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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Entendendo o lobby do aborto no Brasil



Quer entender melhor a ânsia que estamos vendo do mundo liberar o aborto?


Leia o texto abaixo, bem esclarecedor...






Por Jorge Serrão




Os ingleses vão, literalmente, investir na campanha internacional para a aprovação do aborto em países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil. O governo britânico promete subvencionar com 10 milhões de libras (146 milhões de Euros) o Fundo de População das Nações Unidas contra “gravidez indesejada”.




Por trás dos pretextos de proteger a saúde e do direito de liberdade de escolha da mulher, esconde-se o lucrativo negócio do incentivo ao aborto em países miseráveis e ignorantes, para que uma ONG inglesa e seus parceiros locais faturem alto com as cirurgias e com a coleta de material para futuras pesquisas com células tronco.




A subvenção inglesa não vem de graça. A grande interessada no lucrativo negócio abortista é a ONG britânica International Planned Parenthood Federation. A IPPF é a primeira e principal entidade promotora do aborto no mundo. Na década de 70, liderou o grande lobby político que levou os legisladores dos Estados Unidos da América a flexibilizarem a permissão legal para o aborto, em 1973. A IPPF administra clínicas abortistas legalizadas.




O Brasil é considerado um “importante mercado” para a ONG inglesa. No País, embora a legislação proíba, ocorrem mais de 1 milhão de abortos induzidos por ano, praticados por mulheres de 15 a 49 anos.A ignorância sobre meios para se prevenir uma gravidez é prática e objetiva. Mas o jogo econômico do lobby abortista é pesado. Só no ano passado, o UNFPA da ONU recebeu US$ 360 milhões de dólares. A grana foi procedente de 180 países. Foi um ingresso de recursos recorde na história do “fundo humanitário” (que, no fundo, joga contra a vida, ao incentivar o aborto).




Agora, com a injeção dos 146 milhões de Euros do Reino Unido, o Fundo e seus parceiros diretos se converterão nas principais entidades que intervêm na saúde reprodutiva mundial – principalmente promovendo campanhas em favor do aborto provocado.Agentes inconscientes defendem a descriminalização do aborto como bandeira ideológica de libertação da mulher. Mas os agentes conscientes do lobby inglês – como o ministro da Saúde, José Gomes Temporão – jogam os números para convencer a platéia. Alegam que pelo menos 20% das mulheres que induziram um aborto tiveram que ser hospitalizadas em conseqüência de complicações.




O Sistema de Informações Hospitalares do Data SUS registra uma média anual de 250 mil internações provocadas por abortos. No Brasil, em 2005, era de 2,73 a taxa anual de abortamentos induzidos por cada grupo de 100 mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos. Os números são do Alan Guttmacher Institute.




Ao ser lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, em 22 de março de 2005, a agência de notícias do Ministério da Saúde afirmou: “Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil, 31% das gravidezes terminam em abortamento”.




Mas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil adverte: “Os números que vêm sendo utilizados pelo Governo Federal em sua campanha pela legalização do aborto no país são inadequados, pois misturam abortos espontâneos com provocados, realidades inteiramente distintas e inassimiláveis tanto do ponto de vista jurídico, como ético, moral e médico; além disso, não são confiáveis, pois não explicitam a base estatística, sendo já conhecidos e documentados casos anteriores de indevida e desautorizada utilização do nome da OMS – Organização Mundial da Saúde na campanha abortista”




No governo petista, vigora o documento Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Este Plano de Ação 2004 – 2007, elaborado pelo Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde se apresenta com o objetivo específico de “Promover a Atenção Obstétrica e Neonatal Qualificada e Humanizada, Incluindo a Assistência ao Abortamento Em Condições Inseguras, para Mulheres e Adolescentes”.




Em tese, o governo mostra preocupação e reconhece a gravidade dos riscos associados ao abortamento. Mas, na prática, o lobby para praticar o “aborto seguro e legal” é da IPPF inglesa – que deseja assumir o lucrativo negócio no Brasil.




Fonte: Edição de Quinta-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/

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