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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A Oração do Casal


Homem e mulher que deixam pai e mãe partem rumo ao belíssimo desafio da vivência da unidade, contam com a graça de estado do matrimônio. “Aquilo que Deus uniu, não o separe o homem” (Mc 10,9).


Só Deus é uno, só a Ele pertence o caráter de ser único, portanto somente Deus pode transmitir a unidade aos que O buscam e n’Ele crêem... “Que todos sejam um; como tu ó Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós” (Jo 17,22).


O matrimônio é um sacramento celebrado pelos cônjuges e abençoado pela Igreja, na pessoa do sacerdote. Porém, é essencial que ambas as partes, homem e mulher, tomem consciência de que, desde a bênção nupcial, a unidade entre eles se faz perfeita.


Percebe-se então, com clareza, que esse sacramento não é uma sociedade humana. Tampouco o é um reconhecimento, por parte da Igreja, de um casal que já vivia junto e passa a viver sob a bênção de Deus.


Desde o princípio, o homem e a mulher foram criados para serem unidos e viverem o mistério da unidade em Deus. Unidade semelhante àquela vivenciada pela Santíssima Trindade. É a experiência mística de aprender a amar ao seu “próximo mais próximo”, como a si mesmo.


Nesse relacionamento, onde Deus gera a unidade, existe continuamente uma batalha espiritual a dois. Um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda, pois Deus nunca permite que ambos caiam ao mesmo tempo.


Os cônjuges vêem a imagem de Jesus Cristo nas suas faces e assim aprendem a amar-se. No entanto, se existe uma batalha espiritual no relacionamento matrimonial, se o inimigo de Deus tenta de todas as maneiras destruir os casamentos, faz-se necessário que os esposos estejam sempre muito bem armados para se defenderem.


No mundo moderno, dificilmente os cônjuges têm a consciência do que é o matrimônio.


Normalmente, quando surge uma situação mais difícil ou mesmo uma pequena discordância de idéias, ambos reagem humanamente, tantas vezes assumindo posturas precipitadas, ignorando as armas que Deus põe em suas mãos, por ocasião do casamento.


Os casais têm a missão de fazer seu matrimônio cada vez mais santo. Para que esse objetivo seja atingido, faz-se necessário uma labuta incansável, uma lapidação da pedra bruta, do diamante, para que ele, transformando-se em brilhante, reflita Jesus Cristo para todos os que o cercam e d’Ele têm sede.A vida espiritual é dinâmica. O Espírito Santo é a Espada Santa de todo casal.


Quantas palavras incompreendidas e duras podem ser trocadas entre os esposos que ainda não sabem que sua união é sinal vivo e eficaz de Jesus!


Portanto, um casal precisa orar junto, tendo em vista o carisma de sua unidade. Homem e mulher, tornados um pelo sacramento do matrimônio, necessitam rezar. Essa oração não pode ser apenas pessoal, ela precisa acontecer no casal. A perfeita unidade da alma e do corpo cultiva-se pela oração.


Quantas vezes os casais propagam sua unidade intelectual e de corpos, mas não experimentam ainda a união de suas almas! Uma harmonia perfeita no casamento deve ser fundada, alicerçada em Jesus.


O casal que, reconhecendo sua pequenez enquanto pecadores, mas sua grandeza por sua filiação divina, coloca-se totalmente carente e despojado diante da única e verdadeira fonte de amor e sabedoria e lá derrama suas almas, viverá plenamente as graças de sua unidade. “Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20).


A oração do casal leva-o a perceber que seu matrimônio não se situa mais no plano humano. Esse modo de orar aprofunda pois a unidade do casal no mistério da unidade divina.


Se a oração do casal é algo tão maravilhoso, frutuoso e que tanto agrada ao coração de Deus, por que não acontece sempre? Muitas vezes, sob a desculpa de sono ou cansaço, os cônjuges são confundidos pelo inimigo de Deus e as justificativas, parecendo legítimas, adiam ou impedem que a graça se derrame mais e mais sobre os esposos.


Um casal unido em Jesus terá uma família fundada na Rocha. Satanás tenta impedir essa harmonia. Ao casal cabe enfrentar essa batalha, com a Espada Santa do Espírito e prostrar-se diariamente aos pés da cruz do seu Redentor, para clamar por sabedoria e unidade, gemer pela graça de poder perdoar-se mutuamente e acima de tudo de se amar de modo verdadeiro.


Os esposos que oram juntos, que recebem a Eucaristia em conjunto, fazem frutificar seus talentos e nutrem-se espiritualmente. Não mais caminharão tendo o mundo e seus valores como modelo, mas Cristo e, com destemor, enfrentarão todas as batalhas e desafios advindos do fato de viverem no mundo, sem a ele pertencerem.

Maria Adília Ramos de Castro


Fonte: Comunidade Shalom



quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A Yoga

A Yoga
D. Estevão Bettencourt
Muitos perguntam em nossos dias: será lícito a um cristão praticar a yoga? Não seria isso uma concessão ao paganismo? É o que vamos abordar, propondo, antes de mais nada, uma noção do que vem a ser a yoga.
A palavra “yoga" tem origem hindu e exprime a idéia de ligar, unir. Em português, deu jugo, conjugar, juntar. Em linguagem hinduísta, significa a união do homem aparente, tal como o conhecemos, com a realidade profunda que se acha latente dentro de cada indivíduo.
A yoga nasceu na Índia, num contexto panteísta. O panteísmo é a teoria que ensina que tudo (pan, em grego) é Deus (Théos, em grego). O panteísmo afirma que dentro do ser humano existe uma centelha da divindade, encarcerada no corpo humano e tendente a se libertar da matéria.
Para conseguir a libertação do corpo o homem deve, segundo a filosofia hinduísta, praticar, um conjunto de exercícios físicos e respiratórios; deve também observar um regime alimentar que lhe proporcione o domínio sobre a matéria e a possibilidade de se desprender do corpo ou desencarnar definitivamente. Enquanto a centelha da divindade (ou o espírito humano) conserva algum apego ao corpo, deve encarnar e reencarnar para exercer seu autodomínio, pagar suas faltas passadas e assim preparar sua desencarnação definitiva.
Ora, o conjunto de exercícios físicos e respiratórios que o hindu pratica para conseguir dominar o corpo, chama-se yoga; constitui a técnica da yoga. Esta técnica compreende posturas do corpo ditas “asanas", que estimulam o metabolismo, ativam a circulação do sangue, favorecem o funcionamento das glândulas e acalmam os nervos. Proporcionam, assim, paz de espírito e bem-estar físico, que facilitam a concentração. A yoga também recomenda o controle da respiração, pois esta tem importância em nossos fenômenos vitais; ela influencia o funcionamento dos nossos órgãos e é por eles influenciada.
Meditação: mente vazia e identificação com a divindade.
Notemos ainda que o yógui (aquele que pratica a yoga) hindu tem em vista, mediante os exercícios corpóreos, realizar a sua meditação. Meditação, para o hinduísta, não é o mesmo que para nós, cristãos; não significa reflexão, aprofundamento de um tema que leve à oração. Meditação, para o hinduísta, é o esvaziamento da mente; é fazer da mente uma folha branca ou uma tábua rasa. Assim pensa o yógui se libertar do reboliço do mundo sensível e entrar em repouso, identificando – se mais com a divindade.
Para esvaziar a mente das coisas sensíveis e concentrá-la na centelha divina que está dentro do homem, o yóguí hinduísta recorre, entre outras coisas, ao método dito “da japa" ou a repetição contínua de uma prece, de um nome santo ou de um versículo tirado dos livros sagrados da Índia. Assim: “Eu sou Brahman", “Eu sou a consciência mesma", “Eu sou isso", “Eu sou aquilo”... Essas palavras devem entrar pelos ouvidos do orante e atingir o seu subconsciente; aí, dizem as palavras fazem surgir a divindade ou provocam uma espécie de obsessão, que elimina da mente toda idéia profana.
São muitas as possíveis combinações de exercícios físicos ensinados pela yoga. O uso desses métodos é condicionado pelo tipo ou pela índole pessoal do aprendiz: em uns predomina a atividade intelectual consciente, em outros a necessidade do trabalho e da dedicação, em outros ainda o desejo de ascese e disciplina. De acordo com essas diversas categorias de temperamentos, distingue-se correntes de yoga diversas: a Yoga do Conhecimento, a da Dedicação, a da Ação, a Yoga Régia, a Hata-Yoga, etc.
A filosofia e a técnica da yoga: aspectos distintos.
Perguntamos agora: é lícito a um cristão praticar a yoga? Em resposta, façamos uma distinção entre a filosofia da yoga e as técnicas respectivas.
Como podemos ver, a filosofia da yoga não é cristã, pois professa o panteísmo e a reencarnação, duas concepções que não se coadunam nem com a mensagem do Evangelho, nem com a sã razão.
Com efeito, dizer que Deus é tudo o que vemos, ou dizer quê tudo é Deus, é uma aberração. Pois o que vemos é temporal, mutável, relativo, ao passo que, por definição, Deus é eterno, imutável, absoluto. Ora, não há continuidade entre o temporal e o Eterno, entre o relativo e o Absoluto. Ademais, Deus não tem parcelas nem centelhas, porque Ele não tem quantidade nem extensão.
Também a teoria da reencarnação carece de fundamento lógico. Ninguém pode dizer que pecados cometeu numa encarnação anterior, e muito menos que deve expiá-los na vida presente. Se fosse assim, estaríamos pagando por faltas que ignoramos, o que não é pedagógico.
Além do mais, para o cristão o mundo não é mau, não é ilusão, nem o corpo é cárcere. Deus é o Criador de tudo o que existe; Ele fez todas as coisas boas. O pecado é que trouxe a desordem a este mundo. Por conseguinte, não é possível a um cristão abraçar a filosofia hinduísta, dentro da qual teve origem a yoga.
Acontece, porém, que a yoga exercícios corporais e regras de saúde que podem ser assumidas, independentemente da respectiva da filosofia. Não há dúvida, as energias do nosso organismo podem ser aproveitadas de maneira mais racional, beneficiando o nosso metabolismo. Ora, os orientais têm explorando muito esse tipo de medicina natural, utilizando os recursos do próprio corpo para restaurar ou fortalecer a saúde do organismo. Tal é o caso da yoga e da acupuntura.
Por isso, pode-se dizer que é lícito a um cristão recorrer às práticas da yoga e da acupuntura, contanto que guarde o seu modo de pensar genuinamente cristão. Os exercícios corporais são algo neutro do ponto de vista religioso; assim, podem ser utilizados numa perspectiva autenticamente cristã. Existe mesmo um livro de um autor católico chamado Yves Monchanin, que se diz “o yógui de Cristo” e narra os bons resultados corpóreos obtidos mediante a yoga, na sua obra La Voie du Silence (A vida do Silêncio), de 1956.
É preciso, porém, observar que muitos dos mestres de yoga que no Brasil dão aulas de exercícios, insinuam a filosofia panteísta e as concepções não-cristãs que alimentam a yoga em seu berço hinduísta. Assim, insensivelmente vão passando para os seus discípulos as nações e teorias originárias do panteísmo ou a idéia de que o nosso verdadeiro eu é divino, e temos o que descobrir mediante as posturas do corpo, o silêncio, a repetição de certos vocábulos ou mantras...
Muitos católicos despreparados vão absorvendo essas concepções, sem se dar conta de que não se compatibilizam com a fé católica.
Daí a importância da distinção entre os exercícios ou a técnica da yoga (coisa neutra, do ponto de vista religioso) e a filosofia dos mestres hinduístas (de índole panteísta, não cristã). Quem assim distingue, pode praticar a yoga, sabendo que trata de uma terapia, um tratamento de saúde, e não uma mística ou um método de meditação.
O cristianismo tem seus próprios métodos de meditação, ensinados por Santo Inácio de Loyola, Santa Tereza d'Ávila, Santo Afonso Maria de Ligório... São os frutos de uma venerável tradição que formou uma multidão de santos e santas heróis e heroínas.
Fonte: Editora Cléofas

domingo, 6 de janeiro de 2008

Sem Domingo não podemos viver!

SEM DOMINGO NÃO PODEMOS VIVER

No início do século IV, quando o culto cristão era ainda proibido pelas autoridades imperiais, alguns cristãos do norte de África, que se sentiam obrigados a celebrar o dia do Senhor, desafiaram tal proibição. Foram martirizados enquanto declaravam que não lhes era possível viver sem a Eucaristia, alimento do Senhor: « Sine dominico non possumus – sem o domingo, não podemos viver ».

Estes mártires de Abitinas, juntamente com muitos outros santos e beatos que fizeram da Eucaristia o centro da sua vida, intercedam por nós e nos ensinem a fidelidade ao encontro com Cristo ressuscitado!

Também nós não podemos viver sem participar no sacramento da nossa salvação e desejamos ser “iuxta dominicam viventes”, isto é, traduzir na vida o que celebramos no dia do Senhor.

Com efeito, este é o dia da nossa libertação definitiva. Então por que maravilhar-se quando desejamos que cada dia seja vivido segundo a novidade introduzida por Cristo com o mistério da Eucaristia?

Papa Bento XVI
Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

INDULGÊNCIAS


O QUE SÃO AS INDULGÊNCIAS?

Antes de explicar o que são as indulgências, vamos mostrar que a Igreja ensina esta doutrina sem hesitação.

O Catecismo da Igreja (CIC) afirma que: “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados.” (CIC, 1498)

O Papa Paulo VI (1963-1978), na Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências (DI), ensina com clareza toda a verdade sobre esta matéria. Começa dizendo que: “A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual vindo dos Apóstolos “ se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (Dei Verbum, 8)”. ( DI, 1) Assim, fica claro que as indulgências têm base sólida na doutrina católica (Revelação e Tradição) e, como disse Paulo VI, “se desenvolve na Igreja sob a inspiração do Espírito Santo”.

O uso das indulgências teve sua origem já nos primórdios da Igreja. Desde os primeiros tempos ela usou o seu poder de remir a pena temporal dos pecadores. Sabemos que na Igreja antiga dos primeiros séculos, a absolvição dos pecados só era dada aos penitentes que se acusassem dos próprios pecados e se submetessem a uma pesada penitência pública; por exemplo, jejum de quarenta dias até o pôr do sol, trajando-se com sacos e usando o silício, autoflagelação, retirada para um convento, vagar pelos campos vivendo de esmolas, etc., além de ser privado da participação na Liturgia eucarística e na vida comunitária.

Isto era devido ao “horror” que se tinha do pecado e do escândalo. Aquele que blasfemasse o nome de Deus, da Virgem Maria, ou dos santos, ficava na porta da igreja, sem poder entrar, sete domingos durante a missa paroquial, e, no último domingo ficava no mesmo lugar sem capa e descalço; e nas sete sextas-feiras precedentes jejuava a pão e água, sem poder neste período entrar na igreja. Aquele que rogasse uma praga aos pais, devia jejuar quarenta dias a pão e água.

Essas pesadas penitências e outras tinham o objetivo de extinguir no penitente os resquícios do pecado e as más inclinações que o pecado sempre deixa na alma do pecador, fazendo-o voltar a praticá-lo. Na fase das perseguições dos primeiros séculos, quando era grande o número de mártires, muitos cristãos ficavam presos e aguardando o dia da própria execução. Surgiu nesta época um belo costume: os penitentes recorriam à intercessão dos que aguardavam presos a morte. Um deles escrevia uma carta ao bispo pedindo a comutação da pesada penitência do pecador; eram as chamadas “cartas de paz”. Com este documento entregue ao bispo, o penitente era absolvida da pesada penitência pública que o confessor lhe impusera, e também da dívida para com Deus; a pena temporal que a penitência satisfazia. Assim, transferia-se para o pecador arrependido, o valor satisfatório dos sofrimentos do mártir. Desta forma começou o uso da indulgência na Igreja.

Muitas vezes os penitentes não tinham condições de saúde suficiente para cumprir essas penitências tão pesadas; e isto fez com que a Igreja, com o passar do tempo, em etapas sucessivas e graduais, fosse abrandando as penitências. Na idade média, a Igreja, com a certeza de que ela é a depositária dos méritos de Cristo, de Nossa Senhora e dos Santos, o chamado “tesouro da Igreja”, começou a aplicar isto aos seus filhos pecadores.

Inspirados pelo Espírito Santo, os Papas e Concílios, a partir do século IX, entenderam que podiam aplicar esses méritos em favor dos penitentes que deviam cumprir penitencias rigorosas. Assim, surgiram as “obras indulgenciadas”, que substituíam as pesadas penitencias. O jejum rigoroso foi substituído por orações; a longa peregrinação, por pernoitar em um santuário; as flagelações, por esmolas; etc.. A partir daí, a remissão da pena temporal do pecado, obtida pela prática dessas “obras indulgenciadas”, tomou o nome de “indulgência”. Nos exemplos das pesadas penitências públicas citadas acima, elas eram substituídas, respectivamente, por uma indulgência de sete semanas e por uma indulgência de 40 dias; por isso as indulgências eram contadas em dias, semanas e meses, porque assim, eram também contadas as penitências públicas.

Com a reza do Terço, por exemplo, em qualquer dia do mês de outubro, se ganhava a indulgência de sete anos. No século IX, os bispos já concediam indulgências gerais, isto é, a todos os fiéis, sem a necessidade da mediação de um sacerdote. Assim, os bispos estipularam que realizando certas obras determinadas, os fiéis poderiam obter, pelos méritos de Cristo, a remissão das penas devidas aos pecados já absolvidos. É preciso compreender que esta prática não se constituía em algo mecânico; não, o penitente, ao cumprir a obra indulgenciada devia trazer consigo as mesmas disposições interiores daquele que cumpria no passado as pesadas penitências, isto é, profundo amor a Deus e repúdio radical de todo pecado. Sem isto, não se ganharia a indulgência. Com o passar do tempo, e principalmente por causa da “questão das indulgências” no tempo de Martinho Lutero, no século XVI, as indulgências foram ofuscadas e tornaram-se objeto de críticas.

No entanto, após o Concílio Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI reafirmou todo o seu valor, na Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina, onde quis claramente mostrar o sentido profundo e teológico das indulgências; incitando os católicos ao espírito de contrição e penitência que deve movê-los ao realizar as obras indulgenciadas, removendo toda a aparência de mecanicismo espiritual que no passado aconteceu.

Fonte: Site Universo Católico

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Muçulmanos e Cristãos

Que lindo! Olha como o diálogo inter-religioso é possível, quando existe o respeito!!
Que Deus abençõe esses irmãos Muçulmanos por sua maravilhosa atitude!!!!
Ecclesiae Dei
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Muçulmanos fazem proteção às celebrações cristãs em Mindanao

Rádio Vaticano
Cidadãos comuns realizaram patrulhas na noite de Natal ao redor das igrejas cristãs, na ilha predominantemente muçulmana de Mindanao, no sul das Filipinas.
As patrulhas visavam permitir as celebrações em massa dos cristãos e evitar um possível ataque por parte de radicais islâmicos. Os voluntários muçulmanos iniciaram, na véspera de Natal, um ciclo noturno, onde se revezaram por períodos, para proteger as igrejas e permitir que as festividades cristãs acontecessem em paz.
Diversos líderes islâmicos das províncias de Basilan, Lanao Sur, Maguindanao, Sulu e de Tawi-Tawi emitiram editos islâmicos (fatwas) para lembrar que o terrorismo é proibido entre os muçulmanos e que o próprio profeta Maomé garantiu aos cristãos proteção e liberdade de culto.
"Eu prometi aos residentes cristãos proteção, perguntei aos muçulmanos e cristãos daqui se eles poderiam manter suas convicções religiosas em respeito mútuo", disse Sukarno Utto, chefe da aldeia de Shariff Kabunsuan, na cidade de Maguindanao. "Por isto, nos juntamos à polícia local e realizamos patrulhas noturnas, especialmente durante o amanhecer", uma tradição filipina que existe há séculos, na qual todo o povo se reúne às 4 da manhã nas igrejas até o dia de Natal", contou Sukarno.
As autoridades e a polícia expressaram "satisfação" pela iniciativa tomada pelos civis muçulmanos. De acordo com o chefe de polícia da cidade, Willy Dangane, esta atitude deve ser elogiada. "É especialmente importante porque a polícia faz tudo o que pode, mas ainda precisa da ajuda real dos cidadãos para manter a paz e a estabilidade."

Fonte: Canção Nova News
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=248452

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Cuidando do nosso tempo


NÃO PODEMOS VIVER AO SABOR DO IMPROVISO


A palavra "ascese" precisa deixar as páginas empoeiradas de nossos
dicionários e ganhar espaço na vida. Junto com ela, a palavra "mística" são
como os dois trilhos por onde caminha o trem da santidade. A mística
significa "buscar as coisas do alto". Um resumo do caminho místico está na
primeira parte da oração do Pai-nosso. Louvamos o Pai que está no céu,
santificamos seu nome, pedimos que venha logo o Reino do Céu, e desejamos
que sua vontade soberana reine em nosso mundo do jeito que já reina no
paraíso.
A "ascese" significa a disciplina necessária para "buscar as coisas da
terra". Não somos anjos. A segunda parte do Pai-nosso é um roteiro de
"ascese" para nós, comuns mortais. Pedimos o pão de todo dia, conquistado
pelo suor e pelo trabalho. Combatemos toda preguiça. Nos comprometemos a
viver em fraternidade, perdoando o que for necessário e pedindo perdão a
Deus. Suplicamos que o Senhor nos preserve em pé na hora da tentação e que
nos liberte de todo o mal.
Uma das formas de viver a "ascese" é organizar bem o nosso tempo. Como
pecamos pela perda de tempo! Muitas vezes gastamos horas com bobagens. A
ascese de usar bem cada minuto exige disciplina e inteligência. Conheço
pessoas que simplesmente não sabem o que fazer com o tempo livre. Acabam
deixando os minutos passarem e aquela listinha de coisas a fazer continua
pendurada na porta da geladeira.
Faça o teste. Se você quiser pedir um favor, peça-o para alguém ocupado.
Pessoas que tem tempo sobrando normalmente não têm tempo para ninguém.
É curioso o modo como Jesus utilizou seu tempo. Ficou 30 anos em Nazaré
trabalhando com seu pai. Em três anos apenas tornou-se o pregador mais
famoso da história e realizou seu plano de salvação. Precisamos aprender
esta lição. É necessário gastar mais tempo preparando bem as coisas do que
as executando. Não podemos viver ao sabor do improviso. Jesus se preparou
bastante.
Bastaram três anos para realizar a obra. Quando preparo um retiro, um
sermão, uma palestra, um show de evangelização, uma aula, normalmente o
tempo que levo preparando é maior do que os minutos da apresentação. Mas
quanto mais preparo, mais as pessoas se sentem amadas na hora da
apresentação. Um músico ensaia horas para executar uma canção de 4 minutos.
Isto é a "ascese do tempo".
Pe. Joãozinho, SCJ

Fonte: Recebido por e-mail pelo grupo MSG Cristãs

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O nome de Jesus


Entre os hebreus não se colocava um nome qualquer de forma arbitrária nas pessoas, pois o «nome», como em quase todas as culturas antigas, indica o ser da pessoa, sua verdadeira identidade, o que se espera dela.


Por isso o evangelista Mateus tem tanto interesse em explicar desde o início a seus leitores o significado profundo do nome dessa personagem da qual irá falar ao longo de todo o evangelho. O «nome» dessa criança que ainda não nasceu é «Jesus», que significa «Deus salva». Seu nome é esse porque «salvará o seu povo do pecado».


No ano 70, Vespasiano, designado como novo imperador enquanto sufocava a rebelião judaica, marcha a Roma onde é recebido e clamado com dois nomes: «salvador» e «benfeitor». O evangelista Mateus quer deixar as coisas claras. O «salvador» do qual o mundo necessita não é Vespasiano e sim Jesus.


A salvação não chegará através de um imperador nem através da vitória de um povo sobre outro. A humanidade necessita ser salva do mal, da injustiça e da violência, necessita que seus pecados sejam perdoados e que sua vida seja reorientada para uma vida digna. Esta é a salvação oferecida por Jesus.


Mateus dá a Jesus outro nome: «Emanuel». Sabe que Jesus não foi assim chamado historicamente. É um nome chocante, absolutamente novo, que significa «Deus conosco». Um nome que só os que crêem atribuem a Jesus, nele e desde ele, Deus nos acompanha, abençoa e nos salva.


As primeiras gerações cristãs levavam o nome de Jesus gravado em seu coração. Repetiam uma e outra vez. Eram batizados em nome de Jesus e se reuniam para orar em nome do Mestre. Para Mateus, é uma síntese efetiva de sua fé. Para Paulo, nada maior. Segundo um dos primeiros hinos cristãos, «ante o nome de Jesus todo joelho se dobra ».


Depois de vinte séculos, necessitamos aprender a pronunciar o nome de Jesus de maneira nova. Com carinho e amor, com fé renovada, em atitude de conversão. Tendo o nome de Jesus em nossos lábios e em nosso coração, podemos viver e morrer com esperança.

Pe. José Antonio Pagola


fonte: Escola de Evangelização



segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Contra a corrente


Vivemos contra a corrente.
Amamos, enquanto o mundo nos ensina como ser egoístas e pisar nos que atravessam nosso caminho.
Devolvemos o dízimo, ajudamos aos pobres, quando o mundo nos ensina que temos que guardar, guardar e guardar e não dividir o que conquistamos com nosso trabalho.
Somos fiéis ao nosso cônjuge, quando o mundo nos diz que o negócio é aproveitar a vida, e que esse negócio de fidelidade está em baixa.
Mantemos valores familiares, enquanto muitas crianças nem sequer sabem o que significa viver em família, mas isso é o “normal”, segundo as novelas.
Perdoamos, mesmo sabendo que essa é uma palavra em extinção no mundo.
Cremos em Deus e o amamos acima de tudo em nossas vidas, enquanto o ateísmo está em moda.
Não matamos, enquanto o mundo luta pela liberdade sobre o corpo, e a descriminalização do aborto.
Não pecamos contra a castidade, enquanto o mundo nos persegue por sermos heterossexuais e castos.
Somos honestos, enquanto o caixa dois e a corrupção tornaram-se cotidianas.

Somos felizes... enquanto o mundo busca comprar a cada dia essa felicidade... nós a temos de graça.

Uma boa semana
Ecclesiae Dei

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A FALSIDADE DA ASTROLOGIA

A FALSIDADE DA ASTROLOGIA

Já ouvi alguém dizer que o "oitavo" sacramento é a "santa ignorância" religiosa. Realmente, muitos e muitos cristãos não conhecem a doutrina da fé que professam. Alguns, por ignorância invencível; mas a maioria, infelizmente, por própria culpa.
Por causa dessa ignorância religiosa, muitos católicos abandonam a fé pura para ir beber em fontes poluídas, como diz o profeta Jeremias (cf Jr 2,13).E triste e chocante o número imenso de católicos - até pessoas que se dizem piedosas - que acreditam na astrologia e se fazem escravos dos astros, professando uma verdadeira idolatria.
Cristo morreu por cada um de nós para que vivêssemos na liberdade de filhos de Deus. E São Paulo disse aos gálatas e a todos nós: "É para que sejamos homens livres, que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão" (GI 5,]). Em seguida, o apóstolo advertiu-os sobre o perigo das obras da carne, entre elas a idolatria e as superstições, dizendo que "os que as praticarem não herdarão o reino de Deus!" (Gl 5,21c).
A Igreja, com base na Bíblia e na tradição herdada dos profetas e dos apóstolos, sempre condenou, veementemente, todas as práticas idolátricas e supersticiosas, uma vez que elas demonstram falta de amor, de confiança e de submissão a Deus. Constitui pecado grave contra o primeiro mandamento da Lei de Deus, que diz: "O Senhor nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor; teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças" (Dt 6,4-5).
Advertiu-nos severamente o Senhor:"Não se ache no meio de ti (...) quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor; teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas" (Dt 18,10-1 2a). Nenhum católico pode fechar os olhos e os ouvidos a essa palavra de Deus, sob pena de sucumbir na apostasia.
Santo Agostinho, já no século IV combatia veementemente as superstições e a astrologia. No seu livro A doutrina cristã escreve: "Todo homem livre vai consultar os tais astrólogos, paga-lhes para sair escravo de Marte, de Vênus, ou quiçá de outros astros..." Querer predizer os costumes, os atos e os eventos, baseando-se sobre esse tipo de observação, é grande erro e desvario. E conclui o santo doutor:"O cristão deve repudiar e fugir completamente das artes dessa superstição malsã e nociva, baseada sobre maléfico acordo entre homens e demônios... Essas artes não são notoriamente instituídas para o amor de Deus e do próximo; fundamentam-se no desejo privado dos bens temporais e arruínam assim o coração. Em doutrinas desse gênero, portanto, deve-se temer e evitar a sociedade com os demônios que, juntamente com seu príncipe, o diabo, não buscam outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno (a Deus)."
Essas palavras fortes do Doutor da Graça são confirmadas pelas palavras de São Paulo, quando advertiu os coríntios de que "as coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. (...) Ou queremos provocara ira do Senhor?" (1Cor 10,20-21a.22a)
É preciso ficar muito claro a todo cristão que, segundo a tradição dos apóstolos, a astrologia é superstição e idolatria. E todos aqueles que se lhe submetem, desprezam a graça de Deus e se expõem ao poder das trevas.
Por outro lado, a astrologia carece de toda base científica. Nunca encontrei um cientista sério e renomado que lhe desse crédito, nem mesmo quando cursei o doutorado em Ciências Aeroespaciais no ITA, em São José dos Campos. Se essa superstição tivesse qualquer base científica, a sorte e o destino, como dizem, de irmãos gêmeos, seriam as mesmas, já que nasceram no mesmo dia e horário e sob o mesmo signo. E sabemos que suas vidas são completamente diferentes. Esaú e Jacó eram gêmeos, mas a Escritura está aí para atestar como foram diversos os costumes deles, suas ações, penas e êxitos.
O advogado Danton de Souza fez o mapa astrológico do Brasil e escreveu o livro Predições astrológicas após cinqüenta anos de pesquisa. O livro foi publicado em 1983 e previa que no dia 3 de julho de l991 iria acontecer aqui algo tão terrível, que o astrólogo preferiu calar-se. Agora que passou, ninguém se lembra de nada grave nessa data! Puro engano!
A vida do cristão tem de ser vivida exclusivamente no amor de Deus, submissa à santa vontade dEle. Nada de querer buscar poder e previsões do futuro fora de Deus, para não cair nos laços do demônio.
Precisamos cada dia aprender a dizer com a Virgem Maria: 'Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a lua palavra" (Lc 1,38). Só seremos verdadeiramente felizes nesta vida e na eternidade, se aceitarmos a vontade do Senhor para nós.
Prof. Felipe Aquino
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Recebido por e-mail do Grupo msg Cristã

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

As crianças pagam as consequências quando seus pais não se casam

Interessante como esse tipo de pesquisa não aparece em nossos telejornais... será que é porque as grandes empresas televisivas não têm interesse?

Vale a pena ler esse texto, e divulgá-lo entre os que acham que esse negócio de família e coisa do passado, pensamento amplamente divulgado entre os Meios de Comunicação de Massa...


Boa terça feira para você!


Ecclesiae Dei



As crianças pagam as conseqüências quando seus pais não se casam


O grupo ministerial do governo inglês especializado em temas de família foi suprimido. David Blunkett, presidente do sub-comitê que o substitui, reconheceu que não será reaberto o debate sobre o matrimônio e a estrutura familiar. Estes temas tornaram-se "zona proibida" para os políticos.
E entretanto, existem provas de peso que mostram que esta matéria deve ser discutida: as crianças que crescem em famílias em que falta um dos pais estão em constante desvantagem e, por outro lado, os casais casados permanecem unidos por mais tempo.
Parece que o governo britânico deseja evitar a discussão deste temas, pois isso exigiria uma declaração explícita sobre a importância do matrimônio, algo que causaria divisões no gabinete. Mas o problema não tem previsão de desaparecer. O número de crianças nascidas fora do matrimônio cresce continuamente, e corresponde agora a 40% dos nascimentos em Grã Bretanha. E quem alega que a vida familiar simplesmente está mudando, e não declinando, ou que a coabitação é "o novo casamento", está ignorando os fatos.
A coabitação é uma condição transitória. Nos cinco anos posteriores ao nascimento de um bebê, 52% destes casais se separou, comparado com 8% dos casais casados. Estima-se que uma em cada quatro crianças britânicas está vivendo em família monoparental, o dobro em relação a países como França ou Alemanha. É, portanto, cada vez mais urgente que se discuta o futuro destas crianças.
Por outro lado, a mortalidade infantil é substancialmente maior em crianças de famílias monoparentais ou de casais de fato que entre os nascidos dentro do matrimônio. Também têm mais possibilidades de nascer abaixo do peso, sofrer problemas psicológicos e acidentes infantis, e inclusive maior risco de abuso infantil.
Uma série de estudos realizados durante muito tempo, tem demonstrado uma conexão estável entre famílias desmanchadas e delinqüência, assim como uma maior propensão ao crime juvenil entre crianças nascidas de mães adolescentes e casais separados.
Segundo um informe de 1998 da Fundação Joseph Rowntree, as crianças de famílias separadas demonstram um menor rendimento acadêmico, têm maior propensão a comportamentos problemáticos e depressão, começam sua vida sexual a uma idade mais precoce e caem com maior facilidade no consumo de tabaco, drogas e álcool.
O estudo também concluiu que a morte de um dos pais, a longo prazo, chega a causar menos dano em uma criança do que divórcio ou a separação de seus pais.
A Sociedade da Infância revelou no ano passado que as crianças que vivem em famílias "reconstruídas" fogem de casa três vezes mais do que as crianças que vivem com seus pais naturais; por sua vez, os filhos de famílias monoparentais o fazem o dobro de vezes. Muitas destas crianças terminam na rua. E como cada vez são mais as crianças que não podem crescer junto com seus pais, carecem de um modelo sobre o qual construir suas próprias vidas. Deste modo, as meninas de família desmanchadas têm o dobro de possibilidades de tornarem-se mães adolescentes, e em geral, os filhos que viveram a separação de seus pais são muito mais propensos a que suas próprias relações de adulto terminem rompendo-se.
Os custos emocionais e de comportamento que causa nas crianças a ruptura familiar, deveriam ser razão suficiente para uma nova política familiar, e também, por que não, as enormes implicações econômicas.
Ao mesmo tempo em que a família baseada no matrimônio continua declinando, o orçamento destinado a serviços sociais continua aumentando. Os últimos dados mostram que 73% das famílias monoparentais se sustenta publicamente, frente a 11% de casais com filhos. Assim, pois, na medida em que as famílias monoparentais aumentam, o desejo do governo de terminar com a pobreza infantil continuará sendo um sonho. Além disso, enquanto o Estado continua apoiando economicamente as alternativas ao matrimônio, aumentam as rupturas familiares e, portanto, as demandas de benefícios estatais.Em conclusão, é urgentemente necessário um programa de reformas que restaure a estabilidade familiar. Poderia começar educando as crianças sobre o valor do matrimônio e revalorizando a paternidade. Necessitamos mudar a estrutura de segurança social que desestimula o matrimônio e a paternidade responsável. O sistema fiscal deve reconhecer o valor do matrimônio, seguindo o exemplo de França ou Alemanha, que combina um sistema de ajudas familiares com a redução de impostos para declarações conjuntas.
Na América, perante a evidente relação entre famílias rompidas, ausência da figura paterna e índices de criminalidade, produziu-se uma mudança de atitude que inspirou um apoio de todos os partidos às iniciativas em favor do matrimônio. As estatísticas recentes mostram que estas medidas começaram a evitar o declive da família. E entretanto, na Grã Bretanha, parece existir um consenso de todos os partidos para silenciar a "palavra M".



Fonte da foto: http://centelhasdeinfinito.blogs.sapo.pt

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Bom dia
Quero começar essa semana propondo um pensamento:


"A verdadeira grandeza cristã não consiste em dominar, mas em servir" (Papa Bento XVI)
Paz e bem
Ecclesiae Dei

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Convite - conheça esses blogs

Convite





Com grande alegria convido o querido leitor a conhecer dois blogs - se já não os conhece.
Nesses blogs, de profunda e bela missão, passo a participar como colaborador.


Estarei, pela graça de Deus, contribuindo com ambos, e o convido para visitar-nos lá também, e mandar-nos suas sugestões!!





Paz e bem!





João Batista
Ecclesiae Dei


http://ecclesiaedei.blogspot.com/





Suas sugestões, dúvidas e comentários são bem vindos: ecclesiaedei@gmail.com