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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Televisão

Interessante como as pessoas não percebem o mal que a educação televisiva faz nelas... a maioria das pessoas ainda se acha "isenta" dessa contaminação e desse malefício... "eu assisto às novelas, mas eu sei o que é certo e errado"... pobres coitados... não imaginam o quanto disso está entrando em sua vida, em seu inconsciente sem que você se dê conta.


Já dizia Jesus: "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas" (Mt 10,16)


claro que isso não se aplica às redes católicas que prestam excelente serviço à Deus e aos fiéis.

Abraços

João Batista

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O predomínio educativo da televisão


O predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder


Inicia-se o novo curso: acadêmico, judicial, político… E estréia nova programação televisiva.


Constata-se que, ano após ano, o espaço dedicado nos meios de comunicação ao tratamento de novidades televisivas aumenta de forma constante. Isto é evidente, especialmente, nos meios escritos; fenômeno ao qual se juntam os "confidenciais" que circulam pela Internet.



E não poderia ser de outra maneira, pois ocupa um espaço privilegiado no meio familiar e em outros âmbitos da vida cotidiana.


A televisão substituiu, há duas décadas, quase três, a conversa familiar em torno à mesa do lar. Substituiu a experiência dos mais velhos pelas receitas "politicamente corretas". Ocupa também, progressivamente, um maior espaço na vida das pessoas às custas de outras formas de ócio.


Em definitiva: a comodidade do meio acarreta um empobrecimento moral e cultural da sociedade em seu conjunto.


A televisão, em teoria, é um instrumento moralmente neutro. Pode ser empregada com uma finalidade informativa, recreativa, formativa e cultural. Mas isso se pratica de forma excepcional. É mais, os programas enfocados ao ócio e a mera evasão ocupam a maior parte dos espaços televisivos, especialmente as horas de maior audiência. E não o fazem de forma neutra. Em sua imensa maioria incorporam certos modelos de vida, receitas de comportamento cotidiano que respondem ao estilo de vida consumista, utilitarista e relativista predominante no Ocidente desenvolvido atual; um modelo exportado a todos os confins do mundo dada a universalidade do meio.



Por isso, que os espaços dedicados à informação das novas programações televisivas ocupem maior espaço em outros meios, não deixa de ser um termômetro das modas e correntes culturalmente predominantes. Pode-se alegar que tais modas são impostas a partir dos centros culturais dominantes. E isto é certo, com o agravante de que esses "centros criativos culturais" respondem a interesses muito concretos que, antes de tudo, afirmam um estilo de vida contrário ao direito natural. Não é casualidade que muitas dessas novidades televisivas respondam a modelos de comportamento social nos quais a intimidade, a privacidade, entre outros, são valores olimpicamente ignorados. Um fenômeno paralelo ao que vivemos na sociedade de hoje e que é privilegiado e potencializado a partir da onipresente televisão.



Este predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder. Um indivíduo sozinho, uma família isolada, pouco ou nada podem fazer diante desse poder cultural dominante, já em todo o mundo e ao qual é muito difícil escapar. Ao contrário, homens livres e famílias livres, podem se sustentar e apoiar-se entre si, criando redes sociais distintas, produto de relações humanas de especial intensidade, com laços afetivos e materiais novos e atrativos para o homem atomizado de hoje. Mas para sustentar essa novidade social, essa nova humanidade, não basta a própria vontade de luta e de afirmação: é preciso apoiar-se em uma realidade superior à mera soma das vontades dessas "ilhas de resistência".



Por tudo isso a Igreja católica, "perita em humanidade", continua sendo a possibilidade de uma nova vida, a autêntica e real esperança das gentes, a nova humanidade de hoje e de sempre.


Fonte: ACI

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