito de relação amorosa.


Todo o Cristianismo é sobre relações com Deus e entre os homens. “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o principal e o primeiro mandamento. O segundo é este: Amarás ao próximo como a ti mesmo” (Mt 22, 37-39).



No Hinduísmo, o bem e o mal, tal como a dor e o prazer são ilusórios (maya) e, portanto, irreais. Vivekananda, o ícone mais respeitado do Hinduísmo moderno, dizia: “o bem e o mal são um e o mesmo” (Vivekananda, The Yogas and other Works, publicado por Ramakrishna Vivekananda Centre, NY, 1953).



No Cristianismo, a questão controvertida do pecado como uma ofensa contra a santidade de Deus é inseparável para a nossa fé, porque o pecado é a razão pela qual necessitamos de um Salvador. A Encarnação, a Vida, a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus são para nós meios de salvação, isto é, meios para nos livrarmos do pecado e das suas consequências. Não podemos ignorar esta diferença fundamental na hora de absorver na Espiritualidade Cristã o yoga e outras técnicas de meditação orientais.



No melhor dos casos o yoga é uma prática pagã e, no pior, uma prática oculta. Esta é a religião do anti-Cristo (o homem que se faz Deus) e pela primeira vez na história está a ser praticada freneticamente no mundo ocidental e na América.



É ridículo que mestres de yoga tragam, inclusive, uma cruz ou algum símbolo cristão, enganem a gente, dizendo que o yoga não tem nada a ver com o Hinduísmo e dizem que é só uma questão de aceitar outras culturas. Outros tentaram mascarar o yoga com apelativos cristãos, denominando-o “yoga cristão”.



Esta não é uma questão de aceitar a cultura de outro povo, é uma questão de aceitar outra religião que é irrelevante para a nossa religião e de aceitar outros conceitos religiosos.



Espalhado no Ocidente


É uma pena que o yoga se tenha espalhado tão freneticamente a partir dos Jardins de Infância até todo o tipo de instituições de medicina, psicologia, etc., chamando-se a si mesmo ciência, quando não o é em absoluto; e está a vender-se sob a etiqueta de “terapia de relaxamento”, “auto-hipnose”, “visualização criativa”, “centering”, etc.



O Hata Yoga, que está amplamente difundido na Europa e na América como método de relaxamento e como exercício não esgotante, é um dos seis sistemas reconhecidos do Hinduísmo ortodoxo, que na sua origem é religioso e místico, e é a forma mais perigosa de yoga (cf. Dave Hunt, The seduction of Christianity, pág. 110).



Recorde-se as palavras de S. Paulo: “Não vos maravilheis, pois também Satanás se disfarça de anjo da luz” (II Cor 11, 14). É certo que muita gente se curou por meio do yoga e de outras formas orientais de meditação e oração. Aqui é onde os cristãos deveriam perguntar-se a si mesmos se necessitam de uma sanação e de benefícios materiais ou do seu Deus, Jesus Cristo no qual crêem, e o Qual é a fonte de todas as sanações e da boa saúde.



O desejo de chegar a ser Deus é o primeiro e o segundo pecado na história da criação, segundo está registado cronologicamente na Bíblia: “Dizias em teu coração: Escalarei o céu, levantarei o meu trono acima das estrelas de Deus; sentar-me-ei no monte da assembleia, no último do norte. Subirei às alturas das nuvens, serei igual ao Altíssimo” (Is 14, 13-14). A serpente disse à mulher: “Não, não morrereis! Bem pelo contrário, Deus sabe que no momento em que comerdes se abrirão os vossos olhos e sereis como deuses conhecedores do bem e do mal” (Gén 3, 4-5).



A filosofia e a prática do yoga estão baseadas na crença de que o homem e Deus são um. Ensina-se a pôr a ênfase em si mesmo, em lugar de [a colocar] no Único e verdadeiro Deus. Anima-se os que participam a buscar as respostas para os problemas e questões da vida na sua mente e na sua consciência, em vez de buscar soluções na Palavra de Deus através do Espírito Santo, como acontece no Cristianismo. Deixa-se a pessoa, sem lugar para dúvidas, exposta ao engano do inimigo de Deus que busca vítimas a quem possa arrancar de Deus e da Igreja (cf. I Pe 5, 8).



Da mística oriental à Europa envergonhada de si mesma


Nos últimos oito anos, preguei a Palavra de Deus principalmente nos países europeus que em tempos foram o berço do cristianismo e donde saíram evangelizadores e missionários, mártires e santos.



Podemos chamar a Europa de cristã, agora? Não é certo que a Europa tem apagado da sua vida todos os valores e conceitos cristãos? Porque se envergonha a Europa de reconhecer as suas raízes cristãs? Onde estão os valores morais e a ética que desde há séculos se praticavam na Europa e que foram levados a outras civilizações e culturas através da proclamação valente do Evangelho de Cristo? Pelos seus frutos conhecereis a árvore!



Eu creio que estas dúvidas e confusões, a apostasia e a infidelidade, a frieza religiosa e a indiferença chegaram à Europa a partir do momento em que foram introduzidos no Ocidente a mística e as meditações orientais, as práticas esotéricas e as da New Age.



Do yoga ao demoníaco


Nos meus retiros carismáticos, a maioria dos participantes vêm com diferentes problemas morais, espirituais, físicos ou psíquicos para serem libertados e sanados e para receberem uma vida nova mediante a força do Espírito Santo.



Com toda a sinceridade do meu coração, posso dizer que entre 80 a 90% dos participantes estiveram no yoga, no Reiki, na reencarnação, etc., que são práticas religiosas orientais. Ali perderam a fé em Jesus Cristo e na Igreja. Na Croácia, Bósnia, Alemanha, Áustria e Itália tive casos claros em que os indivíduos possuídos pelo poder da obscuridade gritavam “Eu sou Reiki”, “Eu sou o sr. Yoga”. Eles mesmos se identificavam com estes conceitos como se fossem pessoas, enquanto eu dirigia uma oração de sanação por eles. Posteriormente, tive que fazer uma oração de libertação sobre eles para os libertar da possessão do maligno.



Há pessoas que dizem: “não há nada de mal na prática destes exercícios, basta em não crer na filosofia que há por detrás”. No entanto, os promotores do yoga, Reiki, etc., afirmam claramente que a filosofia e a prática são inseparáveis.



Por isso, um cristão não pode em nenhum caso aceitar a filosofia e a prática do yoga, já que o Cristianismo e o yoga são dois pontos de vista que se excluem mutuamente. O Cristianismo vê o pecado como o principal problema do homem, considera-o como um fracasso na hora de se ajustar tanto aos critérios como ao carácter de um Deus moralmente perfeito. O homem está distanciado de Deus e necessita da reconciliação.



A solução é Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Pela morte de Jesus na cruz, Deus reconciliou consigo o mundo. Agora chama os homens a receber em liberdade todos os frutos da sua salvação só através da fé em Cristo.



Ao contrário do yoga, o Cristianismo vê a redenção como uma oferta gratuita que só pode ser recebida e nunca ganha ou alcançada através do próprio esforço ou com obras.



O que é necessário hoje na Europa e em muitos sítios é a proclamação enérgica da mensagem de Cristo que vem da Bíblia e que é interpretada pela Igreja, para evitar dúvidas e confusões que se difundem no Ocidente entre muitos cristãos, e levá-los ao Caminho, Verdade e Vida: Jesus Cristo.



Só a verdade pode tornar-nos livres.


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cultura

Quer ser culto? Siga a proposta de Bento XVI: “reze, trabalhe... e leia”



Um ótimo dia!

João Batista


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CIDADE DO VATICANO, domingo, 31 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI apresentou em um lema a chave para voltar a humanizar a sociedade e a cultura: “Ora et labora et lege”: “Reze, trabalhe e leia”, constata o porta-voz da Santa Sé.



O Pe. Federico Lombardi S.I., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, pede que não se descuide da “perene atualidade” da mensagem de São Bento de Nursia, que propôs o Santo Padre ao visitar em 24 de maio a abadia de Monte Cassino, fundada pelo patriarca do monaquismo ocidental.



Em sua edição do último número de Octava Dies, jornal do Centro Televisivo Vaticano, o Pe. Lombardi aprofunda nos elementos do slogan: antes de tudo a oração, que faz presente “a primazia de Deus e de Jesus Cristo na vida pessoal e comunitária. Depois o trabalho: o cansaço cotidiano que deve humanizar e espiritualizar, descobrindo e respeitando o valor e a ordem da criação. Por último, a leitura, ou seja, a cultura e a educação”.



“Para dizer a verdade, todos nos lembramos desde sempre do ‘ora et labora’, mas nem todos tínhamos presente o terceiro elemento: ‘et lege’, ou seja, ‘leia, estude’. Não é casualidade que seja precisamente o Papa Bento quem nos tenha assinalado isso, um Papa em quem a síntese entre oração, serviço e cultura se apresenta não só como mensagem, mas antes ainda como testemunho pessoal”, afirma o porta-voz.



O Pe. Lombardi cita o “grande discurso” ao mundo da cultura de Paris, quando o Papa mostrou como a “busca de Deus foi a força originária do crescimento da cultura europeia em suas diferentes dimensões”.


“Em Monte Cassino retomou o discurso e, falando do arquivo e da biblioteca da abadia de São Bento, disse que ‘recolhem inumeráveis testemunhos do compromisso de homens e mulheres que meditaram e trataram de melhorar a vida espiritual e material do homem’. Também por este motivo, após 1.500 anos e quatro destruições de Monte Cassino continua tendo algo muito importante a nos dizer”.


“Leia, estude”, conclui o porta-voz. “Não basta navegar e fazer o zapping, ou copiar e colar sem cessar. Pois deste modo não ficará nada nem para você nem para os demais”.


Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 23 de junho de 2009

Por que vocês rezam o Terço?

PORQUE VOCES REZAM O TERÇO?


Um amigo meu, evangélico sereno, que entre outras coisas admira os católicos pela firme defesa dos vínculos do matrimônio e do embrião humano, mesmo diante dos ataques diários que sofremos por essa postura na mídia, esses dias me questionava, dizendo não entender porque rezamos o terço, repetindo tantas vezes e sempre do mesmo jeito a saudação a Maria e à Trindade.


Não vê sentido na repetição da mesma oração tantas vezes e não vê sentido na reza do terço.


Expliquei-lhe que não somos a única religião que repete preces, contando-as em pedrinhas, botões de rosas, terços ou colares de 12, 33, 50 ou 200 contas. São pedagogias usadas pelos judeus, budistas, muçulmanos, católicos e outros grupos de fé, para meditarem melhor, enquanto oram. Um livro, um objeto nas mãos, ou vênias com o corpo, ou com a cabeça podem ajudar na concentração daquele que ora. Listei os vinte mistérios um depois do outro. São contemplações.



O Brasil, pelo que eu saiba, é o único país onde, nós, católicos chamamos o rosário de terço. Outros paises não usam a palavra terço. Até há pouco tempo o rosário se dividia em três contemplações cada uma de cinco mistérios. Dava quinze meditações sobre a vida de Cristo divididas em 3 grandes contemplações, como foram testemunhadas por Maria, ou sobre a própria Maria, em vista do seu Filho. O papa João Paulo II acrescentou mais uma contemplação de Cristo e suas luzes com mais cinco mistérios da luz. Assim, os católicos de agora são chamados a pensar em 20 episódios da vida de Jesus divididos em mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos.


Contemplamos as doçuras e as alegrias de sua infância, as luzes de sua doutrina e da sua presença, já adulto, no meio do povo; as dores da sua paixão e do seu martírio pela humanidade, naqueles dias de conflito, e finalmente a glória de sua ressurreição e das suas conseqüências.



Escolhemos meditar estes mistérios com a mãe dele, que cremos estar no céu a nos ouvir, porque sabemos que Maria viu tudo, riu, sofreu junto e esteve lá como mãe e primeira cristã. É um exercício de contemplação e de santa imaginação. É como se nós também estivéssemos lá com Maria. Então nós a saudamos dez vezes, a cada mistério, após repetir a oração ensinada apelo Filho dela, e antes de louvar o Deus Uno e Trino. Deveríamos talvez falar agora, em orar “uma quarta” (parte) do rosário e não mais “um terço”, já que o rosário agora tem quatro partes. A meu ver é uma excelente pedagogia e tornou-se oração comum em toda a Igreja. Faz um bem enorme às pessoas simples e aos católicos cultos, que entendem o valor dessa repetição. Outras religiões também o fazem do seu jeito.


Não é obrigatório, mas é um momento da fé. É dialogado. Nunca o ouvi gritado. É sereno. Não é momento mágico, nem se pode dizer que é sempre seguido de recompensas ou milagres. Costuma ser um momento forte de catequese. Mesmo que nada de especial aconteça ao fiel, o mero fato de meditar mais uma vez a vida de Cristo e de sua testemunha mais fiel, já é uma graça especial.


Acho que ele entendeu. Deu-me um toque nos ombros e disse. –É bem bíblico e, explicado desse jeito, faz sentido.


E faz!

Pe Zezinho, SCJ


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Recebido por e-mail pelo grupo MSG Cristãs

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Orientações para Revelações Particulares (aparições)

Revelações Particulares - Orientações


Visto que muitos de nossos diocesanos e diocesanas insistentemente nos pedem uma palavra de esclarecimento a respeito de aparições, possíveis revelações particulares e alocuções interiores, as presentes ORIENTAÇÕES PASTORAIS, assim o esperamos, deverão servir de base para o posicionamento de nossos queridos diocesanos sobre esses assuntos.

‘Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos’ (Hb 1,1-2).

‘Deus é amor’ (1 Jo 4,8), e quer livremente partilhar com os homens Sua vida e felicidade. Por isso, Deus se revela. Revelar quer dizer levantar o véu. Desde a origem do mundo, Deus se dá a conhecer, por meio das coisas criadas que, em sua beleza e harmonia, são um testemunho perene da bondade do Criador (cf. Rm 1,19-20).


(...)


É neste sentido que devemos entender o desenvolvimento do dogma na Igreja: não se trata de novas revelações, mas de um aprofundamento, um desabrochar de verdades já contidas no depósito da fé.

‘No decurso dos séculos houve revelações denominadas ‘privadas’, e algumas delas têm sido reconhecidas pela autoridade da Igreja. Elas não pertencem, contudo, ao depósito da fé. A função delas não é ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a viver dela com mais plenitude em uma determinada época da história.



Guiado pelo Magistério da Igreja, o senso dos fiéis sabe discernir e acolher o que nessas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja’ (CIC 67). É o caso, por exemplo, das aparições da Mãe de Deus em Fátima ou Lourdes. Note-se que o nome ‘revelação privada’ não quer significar que tais ‘revelações’ não sejam conhecidas pelo grande público, ou que digam respeito apenas aos videntes ou a um círculo limitado de pessoas. Pode se tratar de um fenômeno de repercussão nacional ou mesmo mundial. No entanto, tais possíveis ‘revelações’ são ditas, ainda assim, ‘privadas’ ou ‘particulares’ porque não fazem parte do depósito da fé católica.


Em outras palavras, nenhum católico está obrigado a aceitá-las, mesmo quando já consagradas pela devoção do grande público, ao contrário do que acontece com a revelação especial, tal como nos é apresentada nas Sagradas Escrituras e transmitida pelo magistério da Igreja. Neste caso, todo católico tem a obrigação de acatar tudo o que a Igreja propõe como verdade de fé e de moral.

‘A fé cristã não pode aceitar ‘revelações’ que pretendam ultrapassar ou corrigir a Revelação da qual Cristo é a perfeição. Este é o caso de certas Religiões não-cristãs e também de certas seitas recentes que se fundamentam em tais ‘revelações’’ (CIC 67), como é o caso, por exemplo dos Mormons ou do Espiritismo.


Ultimamente, tem-se multiplicado o fenômeno de aparições atribuídas a Nossa Senhora, tanto no Brasil como no estrangeiro. A respeito de tais fenômenos, existem opiniões favoráveis e opiniões contrárias. O que a Igreja tem a dizer?


A Igreja é cautelosa; antes de se pronunciar a respeito de alguma aparição, manda examinar o caso criteriosamente, pois sabe que muitas vezes os fiéis, com toda boa fé, podem imaginar estar vendo e ouvindo o que não passa de projeções de sua fantasia.

Não existe legislação canônica sobre a avaliação do fenômeno das aparições e manifestações miraculosas. O Direito Canônico cala sobre o assunto. O que existe é uma práxis observada pelos bispos e pela Sé Apostólica. Os critérios básicos são os seguintes1:



A) Critérios a respeito dos videntes:

- Deve ser verificado o estado de saúde física e mental dos videntes por parte de médicos competentes e psicólogos ou psiquiatras a fim de que não se confunda alucinação com visão.

- É importante verificar se há falta de sinceridade e de humildade da parte dos videntes, se há interesse em tirar proveito próprio ou em se colocar no centro das atenções.

- Verificar os contra-testemunhos que os videntes apresentam na vida cotidiana, a falta de respeito e de obediência aos pastores, a exploração das emoções com objetivos comerciais, políticos ou outros interesses.

- O objetivo de qualquer revelação autêntica é a edificação da Igreja. Por isso, tudo o que a divide, tudo o que leva ao pecado, tudo o que não leva à evangelização não pode vir de Deus.


‘Os videntes deixam de ter credibilidade a partir do momento em que procuram sustentar com apoio celestial, portanto, com autoridade pretensamente superior à da Igreja, uma certa orientação doutrinária, da qual se estivesse convencido; ou então promover mais facilmente certos aspectos da vida cristã, como os sacramentos, valendo-se da tendência das massas para o maravilhoso’2.


B) Critérios a respeito da mensagem transmitida pela aparição

São basicamente três os critérios a serem indicados aqui:

1o) Ortodoxia: o conteúdo da mensagem das aparições não pode estar em contradição com a revelação bíblica, nem com a doutrina da Igreja.



2o) Convergência: O conteúdo da mensagem deve estar em sintonia com as linhas pastorais da Igreja e os pastores podem encontrar nessa mensagem matéria para incentivar a vida pastoral e a conversão e renovação da vida cristã.



3o) Coerência: Deve haver uma coerência entre o que os videntes vêem, ouvem e dizem. O conjunto deve formar uma mensagem coerente.



Além disso, toda autêntica aparição há de ser coerente com as linhas e o espírito do Evangelho. Assim, as muitas minúcias (quanto a datas, local, duração e tipo dos fenômenos preditos) merecem reservas, pois não são habituais na linguagem da Sagrada Escritura. O Senhor Jesus mesmo recusou-se, mais de uma vez, a revelar a data de sua vinda e do fim dos tempos (cf. Mc 13,32; At 1,7).




C) Critérios a respeito das ressonâncias da aparição

1o) Sinais: O fenômeno pode estar acompanhado de milagres, curas, conversões, fenômenos cósmicos extraordinários em favor da veracidade da aparição, os quais, porém, devem ser cuidadosamente examinados pela ciência e pela teologia. E como dizia o Papa João XXIII, em sua radiomensagem de 18/02/1959, comemorativa do centenário de Lourdes, que os dons extraordinários são concedidos aos fiéis ‘não para propor doutrinas novas, mas para guiar nossa conduta’3.



2o) Que Frutos espirituais estão surgindo em decorrência da aparição? Trata-se de conversões, renovação da vida cristã, devoção mais intensa e mais qualificada a Nossa Senhora, amor à Igreja, vocações missionárias, sacerdotais e consagradas?


Caso o resultado dos exames acima sejam positivos, a Igreja não somente permite, mas favorece o culto ao Senhor ou ao santo(a) que se julga ter aparecido. É o caso do culto a N. S. de Fátima ou de Lourdes, havendo inclusive a festa respectiva no calendário da Igreja. Importante: embora a Igreja favoreça o culto a Nossa Senhora em tal ou tal lugar, ela não obriga os fiéis a acolher as respectivas revelações particulares, uma vez que elas não fazem parte do depósito da fé: fica a critério de cada fiel julgar as razões pró e contra a autenticidade de cada ‘aparição’ não condenada pela Igreja e daí assumir ou não sua mensagem para a própria vida.


A respeito de tais fenômenos extraordinários, o Papa Bento XIV (1740-1758) publicou o seguinte: ‘A aprovação (de aparições) não é mais do que a permissão de as publicar, para instrução e utilidade dos fiéis, depois de maduro exame. Pois estas revelações assim aprovadas, ainda que não se lhes dê nem possa dar um assentimento de fé católica, devem contudo ser recebidas com fé humana segundo as normas da prudência, que fazem de tais revelações objeto provável e piedosamente aceitável’4. Esta posição tornou-se clássica na prática da Igreja.



Pode acontecer ainda que a Igreja se abstenha de qualquer pronunciamento a respeito dos fenômenos e do culto prestado em decorrência dos mesmos. É o que acontece na maioria dos casos: não há motivos para condenar os fenômenos relatados; nem a saúde mental dos (as) videntes dá lugar a suspeitas nem as mensagens apresentadas por eles contêm alguma heresia ou erro na fé. A Igreja considera os frutos pastorais que decorrem de tais mensagens: muitos fiéis se beneficiam peregrinando a tal ou tal lugar ou santuário; aí se convertem, recuperam ou adquirem o hábito da prática sacramental, da oração… Por tudo isso, a Igreja deixa que a piedade se desenvolva até haver razões de ordem doutrinária ou moral que exijam algum pronunciamento.



Diante dos fenômenos de aparições e revelações particulares, a Igreja tem a obrigação de ser prudente. Ela é responsável pela preservação da doutrina da fé. Por um lado, ela sabe que o Espírito Santo pode falar por vias extraordinárias, de tal modo que não lhe é lícito extinguir o Espírito (cf. 1 Ts 5,19s); por outro lado, o extraordinário não é a via normal pela qual Deus guia seus filhos. A fé madura não diz Sim a qualquer notícia sobre portentos, prodígios e milagres, mas pergunta sempre: por que deveria eu crer? Qual a autoridade de quem me transmite a notícia? Em que se baseia? Como fala?

Do que foi dito, segue que:

a) aparições e revelações particulares não devem ser presumidas nem admitidas em primeira instância num juízo precipitado. Os fenômenos alegados hão de ser comprovados ou criteriosamente credenciados;

b) diante de um fenômeno tido como extraordinário, procurem-se, antes do mais, as explicações ordinárias ou naturais (físicas, psicológicas, parapsicológicas);

c) é preciso levar em conta a fragilidade humana, sujeita a engano, sugestões, alucinações coletivas, etc. Facilmente quem conta um fato acrescenta-lhe ou subtrai-lhe um traço que pode ter importância; em conseqüência, um acontecimento explicável por vias naturais pode tornar-se, na boca dos narradores, um fenômeno altamente portentoso. Daí o senso crítico, que deve começar por investigar de que realmente se trata, para depois procurar a explicação adequada. Leve-se em conta especialmente a tendência dos meios de comunicação social a provocar artificiosamente as emoções e o sensacionalismo, sem compromisso sério com a verdade.


A Diocese de São José dos Campos, na pessoa de seu Bispo Diocesano, apresenta as seguintes orientações para a prática do povo de Deus:

a) Não se faça, em nome de Pastorais, Movimentos e Espiritualidades, lotações para afluírem aos locais de supostas aparições.

b) Não se divulgue nas Pastorais, Movimentos e Espiritualidades, folhetos, apostilas, fitas cassete ou vídeos com mensagens de cunho milenarista, apocalíptico ou catastrófico.

c) Seja mantida a devida prudência com relação aos escritos de pessoas que teriam a faculdade de locução interior. O devido cuidado deve ser tomado de não colocá-los em forma de leitura espiritual como substituto ou auxiliar da Palavra de Deus.

d) Cada coordenador tenha como referência, para orientações com relação a esta temática, além das presentes orientações, os Subsídios Doutrinais 1 da CNBB, intitulado ‘Aparições e revelações particulares’.

e) Em última instância, prevaleça sempre a palavra do Bispo Diocesano.

Gostaria de terminar essas orientações pastorais, recordando o que nos ensina o Vaticano II sobre o culto da Bem-aventurada Virgem, o qual admoesta todos os filhos e filhas da Igreja ‘a que generosamente promovam o culto, sobretudo o litúrgico, para com a Bem-aventurada Virgem, dêem grande valor às práticas e aos exercícios de piedade recomendados pelo Magistério no curso dos séculos e observem religiosamente o que em tempos passados foi decretado sobre o culto das imagens de Cristo, da Bem-aventurada Virgem e dos Santos’ (LG 67).

‘Ademais, saibam os fiéis que a verdadeira devoção não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas procede da fé verdadeira pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação das suas virtudes’ (ib.,67);

Enquanto peregrinamos, Maria será a mãe educadora da fé (cf. LG 63). Ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade (cf. Puebla, 290).

Como pastor da Diocese de São José dos Campos, envio a todo o Povo de Deus que aqui peregrina, minha saudação e a bênção em Cristo Ressuscitado.

Decreto: Que esta Carta Pastoral seja afixada em lugar visível para os fiéis e publicada no Jornal Expressão.


São José dos Campos, 25 de março de 1996.

Dom Nelson Westrupp, SCJ
Bispo diocesano



Notas
1 O documento de referência é uma nota confidencial da Congregação para a Doutrina da Fé, de 25 de fevereiro de 1978. Veja-se também: R. PANNET, Les Apparitions Aujourd’hui. 1988, p.145-146.


2 Cf. C. I. GONZALEZ, Maria, Evangelizada, Evangelizadora. CELAM, Ed. Loyola, 1990, p.401-402.


3 Cf. Pergunte e responderemos, setembro de 1995, p.392-393.


4 De Servorum Beatificatione II, c.32,11.


N.B.: Na elaboração deste documento, foram consultadas, entre outras, as seguintes fontes:


- Aparições e Revelações particulares (Subsídios Doutrinais 1, CNBB), Ed. Paulinas.


- Compêndio do Vaticano II (DV e LG).


- Catecismo da Igreja Católica (CIC).


- JOÃO PAULO II, Redemptoris Mater.


- CARLOS IGNÁCIO GONZALES, Maria, Evangelizada e Evangelizadora, CELAM, Ed. Loyola., 1990.


- ESTÊVÃO BETTENCOURT, OSB , Pergunte e Responderemos, setembro de 1995.


- STEFANO DE FIORES, Dicionário de Mariologia. Ed. Paulus, 1995.


- DOCUMENTO DE PUEBLA.






Para ler todo o texto, clique aqui

terça-feira, 16 de junho de 2009

Jesus teve Irmãos?


JESUS TEVE IRMÃOS ?


Por Jaime Francisco de Moura


Para entrar nesse assunto é bom sempre lembrar que Jesus foi o primogênito e o unigênito da família de Nazaré. Quanto aos "supostos irmãos de Jesus" a Bíblia não os mencionam como "filhos de Maria". Somente o Mestre é chamado "filho de Maria", com o artigo no original (Marcos 6,3).


Antes de aprofundar este tema, é bom lembrar 05 pontos fundamentais:


Primeiro: se Jesus teve irmãos, porque Maria é chamada "Mãe de Jesus"? e nunca mãe dos "irmãos de Jesus"?


Segundo: A família de Nazaré aparece apenas com 03 pessoas. Jesus, Maria e José.


Terceiro: porque seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da páscoa e Jesus nunca aparece ao lado dos "supostos irmãos"?


Quarto: Porque Jesus entrega sua mãe aos cuidados de João o Evangelista, e não aos "supostos irmãos"?


Quinto: porque esses "supostos irmãos" não aparecem na crucificação de Jesus?


A Bíblia deixa bem claro, quando se trata de um filho, e quem são os pais. Para entender melhor citemos alguns textos:


No Antigo Testamento
"Adão conheceu outra vez sua mulher, e esta deu à luz um filho, ao qual pôs o nome de Set, dizendo, Deus deu-me uma posteridade para substituir Abel, que Caim matou". (Gênese 4, 25)


"Então falou Deus a Noé, sai da arca, com tua mulher, teus filhos e as mulheres de teus filhos" (Gênese 8, 15-16) Confira mais em: (Gênese 5,1-32) (Gênese 10, 1-32) (Gênese 11, 10-32) onde se fala de filhos e filhas.


No Novo Testamento.

"Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados" (Mateus 1, 21).


"Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora cai na água..." (Mateus 17,15).


"Respondeu um homem dentre a multidão: Mestre, eu te trouxe meu filho, que tem um espírito mudo" (Marcos 9,17).


"Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade" (Lucas 7,12).


"Porque tinha uma filha única, de uns doze anos, que estava para morrer. Jesus dirigiu-se para lá, comprimido pelo povo" (Lucas 8,42).


Em centenas e centenas de textos Bíblicos, fica muito claro, onde se fala de filhos e de pais, e os protestantes afirmam por paus e pedras que, Jesus teve irmãos. Para isso se baseiam em (Marcos 6,3) "Por acaso não é ele o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão?".

Explicação:

A palavra irmão, aqui tem o significado de "primo ou parente próximo, pois a língua hebraica não possui a palavra primo".


- Quem eram Tiago, José, Judas e Simão?
Explicação: A mãe de Jesus tinha uma parente que se chamava também Maria, casada com Cleófas.


- De fato lemos na Bíblia: "Perto da cruz de Jesus, permanecia de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas." (João 19,25)


- Tiago e José eram filhos de Cléofas com a parente de Nossa Senhora, que se chamava Maria.


- logicamente Judas era irmão de Tiago. De fato lemos: "Judas, irmão de Tiago" (Judas 1 e Lucas 6,16) todos eles eram primos de Jesus, ou parentes próximos, como Simão pelo mesmo motivo.



Há muitos exemplos na Bíblia em que os parentes próximos são chamados de irmãos: "Disse Abraão a Lot: Peço-te que não haja rixas, pois somos irmãos." (Gênesis 13,8) - Abraão não era irmão de Lot, mas tio.


- "Eleazar morreu e não teve filhos, mas filhas e estas se casaram com os filhos de Cis, seus irmãos." (1 Crônicas 23,22) - As filhas de Eleazar eram primas dos filhos de Cis.


- Ver também: (Êxodo 2,11) (Mateus 23,8) (Gênesis 9,6) (Mateus 5,21-22) (1 Coríntios 15,6).


Respondendo objeções
1ª Objeção: os "Irmãos de Jesus". É assim que a Bíblia se refere nominalmente a quatro pessoas: Tiago, José, Judas e Simão (Marcos 6,3). Eles seriam, irmãos carnais de Jesus, concluem os protestantes.


No entanto, nada mais falso, pois três desses "Irmãos de Jesus", têm seus pais nomeados na Bíblia. Vejamos:


o 1º é Tiago. É ele, segundo (Gálatas 1,19), Tiago Apóstolo, o Menor (Marcos 15,40), cujo pai é Alfeu (Mateus 10,3);


o 2º, José, é irmão carnal de Tiago, pois ambos são filhos de uma das três Marias que estiveram ao pé da Cruz (Mateus 27,56), e cujo irmão pai é também Alfeu;


o 3º é Judas, o Tadeu, que também é irmão de Tiago (Judas 1,1). Seu pai é também Alfeu. São Lucas o chama "Judas de Tiago" ou seu irmão (Lucas 6,16).


O último da lista é Simão, cujos pais não têm os nomes expresso na Bíblia. Mas o historiador Hegezipo (sec. II), informa que ele é filho de Cléofas, esposo de "Maria, irmã da Mãe de Jesus" (João 19,25). Ele é, pois, primo de Jesus. E se Cléofas e Alfeu são nomes em hebraico e aramaico da mesma pessoa, como pensam muitos, os quatro chamados "irmãos de Jesus" são entre si, irmãos carnais. Em qualquer hipótese eles são primos ou parentes de Jesus.



De fato, é muito comum na Bíblia, parentes próximos serem chamados de irmãos. É só conferir (Gênesis 13,8) comparado com (Gênesis 12,5 e 11,28-31) (Gênesis 29,13 e 15) (Levítico 10,4) (1 Crônicas 23,22) etc.


2ª Objeção: ela é tirada do título de "primogênito" atribuído a Jesus em Lucas 2,7. Daí concluem os protestantes que Maria teve outros filhos além de Jesus.


Isso revela grande ignorância, pois "primogênito" é termo jurídico da Bíblia que tem significado bem determinado: é o primeiro filho, quer venha outro, quer não. Não se esperava por outro filho para que o 1º fosse tido e tratado como primogênito a vida toda.


Confirma isto o túmulo, recém-descoberto, de uma judia do 1º século, com a inscrição: "Aqui jaz Arsinoé, morta ao dar à luz o seu primogênito".



3ª Objeção: é tirada de (Mateus 1,25), onde se lê: "E José não a conheceu até que ela deu à luz. . ." os protestantes concluem que a conheceu depois.


Mais uma vez outra falsa conclusão. Parece desconhecerem que a expressão "até que" é, na Bíblia, um hebrismo que significa "Sem que", invertendo-se os termos da frase. Significa, então, que Maria "deu á luz sem que José A tivesse conhecido", e nada mais.


São incontáveis os exemplos disso na Bíblia. Eis apenas um: "O coração do justo está firme e não temerá "até que" veja confundidos os seus inimigos" (Salmos 111,8). Ora, se não temeu antes, não temerá depois. O sentido é: "os inimigos serão confundidos sem que o coração do justo tema". Assim Mateus quis apenas afirmar que "Maria concebeu sem participação de José".

Conferir na Bíblia outros casos desse modo de falar: (Deuteronômio 7,24) (Sabedoria 10,14) (Salmos 56,2 71,7; 93,12-13; 109,1) (Isaias 22,14) (Mateus 5,18 22,44) (Hebreus 1,13; 10,12-13; etc.)


4ª e última objeção: é tirada de (Mt 1,18) onde se lê que Maria concebeu do Espírito Santo "antes que coabitassem". Os protestantes concluem erradamente que conheceu depois.


Isso porque eles não se importam com o contexto literário e histórico da Bíblia. E tomam, no caso, "coabitar" no sentido de relação carnal, quando, pelo contexto, e pelo modo como os judeus se casavam, só cabe o sentido de "morar juntos".


De fato, o casamento dos judeus era feito em duas etapas: a 1ª se realizava na casa dos pais da moça em cerimônia simples. Marcavam-se então as núpcias festivas - era a segunda etapa - na qual a esposa era levada para a casa do esposo. Era esta a coabitação (morar juntos), de que fala o evangelista no citado texto. Foi entre essas duas cerimônias que se deu o mistério da Encarnação.


Conclusão
Segundo a Bíblia, a Tradição e o Magistério da Igreja, Maria teve um único filho, e disso, nós temos certeza



Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).


Para citar este artigo:
MOURA, Jaime Francisco de. Apostolado Veritatis Splendor: JESUS TEVE IRMÃOS ?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2996. Desde 13/09/2004.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Divulgue


Gostaria de agradecer a todo o carinho recebido por e-mail e comentários, em função do aniversário do Blog. Glórias sejam dadas a Deus, a Ele todo o louvor por suscitar esse trabalho, e dar a cada um de nós, que lemos, indicamos encaminhamos os e-mails, os meios para promovê-lo.


Proponho, nesse mês de aniversário, que cada um de nós consiga mais três leitores, para no próximo aniversário, dentro de um ano, chegar a 1000 leitores recebendo diariamente os 5 minutos católicos do dia!


Imagine esses 1000 leitores encaminhando suas postagens preferidas para mais 5 pessoas, que acabam encaminhando para mais outras 5, e assim sucessivamente vamos levando um pouquinho de Deus e da Igreja Católica para longe, onde nem imaginamos... é a graça que a internet proporciona.



Conto com você, nessa empreitada! Você é o responsável pelo sucesso do Blog Ecclesiae Dei!


Uma semana abençoada para você e sua família!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Virgem do Silêncio


Boa tarde!


Que essa música, da Toca de Assis seja nossa oração no dia de hoje.


Uma ótima semana.




****




VIRGEM DO SILÊNCIO
CD: Toca de Assis

Nossa Senhora Virgem do silêncio, quero sempre te amar
Deitar no teu colo, sentir teu perfume, Teu carinho materno ganhar.



Lágrimas de sangue nos teus olhos, estigma e martírio da alma.
Mãezinha minha vida pra Igreja quero consumir.



Quero estar ao teu lado na cruz, sofrendo as dores de Jesus
E dizer que na loucura da cruz vou seguir.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A solução dos problemas está na família

A solução dos problemas está na família



Todos os dias lemos nos jornais e vemos nos telejornais, reportagens sobre capturas de grupos delinqüentes ou em alguns casos, a dotação de novos implementos para a polícia, ou até mesmo, a inauguração –feita cm grande pompa- de novos centros penitenciários. Entretanto, quase nunca refletimos sobre se estamos atacando os males pela raiz, ou se estamos apenas colocando panos quentes para curar uma doença cujo tumor está no mais profundo da nossa sociedade.


A decomposição social que padecemos hoje em dia não se conserta com soluções esquivas, que vem apenas para remediar as conseqüências mas não buscam ir à origem do próprio problema.


Pessoas abandonadas ao álcool e às drogas, pessoas em cujo interior existe um conflito, que em um princípio formaram parte de uma família, mas que dentro delas não encontraram o espaço que necessitavam e buscaram no lugar menos indicado.


Conflito no interior do coração humano, esse é o problema de fundo que assola a sociedade. Conflitos que podem ser solucionados se reforçada a família, que é a primeira escola onde as pessoas devem ser formadas nos princípios e valores morais que regerão suas vidas.


Entretanto, vemos como a família é constantemente atacada hoje em dia, atacada desde sua própria composição com projetos de lei que buscam equiparar o matrimônio com as uniões homossexuais. Atacada com leis que em vez de fortalecê-la, a debilitam ao dar espaço ao divórcio com mais facilidade. Atacada mediante leis que atentam contra sua abertura à vida ao promover o aborto, enfim, atacada de diferentes maneiras e até mesmo por aqueles que deveriam velar por sua integridade.


Tudo isto destrói as bases da família, ferindo-a de morte porque em seu interior os valores da sociedade de consumo estão substituindo os valores espirituais; trazendo como resultado o vazio de seus membros e a busca de soluções no exterior, quando estas estão dentro do coração humano.


Esta mudança de valores e suas conseqüências, podemos constatá-la cada um de nós dentro dos próprios lares, em um mais que em outros. Já não ha tempo para se comunicar, para dialogar e intercambiar experiências, sonhos e temores entre os membros de uma mesma família; mas sim há tempo para ver mais televisão. Já não há tempo para escutar os filhos ou a esposa ou esposo, mas sim para aumentar a carga de trabalho e para sair com os amigos. E se não ha tempo para conversar e compartilhar experiências com aqueles a quem "vemos", haverá tempo para falar e escutar a Deus?


Esta falta de afeto e acolhida dentro da família faz com que seus membros -especialmente os filhos- sintam suas necessidades básicas insatisfeitas -como o amar e ser amados-, trazendo como manifestações desta frustração o desamor, a violência ou a fuga da realidade mediante o álcool e as drogas.


Fortalecer a família, é um caminho privilegiado para curar a sociedade, do contrário, continuaremos nos enredando nas conseqüências antes mencionadas e continuaremos nos enfrentando apenas com medidas paliativas, criando um círculo vicioso que cada vez se fechará mais.


Fortalecer a família é aproximá-la de Deus, encaminhá-la pelo caminho que Ele traçou para ela e para o qual foi criada.


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fornicação - Pecado contra a Castidade

O que é a fornicação?



Entre os pecados contra a castidade (adultério, pornografia, estupro, masturbação, prática homossexual, etc.) está a fornicação, que é a realização do ato sexual entre um homem e uma mulher que não são casados entre si e nem com outros. É pecado contra o sexto Mandamento da Lei de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) assim explica:



“A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos” (CIC § 2353).



Infelizmente, dentro do relativismo religioso e moral que vai penetrando na Igreja, até mesmo na cabeça de alguns sacerdotes, a fornicação entre namorados e noivos vai se tornando corriqueira e muitos a querem justificar e até aprovar. Não é raro ouvir jovens nos dizerem que um padre disse que não é pecado viver o sexo com o (a) namorado (a) se eles se amam.



No entanto, para sermos fiéis a Deus e à Igreja não podemos aceitar essa grave quebra da moral católica. Apresento a seguir algumas passagens bíblicas que mostram como Deus condena a fornicação como pecado grave:


“Guarda-te, meu filho, de toda a fornicação: fora de tua mulher, não te autorizes jamais um comércio criminoso” (Tobias 4,13).


“Envergonhai-vos da fornicação, diante de vosso pai e de vossa mãe; e da mentira, diante do que governa e do poderoso” (Eclesiástico 41,21).


“Mas a respeito dos que creram dentre os gentios, já escrevemos, ordenando que se abstenham do que for sacrificado aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (Atos dos Apóstolos 21,25).


“Mas o corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (I Coríntios 6,13).


“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? (id. v.15)


“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (id. v. 18).


“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (id. v. 19-20).


“Receio que à minha chegada entre vós Deus me humilhe ainda a vosso respeito; e tenha de chorar por muitos daqueles que pecaram e não fizeram penitência da impureza, fornicação e dissolução que cometeram” (II Coríntios 12,21).


“Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem” (Gálatas 5,19).


“Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos” (Efésios 5,3).


Penso que essas passagens bíblicas falam por si mesmas e não podem ser anuladas. A Palavra da Igreja é para nós a Palavra de Cristo e de Deus Pai: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lucas 10,16).



E a Igreja desde sempre ensinou que a vida sexual só é lícita entre marido e mulher unidos pelo sacramento do matrimônio. Diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC):


"A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte" (CIC § 2361).


“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade” (CIC §2363).


Hoje é terrível a luta do jovem cristão contra o pecado da carne, porque o mundo – “que jaz no maligno” – se movimenta em torno do prazer do sexo, e calca aos pés a sagrada Lei de Deus. Mas não podemos esquecer o que disse o Apóstolo: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Conheço muitos que sofrem e que sofreram por se entregarem ao pecado da carne, mas não conheço alguém infeliz por ter lutado contra ele. A Carta aos Hebreus diz que devemos “resistir até o sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4).



É certo que para todos é dura a luta contra as paixões da carne, – para os solteiros e para os casados –, mas é preciso dizer que quanto mais árdua for essa luta tanto maior será a vitória e a glória que daremos a Deus em nosso corpo. A Igreja ensina o remédio contra o pecado: jejum, esmola e oração.


Jesus disse aos Apóstolos no Horto das Oliveiras: “Vigiai e orai, o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Então, temos de fortalecer a vontade com a penitência, a mortificação, a oração sem cessar, e, sobretudo, a vigilância. Tudo o que entra na alma, entra pelos sentidos (olhos, mãos, nariz, boca, ouvidos); então, é preciso vigiá-los contra tudo que leve excitação para a alma.



Mas, os maiores Remédios que a Igreja põe à nossa disposição continuamente são a Confissão e a Eucaristia; a primeira lava o corpo e a alma da fornicação, e a segunda a sustenta para não cair novamente.



Esta é uma luta que muito agrada a Deus, porque a castidade é uma grande virtude.




Felipe Aquino


quarta-feira, 3 de junho de 2009

A Igreja combatendo a AIDS

É muita falta de cultura e de conhecimento aqueles que dizem que a Igreja atrapalha o combate à Aids pois não aceita a camisinha... será que não sabem que a Igreja não aceita o Sexo fora do casamento????
Se já está fora, então já está pecando de qualquer forma, com ou sem camisinha!!!! Vai ser sempre pecado.

A proposta da Igreja, como sempre, é a FIDELIDADE ao Matrimônio, e ABSTINÊNCIA para os que ainda não são casados... simples assim!!!

Esse é o único meio 100% seguro de evitar a Aids, doenças, gravidez na adolescência, mães e pais solteiros, filhos crescendo com avós, indesejados, traumatizados e outras cositas mas!
É difícil? sim! mas ninguém falou que seria fácil ir para o céu. Lembra-se do "entrai pela porta estreita"? Se fosse fácil, que recompensa mereceríamos?
Mas, além da recompensa no céu por termos uma vida regrada, nós católicos PRATICANTES temos ainda a graça de uma vida sem doenças venéreas, sem riscos de ser mãe ou pai solteiros, entre muitos outros benefícios.
Se você se diz Católico e não segue o mandamento do "não pecar contra a castidade", está na hora de rever seus conceitos... ou deixar de se dizer católico!


Abraços fraternos.
João Batista

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Bento XVI reitera que a Igreja combate difusão da AIDS com fidelidade e abstinência



VATICANO, 29 Mai. 09 (ACI) .- O Papa Bento XVI destacou a contribuição da Igreja à luta contra o AIDS na África e reiterou o sério compromisso católico contra a pandemia, através de campanhas que favorecem a fidelidade dentro do matrimônio e a abstinência.


No discurso que pronunciou esta manhã ao novo embaixador da África do Sul na Santa Sé, George Johannes, o Pontífice expressou seu desejo de que na "atual luta contra a pobreza e a corrupção prevaleçam a valentia e a sabedoria que mostrou o povo sul-africano ao confrontar as injustiças passadas"


Do mesmo modo, assegurou que a Igreja "está participando seriamente na campanha contra sua difusão, fazendo insistência na fidelidade dentro do matrimônio e na abstinência fora dele. Além disso, a Igreja oferece muita assistência desde o ponto de vista prático aos que sofrem este flagelo no continente e em todo mundo".


"Animo os indivíduos e instituições de seu país a seguirem apoiando tanto na nação como na região a todos os que procuram aliviar o sofrimento humano através dela investigação, assistência prática e apoio".


Fonte: ACI