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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (16)

SACRAMENTAIS


Os sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo da maneira como os sacramentos, porém, pela oração da Igreja, preparam para recebê-la e dispõem a cooperar com ela.

Chamam-se sacramentais os sinais sagrados instituídos pela Igreja, cujo fim é preparar os homens para receber os frutos dos sacramentos e santificar as diversas circunstâncias da vida. Por meio deles, e à imitação de certo modo dos sacramentos, têm significado e são obtidos alguns efeitos, por intercessão da Igreja, principalmente espirituais.

Entre os sacramentais, figuram:

1. As Bênçãos

Toda bênção é louvor a Deus e oração para obter seus dons. Em Cristo, os cristãos são abençoados por Deus Pai "com toda classe de bênçãos espirituais" (Efésios 1,3). Por isso, a Igreja dá a bênção invocando o nome de Jesus e fazendo habitualmente o sinal santo da cruz de Cristo.


2. Os Exorcismos

Quando a Igreja pede publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou um objeto seja protegido contra as armadilhas do maligno e subtraído de seu domínio, fala-se de exorcismo. Jesus o praticou e dele a Igreja obteve o poder e o ofício de exorcizar.
O exorcismo expulsa os demônios ou liberta do domínio demoníaco graças à autoridade espiritual que Jesus confiou à sua igreja. Muito diverso é o caso das enfermidades, sobretudo psíquicas, cujo cuidado pertence à ciência médica.
Portanto, é importante assegurar, antes de se celebrar o exorcismo, que se trata mesmo da presença do maligno e não de uma enfermidade.

http://www.veritatis.com.br/article/5155
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (15)

BEM-AVENTURANÇAS



As bem-aventuranças[1] respondem ao desejo natural de felicidade. Este desejo é de origem divina: Deus o colocou no coração do homem a fim de atraí-lo até Ele, o único que pode satisfazer.


Nos ensinam o fim último a que Deus nos chama: o Reino, a visão de Deus, a participação na natureza divina, a vida eterna, a filiação, o descanso em Deus. Também nos colocam diante das opções decisivas em relação aos bens terrenos e purificam nosso coração para ensinar-nos a amar a Deus sobre todas as coisas.


  1. Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos céus.

  2. Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra por herança.

  3. Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.

  4. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.

  5. Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.

  6. Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus.

  7. Bem-aventurados os que buscam a paz porque serão chamados filhos de Deus.

  8. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça porque deles é o Reino dos céus.

  9. Bem-aventurados sereis quando vos injuriarem, perseguirem e afirmarem com mentira toda espécie de mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos porque vossa recompensa será grande nos céus.

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1716; 1718; 1726; cf. Mateus 5,3-12.



http://www.veritatis.com.br/article/5155


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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (14)

OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO


São perfeições que formam em nós o Espírito Santo como primícias da glória eterna. A tradição da Igreja enumera doze:



1. Caridade

2. Benignidade

3. Gozo

4. Mansidão

5. Paz

6. Fidelidade

7. Paciência

8. Modéstia

9. Longanimidade

10. Continência

11. Bondade

12. Castidade


http://www.veritatis.com.br/article/5155

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Resumo da Vida Católica (13)

Bom dia,


A Igreja Católica começou o ano litúrgico nesse fim de semana. É muito importante que nós católicos entendamos o sentido desse tempo tão importante em nossa vida, bem como vivamos essa época com devoção.


Abraços e um santo advento para você e sua família!


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O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.


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Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.


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Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.


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Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação.


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Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.


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No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.


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Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?


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No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?


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No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


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No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.


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A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.


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O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.


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Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).


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Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!

Prof. Felipe Aquino


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (12)

VIRTUDES CARDEAIS


As virtudes humanas se arraigam nas virtudes teologais que adaptas as faculdades do homem à participação da natureza divina. São disposições estáveis do entendimento e da vontade que regulam nossos atos, ordenam nossas paixões e guiam nossa conduta segundo a razão e a fé.

As virtudes morais crescem mediante a educação, mediante os atos deliberados e esforço perseverante. A graça divina as purifica e eleva. São quatro:

1. Prudência

Dispõe a razão prática para discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem e eleger os meios justos para realizá-lo.


2. Justiça

Consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.

3. Fortaleza

Assegura, nas dificuldades, a firmeza e a constância na prática do bem.

4. Temperança

Modera a atração pelos prazeres sensíveis e procura a moderação no uso dos bens criados.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (11)

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO


São os dons que pertencem em plenitude a Cristo e que nos levam a cumprir com amor a vontade de Deus.

Os sete dons do Espírito Santo pertecem em plenitude a Cristo, Filho de Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes daqueles que as recebem. Tornam os fiéis dóceis para obedecer com prontidão às inspirações divinas.


1. Sabedoria

Nos faz compreender a maravilha insondável de Deus e nos impulsiona a buscá-lo sobre todas as coisas, em meio ao nosso trabalho e obrigações.

2. Inteligência

Nos apresenta, com maior clareza, as riquezas da fé.

3. Conselho

Nos assinala os caminhos da santidade, o querer de Deus em nossa vida diária, nos animando a seguir a solução que mais concorda com a glória de Deus e o bem dos demais irmãos.

4. Fortaleza

Nos alenta continuamente e nos ajuda a superar as dificuldades que sem dúvida encontramos em nosso caminho para Deus.


5. Ciência

Nos leva a julgar retamente as coisas criadas e a manter nosso coração em Deus e naquilo que foi criado, à medida que nos conduz até Ele.

6. Piedade

Nos move a tratar Deus com a mesma confiança que um filho trata seu Pai.

7. Temor de Deus

Nos induz a fugir das ocasições de pecar, a não ceder à tentação, a evitar todo mal que possa entristecer o Espírito Santo, a temer radicalmente a separação d'Aquele a quem amamos e constitui nossa razão de ser e viver.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (10)

OS MANDAMENTOS DA IGREJA


Os mandamentos da Igreja se situam na linha de uma vida moral referente à vida litúrgica e que se alimenta dela. O caráter obrigatório destas leis positivas promulgadas pela autoridade eclesiástica tem por finalidade garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor a Deus e ao próximo.


Os mandamentos são cinco:

  1. Ouvir Missa inteira aos domingos e festas de preceito
    Exige que os fiéis participem da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, no dia em que se comemora a Ressurreição do Senhor e nas principais solenidades litúrgicas em que se comemoram os mistérios do Senhor, da Virgem Maria e dos santos.
  2. Confessar os pecados mortais pelo menos uma vez ao ano; em perigo de morte; e se quer comungar.
    Assegura a preparação para a Eucaristia através da recepção do sacramento da reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão obtidas pelo Batismo.
  3. Comungar por ocasião da Páscoa da Ressurreição.
    Garante um mínimo para a recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em relação ao tempo pascal, origem e centro da liturgia cristã.
  4. Jejuar e abster-se de comer carne quando manda a Santa Madre Igreja
    Assegura os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as solenidades litúrgicas; contibuem para que possamos adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade do coração.
  5. Ajudar a Igreja em suas necessidades
    Assinala a obrigação de ajudar, cada um conforme as suas possibilidades, a subvencionar as necessidades materiais da Igreja.


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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 2041-2043.


Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155
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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (9)

AS VIRTUDES TEOLOGAIS

As virtudes teologais[1] referem-se diretamente a Deus. Dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade. Têm como origem, razão e objeto a Deus, conhecido pela fé, esperado e amado por Ele mesmo. Fundam, animam e caracterizam o comportamento moral do cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus na alma dos fiéis para torná-los capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. São a garantia da presença e ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano.


Por ela, cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe como objeto de fé, porque Ele é a própria verdade.

Esperança

Por ela, aspiramos ao Reino dos Céus e à vida eterna como felicidade nossa, colocando nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas nos auxílios da graça do Espírito Santo. Pela virtude da esperança, desejamos e esperamos de Deus, com uma firme confiança, a vida eterna e as graças para merecê-la.

Caridade

Por ela, amamos a Deus sobre todas as coisas e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor a Deus. É o "vínculo da perfeição" e a forma de todas as virtudes.

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1813-1814; 1817; 1842-1844.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Celibato

Quantas vezes a TV tem mostrado reclamações a respeito do celibato dos padres nessas últimas semanas... a perseguição declarada à Igreja Católica continua...
Oremos por nossos padres, para que, apesar de tanta perseguição, consigam manter-se em suas promessas a Jesus, e seguindo com amor, sua vocação!!!

Celibato é dom e carisma, diz bispo
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MARINGÁ, sexta-feira, 21 de novembro de 2008 (ZENIT.org).- Diante de polêmicas levantadas pela mídia brasileira sobre a questão do celibato, um arcebispo explica que o celibato sacerdotal «é dom e carisma, para poder servir mais e melhor».
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Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá-PR (Brasil), afirma que o chamado ao sacerdócio «deve ser coroado pela entrega total como pessoa, mas vivido em comunhão com os demais membros do presbitério».
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«O ministro consagrado vive livremente a sua entrega, na solidão fecunda, alimentada na oração pessoal, na Eucaristia, na Palavra e no amor pastoral a todos que encontrar pelo caminho», afirma, em mensagem difundida hoje pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
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O arcebispo recorda a carta Celibato Sacerdotal, publicada por Paulo VI em 1967, que afirma que o ‘sacerdote configura-se mais perfeitamente a Cristo, também no amor com que o eterno Sacerdote amou a Igreja seu Corpo, oferecendo-se inteiramente por ela, para a tornar Esposa sua, gloriosa, santa e imaculada’.
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De acordo com Dom Anuar, a Igreja tem consciência da escassez de sacerdotes em relação às necessidades da população do mundo.
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«Ela sabe também que não é abolindo o celibato que vai resolver o problema. Hoje, há igrejas onde os ministros são casados e sentem a mesma dificuldade», afirma.
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«Posso dizer, olhando a nossa realidade, que temos um bom número de sacerdotes, cinco em missão em outras Igrejas, e mais de trinta jovens se preparando para assumir a missão de evangelizar como sacerdotes celibatários.»
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O arcebispo afirma que a promessa do Senhor –“Vos darei Pastores segundo o meu coração” (Jr 3,15)– «não falha».
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«Vamos orar como disse Jesus: ‘a Messe é grande, os operários poucos, pedi ao Senhor que envie operários para sua messe’», recomenda Dom Anuar.
Fonte: Zenit. Org

Resumo da Vida Católica (8)

O QUE TODO CATÓLICO DEVE CRER


Estamos obrigados a conhecer e crer que:
  • Existe um Deus, criador do céu e da terra; que é eterno, supremo e infinito.
  • Há um céu e um inferno, conforme foi revelado por Jesus Cristo.
  • Os justos serão recompensados por Ele com a vida eterna e os pecadores que não se arrependam antes de morrer serão castigados para sempre no inferno.
  • Na Santíssima Trindade há três Pessoas, coeternas e coiguais.

Estamos também obrigados a:

  • Conhecer o Símbolo dos Apóstolos.
  • Conhecer os Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja; e os Sacramentos, especialmente da necessidade do Batismo para a salvação e da Eucaristia como garantia da glória futura.
  • Crer na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, que formam um único depósito sagrado da Palavra de Deus.
  • Conhecer o Pai Nosso e a Ave Maria.
  • Crer em tudo o que Deus nos ensina através da Santa Madre Igreja, que não pode se enganar nem nos enganar. "O Romano Pontífice, cabeça do Colégio Episcopal, goza desta infalibilidade em virtude de seu ministério quando, como Pastor e Mestre de todos os fiéis que confirma na fé, proclama, por um ato definitivo, a doutrina em questões de fé e moral (...) A infalibilidade prometida à Igreja reside também no Corpo Episcopal, quando exerce o magistério com o sucessor de Pedro, sobretudo em um Concílio Ecumênico"[1].

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 261 e 265.


Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155


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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (7)

OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS


"Que deverei fazer de bom para obter a vida eterna? - Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos"[1].

Por seu modo de agir e pregar, Jesus testemunhou o valor perene do Decálogo. O Decálogo contém uma expressão privilegiada da Lei Natural. O reconhecemos pela Revelação Divina e pela razão humana.


Os Dez Mandamentos, em seu conteúdo fundamental, enunciam obrigações graves. No entanto, a obediência a estes preceitos implica também obrigações cuja matéria é, por si mesma, leve.

1. Amarás a Deus sobre todas as coisas.

2. Não usarás o nome de Deus em vão.

3. Santificarás os dias de guarda (Guardar domingos e festas).

4. Honrarás o teu pai e a tua mãe.

5. Não matarás.

6. Não cometerás atos impuros (Não pecar contra a castidade).

7. Não roubarás.

8. Não prestarás falso testemunho nem mentiras.

9. Não consentirás pensamentos nem desejos impuros (Não desejar a mulher do próximo).

10. Não cobiçarás os bens alheios.

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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 2075-2081.

http://www.veritatis.com.br/article/5155

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Resumo da Vida Católica (6)

CHAMAMENTO À SANTIDADE


"Todos os fiéis, de qualquer estado ou regime de vida, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade". Todos somos chamados à santidade: "Sede perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito"[1]. Se queremos corresponder ao chamamento universal à santidade, devemos colocar empenho em ser piedosos, com um plano concreto de orações e devoções que nos levará, sem percebermos, a ter uma vida contemplativa.

"Os leigos, entregues a Cristo e ungidos pelo Espírito Santo, estão maravilhosamente chamados e preparados para produzir sempre os frutos mais abundantes do Espírito. Com efeito, todas as suas obras, orações, tarefas apostólicas, a vida conjugal e familiar, o trabalho diário, o descanso espiritual e corporal, se realizadas no Espírito - inclusive as moléstias da vida, se assumidas com paciência - se convertem em sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo, que são oferecidas com toda piedade a Deus Pai na celebração da Eucaristia, unindo-se à oferenda do Corpo do Senhor". Desta forma, também os leigos dão glória a Deus em todas as partes, por meio de seu bom exemplo, "consagrando o proprio mundo a Deus"[2].

De maneira particular, a participal da missão de santificação dos pais: "impregnando de espírito cristão a vida conjugal e procurando dar educação cristã aos filhos"[3].

Para nos santificar em nossa vida cotidiana, precisamos crescer na vida espiritual, sobretudo através da oração, mortificação e trabalho.


Vida de Oração

Convém orar todo tempo e não desanimar[4]


1. "Se Deus é vida para nós, não devemos estranhar que nossa existência de cristãos seja entretida com a oração. Porém não penseis que a oração é um ato que se cumpre e logo se abandona.


O justo encontra na lei de Javé sua complacência e tende a acomodar-se a essa lei durante o dia e durante a noite. Pela manhã penso em ti; e pela tarde se dirige até ti a minha oração como o incenso. Toda a jornada pode ser tempo de oração: da noite à manhã e da manhã à noite. Mais ainda: como nos recorda a Sagrada Escritura, também o sono deve ser oração.

A vida de oração deve se fundamentar, ademais, em alguns momentos diários, dedicados exclusivamente à relação com Deus; momentos de colóquio sem ruído de palavras, junto ao Sacrário sempre que possível, para agradecer ao Senhor essa espera - e tão somente - de 21 séculos. Oração mental é esse diálogo com Deus, de coração a coração, em que intervém toda a alma: a inteligência e a imaginação, a memória e a vontade. Uma meditação que contribui para dar valor sobrenatural à nossa pobre vida humana, nossa vida diária corrente"[5]

2. "Aprendemos a orar em certos momentos escutando a Palavra do Senhor e participando de seu Mistério Pascal; porém, a todo momento, nos acontecimentos de cada dia, seu Espírito nos oferece para que faça brotar a oração.


O ensinamento de Jesus sobre a oração dirigida ao nosso Pai está na mesma linha que a da Providência: o tempo está nas mãos do Pai; o encontramos no presente; nem ontem nem amanhã, mas apenas hoje: Oxalá ouvireis hoje a sua voz: 'não endureçais vosso coração'"[6].


Vida de Sacrifício


"Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga"[7].

1. "O caminho da perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual. O progresso espiritual implica luta e mortificação, que conduzem gradualmente a viver em paz e no gozo das bem-aventuranças: 'Aquele que sobe não cessa nunca de ir de começo em começo, mediante começos que não têm fim. Jamais o que sobe deixa de desejar o que já conhece'"[8].

2. "Ouçamos o Senhor que nos diz: quem é fiel no pouco, também o é no muito; e quem é injusto no pouco, também o é no muito. É como se Deus nos recordasse: luta a todo instante nesses detalhes, pequenos em aparência, mas grandes perante os meus olhos; vive com pontualidade o cumprimento do dever; agrade a quem precisa, mesmo que tenhas a alma dolorida; dedica, sem desvios, o tempo necessário para a oração; socorre quem te procura; pratica a justiça, ampliando-a com a graça da caridade"[9].


Vida de Trabalho



O homem foi criado para trabalhar:


1. "O trabalho humano procede diretamente de pessoas criadas à imagem de Deus e chamadas a prolongar, unidas e para mútuo benefício, a obra da criação, dominando a terra. O trabalho é, portanto, um dever: 'Se alguém não quer trabalhar, que também não coma'. O trabalho honra os dons do Criador e os talentos recebidos. Pode ser também redentor. Suportando o peso do trabalho, em união com Jesus, o carpinteiro de Nazaré e o crucificado do Calvário, o homem colabora de certa maneira com o Filho de Deus em sua obra redentora. Mostra-se como discípulo de Cristo carregando a cruz de cada dia, na atividade que foi chamado a realizar. O trabalho pode ser um meio de santificação e de animação das realidades terrenas no Espírito de Cristo".


2. "No trabalho, a pessoa exerce e aplica uma parte das capacidades inscritas em sua natureza. O valor primordial do trabalho pertence ao próprio homem, que é seu autor e destinatário. O trabalho é para o homem e não o homem para o trabalho"[10].

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Notas:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. § 2013.
[2] Cf. Catec. Igr. Cat. § 901.
[3] Cf. Catec. Igr. Cat. § 902.
[4] Lucas 18,1.
[5] Josemaría Escrivá de Balaguer, "É Cristo que Passa" 119, Editoriall Rialp, Madrid.
[6] Cf. Catec. Igr. Cat. § 2659.
[7] Mateus 16,24.
[8] Catec. Igr. Cat. § 2015.
[9] Cf. Josemaría Escrivá, obra citada, 77.
[10] Catec. Igr. Cat. §§ 2427-2428.

Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155

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