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segunda-feira, 6 de julho de 2009

A CIÊNCIA E A FÉ



A CIÊNCIA E A FÉ






Ouvi o testemunho de Elizabete Comparini Arcolino, esposa de Carlos Arcolino, da cidade de Franca. Viviam bem, como um casal normal, mas não sem problemas. Tinham filhos, porém na última gravidez, Elizabete ficou exatamente entre a vida e a morte. No terceiro mês, ela perde todo o líquido amniótico e a única indicação médica é o abortamento.






Seria, segundo a lei brasileira, um aborto chamado legal. Mas acima de qualquer lei está a consciência, o santuário íntimo de cada pessoa. No conflito gerado entre a orientação médica e suas preocupações humanitárias, não querendo fazer mal ao bebê, ela recebe a visita de um Bispo que lhe fala sobre Dra. Giana Beretta Mola, médica italiana, de profunda convicção religiosa e de sólida formação católica, que passou pelos mesmos problemas, em 1962, e preferiu perder sua própria vida para que sua filha nascesse.






Tendo em vista sua vida virtuosa de mãe e médica, e seu expressivo trabalho apostólico, foi beatificada pela Igreja e esperava-se o milagre de Deus, realizado por sua intercessão, para a canonização. Também Elizabete, no Brasil, estava disposta a dar a vida para não abortar sua filhinha em formação no seu ventre, mas suas três outras crianças ainda pequenas vinham-lhe à mente, preocupando-se em deixá-las órfãs.






Momento cruciante foi quando, no leito do hospital, sua filhinha de sete anos, lhe telefona para dizer: "mamãe, o nenê já morreu?" -"Não, filhinha, o nenê está bem". Continua a filha: "Mamãe, ouvi a médica dizer para a vovó que se o nenê não morrer, quem vai morrer é a senhora". A palavra de sua inocente criatura veio mais uma vez cortar-lhe o coração, contudo, não se abalou sua fé e nem muito menos a convicção de que não deveria provocar a morte do bebê.






Diante da semelhança dos casos de Elizabete e Giana, vendo a aflição e a fé inabalável daquela mãe francana, o Bispo dobra seus joelhos diante de Jesus Sacramentado, e pede a intervenção divina, por meio de Giana Beretta Mola. Apesar de toda a insistência e mesmo pressão por parte de médicos e outras pessoas, Elizabete permanece firme em seu propósito de não interromper a gravidez, confiando totalmente na bondade e no poder de Deus.






Alcançou a graça.




Contra todos os prognósticos da ciência, nasce perfeita a criança em tempo certo dos nove meses de gravidez e a mãe prossegue sua vida, sem nenhuma seqüela. Batizou a linda menininha com o nome de Giana, a testemunha viva do amor de Deus e da intercessão dos santos. Tal fato foi rigorosamente examinado pela medicina no Brasil e na Europa e, constatada a ausência de qualquer explicação científica, a Congregação das Causas dos Santos, em Roma, definiu a canonização da médica, da cidade de Lucca, celebrada, então, pelo Papa João Paulo II.






A pequena Giana brasileira está hoje desenvolvida, expandindo saúde e alegria, como expressão eloqüente da vitória da vida contra a morte. O milagre existe. Creiam ou não. Não aceitar esta verdade seria uma agressão à inteligência humana, por causa da evidência dos fatos. Alguns detalhes só se explicam mesmo pela fé.






É interessante recordar que a Dra. Giana Beretta Mola, motivada pelo seu irmão sacerdote, missionário no Brasil, tinha grande desejo de vir também ela para nosso País e exercer a medicina em favor dos mais necessitados. Para isso se preparou e estudou português por sete anos. O que não pode realizar em vida, o bondoso Pai do céu lhe está permitindo fazer após sua entrada na eternidade.




Acrescente-se ainda o fato de ser Carlos, o marido de Elizabete, um convertido que deixou o mundo das drogas e também foi curado de doença considerada incurável, após fervorosas orações e súplicas ao bondoso Deus. Tudo isto significou para Carlos e Elizabete o compromisso de se transformarem em missionários da vida e do amor de Deus, indo pelo Brasil e pelo mundo, apresentando a veracidade dos fatos, comprovando que entre ciência e fé há uma relação estabelecida pelo Criador, em favor da dignidade da pessoa humana, criada à sua imagem e semelhança.






Dom Gil Antônio MoreiraBispo Diocesano de Jundiaí/SP




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quarta-feira, 1 de julho de 2009

PODE SEU CASAMENTO SER SALVO?

Segue abaixo a correção referente ao texto publicado no Site Veritatis Splendour e copiado em nosso blog.
Abraços
João Batista
Emerson deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PODE SEU CASAMENTO SER SALVO?":
Irmãos, eu sou o Emerson, do Veritatis, que postou este artigo. Ele não foi todo escrito por mim mas coletado de várias fontes, inclusive o Catecismo. Só peço, por favor, que IGNOREM a parte que diz "O adultério é a única razão permitida pela lei de Deus para haver divórcio e novo casamento. Mas, que dizer da separação dos cônjuges, quando não houve adultério e quando não se pensa em divórcio?"Retirem esta parte pois eu NÃO PERCEBI esse erro. NÃO É O QUE A IGREJA ENSINA. Peço sua compreensão e não é justo jogar um cesto de maças boas por uma podre. Obrigado.
Maite Tosta deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PODE SEU CASAMENTO SER SALVO?": Comunicamos que o texto intitulado "PODE SEU CASAMENTO SER SALVO?" publicado recentemente no Veritatis Splendor, e que comportava o grave erro de aduzir que o adultério poderia legitimar o divórcio, não expressa a opinião do Veritatis Splendor nem a verdadeira Doutrina da Igreja. Com a Igreja, o Veritatis Splendor sempre proclamou a indissolubilidade do matrimônio, como se pode ver em vários artigos publicados no site. O que se deu nesse texto foi uma falha humana, devido a um erro de tradução do seu autor que não fora percebido. O texto, contudo, já foi retirado do ar, assim que um dos membros percebeu o erro.Atenciosamente,Apostolado Veritatis Splendor.
O texto abaixo é longo, mas de uma riqueza admirável para nossos matrimônios. Aos casais que se encontram em dificuldades, e mesmo aos que estão bem, convido a lerem esse artigo e a praticarem.




O mundo de hoje nos leva a um exagerado egoísmo, feminismo e machismo. A proposta da Igreja é simples, basta segui-la, sem preconceitos e tudo dará certo. Convido-o a esse desafio: salve seu casamento, sua família por meio desses simples ensinamentos. E divulgue àqueles que você sabe que hoje precisam.




Hoje tantos casais buscam terapeutas... nada contra os bons profissionais da psicologia, principalmente os cristãos... mas seguir algumas regras do Catolicismo facilitaria a vida de todos. Tente, não custa nada, e a recompensa será ETERNA!!!!




Abraços,


João Batista




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PODE SEU CASAMENTO SER SALVO?

Por Emerson de Oliveira





É um fato infeliz, mas os casamentos de mais de um milhão de pessoas se rompem cada ano pelo divórcio, só nos Estados Unidos. Isto significa aproximadamente um divórcio cada minuto, em média!



É lamentável que tantas pessoas que esperavam encontrar felicidade no casamento acharam exatamente o oposto. Certo conselheiro matrimonial, nos Estados Unidos, observou a respeito dos que se casam hoje em dia: "Uma quarta parte deles acabará no tribunal de divórcio, ao passo que outra quarta parte manterá seu casamento legalmente intato, por diversas razões, tirando, porém, pouca satisfação dele."



Torna-se bastante claro, que o casamento de milhões de pessoas precisa de ajuda. Pode ser que o seu próprio casamento esteja em dificuldades. O que poderá fazer para fortalecê-lo? Como poderá alcançar a felicidade que originalmente esperava ter no matrimônio?



PROCURE AJUDA DA FONTE CERTA



O homem e a mulher se combinam maravilhosamente. São inerentemente preparados para viverem juntos como marido e mulher. No entanto, muitos casamentos fracassam. Por quê? Porque desconhecem um requisito importante.



Um requisito básico para o genuíno bom êxito no casamento é o de consultar regularmente o conselho de seu Originador, o Criador do homem, Deus. Ele proveu na sua Palavra escrita, a Bíblia, o conselho que, se aplicado por ambos os cônjuges, certamente assegurará a felicidade do seu casamento. Também forneceu a Igreja que, por seu Magistério e moral, insta para que o Matrimônio também seja santo, pois é um sacramento.





O Catecismo diz:
1601 - "A aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor".



1602 - A sagrada Escritura abre-se com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus se fecha-se com a visão das "núpcias do Cordeiro" (cf. Ap 19,7). De um extremo a outro, a Escritura fala do casamento e de seu "mistério", de sua instituição e do sentido que lhe foi dado por Deus, de sua origem e de seu fim, de suas diversas realizações ao longo de história da salvação, de suas dificuldades provenientes do pecado e de sua renovação "no Senhor" (1Cor 7,39), na no aliança de Cristo e da Igreja.



Não se trata de simples teoria, nem de uma asserção frívola, sem base. Trata-se dum fato. Quando as pessoas realmente se esforçam a cultivar no seu matrimônio as qualidades recomendadas pela Bíblia e pela Igreja católica, ocorrem notáveis melhoras. Está disposto a fazer um esforço sério para salvar seu matrimônio, por aceitar o conselho do principal conselheiro matrimonial, Deus?





QUANDO HÁ SÉRIAS DIFICULDADES



Talvez pense que seu casamento já está além de ajuda, que os problemas são sérios demais. Seu marido talvez seja beberrão. Às vezes talvez abuse até mesmo fisicamente de sua pessoa e expresse muito desrespeito para com Deus e sua Palavra. O que se pode fazer em tal caso?



A situação não é desesperadora. Houve casos, no primeiro século, em que maridos não tinham nenhum respeito pelos princípios cristãos. Observe o conselho divino dado às esposas cristãs confrontadas com tal situação: "Vós, esposas, estai sujeitas aos vossos próprios maridos, a fim de que, se alguns não forem obedientes à palavra, sejam ganhos sem palavra, por intermédio da conduta de suas esposas, por terem sido testemunhas oculares de sua conduta casta, junto com profundo respeito." — 1 Ped. 3.1, 2; Tito 2.4, 5.



Este conselho mostrou vez após vez ser proveitoso. As esposas cristãs, ao demonstrarem conduta casta e profundo respeito, muitas vezes conseguiram salvar seu matrimônio, transformando-o numa união feliz. Talvez pergunte: "Mas como se pode ter respeito por um homem que se embriaga e que desrespeita a Deus?"



É verdade que não é fácil. Naturalmente, não pode aprovar a embriaguez ou outra conduta ímpia. Mas poderá esforçar-se para aumentar seu respeito pelo cargo de seu marido ou pela sua posição como chefe da família.



O Catecismo também enumera:



1606
- Todo homem sofre a experiência do mal, à sua volta e em si mesmo. Esta experiência também se faz sentir nas relações entre o homem e a mulher. Sua união sempre foi ameaçada pela discórdia, pelo espírito de dominação, pela infidelidade, pelo ciúme e por conflitos que podem chegar ao ódio e à ruptura. Essa desordem pode manifestar-se de maneira mais ou menos grave, e pode ser mais ou menos superada, segundo as culturas, as épocas, os indivíduos. Tais dificuldades, no entanto parecem ter um caráter universal.



Também, embora possa ter descoberto, a seu respeito, coisas desagradáveis como pessoa, desde que se casou com ele, sem dúvida, procurando-os, poderá achar novos aspectos de sua personalidade que considera desejáveis. Também, não poderá continuar a desenvolver o amor e o respeito pelas coisas do seu marido, que inicialmente estimularam seu amor por ele, se ainda possuir estas mesmas qualidades, bem como pelas boas coisas que descobriu desde então? Há algo que possa fazer pessoalmente para salientar as boas qualidades dele e reduzir ao mínimo as suas indesejáveis?



Algumas esposas pensaram seriamente nestes assuntos. E cultivaram também a qualidade cristã da perseverança, permanecendo castas e respeitosas durante anos de maus tratos por parte dos maridos que se opunham ao seu proceder cristão. O resultado foi às vezes totalmente emocionante.



Há muitos exemplos de esposas que, por meio de sua conduta casta e profundo respeito, ganharam seus maridos para o cristianismo. Embora isso possa levar anos, quão felizes se sentem estas esposas, de que não desistiram, nem abandonaram seus maridos! Pode-se obter verdadeira bênção em resultado da perseverança.



EVITAR A SEPARAÇÃO E O DIVÓRCIO



É verdade que Deus fez a concessão de divórcio na sua lei. Mas esta lei não admite muitas razões para se romper a união marital por meio do divórcio. O Filho de Deus, Jesus, disse: "Eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa exceto em razão de fornicação [ou adultério], e se casar com outra, comete adultério." (Mat. 19.9) Assim, o divórcio bíblico é limitado.



O Catecismo reza:



1610 - A consciência moral concernente à unidade e à indissolubilidade do Matrimônio desenvolveu-se sob a pedagogia da lei antiga. A poligamia dos patriarcas e dos reis ainda não fora explicitamente rejeitada. Entretanto, a lei dada a Moisés visava proteger a mulher contra o arbítrio é a dominação pelo homem, apesar de também trazer, segundo a palavra do Senhor, os traços da "dureza do coração" do homem, em razão da qual Moisés permitiu o repúdio da mulher.



O adultério é a única razão permitida pela lei de Deus para haver divórcio e novo casamento. Mas, que dizer da separação dos cônjuges, quando não houve adultério e quando não se pensa em divórcio? O que diz a Palavra de Deus sobre este assunto?



Esta questão surgiu na igreja coríntia do primeiro século, e Deus inspirou o seguinte conselho: "A esposa não se afaste de seu marido, mas, se ela realmente se afastar, que permaneça sem se casar, ou, senão, que se reconcilie novamente com seu marido; e o marido não deve deixar a esposa." (1 Cor. 7.10, 11) Assim, embora se reconheça que nem todos os casais se manterão unidos, a Bíblia mostra que os casais cristãos devem fazer todo o possível para resolver as diferenças que possam surgir, e não devem separar-se.



A razoabilidade disso é evidente, pois, quando ambos os cônjuges professam ser cristãos dedicados, têm a obrigação de cumprir a vontade de Deus, e a vontade de Deus para casais cristãos é que `se apeguem um ao outro' e não rompam a união marital. (Gên. 2.24; Mat. 19.4-6) Realmente, na vida dos maridos e das esposas cristãos não devia surgir nenhum problema que não possa ser resolvido com a aplicação da sabedoria da parte de Deus e por mostrarem verdadeiro amor um ao outro.



Mas, qual é a situação quando um dos cônjuges é cristão dedicado e o outro é incrédulo? Neste caso, a Bíblia aconselha: "Se algum irmão tiver esposa incrédula, e ela, contudo, estiver disposta a morar com ele, que ele não a deixe; e a mulher que tiver marido incrédulo, e ele, contudo, estiver disposto a morar com ela, não deixe seu marido. . . . Mas, se o incrédulo passar a afastar-se, deixe-o afastar-se; o irmão ou a irmã não está em servidão em tais circunstâncias, mas Deus vos chamou à paz." — 1 Cor. 7.12-15.



As Escrituras, portanto, dão ênfase primária a não se romper a união marital. Caso se rompa, o cristão deve esforçar-se a não ser ele quem causa o rompimento. No entanto, se o incrédulo se afastar, o cristão deve deixá-lo afastar-se.



Há uma decidida vantagem de se permanecer com o cônjuge, mesmo que seja um incrédulo. Em primeiro lugar, há a possibilidade de que o cristão possa ganhar seu cônjuge para o cristianismo. Por certo, o incrédulo goza de uma posição vantajosa, pois está em contato com o verdadeiro cristianismo por estar com o crente. — 1 Cor. 7.16.



Depois, também, caso se separem sem ter havido adultério como base para a separação, não estaria biblicamente livre para se casar de novo ou para ter relações sexuais com outra pessoa, mesmo que obtivesse um divórcio. Pense na pressão que tal separação pode exercer sobre a sua pessoa. Que diria se resultasse em cair na imoralidade? Quão triste isso seria!



Outro fator importante a considerar são os filhos, se os tiver. Bastarão o cuidado e o amor de apenas um dos pais? Poderá cuidar da situação do ponto de vista financeiro, bem como em outro sentido?



É verdade que, se a situação for extremamente séria, talvez decida recorrer à separação. Mas este passo deve ser dado apenas como último recurso, depois de todos os outros esforços para sanar a situação se terem esgotado e depois de consideração feita com oração.





ESFORÇO PARA PRESERVAR SEU MATRIMÔNIO



Por outro lado, é muito melhor se puder resolver seus problemas e aprender a usufruir o companheirismo mútuo. Isto poderá conseguir se ambos realmente quiserem preservar o matrimônio e se recorrerem à Palavra de Deus para obter ajuda nisso.



Cada cônjuge precisa reconhecer que há uma razão fundamental por que o casamento está em dificuldades. Isto se dá porque quer um quer o outro dos cônjuges, ou ambos, não aplicam os princípios bíblicos. Em alguma parte, estes princípios vitais estão sendo postos de lado, desconsiderados e são substituídos pelas inclinações pessoais. Portanto, para salvar o matrimônio, precisa-se corrigir esta situação.



Por exemplo, o problema talvez seja que não se aplica o princípio bíblico da chefia e do amor. A Bíblia diz: "As esposas estejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor, porque o marido é cabeça de sua esposa, assim como também o Cristo é cabeça da Igreja . . . os maridos devem estar amando as suas esposas como aos seus próprios corpos." — Efé. 5.22, 23, 28.



Ser o marido cabeça de sua esposa significa que lhe cabe a responsabilidade principal das decisões sobre assuntos de família. Assim, pode surgir o caso em que seu marido decida mudar-se com a família para outro lugar. Como esposa, talvez se dê conta de que isto criará problemas; mas, se aplicar aquilo que a Bíblia ensina sobre a chefia, cederá ao desejo de seu marido, pois ele tem o direito de decidir tais questões.



Diz o Catecismo:



1617 - Toda a vida cristã traz a marca do amor esponsal de Cristo e da Igreja. Já o Batismo, entrada no Povo de Deus, é um mistério nupcial: é, por assim dizer, o banho das núpcias que precede o banquete de núpcias, a Eucaristia. O Matrimônio cristão se torna, por sua vez, sinal eficaz, sacramento da aliança de Cristo e da Igreja. O Matrimônio entre batizados é um verdadeiro sacramento da nova aliança, pois significa e comunica a graça.



Por outro lado, como marido que aplica o princípio bíblico de `amar a esposa como a si mesmo', falará com a esposa sobre o assunto de se mudar antes de tomar a sua decisão. Saberá o que ela pensa sobre isso e obterá sugestões, e tome estas em consideração. Mas, como marido, cabe-lhe a decisão final, e esta decisão deve ser respeitada e apoiada pela esposa cristã.



Portanto, embora em algumas famílias o desagrado com a moradia possa tornar-se tão sério que cria o desejo de resolver o problema por uma separação, tais problemas podem ser evitados inteiramente com a aplicação dos princípios bíblicos. Isto dá realmente bons resultados! Quando os casais estão dispostos a harmonizar a sua vida com a Palavra de Deus, seu casamento pode realmente ser feliz.





MOSTRAR INTERESSE MÚTUO



Um princípio bíblico cuja aplicação no casamento é vital para os casais é o de mostrarem interesse amoroso um no outro. "Que cada um persista em buscar, não a sua própria vantagem, mas a da outra pessoa", é o incentivo que a Bíblia dá. (1 Cor. 10.24; Fil. 2.4) Muitos casamentos se salvaram quando o marido e a mulher se esforçaram em aplicar isto.



Quando se cortejavam antes de se casarem, cada um se esforçava a cultivar interesse naquilo de que o outro gostava, não é verdade? Sem dúvida, este foi um dos fatores que lhe agradaram no outro. Então, por que não continuar tal prática? Naturalmente, talvez não se interesse em algumas das atividades de que seu marido gosta. Ele talvez não seja crente cristão, e assim talvez não tenha o interesse no estudo bíblico que a esposa tem. Não obstante, fará bem em cultivar interesse em certas de suas atividades, por causa do casamento. É difícil fazer aumentar o amor quando o marido e a esposa não fazem as coisas juntos.



Portanto, quando não está envolvida nenhuma violação dum princípio ou duma questão bíblica, o cônjuge crente fará bem em dominar os desejos pessoais e em gastar algum tempo fazendo aquilo que o incrédulo quer, demonstrando assim razoabilidade cristã. Tal proceder é amoroso e pode induzir o incrédulo a investigar a fé que resulta em tal consideração para com o cônjuge.



Recentemente, uma esposa cristã, que tinha sérias dificuldades matrimoniais, admitiu a sua falha neste sentido: "Errei em não considerar os desejos de meu marido", explicou ela. "Não cultivei nenhum interesse nas coisas que agradavam a ele. Ele gostava de jogar boliche, ir caçar, assistir a jogos de basebol e assim por diante. Embora há anos atrás ele costumava convidar-me, nunca fui."



Esta senhora aceitou a exortação de participar em algumas das atividades de seu marido. Toda feliz, ela escreveu: "Eu lhe disse que tinha estado errada em muitos casos, e que ia tentar agir melhor. Disse-lhe que gostaria de ir jogar boliche um dia por semana, possivelmente no sábado à tarde, se ele quisesse. Poucos dias depois, convidei-o ao nosso estudo bíblico, e fiquei muito surpreendida quando ele aceitou. Meu coração se sentiu muito compadecido dele quando ele disse que ia porque queria aprender a fazer o que era direito."



Também o marido cristão deve esforçar-se a mostrar interesse na sua esposa e nas atividades em que ela se empenha a favor da família. Mesmo que ela não aceite agora o verdadeiro cristianismo, passe tempo com ela, tenha consideração para com ela e a elogie. Mostre-lhe seu interesse. Nunca esteja ocupado demais com outros empenhos que não possa devotar algum tempo a ela e assegurar-lhe seu amor.



Simplesmente estar atento ou em sintonia com os interesses e com as necessidades do outro é vital para um casamento harmonioso. Uma jovem senhora, que deixou de fazer isto, queixou-se de seu marido. "Ele continua a apresentar desculpas para se manter cada vez mais tempo longe de mim.' Consideraram-se com ela os motivos por que o marido talvez agisse assim. Ela admitiu que se interessava agora menos em cuidar de sua aparência pessoal. Ela disse também que a conversa de seu marido a entediava e que tinha pouco interesse em conversar com ele.



Ajudou-se a esposa a compreender a necessidade de mostrar mais interesse no seu marido. Assim, ela começou a estar mais atenta a ele e a se interessar mais no que ele fazia. Fazia questão de preparar-lhe mais vezes a sua comida favorita e de prestar mais atenção a lhe ser fisicamente atraente. O marido correspondeu por estar novamente ansioso de voltar para casa, para estar com sua esposa.



É verdade que talvez seja fácil de ver o que seu cônjuge faz de errado. Mas a esposa cristã devia perguntar-se: "O que posso eu fazer para contribuir para o bom êxito da união? Se o meu marido não volta para casa à noite, mas sai e se embriaga, será que é porque há alguma coisa a respeito do lar à qual não gosta de voltar? Ralho com ele? Digo-lhe sempre o que devia fazer? São os filhos desregrados? Tal análise honesta de si mesma pode ser extremamente reveladora e valiosa.





FALAREM-SE MUTUAMENTE



O intercâmbio de comunicação é um modo evidente, no entanto vital, para os cônjuges demonstrarem interesse amoroso um no outro. Sem dúvida antes de se casar fazia esforço para manter a conversa interessante com a sua futura esposa. Ela evidentemente gostava disso. Portanto, é sábio continuar a fazer este esforço na conversa. Sua esposa gostará disso.



A esposa, por outro lado, deve usar de discrição na conversa. Não cumprimente seu marido com uma barragem de problemas, assim que ele voltar para casa e antes de poder acomodar-se. Pense nas coisas agradáveis de que lhe poderia falar. E quando há problemas a considerar, escolha uma ocasião em que ele tiver melhor disposição para considerá-los. Tal consideração amorosa certamente contribuirá para melhorar as relações maritais.





VANTAGENS USUFRUÍDAS PELOS CRISTÃOS



Os maridos cristãos e as esposas cristãs têm verdadeira vantagem. Em primeiro lugar, podem confiantemente recorrer juntos à Palavra de Deus e aos Sacramentos da Igreja e considerar seus problemas à luz de seu conselho sábio. Também, podem apresentar seus problemas juntos a Deus em oração, pedindo humildemente que os ajude. (Sal. 139.23, 24) Depois de se unirem assim em oração, dificilmente estarão inclinados a tratar-se de modo duro ou frio.



O grande apóstolo do Rosário do século XX, Padre Patrício Peyton, que fez senão propagar através da pregação, do rádio, do cinema e da televisão a devoção do terço, sobretudo em família? Por toda a parte repetia o mote: «Família que reza unida, é família que vive unida».



Por outro lado, se as diferenças forem grandes, os cônjuges cristãos têm uma bela provisão para obter ajuda na Igreja. Ali podem ser consultados os bispos maduros e homens mais maduros que têm o pensamento de Deus quanto às questões maritais, para se obter conselho das Escrituras. Por aplicarem tal conselho, os que têm dificuldades maritais por certo serão beneficiados.



Nenhuma outra instituição defende tanto os valores familiares quanto a Igreja católica. Num mundo onde a subversão e os perigos ao casamento existem, surge como porto seguro as devoções e orações recomendadas pela Igreja. Somente tendo a Cristo como centro da família, um casamento pode existir com perfeição. Fazendo de cada um seu deus particular e retirando a Cristo do eixo familiar, o casamento pode correr por caminhos tortuosos.



Por isto diz o santo Catecismo:



1618 - Cristo é o centro de toda a vida cristã. O vínculo com Ele está em primeiro lugar, na frente de todos os outros vínculos, familiares ou sociais. Desde o começo da Igreja, houve homens e mulheres que renunciaram ao grande bem do Matrimônio para seguir o Cordeiro onde quer que fosse, para ocupar-se com as coisas do Senhor, para procurar agradar- lhe, para ir ao encontro do Esposo que vem. O próprio Cristo convidou alguns para segui-lo neste modo de vida, cujo modelo continua sendo ele mesmo:



Há eunucos que nasceram assim do ventre materno. E há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem tiver capacidade para compreender compreenda! (Mt 19,12).



Assim, se agora tiver dificuldades maritais, não fique desanimado. Poderá fazer muito para melhorar a situação. E lembre-se de que, se o marido e a esposa realmente quiserem preservar seu casamento, e se recorrerem à Palavra de Deus, às orações e aos conselhos da Igreja em busca de ajuda para isso, seu casamento pode ser salvo.



Um requisito básico para o bom êxito no matrimônio é consultar regulamente o conselho do seu Originador, Deus, conforme se encontra na Bíblia.



Fiquemos mais uma vez com o Catecismo:



1642 - Cristo é a fonte desta graça. "Como outrora Deus tomou a iniciativa do pacto de amor e fidelidade com seu povo, assim agora o Salvador dos homens, Esposo da Igreja, vem ao encontro dos cônjuges cristãos pelo sacramento do Matrimônio". Permanece com eles, concede-lhes a força de segui-lo levando sua cruz e de levantar-se depois da queda, perdoar-se mutuamente, carregar o fardo uns dos outros, "submeter-se uns aos outros no temor de Cristo" (Ef 5,21) e amar-se com um amor sobrenatural, delicado e fecundo. Nas alegrias de seu amor e de sua vida familiar, Ele lhes dá, aqui na terra, um antegozo do festim de núpcias do Cordeiro.



Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).




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Para citar este artigo:
OLIVEIRA, Emerson de. Apostolado Veritatis Splendor: PODE SEU CASAMENTO SER SALVO?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5755. Desde 01/07/2009.

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Continuemos em nossa Campanha: Reze uma Ave-Maria para Seu Sacerdote!!!


Façamos nossa parte por Santos Sacerdotes!
Reze pelo padre da sua paróquia, os padres conhecidos, aqueles que hoje tem seu nome envolvido em escândalos, aqueles que costumam aparecer na TV, aqueles que são sinônimo de Santidade e aqueles dos quais não gostamos... rezemos por eles, movimentemos o Céu pela Santidade em Nossas Paróquias, em nossas comunidades!
Tudo pode ser mudado pela força da oração!!! Leve esse convite à seus amigos, sua pastoral, sua família!!!
Que o Ano Sacerdotal seja um marco em Nossa Igreja, pela oração dos leigos!!!






sexta-feira, 5 de junho de 2009

A solução dos problemas está na família

A solução dos problemas está na família



Todos os dias lemos nos jornais e vemos nos telejornais, reportagens sobre capturas de grupos delinqüentes ou em alguns casos, a dotação de novos implementos para a polícia, ou até mesmo, a inauguração –feita cm grande pompa- de novos centros penitenciários. Entretanto, quase nunca refletimos sobre se estamos atacando os males pela raiz, ou se estamos apenas colocando panos quentes para curar uma doença cujo tumor está no mais profundo da nossa sociedade.


A decomposição social que padecemos hoje em dia não se conserta com soluções esquivas, que vem apenas para remediar as conseqüências mas não buscam ir à origem do próprio problema.


Pessoas abandonadas ao álcool e às drogas, pessoas em cujo interior existe um conflito, que em um princípio formaram parte de uma família, mas que dentro delas não encontraram o espaço que necessitavam e buscaram no lugar menos indicado.


Conflito no interior do coração humano, esse é o problema de fundo que assola a sociedade. Conflitos que podem ser solucionados se reforçada a família, que é a primeira escola onde as pessoas devem ser formadas nos princípios e valores morais que regerão suas vidas.


Entretanto, vemos como a família é constantemente atacada hoje em dia, atacada desde sua própria composição com projetos de lei que buscam equiparar o matrimônio com as uniões homossexuais. Atacada com leis que em vez de fortalecê-la, a debilitam ao dar espaço ao divórcio com mais facilidade. Atacada mediante leis que atentam contra sua abertura à vida ao promover o aborto, enfim, atacada de diferentes maneiras e até mesmo por aqueles que deveriam velar por sua integridade.


Tudo isto destrói as bases da família, ferindo-a de morte porque em seu interior os valores da sociedade de consumo estão substituindo os valores espirituais; trazendo como resultado o vazio de seus membros e a busca de soluções no exterior, quando estas estão dentro do coração humano.


Esta mudança de valores e suas conseqüências, podemos constatá-la cada um de nós dentro dos próprios lares, em um mais que em outros. Já não ha tempo para se comunicar, para dialogar e intercambiar experiências, sonhos e temores entre os membros de uma mesma família; mas sim há tempo para ver mais televisão. Já não há tempo para escutar os filhos ou a esposa ou esposo, mas sim para aumentar a carga de trabalho e para sair com os amigos. E se não ha tempo para conversar e compartilhar experiências com aqueles a quem "vemos", haverá tempo para falar e escutar a Deus?


Esta falta de afeto e acolhida dentro da família faz com que seus membros -especialmente os filhos- sintam suas necessidades básicas insatisfeitas -como o amar e ser amados-, trazendo como manifestações desta frustração o desamor, a violência ou a fuga da realidade mediante o álcool e as drogas.


Fortalecer a família, é um caminho privilegiado para curar a sociedade, do contrário, continuaremos nos enredando nas conseqüências antes mencionadas e continuaremos nos enfrentando apenas com medidas paliativas, criando um círculo vicioso que cada vez se fechará mais.


Fortalecer a família é aproximá-la de Deus, encaminhá-la pelo caminho que Ele traçou para ela e para o qual foi criada.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

MULHER CRIADA POR HOMOSSEXUAL


TESTEMUNHO DE MULHER CRIADA POR HOMOSSEXUAL




“Uma mulher canadense que foi criada em um lar homossexual se dedica agora a assistir a outras pessoas que atravessam a mesma situação e a pedir aos governos do mundo que protejam o matrimônio entre homem e mulher. Conforme informa o site: ForumLibertas.org, Dawn Stefanowicz vive em Ontario, Canadá, com seu marido de toda a vida e seus dois filhos, que educou em casa. Atualmente prepara sua autobiografia e desenvolve um ministério especial no website (em inglês): Brinda ajuda a outras pessoas que como ela cresceram a cargo de um pai homossexual e foram expostos a este estilo de vida.


Stefanowicz explica no site “como em sua infância esteve exposta a trocas de casais gays, praias nudistas e a falta de afirmação em sua feminilidade, como lhe feriu o estilo de vida no qual cresceu, e oferece ajuda, conselho e informação para outras pessoas que cresceram feridas em um ambiente de ‘família’ gay, um estilo de ‘família’ que ela não deseja para ninguém e que acredita que as leis não deveriam apoiar”.


Em seu relato, Stefanowicz explica que devido a uma doença grave de sua mãe ficou aos cuidados de seu pai homossexual quando ainda era uma menina. “Estive exposta a um alto risco de doenças de transmissão sexual devido ao abuso sexual, aos comportamentos de alto risco de meu pai e a vários casais”, relata. “Inclusive quando meu pai estava no que pareciam relações monógamas, continuava fazendo ‘cruising’ procurando sexo anônimo.


Cheguei a me preocupar profundamente, a amar e entender com compaixão o meu pai. Compartilhava comigo o que lamentava da vida. Desgraçadamente, sendo criança alguns adultos abusaram sexual e fisicamente dele. Devido a isto, viveu com depressão, problemas de controle, acessos de raiva, tendências suicidas e compulsão sexual. Tentava satisfazer sua necessidade pelo afeto de seu pai, por sua afirmação e atenção, com relações promíscuas e transitórias. Os (ex) parceiros de meu pai, com os que tratei e cheguei a apreciar com sentimentos profundos, viram suas vidas drasticamente cortadas pela AIDS e o suicídio. Tristemente, meu pai morreu de AIDS em 1991;, recorda.


Segundo Stefanowicz as “experiências pessoais, profissionais e sociais com meu pai não me ensinaram o respeito pela moralidade, a autoridade, o matrimônio ou o amor paterno. Sentia-me temerosamente sossegada porque meu pai não me permitia falar dele, seus colegas de quarto, seu estilo de vida e seus encontros nessa subcultura. Enquanto vivi em casa, tive que viver segundo suas regras”.“Sim, amava meu pai. Mas me sentia abandonada e desprezada porque meu pai me deixava freqüentemente para estar vários dias com seus companheiros. Seus parceiros realmente não se interessavam por mim. Fui danificada pelo mau trato doméstico homossexual, as tentativas sexuais com menores e a perda de parceiros sexuais como se as pessoas fossem só coisas para usar. Procurei consolo, procurei o amor de meu pai em diversos namorados a partir dos 12 anos”, sustenta.


Stefanowicz lembra que “desde tenra idade, se expôs a conversas sexualmente explícitas, estilos de vida hedonistas, subculturas GLBT e estações de férias gay. O sexo me parecia gratuito quando era menina. Expôs a manifestações de sexualidade de todo tipo incluindo sexo em casas de banho, travestismo, sodomia, pornografia, nudismo gay, lesbianismo, bisexualidade, voyeurismo e exibicionismo. Aludia-se ao sadomasoquismo e se mostravam alguns aspectos. As drogas e o álcool freqüentemente contribuíam para baixar as inibições nas relações de meu pai”. “Meu pai apreciava o vestir unissex, os aspectos de gênero-neutro, e a trocar de roupa quando eu tinha 8 anos.


Eu não via o valor das diferenças biologicamente complementares entre homem e mulher. Nem pensava sobre o matrimônio. Fiz votos de nunca ter filhos, porque não cresci em um ambiente de lar seguro, sacrificial, centrado nas crianças“, assinala. “Mais de duas décadas de exposição direta a estas experiências estressantes causaram insegurança, depressão, pensamentos suicidas, medo, ansiedade, baixa auto-estima, insônia e confusão sexual. Minha consciência e minha inocência foram seriamente danificadas. Fui testemunha de que todos os outros membros da família também sofriam“, sustenta Stefanowicz.


Ela assegura que só depois de ter tomado as decisões mais importantes de sua vida, começou a dar-se conta de como a tinha afetado crescer nesse ambiente. “Minha cura implicou olhar de frente a realidade, aceitar as conseqüências a longo prazo e oferecer perdão. Podem imaginar ser forçados a aceitar relações instáveis e práticas sexuais diversas desde curta idade e como afetou a meu desenvolvimento?.


Infelizmente, até que meu pai, seus parceiros sexuais e minha mãe morreram, não pude falar publicamente de minhas experiências“, explica. “Ao final, as crianças serão as vítimas reais e os perdedores do matrimônio legal do mesmo sexo.


Que esperança posso oferecer a crianças inocentes sem voz? Governos e juízes devem defender o matrimônio entre homem e mulher e excluir todos os outros, pelo bem de nossas crianças”, conclui”.




Fonte: Blog do Prof. Felipe Aquino (Canção Nova)


Recebido de MSG Cristã: :mailto:msg_crist%40hotmail.com

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Novelas e divórcio

Era meio óbvio isso, mas muitos não queriam enxergar... deixemos essa sugeira bem longe de nossos sagrados lares!
Abraços
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Novelas e Divórcio

Um estudo realizado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento - BID, constatou que as novelas fazem aumentar o número de divórcios no Brasil. Alberto Chong é coordenador da pesquisa.
Os pesquisadores analisaram as três últimas décadas e verificaram que a taxa de divórcios no Brasil cresceu cinco vezes desde 1980.
Segundo o resultado das pesquisas do BID, a porcentagem de mulheres divorciadas é maior nas regiões onde se pode sintonizar a Rede Globo, em especial nas pequenas comunidades que recebem o sinal dessa emissora.


Fonte: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2009/01/30/estudo-do-bid-relaciona-novelas-divorcios-no-brasil-754213091.asp

Infelizmente qualquer pessoa sabe que isso é verdade, mas a pesquisa vem comprovar esta tristeza para aqueles que ainda acham que as novelas brasileiras são inofensivas. Na verdade elas fazem uma pregação sistemática de anti-valores, destruindo os pilares da civilização cristã; fomenta o divórcio, incentiva o sexo livre e sem compromisso, fora e antes do casamento, enaltece a luxúria, promove a vida luxuosa e vazia, elimina Deus da vida das pessoas, etc.,etc., etc.

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As cenas de sexo e de beijos são permanentes, em horários onde as criancinhas estão na sala vendo tudo e aprendendo um comportamento perverso, desordenado, anti-cristão.
Que tudo isso sirva de alerta aos pais para que amanhã não venham a estranhar o comportamento dos seus filhos, mesmo nas menores idades.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Fonte: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2009/02/01/novelas-e-divorcio/

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

IDENTIDADE CATÓLICA E CAMPANHAS PERIGOSAS

Segue um texto interessante para pensarmos no assunto. Os grifos são meus.
Abraços e boa leitura.
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IDENTIDADE CATÓLICA E CAMPANHAS PERIGOSAS

Por Dom Eugênio Sales

Ao tratar do relacionamento dos seus discípulos com o mundo, Jesus assim se expressa: ''Não sois do mundo e minha escolha vos separou do mundo. O mundo, por isso, vos odeia'' (Jo 15,19).
E adiante: ''No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo'' (Idem, 16,33).
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Essas e tantas outras passagens bíblicas indicam claramente haver uma linha divisória entre os que seguem os ditames de Cristo e os que obedecem aos preceitos de um mundo paganizado. Entretanto, os integrantes da sociedade civil, tão diversificada, precisam saber conviver entre si e os fiéis a Jesus devem preservar sua identidade, mesmo às custas de grandes sacrifícios.
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No século III a posição dos cristãos é admiravelmente exposta na Epístola a Diogneto (no. 5,5): ''Os cristãos não se diferenciam dos outros homens, nem pela pátria, nem pela língua, nem por um gênero de vida específico (...) casam-se como toda gente e criam seus filhos, mas não rejeitam os recém-nascidos. Têm em comum a mesa, não o leito (...). Numa palavra, os cristãos são, no mundo, o que a alma é no corpo (...). O mundo, sem ter razão para isso, odeia os cristãos, precisamente porque se opõem a seus prazeres.'' E ainda é dele esta passagem: ''Não matarás o embrião, por aborto''.
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Essas citações bíblicas e patrísticas devem merecer, de nossa parte, uma particular reflexão. Cresce a propaganda de um modo de viver frontalmente contrário aos ensinamentos de Cristo. Surgem ardorosos defensores de falsos valores ou inversão dos mesmos. São numerosas as vozes que advogam posições claramente anticristãs. Em conseqüência, faz-se mister alertar, para não incorrer na admoestação de Isaías (56,10): ''Todas as sentinelas são cegas, nada percebem; todas elas são como cães mudos''.
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A preservação da identidade católica é uma exigência fundamental, principalmente em nossa época e requer firme decisão e renúncia. Uma tentação especialmente perigosa é fazer concessões ilegítimas para tentar conservar a harmonia e a paz. Esta, na verdade, é falsa e danosa quando é obtida por condescendência em matéria que pertence ao corpo doutrinário. Caso contrário, desfiguramos a sagrada face do Salvador, pois não se trata de assunto secundário e de livre opção.
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Recentemente, repetidas vezes, tem sido apresentada a questão da gravidez de adolescentes, a multiplicação das ''mães-crianças'', e os graves problemas daí decorrentes. Evidentemente, o bom senso indica que há necessidade de formação moral desde a infância, do fortalecimento do caráter, da educação que impede o domínio do instinto na conduta pessoal. No entanto, o que é apresentado como solução, é exatamente o oposto.
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Anunciam meios que despertam e excitam a sexualidade, favorecem a satisfação do erotismo emergente, excluindo as conseqüências indesejáveis, principalmente nessa idade. É a destruição de um comportamento que deve ser o alicerce da futura maternidade.
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Campanhas são promovidas, inclusive por organismos oficiais, com o ensino minucioso de como se pode usufruir do prazer, de maneira irresponsável, sem dissabores. Essas campanhas bem orquestradas - e para elas não faltam recursos financeiros - talvez possam reduzir o número de nascimentos, mas será às custas da deformação da vida juvenil, da afronta à Lei de Deus, com conseqüências negativas para a própria sociedade.
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Esse raciocínio se aplica à preservação da saúde. Uma nobre causa é utilizada na difusão de métodos rotulados de ''sexo seguro'', quando, na verdade, não o é. O individuo não está totalmente ao abrigo da enfermidade e, o que é grave, tal procedimento promove o desregramento sexual, com toda as suas seqüelas na propagação das doenças que se pretende evitar.
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O recente ''Lexicon sobre Termos Ambíguos e sobre a Família, a Vida e Questões Éticas'', publicado pelo Pontifício Conselho para a Família, inclui um alentado estudo sobre ''sexo seguro''. Ora, ele não é integralmente confiável, pois depende de vários fatores, como a resistência e a impermeabilidade do material utilizado, o que põe em dúvida a segurança prometida. O estudo in vitro da resistência e permeabilidade; a degradação do látex: a possibilidade de ruptura e esgarçamento ''in vivo'' comprometem seu desempenho como contraceptivo e profilático. E conclui que se servir de tal proteção é usar uma ''roleta russa'', pois há sempre a possibilidade de contágio. Confiados na certeza anunciada e na facilidade oferecida, adolescentes e jovens multiplicam as relações sexuais com suas conseqüências.

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Um outro exemplo, entre tantos, que merece uma reflexão à luz da coerência com a nossa crença católica, sem duvida, é a exaltação do homossexualismo. Evidentemente, nós, cristãos, devemos acolher quem nasce com um distúrbio ou outra qualquer deficiência, especialmente se acarreta dificuldades no convívio social. Nascer com tendência homossexual ou ter sofrido um desvio homossexual não significa algo ofensivo a Deus e aos homens. A lei natural e divina proíbe pessoas do mesmo sexo terem relações sexuais. O pecado está em não resistir a essa tendência, pois não falta a graça de Deus para praticar a ordem moral que Ele estabeleceu. Por outro lado, ser homossexual não é motivo de orgulho.

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Esses são apenas alguns exemplos. Muitos outros induzem o discípulo de Cristo a que se cale ou ceda às pressões e abandone a trilha que a fé nos ensina.

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O cristão vive num mundo hostil, contrário ao Evangelho de Jesus Cristo, mas não está sozinho. Em conseqüência, mesmo incompreendido ou hostilizado, guarda a tranqüilidade, que nasce da segurança, fruto da infinita bondade de Deus. Compreendido ou não, caminha segundo os passos do Redentor. Está certo da vitória, tranqüilo pela garantia que lhe foi assegurada: ''Tende coragem: eu venci o mundo''. E assim preserva sua identidade católica.

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Para citar este artigo:
SALES, Dom Eugênio. Apostolado Veritatis Splendor: IDENTIDADE CATÓLICA E CAMPANHAS PERIGOSAS . Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5545. Desde 01/12/2008.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Só a Verdade Nos Liberta

Sobre o assunto do Fantástico no domingo passado (uma pesquisa que o programa de Domingo fez aqui no Brasil sobre se os pais devem deixar seus filhos maiores de idade terem relação sexual dentro de casa com namorado(a)). Segue um texto do Mons. Jonas Abib.

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Só a verdade nos liberta


É um erro total quando os pais consentem com o comportamento errado dos seus filhos. Quantos jovens por recuperar, quantos estão por aí perdidos! O pecado é como uma picada de cobra, cujo veneno leva à morte.
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Aquele que entra pelo caminho do pecado acaba se tornando escravo dele. Quantos jovens dizem que são livres, mas, na verdade, estão se tornando escravos do pecado, do vício, do álcool, escravos da própria sexualidade, das drogas, da pornografia. E quantas meninas também há por aí que não vivem sem essas coisas.
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A coisa mais linda que Deus criou foi a sexualidade, um meio maravilhoso que foi dado por Ele para o casal se unir e se amar, mas o inimigo do Senhor a [sexualidade] pegou e a jogou na lama.Você que é jovem tem toda a oportunidade de se livrar desses vícios que o estão destruindo.
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É preciso ser franco, porque o próprio Jesus afirma no Evangelho: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8,31-32).
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A Canção Nova é um meio de evangelização, especialmente para os jovens, mas Deus foi estendendo isso aos adultos. Nós somos evangelizadores e vivemos para isso. Não podemos nos enganar com as falsas liberdades. Os pais precisam ter muito juízo e não facilitar as coisas para seus filhos. Quanto pai e quanta mãe permitindo que seus filhos durmam no quarto da namorada (e vice-versa) com toda a liberdade. Perderam totalmente a noção de paternidade, de filiação e de sexo.
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É possível reverter essa situação, mas é preciso que muitos assumam a verdade da Palavra de Deus. "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8,31-32). É isso o que Deus quer para você e para muita gente. Una-se a nós. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Monsenhor Jonas Abib

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Como evangelizar os meus filhos?

Como evangelizar os meus filhos?
A Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.

Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus, se isto não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem que ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, sua vida, seus milagres, seu amor por nós, sua divindade, sua doutrina… Eles são os responsáveis a dar-lhes o Batismo, a Primeira Comunhão, a Crisma e a catequese.

Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: "Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor" (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a "doutrina do Senhor", não será possível educar. Dom Bosco, grande "pai e mestre da juventude", ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor - estudo - religião.

Nunca esqueci o Terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que lhe ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós – doutorado em Física, e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.

Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem, que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, o filhos também vão viver assim, e isto se desdobra em outros exemplos. Os pais precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse um dia, que "quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo."

Não apenas leve seu filho à Igreja, mas ensine-o a rezar; leve-o ao grupo de oração, aos Encontros da fé, leia com ele a Biblia e lhe explique, etc. Tudo isso vai moldando a sua fé.

Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado com a escola. Infelizmente hoje se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que seus filhos aprendem ali. Infelizmente hoje o Governo está colocando até máquinas para distribuir "camisinhas" nas escolas. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima "educação sexual" que hoje é dada em muitas escolas, afim de que não aprendam uma moral anti-cristã. Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, etc. Hoje temos boas tvs religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação da criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirar as crianças da frente da TV; brinquedos, jogos, estórias, etc. Da mesma forma a internet; os pais não podem descuidar dela.

Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquista-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro…? Não, você conquista o seu filho com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint Exupéry disse no Pequino Príncipe: "Foi o tempo que você gastou com sua rosa que fez ela ser tão importante para você".

Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que "somos" para eles. É preciso que o filho tenha orgulho de seus pais. Assim será fácil você o levar para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a Igreja porque não foram conquistados pelos pais.

Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhe-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele.

Enfim, antes de dizer a seu filho "Jesus te ama", diga-lhe: "eu te amo".


Prof. Felipe Aquino, casado, 5 fihos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Conheça mais em www.cleofas.com.br 09/09/2008 - 09h00

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

As crianças pagam as consequências quando seus pais não se casam

Interessante como esse tipo de pesquisa não aparece em nossos telejornais... será que é porque as grandes empresas televisivas não têm interesse?

Vale a pena ler esse texto, e divulgá-lo entre os que acham que esse negócio de família e coisa do passado, pensamento amplamente divulgado entre os Meios de Comunicação de Massa...


Boa terça feira para você!


Ecclesiae Dei



As crianças pagam as conseqüências quando seus pais não se casam


O grupo ministerial do governo inglês especializado em temas de família foi suprimido. David Blunkett, presidente do sub-comitê que o substitui, reconheceu que não será reaberto o debate sobre o matrimônio e a estrutura familiar. Estes temas tornaram-se "zona proibida" para os políticos.
E entretanto, existem provas de peso que mostram que esta matéria deve ser discutida: as crianças que crescem em famílias em que falta um dos pais estão em constante desvantagem e, por outro lado, os casais casados permanecem unidos por mais tempo.
Parece que o governo britânico deseja evitar a discussão deste temas, pois isso exigiria uma declaração explícita sobre a importância do matrimônio, algo que causaria divisões no gabinete. Mas o problema não tem previsão de desaparecer. O número de crianças nascidas fora do matrimônio cresce continuamente, e corresponde agora a 40% dos nascimentos em Grã Bretanha. E quem alega que a vida familiar simplesmente está mudando, e não declinando, ou que a coabitação é "o novo casamento", está ignorando os fatos.
A coabitação é uma condição transitória. Nos cinco anos posteriores ao nascimento de um bebê, 52% destes casais se separou, comparado com 8% dos casais casados. Estima-se que uma em cada quatro crianças britânicas está vivendo em família monoparental, o dobro em relação a países como França ou Alemanha. É, portanto, cada vez mais urgente que se discuta o futuro destas crianças.
Por outro lado, a mortalidade infantil é substancialmente maior em crianças de famílias monoparentais ou de casais de fato que entre os nascidos dentro do matrimônio. Também têm mais possibilidades de nascer abaixo do peso, sofrer problemas psicológicos e acidentes infantis, e inclusive maior risco de abuso infantil.
Uma série de estudos realizados durante muito tempo, tem demonstrado uma conexão estável entre famílias desmanchadas e delinqüência, assim como uma maior propensão ao crime juvenil entre crianças nascidas de mães adolescentes e casais separados.
Segundo um informe de 1998 da Fundação Joseph Rowntree, as crianças de famílias separadas demonstram um menor rendimento acadêmico, têm maior propensão a comportamentos problemáticos e depressão, começam sua vida sexual a uma idade mais precoce e caem com maior facilidade no consumo de tabaco, drogas e álcool.
O estudo também concluiu que a morte de um dos pais, a longo prazo, chega a causar menos dano em uma criança do que divórcio ou a separação de seus pais.
A Sociedade da Infância revelou no ano passado que as crianças que vivem em famílias "reconstruídas" fogem de casa três vezes mais do que as crianças que vivem com seus pais naturais; por sua vez, os filhos de famílias monoparentais o fazem o dobro de vezes. Muitas destas crianças terminam na rua. E como cada vez são mais as crianças que não podem crescer junto com seus pais, carecem de um modelo sobre o qual construir suas próprias vidas. Deste modo, as meninas de família desmanchadas têm o dobro de possibilidades de tornarem-se mães adolescentes, e em geral, os filhos que viveram a separação de seus pais são muito mais propensos a que suas próprias relações de adulto terminem rompendo-se.
Os custos emocionais e de comportamento que causa nas crianças a ruptura familiar, deveriam ser razão suficiente para uma nova política familiar, e também, por que não, as enormes implicações econômicas.
Ao mesmo tempo em que a família baseada no matrimônio continua declinando, o orçamento destinado a serviços sociais continua aumentando. Os últimos dados mostram que 73% das famílias monoparentais se sustenta publicamente, frente a 11% de casais com filhos. Assim, pois, na medida em que as famílias monoparentais aumentam, o desejo do governo de terminar com a pobreza infantil continuará sendo um sonho. Além disso, enquanto o Estado continua apoiando economicamente as alternativas ao matrimônio, aumentam as rupturas familiares e, portanto, as demandas de benefícios estatais.Em conclusão, é urgentemente necessário um programa de reformas que restaure a estabilidade familiar. Poderia começar educando as crianças sobre o valor do matrimônio e revalorizando a paternidade. Necessitamos mudar a estrutura de segurança social que desestimula o matrimônio e a paternidade responsável. O sistema fiscal deve reconhecer o valor do matrimônio, seguindo o exemplo de França ou Alemanha, que combina um sistema de ajudas familiares com a redução de impostos para declarações conjuntas.
Na América, perante a evidente relação entre famílias rompidas, ausência da figura paterna e índices de criminalidade, produziu-se uma mudança de atitude que inspirou um apoio de todos os partidos às iniciativas em favor do matrimônio. As estatísticas recentes mostram que estas medidas começaram a evitar o declive da família. E entretanto, na Grã Bretanha, parece existir um consenso de todos os partidos para silenciar a "palavra M".



Fonte da foto: http://centelhasdeinfinito.blogs.sapo.pt

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Cinco razões contra a adoção por homossexuais


Cinco razões pelas quais as crianças devem ser criadas por uma mãe e um pai unidos em matrimônio.
Segundo a especialista Trayce Hansen, em primeiro lugar, as crianças necessitam do amor de uma mãe e um pai, que são equivalentemente importantes mas qualitativamente distintos.
A segunda razão é que as crianças progridem através de certas etapas de desenvolvimento durante as quais necessitam de uma mãe e outras nas que necessitam de um pai.


Terceiro, as crianças necessitam um progenitor do sexo oposto para que os ajude a moderar as inclinações vinculadas a seu próprio sexo.
Em quarto lugar, as uniões do mesmo sexo aumentam a insegurança e experimentação sexual entre os jovens.


Finalmente, se as uniões do mesmo sexo são permitidas, também poderiam permitir-se outros tipos de matrimônio como a poligamia, causando mais confusão nas vidas das crianças.
Para ler o artigo completo de Hansen em inglês, pode-se visitar: http://www.drtraycehansen.com/Pages/writings_samesex.html




Para ler a notícia em português, visite: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=11633