Agora são Horas e Minutos - Este blog está sendo encerrado! Pesquise os temas que tiver interesse ainda aqui mas visite-nos no novo blog: catolicosomos.blogspot.com, esperamos por você lá! Todas as publicações serão aos poucos transferidas para o novo blog.

domingo, 13 de abril de 2008

Sacramentos / Confissão


Iniciamos no mês passado uma enquete sobre a confissão aqui no blog, onde a pergunta era: Confessa-se com freqüência? - e cada um podia responder: mensalmente ou mais - a cada seis meses - a cada ano - raramente - nunca.


Fiquei muito feliz ao constatar que 61% dos leitores do blog que responderam, estão entre o "mensalmente" e "a cada ano". Sabemos que é um mandamento da Igreja que confessemos nosso pecado pelo menos uma vez ao ano: Pela Páscoa. Mas ainda temos os que responderam como "raramente" e "nunca".


Interessante que conheçamos um pouco mais desse maravilhoso Sacramento, que muitos não compreendem. Mas antes, vamos entender o que é Sacramento:


Sacramento é o sinal visível e sensível da presença de Deus. O que isso quer dizer?


Jesus, em sua Infinita bondade, subiu ao Pai após sua morte e ressureição, e disse "eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo". Mas... Ele sabia que somos tão limitados, que precisamos, como Tomé, ver, sentir... e deixou os maravilhosos sacramentos.


Vamos entendê-los então: a graça de Deus não é visível e sensível na maioria das vezes (no sentido de ver e tocar)... então, pelo sacramento, temos o toque, a sensação, a visão. E junto com isso, vem a graça.


Quando eu me confesso, o Padre que me ouve (visível e sensível) está no lugar de Jesus (que não vejo nem sinto). Quando recebo a imposição de suas mãos (visível e sensível), recebo a graça do perdão dos pecados (que não vejo nem sinto, mas que está acontecendo, e eu sei pela fé).


Os sacramentos são sete: Batismo, Eucaristia, Confissão, Confirmação ou Crisma, Matrimônio, Ordem, Unção dos Enfermos.


Em todos eles, existe a graça de Deus, e em todos temos o toque, a sensação, a visão do sinal, que vem junto com a graça de Deus.


Mesmo tendo passado aquele momento que todos buscam a confissão com maior afinco (quaresma), se você não se confessou, ou se confessou e está sentindo novamente a necessidade, procure o padre de sua paróquia, ou daquela mais próxima de você.


O padre recebeu do próprio Jesus o poder de perdoar os pecados. Existem pessoas que passam a vida toda se culpando, sofrendo por algo que cometeram... sendo que podem buscar na fonte de Água Viva o perdão por seus pecados.


Lembre-se que a confissão é uma graça que temos em nossa Igreja Católica, basta que a busquemos.


Pra terminar, um pedaço de uma música do Dunga, da Canção Nova:


"Pare de se maltratar,

não queira aos outros culpar,

Diga: Por hoje não!

Por hoje eu não vou mais pecar!

Estenda a sua mão

E abra o seu coração

Volta pro Teu Senhor

E se abra à restauração

Com Cristo você vai superar

Todas as barreiras passar

Todo o pecado vencer

Um novo Homem vai nascer!!!!"




Nessa semana, aproveite para reconciliar-se com Deus e contigo mesmo!


Uma boa semana! Que Deus abençõe!

João Batista

Ecclesiae Dei


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Pedrinha

Recebi por e-mail, não sei o autor ou de onde veio...
mas o autor foi muito inspirado....

Uma boa sexta feira para você!

































Mal sabemos o quanto Ele suportou, suporta e suportará por nós...
Não deixe de tentar descobrir um pouco mais sobre Ele, que te tira de tantas...
Não deixe de conversar com Ele...
Não deixe de agradecer...
Ele esta aí... Com você...





quinta-feira, 10 de abril de 2008

Zigotinho


Muito interessante esse folder. Veio de um blog super 10, com um lindo trabalho de luta a favor da vida: O Possível e o Estraordinário.
Para o post do Zigotinho, clique aqui.
Cheguei até ele por meio de outro blog que gosto muito e visito com freqüência: Fazei o que Ele vos disser.
Quando tiver um tempinho, passe por lá, vale a pena.
Abraços em Cristo
João Batista
Ecclesiae Dei

terça-feira, 8 de abril de 2008

O Terço - Como Rezar

Erramos na sequência dos mistérios da publicação abaixo, o correto é:

1º. MISTERIOS GOZOSOS

2º. MISTERIOS LUMINOSOS

3º. MISTERIOS DOLOROSOS

4º. MISTERIOS GLORIOSOS


Nosso muito obrigado à amiga Ligia Salvador por nos ajudar, apontando o equívoco!
A Paz de Jesus!!!!!

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Continuando a falar sobre essa linda oração que é o Terço, vamos aprender a rezá-lo?





Sigamos juntos passo-a-passo:





Para rezar o terço
- inicia-se com o sinal-da-cruz


- oferecimento



- segurando a cruz do terço, reza-se o credo



- seguem-se um pai-nosso, três ave-marias e um glória-ao-pai


- anúncio do Mistério, e uma pausa de silêncio, para meditar;


- começa a recitação das dezenas: em cada mistério, rezam-se, 1 pai-nosso, 10 ave-marias, 1 glória-ao-pai e, no final, a jaculatória: "Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente aqueles que mais precisarem".


- Após a última dezena do terço: Oração de agradecimento e Salve-Rainha



As 20 meditações do Santo Rosário


Mistérios Gozosos


1 — No primeiro mistério contemplamos a Anunciação do anjo e a Encarnação do Verbo.
2 — No segundo mistério contemplamos a Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel.
3 — No terceiro mistério contemplamos o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém.
4 — No quarto mistério contemplamos a Apresentação do Menino Jesus no Templo e a Purificação de Nossa Senhora.
5 — No quinto mistério contemplamos a perda e o encontro do Menino Jesus.




Mistérios Dolorosos


1 — No primeiro mistério contemplamos a Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
2 — No segundo mistério contemplamos a Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
3 — No terceiro mistério contemplamos a Coroação de espinhos de Nosso Senhor.
4 — No quarto mistério contemplamos Nosso Senhor carregando penosamente a Cruz até o alto do Calvário.
5 — No quinto mistério contemplamos a Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.




Mistérios Luminosos


1 — No primeiro mistério contemplamos o Batismo de Jesus no rio Jordão.
2 — No segundo mistério contemplamos a auto-revelação nas Bodas de Canaã.
3 — No terceiro mistério contemplamos o Anúncio do Reino de Deus convidando à conversão.
4 — No quarto mistério contemplamos a Transfiguração de Jesus.
5 — No quinto mistério contemplamos a instituição da Eucaristia.




Mistérios Gloriosos


1 — No primeiro mistério contemplamos a Ressurreição de Jesus Cristo.
2 — No segundo mistério contemplamos a Ascensão de Jesus aos Céus.
3 — No terceiro mistério contemplamos a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos no Cenáculo.
4 — No quarto mistério contemplamos a Assunção de Nossa Senhora aos Céus.
5 — No quinto mistério contemplamos a gloriosa coroação de Maria Santíssima como Rainha do Céu e da Terra.




Para quem reza apenas um Terço por dia, meditam-se os:


Mistérios Gozosos às Segundas
Mistérios Dolorosos às Terças e Sextas-feiras
Mistérios Luminosos às Quintas-feiras
Mistérios Gloriosos às Quartas-feiras, Sábados e Domingos



Cada oração durante o terço:


Sinal da cruz (é uma profissão de fé no mistério da Santíssima Trindade):

Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.




Oferecimento do Terço



Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.


CREDO:


Creio em Deus Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


PAI NOSSO


Pai-Nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoanmos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.


AVE-MARIA

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.


GLÓRIA


Glória ao Pai Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


JACULATÓRIA


Jaculatória Óh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.



Agradecimento do Terço:

Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais vos obrigar vos saudamos com uma Salve Rainha.


SALVE RAINHA


Salve Rainha Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém

domingo, 6 de abril de 2008

O Terço




Há algum tempo atrás, coloquei uma enquete no blog, e vi que muitas pessoas não rezam o terço, ou o rezam raramente.



Pensando nisso, busquei uma forma explicar melhor essa oração, para que todos, conhecendo a grandeza e magnitude dessa prática, a busquem com maior empenho.






Uma boa leitura! Que Nossa Senhora do Rosário nos abençõe!






Significado do Terço e do Rosário






Terço significa uma das três partes do Rosário(hoje não mais e sim a quarta parte devido o acréscimo dos Mistérios luminosos). Rosário é um ramalhete ou um canteiro de rosas. Quando queremos manifestar amor e carinho a alguém, não consideramos que a melhor forma seja oferecendo-lhe flores? Pois bem, Maria mãe de Jesus é a flor universal e a ela se oferecem rosas através da oração. Cada "Pai Nosso" e cada "Ave Maria", recitados com fé, são rosas oferecidas à divina flor que é Maria.






Origem do Terço






A oração do terço teve sua origem no século IX. Ela surgiu como alternativa à Liturgia das Horas criada pelos monges irlandeses. Esta Liturgia compreende a recitação dos 150 salmos bíblicos em diversos períodos do dia.



Um certo monge sugeriu aos fiéis que substituíssem os salmos, difíceis de ser decorados, por 150 orações do "Pai Nosso". Para contar as orações começaram a utilizar pedrinhas , depois passaram a usar uma cordinha com um cento e meio de nós. Mais tarde enfiaram na cordinha pedacinhos de madeira . Depois dividiram em três o número dos pedacinhos colocados na cordinha, surgindo então o terço do rosário. Mais tarde foram introduzidas, entre os "Pai Nossos", as orações da "Ave Maria". Depois trocaram os "Pai Nossos" pelas "Ave Marias". Em 1365 colocaram um "Pai Nosso" a cada 10 "Ave Marias" e em 1470 introduziram pensamentos que deveriam ser recitados a cada "Ave Maria".



Somente em 1700, São Luís Grignon de Monfort escreveu meditações a serem pronunciadas antes de cada mistério.






Algumas pessoas não aprovam a oração do terço, outras não gostam ou preferem outra maneira de conversar com Deus, mas uma coisa não podemos negar: esta oração com certeza tem muita força, pois certas práticas aparecem e desaparecem e esta forma simples tem permanecido bastante popular por muitos anos. No mundo somente sobrevive o que é comprovadamente eficaz e a oração do terço tem sido um instrumento importante e eficiente para muitas pessoas que buscam a Deus no seu dia a dia.






Padre Aberio Christe




História do Terço




Em 1328, Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do Rosário para a salvação do mundo.Nasceu assim a devoção do Rosário, que significa coroa de rosas oferecidas a Nossa Senhora.






Os promotores e também divulgadores desta devoção foram os Dominicanos, que também criaram as Confrarias do Rosário.






O papa Dominicano Pio V animou vivamente a prática da recitação do Rosário, que, em breve, se tornou a oração popular predileta da cristandade.






Esta devoção tem o privilégio de ter sido recomendada por Nossa Senhora em Lourdes, na França, e em Fátima, Portugal, o que depõe em favor de sua validade em todos os tempos.






O terço pode ser rezado individual ou coletivamente. É uma das mais queridas devoções a Nossa Senhora. Aparecendo em Fátima, ela pediu: "Meus filhos, rezem o terço todos os dias."






O terço que consiste em 50 ave-marias intercaladas por 10 padre-nossos se mantém desde o pontificado do Papa Pio V (1566-1572), que deu a forma definitiva ao terço que conhecemos hoje.






Quanto às meditações, ressaltamos, porém, que até o ano de 2002, cada Rosário, que era composto de três terços (150 ave-marias) passou a ser composto de quatro terços (portanto, 200 ave-marias no total).






Foi quando o Papa João Paulo II inseriu aos mistérios existentes ( gozosos, dolorosos e gloriosos), os mistérios "luminosos" que retratam a vida pública de Jesus.






O Papa João Paulo II, devototíssimo de Nossa Senhora e talvez um dos maiores Papas marianos da história, inaugurou uma nova era de devoção a Maria, dando especial atenção à forma física e contemplativa do Rosário ao inserir a meditação desta importante fase da vida de Jesus, ou seja, a contemplação dos mistérios luminosos.






A devoção ao Santo Rosário sempre foi renovada e enaltecida Romanos Pontífices, como vemos na vida dos Papas e na história da Igreja.






Meditações do Terço






Grande tesouro de fé, em síntese, guarda assim as meditações dos mistérios:






1 - GOZOSOS - Anunciação do Anjo à Nossa Senhora até Jesus, entre os doutores da lei



2 - LUMINOSOS - Batismo de Jesus no Jordão até a Instituição da Eucaristia



3 - DOLOROSOS - Agonia de Jesus no Horto até a sua crucificação e Morte



4 - GLORIOSOS - Ressurreição de Jesus até a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Céus e da Terra









Felizes aqueles que rezam o terço: em família, em pequenos círculos, durante seus trajetos, ou em qualquer momento disponível"
Cardeal Dom Eusébio Scheid






Fontes:















quarta-feira, 2 de abril de 2008

SANTO SUBITO

Hoje comemoramos 3 anos do dia em que o saudoso Papa João Paulo II foi para junto de Deus. Este que trouxe tanto de Deus para nós, que hoje esteja levando-nos para Deus, por meio da intercessão por nossas orações e pedidos!


Oremos por ele, para que esteja na Morada Eterna, na Comunhão dos Santos e por nós, para que possamos alcançar um dia essa graça de chegar a esse maravilhoso encontro com Nosso Senhor Jesus Cristo!


terça-feira, 1 de abril de 2008

ORAÇÃO DE RENÚNCIA

Quanta graça não deixamos passar por nossas vidas por causa de nossos pecados?

Nessa noite convido a todos a fazermos juntos essa oração de Renúncia!



ORAÇÃO DE RENÚNCIA

Em nome de Jesus Cristo, pelo poder do Seu Sangue, pelas Suas Santas Chagas, pela intercessão da Virgem Maria, de todos os Anjos e Santos de Deus e com a proteção de São Miguel Arcanjo, eu renuncio:



... a Satanás, a todas as suas seduções e ciladas, às suas mentiras, aos seus facilitismos.
… ao espiritismo e a toda a sua malignidade;
…eu renuncio a todo tipo de ocultismo e a toda forma de superstição;
… a todas as falsas filosofias e falsas religiões e seitas como a Nova Era e outras, que não tem Jesus como único Mestre e Senhor;
… a tudo que ponha em dúvida a presença VIVA de Jesus na Sagrada Eucaristia, onde Ele se encontra inteiro, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade;
... a todo vício de pecado, a toda escravidão pelos meus sentidos, a todo o mal contra mim e contra o meu próximo.
...a todo espírito de confusão, de distúrbio nos meus sentimentos, de agressividade, de ódio e rancor, de vingança e de ira, de ressentimento e mágoa, de tristeza e de prostração, de rejeição por parte das pessoas, de descrença em Deus e no seu amor, de decepção e desespero.
...a todo espírito de morte e desejo de morte dos outros, de autoflagelação e suicídio, de angústia e de esgotamento, de cansaço e torpor.
...a todo espírito de maldição, de blasfêmia e de xingamento, de fofoca e mentiras, de ironia e deboche, de palavrões.
...a todo espírito de promiscuidade, de prostituição e adultério, de desregramento sexual, de práticas homossexuais, de vício de masturbação e de excitação por pornografia.
...a todo espírito de seitas secretas, de idolatria, de falsas religiões, de magias e esoterismo.
... de bruxaria, de feiticismo e espiritismo, de agouros e encantamentos, de adivinhação e sortilégios, de evocação dos mortos.
...a todos os espíritos que foram invocados sobre mim ou sobre minha família.




Senhor Jesus, peço que quebres todo julgo hereditário que pesa sobre mim, todas as maldições, taras, tendências para o mal... Que tudo o que me foi comunicado pelos meus antepassados seja tocado pelo Teu sangue redentor.


Destrói, Senhor, todos os efeitos de consagrações, pactos, batismos e outros sinais de consagração feitos da minha pessoa no espiritismo, na magia ou em qualquer seita.



Definitivamente, clara e conscientemente, com toda a força do meu coração ACEITO a Jesus Cristo, como o meu Salvador, meu Rei e meu único Senhor e aceito a Virgem Maria, como minha querida Mãe e Rainha!



Amém!!!

domingo, 30 de março de 2008

Hino ao Criador


"Bendize, ó minha alma, o Senhor!

Senhor, meu Deus, vós sois imensamente grande!

De majestade e esplendor vos revestis,

envolvido de luz como de um manto.

Vós estendestes o céu qual pavilhão,

acima das águas fixastes vossa morada,

De nuvens fazeis vosso carro, andais nas asas do vento;

fazeis dis ventos os vossos mensageiros,

e dos flamejantes relâmpagos vossos ministros."


Salmos 103 1-4

sexta-feira, 21 de março de 2008

A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião




O Dr. Piérre Barbet, cirurgião francês, estudou durante vinte e cinco anos a paixão de Cristo, à luz do Santo Sudário de Turim; após seus estudos escreveu um impressionante livro, com o título acima (Ed. Loyola), onde narrou os horrores que o Senhor sofreu na Cruz. Em seguida coloco um resumo dos seus escritos, pois relata bem o que se passava com Jesus.









Prof. Felipe Aquino – http://www.cleofas.com.br/








“Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte. Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.









O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas, e o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produziu o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.









Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.









Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.





Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, entrega-O para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos… A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.



Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros; Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos e os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida sabe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.


O sangue começa a escorrer; Jesus é deitado de costas; as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.



Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego; quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.



O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.



Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu nada desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede… Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. É isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.



A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.



Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!




Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui.









Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas, todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”









Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”









E morre… Em meu lugar e no seu.”
Imagens: do filme "Paixão de Cristo" - Mel Gibson.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Meditemos na Palavra de Deus

"Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir.
Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.
Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério"
2 Tim 4,1-5

segunda-feira, 17 de março de 2008

Direito de decidir?

Comecemos a Semana Santa alinhados com o tema da Campanha da Franternidade!


Que esta semana seja momento de conversão a todos nós!


A Paz de Jesus!!




Ecclesiae Dei




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Direito de decidir?
Por Dr. Rafael Vitola Brodbeck


Certas coisas estão no plano do impossível. E se, aparentemente, se mostram como possíveis, estamos diante de uma mentira.


Assim como é impossível encontrarmos um "heterossexual gay", pois são situações excludentes, não podemos ter nada que contenha, em sua natureza, elementos contraditórios.


Alguém que se declara pela monarquia não pode se dizer republicano. Quem tem um pequeno nariz não pode, ao mesmo tempo, ter um nariz enorme. Não podemos ser budistas e muçulmanos ao mesmo tempo, ou ateus e crentes.



São exemplos bobos, admito. Mas, para ilustrar quão bobo é um movimento que vem crescendo nos Estados Unidos e que, em sua natureza, abriga termos contraditórios, o que o torna híbrido e sem fundamento. "Católicas pelo Direito de Decidir", ou "Catholic For Free Choice" (CFFC), entidade que vem causando um grande mal aos bispos norte-americanos por clamarem o direito de decidir se querem ou não fazer o aborto, é como o "heterossexual gay", ou como o "monarquista republicano".



No ser do católico está a obediência ao que ensina a Igreja, pois ele que crê que seus hierarcas são apenas depositários da Verdade, e não donos da mesma. Para o católico, o papa não pode mudar a doutrina, pois Sua Santidade não a inventou, mas a recebeu.



O católico crê ser a doutrina da Igreja o ensinamento do próprio Deus. Se essa crença é verdadeira, não nos cabe discutir aqui. Mas, ela revela o que é ser católico. Uma pessoa não pode sair por aí se declarando espírita e negando os fundamentos principais da doutrina que diz professar. Esse sujeito não seria espírita, por mais que berrasse e esperneasse.



Ninguém é obrigado a se tornar católico. É um ato livre. Me convenço que o magistério da Igreja Católica está correto, e me posiciono católico. Só é católico quem está convencido de que a doutrina pregada por essa instituição é correta. Se não aceito um ponto de doutrina, o que estou fazendo de tão importante que ainda não fundei minha própria igrejola ou me juntei a outra corrente de pensamento?E o ensino católico é absolutamente contrário ao aborto em toda e qualquer circunstância.



Concorde ou discorde o leitor dessa orientação da Igreja, deve ele, pelo menos, admitir que um católico, para ser coerente, não pode defender o aborto. Se o defende, já não é mais católico. "Mas, eu gosto de rezar a Ave Maria. Eu vou à missa. Só que defendo o aborto. Não sou católico por esse pequeno detalhe?" Sinto dizer... Não é... Como um espírita não é espírita se não acredita na comunicação com as almas desencarnadas. O cerne da doutrina espírita é essa comunicação. Quem não crê nisso, não é espírita. Nada mais lógico.



Um católico não é católico porque vai à missa, ou porque reza o Pai Nosso e a Ave Maria todas as noites. O católico não pertence a uma religião porque a herdou dos pais, ou porque um dia foi batizado. É católico porque está plenamente convencido de uma verdade, que inclui a condenação ao aborto. Ao filiar-se na Igreja, assume-se essa posição. E essa filiação é livre! Como as mulheres são livres para abortar em alguns países.


Mas, a liberdade de escolha estabelece opções, consequências. E a consequência de ser católico é ser anti-abortista por natureza. Sem intolerância, mas com coerência, se ontologicamente o católico é contrário ao aborto, isto é, se na sua essência, no seu ser, naquilo que o caracteriza como tal, ele é contrário a essa prática, o "Católicas pelo Direito de Decidir" ou é impossível ou é uma mentira.


O que elas podem decidir é se são católicas ou são pelo direito de decidir...



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Para citar este artigo:

BRODBECK, Rafael Vitola. Apostolado Veritatis Splendor: Direito de decidir?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4716. Desde 23/1/2008.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Semana Santa















Vivemos uma época essencial em nossa Igreja, e entraremos agora na SEMANA SANTA última semana da quaresma. Seguem abaixo, alguns ritos e explicações necessários, para vivermos de acordo esse momento tão importante, retirados da Página Oriente.
























Semana santa
















Chama-se santa, porque nesses dias se comemoram os maiores mistérios praticados por Jesus Cristo para a redenção do gênero humano. Começa com o:









Domingo de Ramos.
















Antes da missa paroquial, o sacerdote benze solenemente os ramos e os distribui ao clero e aos fiéis, que os levam primeiro em procissão e depois para as suas casas. (a "palha benta" , quando queimada e acompanhada de orações a Santa Bárbara, é eficaz contra trovões e tempestades).
















Esta cerimônia simboliza a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, seis dias antes de sua paixão. Durante a missa canta-se ou lê-se a narrativa da Paixão, escrita por São Mateus, (na terça-feira a de São Marcos; na quarta a de São Lucas e na sexta a de São João), que exprime claramente quais devem ser os sentimentos e afetos do verdadeiro cristão durante toda a semana santa.







Quinta feira Santa




A quinta-feira santa é consagrada à comemoração da instituição do Santíssimo Sacramento e do sacerdócio católico. As principais cerimônias desse dia são:









1. Em cada igreja paroquial e conventual celebra-se uma só missa, na qual os outros sacerdotes recebem, de forma particular, a ceia do Senhor, em que Jesus fez pela primeira vez a consagração e os Apóstolos comungaram de sua mão.

















2. A Igreja parece esquecer sua dor por um instante para festejar o grande mistério da Eucaristia. Os paramentos sacerdotais e o véu da cruz do altar-mor são de cor branca; ouve-se o cântico "Glória", durante o qual repicam solenemente todos os sinos, emudecendo depois até ao Sábado de Aleluia.

















3. O padre consagra duas Hóstias grandes, uma das quais conserva para o ofício da sexta-feira santa porque naquele dia, em que Jesus ofereceu o sacrifício cruento no monte Calvário, não há consagração nas santas funções.

















4. Terminada a missa, leva-se solenemente para outro altar, festivamente preparado e chamado santo sepulcro, a segunda Hóstia grande que acaba de ser consagrada e que há de servir no dia imediato, para a missa dos pré-santificados.

















5. Depois da cerimônia precedente, retiram-se do altar-mor o Santíssimo, adornos, panos, etc., enquanto o sacerdote, com os ministros, reza o salmo 21, no qual Davi profetizou a Paixão do Salvador com as circunstâncias de sua morte no Calvário.

















Os bispos consagram nas catedrais, durante a Missa, os Santos Óleos que devem servir para a administração do Batismo e da Extrema-unção, e em seguida o Santo Crisma, usado no Batismo, na Confirmação e na Ordem.









6. Em memória da humildade de Jesus, que neste dia lavou os pés dos Apóstolos, o bispo em sua catedral, os superiores em suas igrejas de convento, lavam os pés de doze pobres (ou ministros), beijam-nos com respeito, enxugam-nos com as próprias mãos, compenetrados dos mesmos sentimentos de humildade e caridade que tinha o Salvador. (É a cerimônia de "Lava-pés").

















7. Durante todo esse dia as irmandades e os fiéis em geral fazem guarda de honra a Jesus Sacramentado. (Adoração do Santíssimo Sacramento)

















Sexta-feira Santa.
















As cerimônias desse dia são todas lúgubres e tristes, porque visam representar o seu fundador.
















O celebrante e os ministros aproximam-se do altar. Chegados lá, prostram-se, estendidos no chão; depois erguem-se e procede-se à leitura de uma lição da Sagrada Escritura e da Paixão.
















Seguem as orações solenes que a Igreja faz por todo o mundo, mesmo por seus maiores inimigos, para imitar Nosso Senhor, que morreu por todos os homens. Ao concluí-las o celebrante, despindo a casula, dirige-se ao lado da epístola e descobre sucessivamente os braços e a cabeça da cruz; coloca-a no degrau do altar e, de pés descalços, prostra-se três vezes, adorando Jesus Cristo representado sobre a cruz. Finda esta cerimônia, traz-se ao altar, em procissão solene, a Hóstia Consagrada, que desde a véspera achava-se no santo sepulcro. Chegado o préstito ao altar, o sacerdote a levanta, para ser adorada, e comunga.









Sábado de Aleluia.
















Este dia é consagrado especialmente a honrar a sepultura de Nosso Senhor. As principais cerimônias são:









1. Bênção do fogo novo, que se tira de um silex, e com o qual se acende um círio de três bicos, outras velas e a lâmpada do santuário.
2. Bênção do Círio Pascal;
3. Leitura das profecias;
4. Bênção da Água Batismal;
5. Ladainha de todos os santos; e
6. Missa solene com glória, durante a qual se tocam os sinos e se cantam as aleluias. Ao meio dia acaba-se o tempo de Jejum, portanto, fim do tempo quaresmal.









Domingo - Festa da Páscoa.
























Lembra a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como o predissera, ressurgiu dos mortos ao terceiro dia, provando assim sua divindade e a verdade da doutrina que ensinou.









Aproveitemos o tempo que nos é concedido viver nesta terra, para que possamos cumprir todos os preceitos do Senhor. Com muito empenho, especialmente neste tempo quaresmal, fujamos das más inclinações e peçamos a Deus forças para podermos proporcionar frutos da mais digna penitência e sincera conversão.

















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Referência bibliográfica: História Sagrada do Antigo e Novo Testamento, 8ª Edição; Frei Bruno Heuser - O.F.M.; Editora Vozes, 1934.