WASHINGTON DC, 13 Ago. 09 (ACI) .- Uma enfermeira norte-americana que trabalhou durante anos no hospital da faculdade de medicina na Universidade de Stanford na Califórnia (Estados Unidos) publicou recentemente um revelador ensaio onde assinala como se veio ocultando, por razões ideológicas, as graves conseqüências para a saúde individual e pública das condutas homossexuais.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Homossexualidade não é normal nem benigna
WASHINGTON DC, 13 Ago. 09 (ACI) .- Uma enfermeira norte-americana que trabalhou durante anos no hospital da faculdade de medicina na Universidade de Stanford na Califórnia (Estados Unidos) publicou recentemente um revelador ensaio onde assinala como se veio ocultando, por razões ideológicas, as graves conseqüências para a saúde individual e pública das condutas homossexuais.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Excomunhão
- Por que a Igreja Católica manda as pessoas para o inferno, excomungando-as?
Ela não faz isso. A Igreja não tem o poder de mandar ninguém para o inferno. Apenas Deus pode fazer isso. Mais apropriadamente, a pessoas que vão para o inferno vão por si mesmas, porque preferiram o inferno ao invés do céu, elas mesmas ao invés de Deus.
Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:
FEVEREIRO/1990, This Rock Magazine -. Apostolado Veritatis Splendor: POR QUE A IGREJA MANDA AS PESSOAS PARA O INFERNO, EXCOMUNGANDO-AS?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5796. Desde 10/08/2009.


sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Os Vícios e os Pecados

Por Dom Lourenço, OSB.
Tradução: Marcus Pimenta
Os vícios capitais
Logo no início do estudo sobre as virtudes, pode-se ver que podemos adquirir na nossa alma uma força habitual, enraizada e má, chamada vício. Esses vícios empurram a alma a praticar atos contrários às virtudes, ou seja, atos pecaminosos, pelos quais ofendemos gravemente a Deus nosso Senhor.
No estudo de cada virtude em particular ve-se também os vícios contrários às virtudes, ou seja, os pecados que cometemos contrariando as virtudes.
Há, porém, na alma, alguns vícios enraizados não porque cometemos pecados e fomos adquirindo esses vícios, mas que são cicatrizes do pecado original. Vamos explicar um pouco o que isso significa.
Sabemos que o Sacramento do Batismo apaga o pecado original. Isso é uma verdade de Fé, na qual acreditamos com todas as forças da nossa alma. Porém, mesmo tendo sua alma limpa do pecado original, o homem vive nesta vida sempre inclinado para fazer o mal. É necessário sempre lutar contra as tendências más da alma, sua inclinação a faltar à Lei de Deus, a procurar satisfazer suas paixões, seu conforto, a esconder dos outros os atos maus que fazemos, etc.
Essa inclinação má que encontramos dentro de nós explica-se pelo fato de que nossa sensibilidade não aceita mais se submeter à razão; nossa vontade não tem mais forças para impor a verdade e o bem. Com isso, estamos sempre procurando satisfazer a sensibilidade. A vida de virtudes e dos dons do Espírito Santo nos salva desta revolta, pela força que adquirimos na luta contra as paixões desregradas.
Ora, essa inclinação para fazer o mal se realiza na nossa alma através dos chamados vícios capitais. E a luta para vencê-los é feita pela prática das virtudes opostas a esses vícios ou pecados.
Chamam-se capitais porque são como que a cabeça, a fonte de todos os pecados. Dessas inclinações originam-se todos os atos maus que cometemos. Ao estudá-los, aprenderemos a vigiar nossas almas no sentido de fugir desses vícios e assim evitarmos muitos pecados.
Os vícios ou pecados capitais são sete:
Soberba
Avareza
Luxúria
Inveja
Gula
Ira
Preguiça (e tibieza)
A Soberba
A Soberba também é chamada de orgulho e consiste numa estima excessiva de si mesmo.
- não agradece a Deus as qualidades que possui e fica procurando elogios.
- acha que possui qualidades que na verdade não possui.
- procura sempre rebaixar as qualidades dos outros.
A Soberba produz ainda:
ambição - desejos imoderados de possuir bens e glória.
presunção - confiança exagerada em si mesmo.
vã glória - procura de elogios e admiração.
hipocrisia - atos que mascaram a maldade do coração.
obstinação - não aceitar os conselhos e insistir sempre no mal.
desprezo - olhar os outros como inferiores.
A Soberba é um vício que leva a alma a uma cegueira total sobre si mesma e sobre o próximo. A alma soberba não pode amar a Deus e ao próximo na verdadeira Caridade.
Devemos pedir em nossas orações que sejamos sempre humildes, reconhecendo que recebemos de Deus tudo o que possuímos e tudo o que somos. Sigamos o exemplo de Jesus Cristo, manso e humilde de coração.
A Avareza
Se a soberba consiste numa estima excessiva de si mesmo, a Avareza é a estima excessiva das riquezas e dos bens materiais. A alma dá tanta importância ao dinheiro que passa a viver só em torno disso, esquecendo-se de Deus e do próximo. O avaro está tão apegado às coisas que possui que prefere morrer do que perdê-las. Só pensa em comprar, em ter, em mostrar aos outros tudo o que possui.
A avareza produz:
- injustiça para com o próximo: roubos, trapaças etc.
- traição: como Judas, que vendeu Jesus por trinta moedas.
- dureza do coração diante da pobreza: nunca dá esmolas nem quer ajudar os pobre.
- preocupações constantes: medo de perder tudo.
- esquecimento de Deus e da salvação eterna.
Para vencer a avareza devemos considerar que tudo é palha diante da vida da graça, verdadeira riqueza da alma. Contemplemos a simplicidade de coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, seu amor pela pobreza e pelos mais humildes e toda sua vida voltada para fazer a vontade do Pai.
A Luxúria
Deus ordenou aos homens que se multiplicassem sobre a terra. Para isso, Ele instituiu a família, união de um homem e de uma mulher, que se unirão pelo ato conjugal para terem os filhos que Deus quer que eles tenham. Foi para proteger a instituição familiar que esse ato e tudo o que se relaciona com ele, ficou reservado ao matrimônio.
A luxúria é o vício que leva os homens a realizarem o ato sexual fora do casamento ou contrariando as normas naturais estabelecidas por Deus para ele. Esse vício provoca pecados contra o sexto e o nono mandamentos: atos, pensamentos, desejos, más companhias, filmes, revistas, e o adultério, que é a traição do juramento matrimonial.
A luxúria provoca também:
- cegueira espiritual: a alma fica desnorteada e a vergonha a leva a fugir de Deus.
- precipitação: nervosismo nas coisas do dia a dia, perda da concentração nos estudos.
- inconstância: um dia bem, outro dia má, a alma balança ao sabor das paixões.
- amor próprio: amor desordenado das coisas do corpo.
- imodéstia e despudor: roupas e as atitudes do corpo indecentes e provocadoras.
Para se afastar completamente da luxúria e de todos os pecados que dela nascem, devemos perseverar na oração, receber com freqüência os sacramentos, evitar a ociosidade, praticar a temperança e a castidade, e fugir de todas as ocasiões de pecado: má companhia, diversões mundanas e pecaminosas etc.
A Inveja
A inveja é um vício pelo qual nós olhamos tudo que há de bem no nosso próximo como sendo mau, porque diminui nossa grandeza e nossa glória. Ou seja, não gostamos de ver alguém ser elogiado e nós não, não suportamos que tal pessoa tenha um objeto que nós não temos. No fundo, queremos ser sempre os mais notados e festejados. Vemos assim que a inveja nasce da soberba, que é aquela cegueira sobre nós mesmos. Pela inveja procuramos sempre atrapalhar o outro e nos alegramos quando o vemos atribulado.
Como a inveja nos leva a desprezar o próximo, ela é a origem de muitos pecados graves contra a virtude da Caridade, a qual nos leva a nos alegrar pelo bem que vemos no outro.
A inveja provoca:
- ódio - foi o ódio nascido da inveja que levou Caim a matar Abel
- murmúrio - a alma passa seu tempo a pensar mal dos outros.
- detração - ela já não pensa só contra seu próximo, mas tenta quebrar a reputação do outro.
A inveja se vence pela prática de duas virtudes: a humildade, que combate a origem da inveja que é a soberba; e a caridade fraterna, que combate as conseqüências da inveja.
A Gula
A gula é um apetite desordenado pela comida ou pela bebida. Esta desordem pode existir na alma de cinco modos.
- procurando desordenadamente comidas caras e diferentes (tipo)
- comendo em excesso (quantidade)
- demasiada atenção na preparação (qualidade)
- comendo ou bebendo de modo voraz e sem educação (modo)
- se preocupando demais com a hora da comida (precipitação)
Devemos combater o vício da gula por ser algo de muito animal e baixo. Mesmo que o pecado que ele provoca seja, às vezes, pecado venial. Mas a gula pode nos levar a cometer também pecados mortais, quando comemos ou bebemos a ponto de perder o controle de si, de passar mal, etc.
A gula provoca ainda:
- embriaguez.
- dissipação e dificuldade de se concentrar.
- dificuldade para estudar.
- fuga da vida de oração.
Pela virtude da Temperança procuremos moderar a nossa gula, considerando o quanto são mesquinhos e baixos os bens que ela nos traz.
A Ira
A ira é um estado de descontrole da paixão ou um desejo imoderado de vingança. O descontrole da paixão é a raiva, que chega a modificar nosso semblante; a vingança imoderada consiste em vingar-se quando não nos cabe vingar ou vingar-se de alguém que não nos fez nada que merecesse vingança.
A ira provoca ainda:
- indignação é nossa irritação contra alguém que achamos injustamente que está irritado conosco.
- maus pensamentos e juízos temerários.
- gritos e agitação.
- blasfêmias.
- acusações injustas.
- rixas e brigas.
Lembremos do exemplo de Jesus Cristo, manso e humilde de coração, e peçamos a Ele que faça o nosso coração semelhante ao seu. Diz ainda as Sagradas Escrituras: na vossa paciência, possuireis as vossas almas.
A preguiça e a tibieza
Este vício pode ser considerado de dois modos:
a) em geral: é a inclinação a procurar o repouso e o conforto do corpo: chama-se preguiça
b) em particular: é o tédio pelas coisas espirituais, pela oração e por tudo que nos aproxima de Deus: chama-se tibieza
No Antigo Testamento vemos como o povo hebreu sentiu saudades da escravidão do Egito e reclamou contra Moisés e contra Deus por terem fugido. E isso, apesar de todas as demonstrações de amor que Deus dava constantemente a eles: a travessia do Mar Vermelho, o maná, as perdizes, a água tirada da rocha, as curas milagrosas pela serpente de bronze etc. Esta atitude do povo hebreu mostra bem o que é a tibieza, e como nos prejudicamos quando nos afastamos do caminho da oração e do amor de Deus.
Como a tibieza opõe-se à Caridade, ela provoca um pecado mortal, pelo qual ofendemos a Deus, agimos contra o primeiro mandamento e recusamos os meios que Deus pôs a nosso dispor para alcançarmos a salvação.
A tibieza leva a alma aos seguintes pecados:
- desespero da salvação
- pusilanimidade é a atitude medrosa, fraca, envergonhada, diante das coisas de Deus e da Igreja, tanto no nosso coração quanto nas manifestações exteriores da nossa Fé.
- fraqueza no cumprimento dos Mandamentos.
- rancor e raiva contra os que nos chamam a atenção para que voltemos a rezar.
- ódio das coisas espirituais que impedem a alma de se soltar no pecado.
- atenção voltada para as coisas ilícitas, interesse por elas, desejo de as praticar.
Este vício é dos mais difíceis de se extirpar. O peso da alma é grande e a leva a cometer muitos pecados. É preciso fugir dele com todas as forças, pois cada dia ele cresce e se cria novas raízes na alma. Nunca deixar de rezar um pouco, mesmo que isso custe muito para a alma. Procurar com muita freqüência o confessionário e pedir ao padre ajuda para sair da escuridão. Confiar em Nossa Senhora e pedir a ela que devolva as forças da alma.
Estes são, então, os vícios capitais. Sabendo o que eles representam para a alma, procuraremos trabalhar pela prática das virtudes no sentido de diminuir sua ação. Isto porque deles brotam como de uma fonte muitos pecados.
Resta-nos agora estudar um pouco o que é um pecado e as diversas espécies de pecado.
O pecado
Podemos chamar um ato mau de pecado, ato pecaminoso, ou vício. Na verdade, vício significa um estado, uma inclinação ao mal, uma tendência a agir contra Deus e contra a lei. Já a palavra pecado significa um ato mau, ou seja, algo de concreto, existente de fato, com conseqüências maiores ou menores, de acordo com a gravidade do ato. Por isso podemos dizer que dos vícios (das tendências más) nascem muitos pecados. Uma vez a tendência ao mau presente na nossa alma (vício), se não lutarmos contra ela, agiremos mau neste caso e naquele outro (pecado).
Não é possível existir na nossa alma, ao mesmo tempo, as virtudes e pecados mortais. Um anula o outro. Sabemos que viver na virtude quer dizer possuir no coração a maior de todas as virtudes, que é a Caridade, junto à qual todas as outras virtudes vêm se abrigar. Quando cometemos um pecado mortal, estamos realizando um ato que contraria a Caridade, o amor de Deus. Apagamos do nosso coração esta virtude que nos trazia a presença de Deus tal como Ele existe no Céu. É evidente que, ao perder a Caridade, nenhuma outra virtude permanece na alma, pois sem a Caridade não há virtude alguma.
Assim, com um único ato de pecado, perdemos a Caridade, a Prudência, a Justiça, a Temperança etc. e todas as demais virtudes e dons do Espírito Santo. Que tragédia! Nada subsiste na alma daquela luz de Deus. Nosso batismo é jogado fora e preferimos viver como aqueles que não conhecem a Deus. A comunhão no Corpo e no Sangue de nosso Redentor passa a ser uma mentira e profanação, ou então abandonamos de vez a santa Comunhão. Quanto prejuízo por causa de quê? de alguma coisa muito grande, muito importante? Não! por causa de um prazer passageiro, que logo se transforma em enjôo; por causa de um minuto de fraqueza onde temos a evidência de toda a fraqueza da alma.
Esta é a realidade do pecado mortal. A situação da alma é tão grave (se ela morre com um único pecado mortal ela vai para o inferno) que Deus instituiu o sacramento da Confissão para devolver a alegria e a liberdade aos que se tornaram escravos do pecado. Nunca deixemos de nos confessar com freqüência, para que tenhamos força de resistir às tentações do maligno.
Quando pecamos
Existem dois critérios para saber quando um ato é pecaminoso: a lei da consciência e a lei eterna.
A nossa razão possui, dentro dela mesma, uma série de critérios que nos mostram quando um ato é bom e quando ele é mau. Estes critérios recebem o nome de Lei natural. Todos os homens nascem com a Lei natural no coração. Esta lei natural será embelezada, aprimorada, desenvolvida, pela reta educação, pelo catecismo verdadeiro, pela vida de família que recebemos dos nossos pais e mestres. Com isso, formamos nossa consciência para que ela possa sempre agir segundo a reta razão, segundo a consciência reta. Esta é a lei da consciência que nos leva a reagir prontamente sempre que vemos algo de errado, mesmo se não sabemos muito bem em quê consiste o erro. É essa mesma lei da consciência que nós consultamos quando fazemos nosso exame de consciência, antes da confissão: o que foi que eu fiz de errado, quais são os meus pecados?
Mas essa lei natural, da consciência, não basta como critério do certo e do errado. É preciso que possamos comparar nossa razão e a educação que recebemos com um modelo, e que este modelo nos dê total confiança, que possamos saber com certeza que não pode haver erro.
Mas será que nossos pais, nossos mestres, nossos padres, são tão bons que possamos confiar cegamente neles? É claro que devemos confiar muito neles, mas só Deus pode nos dar uma confiança total.
Por isso, a regra máxima do ato humano é a Lei Eterna, a Lei de Deus, não como ela se encontra na nossa consciência, mas como ela existe no próprio Deus.
A nossa consciência só poderá ser critério de bem e de mal na medida em que ela corresponder à Lei Divina. Se ela contrariar a Lei de Deus, evidentemente nossa consciência estará errada e o ato será mau.
Vemos então que todo pecado é um ato desordenado, ou seja, que contraria uma ordem, uma regra, uma lei. Vemos também como as regras que aprendemos em casa, no catecismo, na escola (na boa escola), não foram inventadas pelos homens só para nos aborrecer: elas vêm de Deus, por isso elas são santas, sagradas e devem ser respeitadas sempre. Quando confiamos em nossos pais, em nossos mestres ou nos padres, é porque sabemos que eles nos ensinam o que vem de Deus, para o nosso bem e para o bem de todos.
Divisões do pecado
Podemos dividir os atos pecaminosos de diversas maneiras:
Espirituais - pecados cometidos interiormente, no pensamento, por um sentimento ou um desejo.
Carnais - pecados cometidos com a participação do corpo, como os que são provocados pela gula ou pela luxúria.
Contra Deus - são os mais graves porque são feitos diretamente contra Deus. (blasfêmia, heresia, etc.)
Contra si mesmo - quando ferimos a regra da consciência certa. Fazemos algo que nós mesmos reprovamos.
Contra o próximo - como vivemos em sociedade, muitas vezes ofendemos ao próximo no nosso relacionamento com as outras pessoas.
por pensamento
por palavras
por atos
Essas divisões são apenas alguns detalhes de como devemos considerar os pecados, analisando nossos atos e nos arrependendo do que é mau. No fundo, o que conta é que tenhamos uma vontade firme de nunca ofender a Deus, de amá-Lo com tanto fervor que nunca aceitemos a morte da alma, como também não desejamos a morte do corpo. Todos os dias devemos pedir ao nosso bom Anjo da Guarda que nos proteja e nos aconselhe, para que na hora da tentação, daquele combate terrível que se passa no nosso coração, que saibamos reagir e vencer, com Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima.
Todos os dias devemos repetir com São Domingos Sávio: Antes a morte que o pecado.
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Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:
LOURENÇO, Dom. Apostolado Veritatis Splendor: OS VÍCIOS E OS PECADOS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3140/os-vicios-e-os-pecados


quinta-feira, 6 de agosto de 2009
É pecado grave dar culto à a Santa Morte
Ainda existem católicos que se deixam envolver por tais devoções que nada têm a ver com a Igreja Católica. Abramos os nossos olhos e os de nossos irmãos!
Abraços e bom dia!
João Batista
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MEXICO D.F. (ACI).- O Arcebispo de Tijuana, Dom Rafael Romo Muñoz, advertiu que os católicos que dão culto à a Santa Morte caem em pecado grave, assim também assinalou que pessoas interessadas em gerar-se ganhos econômicos inventaram e promoveram esta crença.
O Prelado deu estas declarações ao referir-se ao recente ataque a um lugar de culto à Santa Morte. Indicou que embora a Igreja
Do mesmo modo, advertiu a contradição de usar o termo “Santa”, pois se chama santo a uma imagem pessoal, não um fato em si. “Nós elogiamos e encomendamos a seres pessoais, deuses, os santos; mas a morte não é uma pessoa por isso não lhe pode chamar Santa porque não é uma pessoa”, explicou.
Dom Romo Muñoz também lamentou “todo este impulsiono à chamada Santa Morte que eu desde meu ponto de vista o interpreto como uma espécie de comercialização, que não têm nenhum fundamento, mas há quem com intenções de marketing se lança a promover isso, e naturalmente há gente ingênua que se deixa levar”.
O Prelado também se referiu à cartomancia e advertiu que quem “lê as cartas, abusam dos sinais da fé”. “A Igreja de maneira nenhuma tem que ver com tudo isto, embora se faça detrás da imagem de um São Judas Tadeu ou uma Virgem de Guadalupe, é um abuso”, assinalou.
Fonte: ACI Digital
terça-feira, 21 de julho de 2009
Suicídio
Por Evelyn Mayer de Almeida

O que diz a Igreja Católica sobre as pessoas que cometem suicídio?
Caríssimos (as),
Que a vida do Cristo Ressuscitado seja Vossa Vida e Esperança!
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que "a dignidade da pessoa humana se fundamenta em sua criação à imagem e semelhança de Deus" (CIC 1700/ 356) e que "a imagem divina está presente em cada pessoa" (CIC 1702/1878) e por isso "a pessoa humana é a `única criatura na terra que Deus quis por si mesma'. Desde a sua concepção é destinada à bem-aventurança eterna." (CIC 1703/363/2258)
Entende-se com isso que Deus nos criou por amor e por amor nos sustenta. Também é pelo seu amor que Nele caminhamos e com Ele vivemos, e a Ele voltaremos. Esta é a vida do homem na Terra: vir de Deus, viver por Deus e a Deus tornar. E Deus quer que a vivamos em abundância (cf. Jo 10,10).
Diante destas verdades imutáveis, compreendemos que a vida é um dom de Deus e somente Ele tem o poder de revogá-la. O homem, ao contrário, por ser criatura, tem o dever de administrá-la (ou seja, ele não é dono da vida, mas administrador).
Veja o que diz o Catecismo sobre isto:
"Cada um é responsável por sua vida diante de Deus, que lha deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para a honra Dele e a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela" (grifos meus).
Fica mais que claro neste parágrafo que Deus, quando nos confiou este dom, deu-nos por amor, mas não nos poupou do compromisso de bem cuidá-lo, preservando-o. Logo, todo ato contra a vida é mal. Ora, o suicídio é um ato mal, é contraditório à vida, pois atenta contra ela e conseqüentemente contra o seu Criador: Deus;
"é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. É proibido pelo quinto mandamento" (CIC. 2325) Portanto cometer o suicídio é pecado, é mal e contrário ao natural do homem: viver.
Infelizmente convivemos numa sociedade onde há grupos que usam do suicídio como um meio de exemplo e/ou protesto, incitando jovens, crianças, homens e mulheres à prática. Num caso como este o suicídio torna-se ainda mais grave: torna-se escândalo (já que leva o outro a pecar, podendo perder assim sua alma para sempre). Mas há também os que cometem o suicídio em conseqüência de distúrbios psíquicos graves, depressão, angústia ou desespero, por medo grave de tortura, sofrimento ou provação. Nestes casos pode-se diminuir a responsabilidade do suicida (porque agiu excitado pelo medo, `perdendo', assim, o uso da razão. Confira em CIC 2282/1735).
Entendendo que a vida é um dom de Deus, que Ele a criou e nos deu por amor, mas pediu que dela bem cuidássemos e não atentássemos contra ela, pois isto é um pecado, podemos concluir que o suicida está no inferno? Não, não podemos.
Por fim, podemos entender que a Igreja entende o suicídio como pecado, mas anima aos cristãos a não se desesperarem por aqueles que o cometeram, e sim, rezar por suas almas.
Espero ter-lhes ajudado nesta questão.
Em Cristo,
Evelyn Mayer de Almeida.
Para citar este artigo:
ALMEIDA, Evelyn Mayer de. Apostolado Veritatis Splendor: O QUE DIZ A IGREJA CATÓLICA SOBRE AS PESSOAS QUE COMETEM SUICÍDIO?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5064. Desde 8/20/2008.


segunda-feira, 20 de julho de 2009
A MANEIRA DE EVITAR O LAÇO DO HOMOSSEXUALISMO
PARA se evitar o que pode ter conseqüências trágicas, é sábio saber algo sobre as causas possíveis. Com respeito ao homossexualismo, há muita incerteza quanto à causa. Reconhece-se agora, de modo geral, que os fatores físicos, tais como a constituição física ou os hormônios, não são os principais responsáveis pelo homossexualismo. O que se crê, então, serem as causas significativas?
Algumas causas possíveis são consideradas pelo Dr. Albert Ellis, no seu livro Homosexuality, Its Causes and Cure (Homossexualismo, Suas Causas e Cura; 1965). Ele acredita que a condição se deve na maior parte a certos temores. Conta que curou muitos homossexuais por ajudá-los a se livraram destes temores subjacentes. Isto é corroborado pela recomendação de um dos líderes do movimento homossexual norte-americano, Donald Webster Cory:
"O objetivo da terapia [devia ser] aliviar a hostilidade e o temor das relações, sexuais e outras, com o sexo oposto . . . O motivo disso é duplo: . . . ajudar o homossexual a chegar à raiz do problema, e não atacar o que apenas é sintoma — seu problema não é tanto que se sinta atraído aos homens, mas é que foge das mulheres."
Por outro lado, um rapaz jovem talvez seja iniciado no homossexualismo por ser seduzido por homens homossexuais. Houve um exemplo flagrante disso em Vancouver, no Canadá, onde alguns homossexuais seduziram trinta e cinco meninos entre as idades de dez e quatorze anos, e depois fizeram comércio com eles.
Em muitos casos, os homens mais velhos davam aos meninos vinho ou bebida alcoólica, sabendo que os jovens seriam então mais vulneráveis às suas propostas imorais, assim como observa a Palavra de Deus: "Fornicação, e o vinho, e o vinho doce é que tiram o bom motivo." (Osé. 4.11) O profeta Habacuque também advertiu contra esta prática de se usar a bebida alcoólica como preliminar para a sedução: "Ai daquele que dá aos seus companheiros algo para beber, . . . a fim de embriagá-los, com o objetivo de olhar para as suas vergonhas." (Hab. 2.15) Portanto, quando homens mais velhos, estranhos, se oferecem a comprar uma bebida alcoólica para um rapaz jovem, pode haver nisso segundas intenções.
RESPONSABILIDADE DOS PAIS
Quando um jovem se volta para o homossexualismo, a tendência atual é culpar o pai e a mãe dele como tendo possivelmente lançado a base para a prática desnatural de seu filho. Os entendidos acreditam que os pais talvez façam isto até mesmo antes de seu filho atingir a idade de seis anos. Neste sentido, segundo o Dr. Irving Bieber, autoridade internacional no assunto: `O pai desinteressado e a mãe dominante são a combinação perfeita para produzir um filho homossexual.' Declarou mais: "Não acredito ser possível produzir um pederasta quando o pai é carinhoso com sua esposa e seu filho, e apóia a masculinidade do filho."
Também, segundo este médico, "os pais parecem ter o poder de veto absoluto sobre o desenvolvimento homossexual de seus filhos". Rapazes bem criados não temem o sexo feminino.
Aplica-se, pois, ao homossexualismo, assim como a muitos outros problemas da vida, o velho ditado: "É melhor prevenir do que remediar." Cada pai deve tomar interesse ativo no filho e ajudá-lo a desenvolver uma forte personalidade masculina. Como pode fazer isso? Do modo mais importante, por dar um bom exemplo.
Do mesmo modo, cada mãe deve respeitar a chefia de seu marido e precaver-se de não se tornar possessiva ou dominante demais, pois neste caso poderá alhear seus filhos do sexo feminino.
Pai e mãe podem também advertir os filhos explicitamente sobre os males do homossexualismo. Tal conhecimento do homossexualismo é uma proteção. Quando pai e mãe deixam de instruir e advertir seus filhos de modo correto, estes podem cair vítimas de homossexuais astutos.
RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL
Embora exista certa medida de responsabilidade parental, há principalmente a responsabilidade individual. Cada jovem precisa estar alerta a evitar o laço do homossexualismo. Não se deve desperceber a força do impulso sexual, do apetite sexual e as armadilhas possíveis a que podem levar. Sem o temor de Deus ou o amor natural à bondade para agir como freio, o coração do homem talvez explore meios desnaturais em busca de satisfação sensual. Quanto mais se vai contrário ao que é normal e direito, tanto mais parece o sensualista sentir-se atraído a isso. (Gên. 8.21; Jer. 17.9, 10) Embora esta forte tendência não se limite ao homossexual, parece ajudar a explicar o domínio que esta prática exerce sobre tantos.
Embora, sem dúvida, para a maioria dos jovens o homossexualismo pareça abominável, caso a pessoa observar qualquer inclinação ou curiosidade neste respeito, deve resistir a ela firmemente, acatando o conselho do apóstolo Paulo: "Abominai o que é iníquo." — Rom. 12.9.
Por isso, os jovens farão bem em odiar as práticas que iniciam a pessoa na vida frustradora do homossexualismo. O Dr. D. J. West diz sobre este aspecto da questão: "Beijos, carícias, íntimo contato corporal e a masturbação mútua são formas comuns de namoro com que os homossexuais, tanto masculinos como femininos, começam a sua carreira sexual."
O que ajuda neste respeito é reconhecer, então, que o auto-erotismo ou a masturbação não é apenas um passatempo inocente, mas é antes uma prática que pode levar a atos homossexuais. Por quê? Porque a masturbação pode tornar mais fácil e mais tentador empenhar-se em masturbação mútua, que é uma forma de homossexualismo. Combater sinceramente esta prática contribuirá muito para proteger o jovem.
Igualmente útil para evitar o laço do homossexualismo é ter em mente o que se disse sobre quão frustrador e desnatural é. Que é extremamente egoísta e endurece a pessoa se vê no modo em que os homossexuais importunam pessoas estranhas, na sua sedução de rapazes e na prevalência do estupro homossexual nas prisões. A evidência indica que o desejo sexual anormal é muito mais difícil de controlar do que o desejo normal.
LIBERTAR-SE DE SEUS LAÇOS
Muitos homossexuais afirmam que não podem mudar. Mas o testemunho de muitos na profissão médica diz que podem mudar, se realmente quiserem. O livro Homosexuality (Homossexualismo), da Sociedade de Psicanalistas Médicos, Comissão de Pesquisa, diz que "cada homossexual é um heterossexual latente". A Bíblia testifica adicionalmente que é possível abandonar práticas imundas e degradantes. Neste sentido, o apóstolo Paulo, depois de dizer que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, acrescenta: "No entanto, isso é o que fostes alguns de vós. Mas vós fostes lavados." — 1 Cor. 6.9-11.
O homossexual que quer mudar precisa dizer-se continuamente que, não importa quão fácil e sensualmente agradável seja a prática, ela é má. Precisa tomar a peito o conselho: "Ó vós amantes do Senhor, odiai o que é mau." Sim, precisa realmente odiar "prazeres" maus. Além disso, precisa `continuar a considerar as coisas virtuosas, castas e louváveis'. Encher a mente com a verdade de Deus lhe será de ajuda, pois, conforme Jesus disse: "A verdade vos libertará." — Sal. 97.10; Fil. 4.8; João 8.32.
Neste ínterim, atentemos para o que diz o Catecismo da Igreja Católica:
2357 - A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muitovariáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarouque "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
Também note:
2396 - Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.
É de muita importância que o homossexual se dê conta de que não pode agradar a Deus se continuar com esta prática detestável. Ela é tão imunda aos olhos de Deus, que tais pessoas moralmente impuras são chamadas de cães na Bíblia. A lei de Deus dada a Israel declara: "Não deves trazer a paga duma meretriz nem o preço dum cão ["sodomita", ALA] à casa do Senhor, teu Deus, para algum voto, porque são algo detestável para o Senhor, teu Deus, sim, ambas estas coisas." (Deu. 23:18) Todos os que, quais cães vira-latas, praticam coisas repugnantes, tais como a sodomia e o lesbianismo, são impedidos de obter a vida eterna no novo sistema de coisas de Deus. (Rev. 22.15) Quão importante é, então, esforçar-se sinceramente a agradar a Deus por não ter nada que ver com as práticas homossexuais!
Aquele que progride no seu desejo de agradar a Deus não deve ficar desanimado se não puder imediatamente eliminar da mente e dos sentimentos todas as emoções e os pensamentos errados. Precisa continuar a lutar, porém, tomando coragem de que até mesmo o apóstolo Paulo confessou que não conseguia plenamente fazer o que queria. Mas não desistiu de lutar. Não cedeu à carne, mas `amofinou o seu corpo e o conduziu como escravo', de modo que podia dizer: "Para todas as coisas tenho força em virtude daquele que me confere poder." — 1 Cor. 9.27; Fil. 4.13; Rom. 7.13-25.
A confissão e a oração a Deus é de grande ajuda nesta luta. Ore pelo perdão, também por ajuda e especialmente por mais do Espírito Santo de Deus. Sim, "persisti em oração". — Rom. 12.12; Fil. 4.6, 7.
O homossexualismo se propaga apesar de ser um modo de vida errado, desnatural e frustrador. Os escravizados a ele podem libertar-se dele se realmente quiserem. A vida eterna está em jogo! Esforce-se, portanto, a todo custo evitar o laço do homossexualismo.
Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).
Para citar este artigo:
OLIVEIRA, Emerson de. Apostolado Veritatis Splendor: A MANEIRA DE EVITAR O LAÇO DO HOMOSSEXUALISMO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5714. Desde 29/05/2009.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Fornicação - Pecado contra a Castidade

Entre os pecados contra a castidade (adultério, pornografia, estupro, masturbação, prática homossexual, etc.) está a fornicação, que é a realização do ato sexual entre um homem e uma mulher que não são casados entre si e nem com outros. É pecado contra o sexto Mandamento da Lei de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) assim explica:
“A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos” (CIC § 2353).
Infelizmente, dentro do relativismo religioso e moral que vai penetrando na Igreja, até mesmo na cabeça de alguns sacerdotes, a fornicação entre namorados e noivos vai se tornando corriqueira e muitos a querem justificar e até aprovar. Não é raro ouvir jovens nos dizerem que um padre disse que não é pecado viver o sexo com o (a) namorado (a) se eles se amam.
No entanto, para sermos fiéis a Deus e à Igreja não podemos aceitar essa grave quebra da moral católica. Apresento a seguir algumas passagens bíblicas que mostram como Deus condena a fornicação como pecado grave:
“Guarda-te, meu filho, de toda a fornicação: fora de tua mulher, não te autorizes jamais um comércio criminoso” (Tobias 4,13).
“Envergonhai-vos da fornicação, diante de vosso pai e de vossa mãe; e da mentira, diante do que governa e do poderoso” (Eclesiástico 41,21).
“Mas a respeito dos que creram dentre os gentios, já escrevemos, ordenando que se abstenham do que for sacrificado aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (Atos dos Apóstolos 21,25).
“Mas o corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (I Coríntios 6,13).
“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? (id. v.15)
“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (id. v. 18).
“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (id. v. 19-20).
“Receio que à minha chegada entre vós Deus me humilhe ainda a vosso respeito; e tenha de chorar por muitos daqueles que pecaram e não fizeram penitência da impureza, fornicação e dissolução que cometeram” (II Coríntios 12,21).
“Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem” (Gálatas 5,19).
“Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos” (Efésios 5,3).
Penso que essas passagens bíblicas falam por si mesmas e não podem ser anuladas. A Palavra da Igreja é para nós a Palavra de Cristo e de Deus Pai: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lucas 10,16).
"A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte" (CIC § 2361).
“Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade” (CIC §2363).
Hoje é terrível a luta do jovem cristão contra o pecado da carne, porque o mundo – “que jaz no maligno” – se movimenta em torno do prazer do sexo, e calca aos pés a sagrada Lei de Deus. Mas não podemos esquecer o que disse o Apóstolo: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Conheço muitos que sofrem e que sofreram por se entregarem ao pecado da carne, mas não conheço alguém infeliz por ter lutado contra ele. A Carta aos Hebreus diz que devemos “resistir até o sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4).
É certo que para todos é dura a luta contra as paixões da carne, – para os solteiros e para os casados –, mas é preciso dizer que quanto mais árdua for essa luta tanto maior será a vitória e a glória que daremos a Deus em nosso corpo. A Igreja ensina o remédio contra o pecado: jejum, esmola e oração.
Mas, os maiores Remédios que a Igreja põe à nossa disposição continuamente são a Confissão e a Eucaristia; a primeira lava o corpo e a alma da fornicação, e a segunda a sustenta para não cair novamente.
Esta é uma luta que muito agrada a Deus, porque a castidade é uma grande virtude.
Felipe Aquino


quinta-feira, 30 de abril de 2009
Aborto e morte de crianças

No começo deste mês de abril de 2008 estava navegando na Internet, assistindo o vídeo "Silent Scream", apresentado pelo Dr. Bernard Nathanson, médico e ex-abortista que passou a lutar a favor da vida. Esse vídeo mostra um ultra-som ao vivo de um bebê sendo abortado, e revela que ele se move, tenta fugir do instrumento utilizado para quebrar e sugar as partes de seu corpo, e abre a boca como num grito de desespero. Fiquei um bom tempo refletindo sobre o sofrimento daquele pequeno ser humano.
Algum tempo depois decidi dar uma olhada nas notícias do dia, e me deparei com um caso horrendo: uma menina tinha caído de um prédio, supostamente atirada pelo pai ou pela madrasta. Imediatamente imaginei o sofrimento daquela pobre criança, e não pude deixar de lembrar-me do sofrimento daquele bebê abortado no vídeo do Dr. Nathanson. Uma pergunta começou a me incomodar: "Meu Deus, qual a diferença entre os dois casos?"
Isabella sofreu; o bebê abortado também sofreu. Isabella supostamente foi morta pelos seus responsáveis legais (na hipótese de se confirmarem as acusações); o bebê abortado também foi morto por aqueles que deveriam ser os primeiros responsáveis pelo seu bem estar. Isabella teve sua vida interrompida numa fase de desenvolvimento; o aborto é a interrupção deliberada do processo de desenvolvimento de um ser humano. Ou seja, de certo modo, caso se confirmem as denúncias, poderemos dizer que a menina teve sua vida "abortada". Isto é terrivelmente trágico, e merece toda comoção e atenção que está recebendo da sociedade. Mas por que cada um dos casos de aborto no Brasil não merece a mesma atenção?
De fato, o que causou indignação e espanto na sociedade no terrível caso do padecimento desta menina não foi o fato da morte de uma criança em si. Várias crianças morrem cotidianamente no Brasil, e isso não chama a atenção da grande imprensa. Nesse caso, creio, o que causou um verdadeiro clamor nacional foi a forte suspeita de que os assassinos foram o próprio pai ou a madrasta da criança.
Sabemos que o grande desejo de todos nós é que o autor da lamentável fatalidade seja punido, mas deixemos que a justiça faça seu trabalho e desvende a verdade. Não cabe a mim nem a ninguém especular sobre o que realmente aconteceu. Por outro lado, se as acusações contra os responsáveis legais da menina se confirmarem, ficaria me perguntando: "Em que isto diferiria de um aborto"?
Sabe-se que a maioria dos abortos é realizada quando o cérebro do feto já está em atividade (ele sente emoções!), e quando seu coração já está batendo. E se Isabella estivesse ainda na barriga de sua mãe, fosse abortada, e logo em seguida atirada pela janela? Será que causaria a mesma comoção nacional? Lembremo-nos que a menina que foi morta é a mesma Isabella que um dia esteve no ventre de sua mãe...
A verdade é que os valores da nossa sociedade estão invertidos de tal modo que os chamados "direitos reprodutivos" – que muitas vezes não passam de justificativa para a manutenção de comportamentos sexuais desenfreados, até mesmo imorais, e hoje em dia disseminados na sociedade – se tornaram mais importantes que a própria vida humana.
De fato, o ser humano tem impulsos sexuais, que são parte constituinte de sua psique. Porém eles não podem ser priorizados como bem maior a buscar, em detrimento de tudo o mais, inclusive da vida dos outros. Eles devem ser subordinados ao bem comum, podendo até mesmo serem tranqüilamente relegados a um plano secundário, em prol de um ideal de vida, como no caso do celibato dos religiosos.
Mas, para a mentalidade de hoje, negar a supostamente intangível e premente necessidade humana de ter relações sexuais parece ser algo tão execrável que não é sequer cogitado. E muitas vezes, o fruto destas relações (o filho), acaba sendo abortado, após um período difícil de escolha, que deixa marcas para o resto da vida nas mulheres que por ele passam. Um processo em que muitas vezes se decide, infelizmente, pelo mal maior: o fim da vida de um novo ser humano. E assim vai-se passando por cima da vida humana, não sem conseqüências deletérias.
Enquanto a sociedade continuar teimando em não enxergar a realidade do que é um aborto, crianças continuarão sendo vitimadas de maneira similar à pequena Isabella sem merecer sequer uma pequena notinha no jornalzinho do bairro...
Para citar este artigo:
PINHEIRO, Daniel. Apostolado Veritatis Splendor: E SE TIVESSE SIDO UM ABORTO?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5063. Desde 8/18/2008.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Preparando se para a Confissão
Como estamos nesse tempo de advento, um tempo propício para confissão, segue uma ajudinha nesse sentido.
Abraços
*****
Por D. Antonio Carlos Keller
INTRODUÇÃO
A Confissão é o meio certo de eu receber o perdão de meus pecados. Foi Jesus quem deu aos padres o poder de perdoar os nossos pecados. Jesus falou: "A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados. (Cf. João, 20, 19-23). Só a confissão bem feita é que perdoa os pecados. Para a confissão ser bem feita, eu preciso:
- do EXAME para eu achar os meus pecados.
- do ARREPENDIMENTO para eu ter mágoa de ter desobedecido a Deus (Lc. 18,13; Mt.26,75; Lc. 15,21)
- do PROPÓSITO e da vontade séria de não querer pecar mais
- da CONFISSÃO para eu contar os pecados ao padre
- da SATISFAÇÃO para eu rezar ou fazer aquilo que o padre indicar
PECADO ESQUECIDO na confissão, fica perdoado se eu fiz bem o Exame de Consciência.. PECADO ESCONDIDO na confissão NÃO FICA PERDOADO e eu NÃO POSSO COMUNGAR: tenho de fazer outra Confissão. Está errado pôr comida limpa em prato sujo. Está errado receber Jesus na Comunhão num coração sujo de pecado grave. Primeiro a gente lava o prato e depois põe a comida. Primeiro eu tenho de lavar a minha alma com uma confissão bem feita, depois recebo a Jesus na Comunhão. (1 Cor. 11,23-29).
ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA
Oração:
"Meu Senhor e meu Deus, dá-me LUZ para conhecer os meus pecados, e GRAÇA para deles me arrepender. Minha Mãe Imaculada, São José, meu pai e senhor, meu anjo da guarda, intercedei por mim. Amém."
EXAME DE CONSCIÊNCIA
(O melhor será, para fazer uma confissão ÍNTEGRA, anotar em um papel à parte, os pecados a serem confessados)
.
Há quanto tempo não me confesso?
Deixei, em alguma confissão anterior, algum pecado grave sem confessar?
Deixei de rezar de manhã e de noite?
Faltei à Santa Missa aos domingos e dias de Preceito?
Fiquei fora da Igreja ou não prestei atenção?
Fui à Santa Missa com roupas indecentes?
Cheguei tarde à Sta. Missa, por culpa própria?
Deixei de guardar o jejum e abstinência de carne nos dias prescritos pela Igreja?
Por minha culpa, rezei mal, conversei na Igreja?
Deixei de estudar a Religião?
Li algum tipo de literatura contra a fé católica?
Duvidei de alguma verdade da Fé, perdi a Fé em Deus?
Tive vergonha de demonstrar minha Fé Católica?
Deixei de ajudar a Igreja com o dízimo?
Freqüentei outras religiões ou seitas?
Fui ao Espiritismo, umbanda, benzedeiras?
Acreditei em horóscopos, tarôs, búzios, sortilégios etc.?
Falei o nome de Deus sem respeito?
Jurei por Deus, jurei falso?
Blasfemei ou disse palavras injuriosas contra Deus?
Fiz promessas e não as cumpri?
Deixei de fazer a Páscoa (Confissão e Comunhão)?
Sem necessidade, trabalhei nos domingos e dias de Preceito?
Desobedeci, fui malcriado, xinguei meus pais?
Ofendi gravemente meus irmãos ou outras pessoas?
Entristeci, de alguma forma, a meus pais?
Desleixei a educação de meus filhos?
Deixei de corrigi-los?
Dei-lhes mal exemplo?
Tratei mal minha esposa (meu esposo)?
Fui grosseiro(a) em casa?
Pensei mal, falei mal dos outros?
Falei mentiras, fiz fofocas, fiz intrigas?
Caluniei os outros em coisas graves?
Roguei pragas a alguém?
Briguei sério com alguém?
Neguei-me à reconciliação?
Guardei raiva, desejei ou cometi vinganças?
Ofendi alguém com palavras pesadas?
Agredi alguém?
Prejudiquei gravemente a alguém?
Desejei mal a alguém?
Descurei de minhas obrigações profissionais ou familiares?
Fui culpado em levar alguém a pecar?
Convidei ao pecado?
Maltratei os animais?
Prejudiquei a natureza?
Por querer, olhei e pensei coisas indecentes?
Conversei, li ou assisti coisas indecentes?
Não afastei os desejos de cometer atos impuros?
Cometi atos impuros no meu corpo?
Cometi atos indecentes com outras pessoas (solteiras, casadas, do mesmo sexo ou de outro sexo)?
Tirei a honra de alguma garota?
Provoquei a alguém a fazer atos indecentes comigo?
Usei roupas indecentes?
Fui ocasião de pecado?
Participei de divertimentos perigosos para a moral?
"Fiquei" com alguém?
Namorei só para aproveitar-me?
Pedi "prova de amor" à namorada(o)?
Entreguei-me ao (à) namorado(a)?
Namorei pessoas casadas, divorciadas?
Usei meios imorais para "controlar" a gravidez (pílulas, diu, ligadura de trompas, vasectomia, preservativos)?
Fiz aborto?
Aconselhei ou ajudei, de alguma forma, alguém a abortar? (*)
Traí, ainda que por pensamentos ou desejos, minha esposa (meu esposo)?
Roubei alguma coisa importante?
Ainda não restituí?
Comprei coisas roubadas?
Ainda as tenho comigo?
Dei prejuízo grave a alguém e ainda não paguei?
Comprei e não paguei, pedi emprestado e não devolvi?
Gastei dinheiro a toa, fui ganancioso?
Caí no vicio do jogo?
Fui guloso?
Comi ou bebi demais, embriaguei-me?
Usei qualquer tipo de droga?
Disse mentiras?
Caluniei alguém?
Por querer, abandonei os estudos ou o trabalho?
Passo o tempo vadiando?
Confessei-me mal, escondendo pecados?
Comunguei com pecado grave?
Pequei, dizendo: "depois me confesso?"
Obs.: (*) A Igreja considera o aborto provocado, qualquer que seja o método, um pecado gravíssimo. Sua pena é a excomunhão a quem o realiza e a todos os que nele tomam parte, conscientemente (mulher, marido, amante, pai, familiares, amigos, médicos, farmacêuticos, enfermeiras, parteiras etc.- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } -->
A CONFISSÃO DOS PECADOS
Depois do EXAME, rezo assim:
"Meu Deus, venho pedir perdão de meus pecados. Imploro vossa Misericórdia e vossa Graça para fazer, agora, UMA BOA CONFISSÃO. Amém".
Depois, vou ao sacerdote digo quanto tempo faz da última Confissão, ACUSO-ME com clareza dos pecados que consegui recordar-me no Exame de Consciência. Escuto as orientações e conselhos do sacerdote. Antes de receber a ABSOLVIÇÃO DOS PECADOS, rezo o ATO DE CONTRIÇÃO:
"SENHOR JESUS, FILHO DE DEUS, TENDE PIEDADE DE MIM QUE SOU PECADOR(A)!"
APÓS A CONFISSÃO
Volto para a Igreja, REZO A PENITÊNCIA que o sacerdote me indicou, e agradeço a Deus pelo perdão recebido.
VOU MUDAR DE VIDA
- Rezar todos os dias (Mt. 6,6-13)
- Viver os mandamentos (Lc. 18,18-23)
- Seguir a Jesus (Jo. 14,15-17)
- Ler coisas boas (2Tim. 3,16)
- VOU ME CONFESSAR COM FREQUÊNCIA
- Fugir do pecado (Mt. 26,41)
*****
Fonte:
KELLER, D Antonio Carlos. Apostolado Veritatis Splendor: PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5118. Desde 03/12/2008.


sábado, 13 de dezembro de 2008
Resumo da Vida Católica (20)
- Homicídio voluntário - O sangue de Abel (cf. Gênese 4,10)
- Pecado carnal contra a natureza - O pecado dos sodomitas (cf. Gênese 18,20; 19,13)
- Oprimir o pobre - O clamor do povo oprimido no Egito (cf. Êxodo 3,7-10)
- O lamento do estrangeiro, da viúva e do órfão(cf. Êxodo 22,20-22)
- A injustiça com o assalariado(cf. Deuteronômio 24,14-15; Juízes 5,4)
-----Nota:[1] Cf. Catec. Igr. Cat. § 1867.
Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Resumo da Vida Católica (19)
Não há limites para a misericórdia de Deus, porém que se nega deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus mediante o arrependimento rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode conduzir à condenação final e à perdição eterna.
"Aquele que blasfema contra o Espírito Santo não terá perdão nunca; ao contrário, será réu de pecado eterno" (Marcos 3,29; cf. Mateus 12,32; Lucas 12,10).
Tradicionalmente, são os seguintes:
1. Desesperar-se da misericórdia de Deus.
2. Presunção de se salvar sem nenhum mérito.
3. Impugnar as verdades da religião.
4. Invejar as graças concedidas por Deus a outros.
5. Obstinar-se nos próprios pecados.
6. Impenitência final.
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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. § 186
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Resumo da Vida Católica (18)
O pecado é "uma palavra, um ato ou um desejo contrários à lei eterna". É uma ofensa a Deus. Se levanta contra Deus mediante uma desobediência, contrária à obediência de Cristo.
Fazer deliberadamente, isto é, sabendo e querendo, uma coisa gravemente contrária à lei divina e ao fim último do homem, é cometer um pecado mortal. Este nos destrói a caridade, sem a qual a bem-aventurança eterna é impossível. Sem arrependimento, tal pecado conduz à morte eterna.
"O pecado mortal destrói a caridade no homem por uma infração grave da lei de Deus; afasta o homem de Deus, que é seu último fim e bem-aventurança, preferindo um bem interior. Para que um pecado seja mortal, requer-se três condições:
1. Matéria grave
É definida pela lei divina (os Dez Mandamentos) e o fim último do homem.
2. Pleno conhecimento
É o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus (...) A ignorância involuntária pode reduzir, se não excusar, a imputabilidade de uma falta grave, porém não se supõe que alguém ignore os princípios da lei moral que estão inscritos na consciência de cada homem".
3. Consentimento deliberado
Implica um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal (...) Os impulsos da sensibilidade e as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, da mesma forma que as pressões exteriores e os transtornos psicológicos. O pecado mais grave é o que se comete por malícia, por escolha deliberada do mal".
.
Comete-se um pecado venial quando não se observa, em uma matéria leve, a medida prescrita pela lei moral ou quando se desobedece a lei moral em matéria grave, mas sem pleno consentimento ou sem inteiro consentimento.
-----
Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 1857; 1862;1871; 1874-1875.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A Igreja e os Homossexuais
VATICANO, 02 Dez. 08 / 06:02 pm (ACI).
O sacerdote se referiu a uma entrevista concedida por Dom Migliore à agência francesa I Media. “A entrevista de Dom Migliore, lida integralmente, diz coisas claras e que se compartilham em pleno. Obviamente, ninguém quer defender a pena de morte para os homossexuais, como alguém queria fazer acreditar”, indicou.
Os conhecidos princípios de respeito dos direitos fundamentais da pessoa e do rechaço de toda injusta discriminação –que estão sancionados clara e expressamente no próprio Catecismo da Igreja católica– excluem evidentemente não só a pena de morte, mas também todas as legislações penais violentas ou discriminatórias contra os homossexuais”, adicionou.
O sacerdote explicou que “aqui se trata de algo mais, não só de ‘descriminalizar a homossexualidade’ – como se tem escrito – mas sim de introduzir uma declaração de valor político que se pode refletir em mecanismos de controle, segundo os quais toda forma –não só legal, mas também relativa à vida de grupos sociais ou religiosos– que não ponha exatamente no mesmo plano toda orientação sexual, pode ser considerada contrária ao respeito dos direitos do homem”.
“Isso pode tornar-se claramente instrumento de pressão ou discriminação em relação com aquele que – só por exemplo muito claro – considera o matrimônio entre um homem e uma mulher, como a forma fundamental e originária da vida social e como tal se deve privilegiar. Não por nada, menos de 50 estados membros das Nações Unidas se aderiram à proposta em questão, enquanto que mais de 150 não se aderiram. A Santa Sé não está sozinha”, indicou.
Na entrevista, Dom Migliore se referiu à Declaração Universal dos direitos do Homem e, em particular, à proposta francesa de descriminalização universal da homossexualidade.
Sobre o projeto de introduzir o aborto entre os direitos humanos, o Arcebispo disse que se trata de uma “barbárie moderna” que “leva a desmantelar nossas sociedades”.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Resumo da Vida Católica (8)
Estamos obrigados a conhecer e crer que:
- Existe um Deus, criador do céu e da terra; que é eterno, supremo e infinito.
- Há um céu e um inferno, conforme foi revelado por Jesus Cristo.
- Os justos serão recompensados por Ele com a vida eterna e os pecadores que não se arrependam antes de morrer serão castigados para sempre no inferno.
- Na Santíssima Trindade há três Pessoas, coeternas e coiguais.
Estamos também obrigados a:
- Conhecer o Símbolo dos Apóstolos.
- Conhecer os Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja; e os Sacramentos, especialmente da necessidade do Batismo para a salvação e da Eucaristia como garantia da glória futura.
- Crer na Sagrada Tradição e na Sagrada Escritura, que formam um único depósito sagrado da Palavra de Deus.
- Conhecer o Pai Nosso e a Ave Maria.
- Crer em tudo o que Deus nos ensina através da Santa Madre Igreja, que não pode se enganar nem nos enganar. "O Romano Pontífice, cabeça do Colégio Episcopal, goza desta infalibilidade em virtude de seu ministério quando, como Pastor e Mestre de todos os fiéis que confirma na fé, proclama, por um ato definitivo, a doutrina em questões de fé e moral (...) A infalibilidade prometida à Igreja reside também no Corpo Episcopal, quando exerce o magistério com o sucessor de Pedro, sobretudo em um Concílio Ecumênico"[1].
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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 261 e 265.
Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5155
* * *
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Resumo da Vida Católica (7)
"Que deverei fazer de bom para obter a vida eterna? - Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos"[1].
Por seu modo de agir e pregar, Jesus testemunhou o valor perene do Decálogo. O Decálogo contém uma expressão privilegiada da Lei Natural. O reconhecemos pela Revelação Divina e pela razão humana.
Os Dez Mandamentos, em seu conteúdo fundamental, enunciam obrigações graves. No entanto, a obediência a estes preceitos implica também obrigações cuja matéria é, por si mesma, leve.
1. Amarás a Deus sobre todas as coisas.
2. Não usarás o nome de Deus em vão.
3. Santificarás os dias de guarda (Guardar domingos e festas).
4. Honrarás o teu pai e a tua mãe.
5. Não matarás.
6. Não cometerás atos impuros (Não pecar contra a castidade).
7. Não roubarás.
8. Não prestarás falso testemunho nem mentiras.
9. Não consentirás pensamentos nem desejos impuros (Não desejar a mulher do próximo).
10. Não cobiçarás os bens alheios.
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Nota:
[1] Cf. Catec. Igr. Cat. §§ 2075-2081.
http://www.veritatis.com.br/article/5155
* * *


terça-feira, 12 de agosto de 2008
Pecado, Purgatório e Indulgências
Vamos entender um pouco mais sobre a nossa fé? Entendendo as Indulgências.
(... )
ANTES porém de falar sobre o que é uma INDULGÊNCIA ou como consegui-la, é preciso primeiro que saibamos alguma coisa sobre o pecado e sobre as suas conseqüências. E perguntamos:
a) Que é o pecado?
Todo o pecado seja ele VENIAL ou leve, seja MORTAL ou grave, é sempre uma ofensa que nos priva da comunhão com Deus e é também uma ofensa aos irmãos, na medida em que fere também a Igreja, o corpo místico de Cristo e por isso tem uma dupla conseqüência, isto é, a Culpa e o Dano, o chamado "REATO".
1 - A culpa é a causada perante Deus, por qualquer pecado cometido por nós, pois ele sempre representa uma ofensa a Deus, que é puríssimo e é perfeitíssimo, e sendo pecado mortal, nos priva inclusive da vida eterna;
2 - O dano é causado a nossos irmãos, porque qualquer pecado cometido, tanto ofende a Deus, quanto afeta ou atinge a cada um de nós que somos o Corpo Místico de Cristo e vivemos em comum união.
Isto significa que o pecado de uns é a causa dos males que acontecem a outros. Ou seja, por causa de qualquer pecado que eu cometo, outra pessoa deixa de receber uma graça, ou é prejudicada em sua vida ou sua alma; o pecado de uns prejudica a todo o Corpo Místico.
b) Como isso funciona?
A culpa:
Desta forma, ainda que só se percam aqueles que assim o quiserem e aqueles que acham seu pecado maior que a misericórdia divina, o tal "pecado contra o Espírito Santo" e que não tem perdão, é melhor construirmos AQUI, em vida, a nossa "PONTE", edificando sob Jesus e conquistando AQUI os méritos e as graças, (ou "pedras") necessárias para cimentar a estrada que nos leva direto aos braços do Pai Eterno, no exato momento da morte.
O dano:
Na prática é mais ou menos o seguinte: Se eu roubo alguma coisa, roubo de alguém! Certo? Então não basta eu receber o perdão de Deus através do sacerdote. É preciso que eu devolva o bem roubado e peça perdão ao meu irmão. Como quase ninguém faz isso em vida, fica o dano a ser reparado no purgatório, logo após a morte da pessoa.
c) Quanto tempo se fica no purgatório?
Pode ser por apenas um segundo... como pode ser também de um milênio. No livro da Maria Sima, consta o caso de um sacerdote que estava há mais de 1.500 anos no purgatório. Já santa Francisca disse que: "as almas passam no purgatório, em média 30 anos". E isso é terrível!
Que acontece então? Se a pessoa em vida reza o suficiente, sacrifica-se, isto é, "toma a sua cruz e segue a Jesus", sem reclamar, no momento da morte terá o suficiente em graças ou méritos alcançados para "contrabalançar" os danos a serem reparados e nada restará a pagar.
Um coisa porém temos que ter em mente. "O amor é a medida de todas as coisas!" Isto é, depende do amor que temos a uma oração ou à Santa Missa, o valor da graça alcançada. Quem reza sem vontade ou sem devoção, tem os méritos muito diminuídos e portanto recebe poucas graças. Quem durante a vida não teve amor profundo à Santa Missa nem amou a Eucaristia, ou assiste o Santo Sacrifício sem devoção, de nada lhe adiantará mandar celebrar missas depois de morto, embora esta seja a maior das orações. Temos pois que amar profundamente aqui, para ter-mos méritos lá.
Vê-se então que o purgatório, longe de ser um castigo divino, é um verdadeiro abismo da divina misericórdia, pois se o Pai não permitisse este intercâmbio incrível de graças, entre padecentes, glorificados e nós os militantes, quase não haveria santos no céu. Haveria sim é um inferno intensamente povoado.
d) E onde entram as Indulgências?
Entram exatamente aqui!
Assim, ao conceder uma indulgência, seja através da participação de um ato litúrgico, seja de um canto, ou de uma oração, a Igreja nada mais faz do que retirar de seu tesouro uma parte dele e canaliza-lo para quitar o débito da pessoa, que cumpre perfeitamente o ritual imposto para se conseguir a indulgência.
e) Como pode ser a indulgência?
1) PARCIAL:
2) PLENÁRIA:
ENFIM:
LIVROS INDICADOS:
1) CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA – Editora Vozes Ltda – 1993. (Ed. Loyola – Fone: 011 914-1922)
2) MANUAL DAS INDULGÊNCIAS – Editora Paulus – 1990 – Fone: 011 5084-3066
3) O QUE SÃO AS INDULGÊNCIAS – Prof. Felipe Aquino – Editora Cléofas – 1998 – Fone: 012 552-6566
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Um suicida será condenado?
Antigamente se pensava que sim, embora a Igreja nunca tenha ensinado isso oficialmente; pois ela nunca disse o nome de um condenado. Hoje, com a ajuda da psicologia e psiquiatria, sabemos que a culpa do suicida pode ser muito diminuída devido a seu estado de alma.
Evidentemente que o suicídio é, objetivamente falando, um pecado muito grave, pois atenta contra a vida, o maior dom de Deus para nós. Infelizmente há países que chegam a facilitar e até mesmo a estimular essa prática para pacientes que sofrem ou para doentes mentais.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que:
§2280 – “Cada um é responsável por sua vida diante de Deus que lha deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela”.
§2281 – “O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar e perpetuar a própria vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo porque rompe injustamente os vínculos de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, às quais nos ligam muitas obrigações. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo”.
Mas o Catecismo lembra também que a culpa da pessoa suicida pode ser muito diminuída:
§2282 – “Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, principalmente para os jovens, o suicídio adquire ainda a gravidade de um escândalo. A cooperação voluntária ao suicídio é contrário à lei moral. Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do sofrimento ou da tortura podem diminuir a responsabilidade do suicida”.
Portanto, ninguém deve pensar que a pessoa que se suicidou esteja condenada por Deus; os caminhos de Sua misericórdia são desconhecidos de nós. O Catecismo manda rezar por aqueles que se suicidaram:
§2283 – “Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se mataram. Deus pode, por caminhos que só ele conhece, dar-lhes ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida”.
Certa vez, São João Maria Vianney, também conhecido como “Cura D’Ars”, ao celebrar a Santa Missa notou que uma mulher vestida de luto estava no final da igreja chorando, seu marido havia se suicidado na véspera, saltando da ponte de um rio.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Felipe Aquino
