domingo, 30 de março de 2008
Hino ao Criador
sexta-feira, 21 de março de 2008
A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião
O Dr. Piérre Barbet, cirurgião francês, estudou durante vinte e cinco anos a paixão de Cristo, à luz do Santo Sudário de Turim; após seus estudos escreveu um impressionante livro, com o título acima (Ed. Loyola), onde narrou os horrores que o Senhor sofreu na Cruz. Em seguida coloco um resumo dos seus escritos, pois relata bem o que se passava com Jesus.
Prof. Felipe Aquino – http://www.cleofas.com.br/

O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas, e o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produziu o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, entrega-O para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos… A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.
Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros; Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos e os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.

O sangue começa a escorrer; Jesus é deitado de costas; as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego; quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.
Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu nada desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede… Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. É isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.
A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Meditemos na Palavra de Deus
segunda-feira, 17 de março de 2008
Direito de decidir?
Por Dr. Rafael Vitola Brodbeck
Certas coisas estão no plano do impossível. E se, aparentemente, se mostram como possíveis, estamos diante de uma mentira.
Para citar este artigo:
sexta-feira, 14 de março de 2008
Semana Santa
Domingo de Ramos.

Quinta feira Santa
A quinta-feira santa é consagrada à comemoração da instituição do Santíssimo Sacramento e do sacerdócio católico. As principais cerimônias desse dia são:
1. Em cada igreja paroquial e conventual celebra-se uma só missa, na qual os outros sacerdotes recebem, de forma particular, a ceia do Senhor, em que Jesus fez pela primeira vez a consagração e os Apóstolos comungaram de sua mão.

3. O padre consagra duas Hóstias grandes, uma das quais conserva para o ofício da sexta-feira santa porque naquele dia, em que Jesus ofereceu o sacrifício cruento no monte Calvário, não há consagração nas santas funções.
4. Terminada a missa, leva-se solenemente para outro altar, festivamente preparado e chamado santo sepulcro, a segunda Hóstia grande que acaba de ser consagrada e que há de servir no dia imediato, para a missa dos pré-santificados.
5. Depois da cerimônia precedente, retiram-se do altar-mor o Santíssimo, adornos, panos, etc., enquanto o sacerdote, com os ministros, reza o salmo 21, no qual Davi profetizou a Paixão do Salvador com as circunstâncias de sua morte no Calvário.
Os bispos consagram nas catedrais, durante a Missa, os Santos Óleos que devem servir para a administração do Batismo e da Extrema-unção, e em seguida o Santo Crisma, usado no Batismo, na Confirmação e na Ordem.
6. Em memória da humildade de Jesus, que neste dia lavou os pés dos Apóstolos, o bispo em sua catedral, os superiores em suas igrejas de convento, lavam os pés de doze pobres (ou ministros), beijam-nos com respeito, enxugam-nos com as próprias mãos, compenetrados dos mesmos sentimentos de humildade e caridade que tinha o Salvador. (É a cerimônia de "Lava-pés").
7. Durante todo esse dia as irmandades e os fiéis em geral fazem guarda de honra a Jesus Sacramentado. (Adoração do Santíssimo Sacramento)
Sexta-feira Santa.

Sábado de Aleluia.
1. Bênção do fogo novo, que se tira de um silex, e com o qual se acende um círio de três bicos, outras velas e a lâmpada do santuário.
2. Bênção do Círio Pascal;

3. Leitura das profecias;
4. Bênção da Água Batismal;
5. Ladainha de todos os santos; e
6. Missa solene com glória, durante a qual se tocam os sinos e se cantam as aleluias. Ao meio dia acaba-se o tempo de Jejum, portanto, fim do tempo quaresmal.
Domingo - Festa da Páscoa.

Aproveitemos o tempo que nos é concedido viver nesta terra, para que possamos cumprir todos os preceitos do Senhor. Com muito empenho, especialmente neste tempo quaresmal, fujamos das más inclinações e peçamos a Deus forças para podermos proporcionar frutos da mais digna penitência e sincera conversão.
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Referência bibliográfica: História Sagrada do Antigo e Novo Testamento, 8ª Edição; Frei Bruno Heuser - O.F.M.; Editora Vozes, 1934.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Um modelo na luta contra o aborto: Giana Beretta Molla
Nesses dias tenho encontrado muitas matérias interessantes sobre o aborto, é até difícil escolher qual publicar.
Para hoje, escolhi um modelo magnífico, de uma mãe que preferiu a morte a não abortar.
Nesses tempos em que vivemos, parece a nós que os Santos são somente aqueles que dedicaram a vida a Deus como religiosos ou sacerdotes. Eis um exemplo de uma mãe de nossos tempos, médica formada, muito culta, com 39 anos e mãe de três crianças pequenas, que foi canonizada por João Paulo II.
"Pedro! Se vocês devem decidir entre mim e a criança, não hesitem: escolham a criança, eu exijo, salvem-na! Eu faço a vontade de Deus, e Deus providenciará o necessário para meus filhos". Giana Beretta Molla
Segue aqui, parte de um belo texto de Roberto Bertogna.
Boa leitura!
João Batista - Ecclesiae Dei
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Para ler o texto completo, no site Veritatis Splendor, clique aqui
Heróico amor maternal por amor de Deus
Após três gravidezes dolorosas, no início da quarta tornou-se indispensável uma cirurgia, devido a um fibroma uterino (tumor no útero). Fidelíssima a seus princípios morais e religiosos, decidiu, sem hesitar, que o médico se preocupasse, em primeiro lugar, não com a operação que salvaria sua vida, mas com a salvação da vida da criança.
Escreve então seu marido: "Com incomparável força de vontade e com imutável empenho, continuava a sua missão de mãe até os últimos dias da sua gestação. Rezava ou meditava. O sorriso e a serenidade que infundiam a beleza, a vivacidade e a saúde dos seus três `tesouros' eram quase sempre velados com uma interior inquietude. Temia que a sua criança nascesse com sofrimentos. Rezava para que assim não fosse.
Muitas e muitas vezes, pediu-me desculpas se me causava preocupações. Disse-me que nunca havia tido necessidade de tanta amabilidade e compreensão como agora. Aproximando-se o período do parto, afirmou explicitamente, com tom firme e ao mesmo tempo sereno, com um olhar profundo que não esquecerei jamais: `Se vocês devem decidir entre mim e a criança, não hesitem: escolham a criança, eu exijo, salvem-na! Eu faço a vontade de Deus, e Deus providenciará o necessário para meus filhos'".
Era uma Sexta-feira Santa, 20 abril de 1962, quando foi internada para o parto. No Sábado Santo, Gianna e toda a família tiveram a indescritível alegria de um dom divino: a filha que portava em seu seio nascia bela e forte.
O fruto abençoado desse heróico gesto de amor de Deus recebeu no santo Batismo o nome de Gianna Emanuela.
Após vida modelar, santa morte
Durante aquele momento, Pedro não deixou sua esposa um só minuto. Os médicos tentavam salvá-la a todo custo: antibióticos, soro, sondas… tudo em vão.
Sua última confidência ao marido foi: "Pedro! Agora me curei. Estava já do outro lado, e se soubesses o que eu vi... Um dia te direi! Mas, como éramos muito felizes, estávamos tão bem com os nossos maravilhosos filhos, cheios de saúde e graça, com todas as bênçãos do Céu, mandaram-me de volta aqui embaixo, para sofrer um pouco mais, porque não é justo apresentar-se a Deus sem haver sofrido muito".
Inteiramente lúcida, Gianna solicita e recebe a Extrema-Unção e a Santa Comunhão pela última vez. Naquele momento, acabava de chegar da Índia sua irmã Virginia, missionária naquele país. Vendo o Crucifixo que lhe pendia do pescoço, pede para osculá-lo, e diz: "Jesus, Te amo".
Era o dia 28 de abril de 1962, e seria apropriado colocar em seus lábios as últimas palavras de Santa Teresinha do Menino Jesus: "Eu não morro, mas entro na Vida".(5)
Para ler o texto completo, no site Veritatis Splendor, clique aqui
Para citar este artigo:BERTOGNA, Roberto. Apostolado Veritatis Splendor: Exemplo simbólico da luta contra o aborto. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4849. Desde 9/3/2008.
terça-feira, 11 de março de 2008
Depoimento de uma sobrevivente ao Aborto.
Depoimento de uma sobrevivente ao aborto
É sabido que “um dos problemas” dos abortos é que por vezes o bebe nasce vivo e tem de ser morto cá fora — muitas vezes sufocado na placenta ou, então, deitado para o lixo - assim mesmo.
Contudo, há casos em que o bebe não só nasceu vivo como sobreviveu. O que se segue é o testemunho de uma menina que sobreviveu ao aborto. Este depoimento foi feito perante a Constitution Subcommittee of the House Judiciary Committee, em 22 de Abril de 1996.
Fui adotada e tenho paralisia cerebral. A minha mãe verdadeira tinha 17 anos e estava grávida de sete meses e meio quando decidiu fazer um aborto por solução salina.
Houve muitas pessoas que presenciaram o meu nascimento: a minha mãe e outras moças novas que estavam na clínica à espera que os seus bebes morressem. Disseram-me que isto foi um momento de histeria. Próximo estava uma enfermeira que aparentemente chamou a emergência médica e eles transferiram-me para um hospital.
Ali fiquei, mais ou menos, três meses. No princípio não havia muita esperança, pois eu pesava somente 900g. Hoje, já sobreviveram bebes mais pequenos do que eu.
Uma vez um médico disse-me que eu tinha um grande desejo de viver e que eu lutava pela minha vida. Acabei por sobreviver e sair do hospital sendo entregue a uma ama. A minha paralisia cerebral foi atribuída ao aborto.
Disseram à minha ama que era muito duvidoso que eu chegasse a gatinhar ou andar. Na altura eu não me conseguia sentar sem ajuda. Graças às orações e à dedicação da minha ama e, mais tarde, de muitas outras pessoas, acabei por aprender a sentar-me sozinha, a gatinhar e a ficar de pé. Comecei a andar com muletas pouco antes dos 4 anos. Fui legalmente adotada pela filha da minha ama, Diana De Paul, alguns meses depois de começar a andar. O “Department of Social Services” não me permitia ser adotada antes disso.
Continuei a fisioterapia por causa da minha deficiência e, depois de quatro intervenções cirúrgicas, posso agora andar sem ajuda. Nem sempre é fácil. Algumas vezes caio, embora depois de cair durante 19 anos tenha aprendido a cair graciosamente.
Estou contente por estar viva. Quase morri. Todos os dias agradeço a vida a Deus. Eu não me considero um subproduto da concepção, uma massa de tecidos, ou um qualquer dos títulos que se dão às crianças que ainda não nasceram. Eu não considero que as pessoas concebidas sejam alguma dessas coisas.
Conheci outras pessoas que sobreviveram a um aborto. Todas estão reconhecidas à vida. Há alguns meses atrás, conheci outra menina que sobreviveu a um aborto por solução salina. Chama-se Sara. Tem dois anos e tem também paralisia cerebral, mas o seu diagnóstico é reservado. Ela é cega e tem muitas cicatrizes. O abortador, além de injetar a solução no útero da mãe injeta também no bebe. Em Sara foi injetada na cabeça. Eu pude ver em que parte da cabeça isto lhe foi feito. Quando falo, faço-o não somente por mim, mas por todos os outros sobreviventes, como a Sara, e por aqueles que ainda não podem falar…
Hoje, um bebe só é bebe quando vem na altura certa. Quando a altura não é certa, é um monte de tecidos ou outra coisa qualquer. Um bebe é um bebe quando um aborto espontâneo ocorre aos 2, 3 ou 4 meses. Um bebe é tecido ou massa de células quando o aborto é provocado aos 2, 3 ou 4 meses. Porque é isto assim? Eu não vejo diferença nenhuma. Que diferença vêem os senhores? Muitos fecham os olhos…
Para defender a vida a melhor coisa que eu lhes posso mostrar é a minha vida. É um grande dom. Matar não é a solução para nenhum problema ou situação. Mostrem-me que matar é solução.
Há uma citação no topo de um dos edifícios do Capitólio que diz: “Aquilo que é moralmente errado não pode ser politicamente correto”. O aborto é moralmente errado. O nosso país está a verter o sangue de inocentes. A América está a matar o seu futuro.
Toda a vida tem valor. Toda a vida é um dom do nosso Criador. Temos de receber e cuidar os dons que nos foram dados. Temos de honrar o direito à vida.”
Fonte: Blog Prof. Felipe Aquino
sábado, 8 de março de 2008
pesquisa de células-tronco embrionários
Segue abaixo um texto bem esclarecedor. É longo, mas vale a pena sua leitura.

Lutemos, acima de tudo, pela VIDA!!!
Tenho acompanhado com grande atenção nos últimos meses o assunto que não quer sair da boca da mídia brasileira: a pesquisa celular com embriões humanos para fins terapêuticos. Por se tratar de um assunto tão delicado quanto profundo, mais uma vez me constrange o fato de que os nossos formadores de opinião, não todos, sejam tão irresponsáveis e tendenciosos ao mostrarem para a sociedade através de informações truncadas e imagens no melhor estilo melodramático, a possível fonte milagrosa que deriva de tais pesquisas científicas.
Ao tratarem do assunto, duas frentes são sempre apontadas pela mídia: uma plenamente a favor, formada por pessoas que sofrem de doenças que poderiam ser curadas se as pesquisas com embriões humanos fossem completamente liberadas, e alguns médicos, e uma outra frente que se mostra contra as pesquisas em embriões humanos, posta sutilmente como retrógradas, contra a vida e a favor do sofrimento humano. E é claro, aproveitando para caricaturizar alguns católicos (ser anti-católico agora é sinal de intelecto).
O que me deixa com uma pulga atrás da orelha é o fato de nunca mostrarem as razões desta segunda frente, mas de deixarem apenas essa impressão pouco simpática daqueles poucos que ainda tem coragem de se impor contra a opinião pública. Pretendo aqui colocar alguns dos motivos que levam essas pessoas corajosas e silenciadas a se posicionarem contra as pesquisas em embriões humanos para fins terapêuticos.
É de pleno conhecimento do mundo científico (mas não do mundo restante) que para se obter Células-Tronco de Embriões Humanos (CTEH), primeiro é preciso destruir o próprio embrião. E é aqui que toda a polêmica reside. É preciso então tomar em conta o que significa um embrião humano, ou um zigoto. O zigoto é o resultado da união dos 23 cromossomos do óvulo feminino, com os outros 23 do espermatozóide masculino, formando então um novo DNA.
Este zigoto que contém parte do código genético do pai e parte do código da mãe torna-se uma mensagem genética completamente nova, única, irrepetível que nunca existiu e nem nunca mais existirá na história. E como diz o próprio Prof. Jérôme Lejeune, geneticista, descobridor da síndrome de Down: "No princípio do ser há uma mensagem, essa mensagem contém a vida e essa mensagem é a vida. E se essa mensagem é uma mensagem humana, essa vida é uma vida humana"1.
Ou seja, não existe um momento mágico do desenvolvimento do embrião a partir do qual existiria um ser humano e antes do qual não existiria senão uma nada, como alguns defendem para legitimar suas pesquisas. Desde a fecundação existe uma nova vida, como a nossa própria Constituição defende (art.5o), como também o Pacto de São José da Costa Rica, tratado internacional assinado pelo Brasil, que declara o início da vida desde a sua concepção (art 4o).
A partir da fecundação, estamos de fato diante de uma vida, de um novo ser, tão humano que assim como cada um de nós, este embrião só precisa de três coisas para se desenvolver: nutrição, oxigênio e tempo.
O embrião humano não é portanto um ?projeto? de uma criança. Como diz Pedro Juan Viladrich, fundador do Instituto de Ciências para a Família: ?A rigor, um zigoto é tão ser humano como um velho, porque é ele mesmo ao longo das suas diversas fases de crescimento: fase embrionária, fetal, infantil, púbere, juvenil, adulta e idosa. O desenvolvimento de um humano é o desenvolvimento do zigoto, de tal maneira que se suprime o zigoto, se suprime as fases sucessivas para aquele humano?2. Quer dizer, referências de fase de crescimento, como jovem ou adulto não questionam a existência do ser. Podemos afirmar sem inseguranças que o zigoto e o ser adulto estão ligados invariavelmente pela mesma vida. Como o já citado estudioso diz, zigoto e idoso são ?uma mesmidade única e irrepetível?. Isso quer dizer que se eu ou você tivéssemos passados por uma retirada de célula-tronco enquanto éramos zigotos, não estaríamos hoje lendo esse texto. Por que? Porque teriam impedido que existíssimos.
Agora que já temos uma pequena noção do que é um embrião humano, podemos entender em parte a responsabilidade que a ciência tem em suas mãos ao pesquisar a retirada de células-tronco de embriões humanos: a própria vida humana. Agora fica a questão: quem tem o direito de impedir que uma vida humana se desenvolva para fazer dela um remédio para outra? Estamos diante uma contradição, matar para salvar. Aqui não há diferença entre os defensores da destruição de embriões para fins terapêuticos daqueles que defendem o tráfico de orgãos entre crianças. É a mesma coisa. Neste momento o homem deixou de ser um fim para ser um meio, para ser como um objeto de consumo utilitário.
Nesta ótica também defende a especialista em Biomédica, Alice Teixeira, médica formada na Escola Paulista de Medicina, pesquisadora na área há 40 anos e livre-docente de Biofísica da UNIFESP/EPM: ?É preciso preservar a dignidade do ser humano. O ser humano não pode ser utilizado como meio de pesquisa? 3. Ela tem a razão. Toda ciência existe para o homem. Entre a ciência e o homem existe uma ponte, e ela se chama ética. Essa ponte garante o correto uso da ciência e orienta a sua finalidade. O que vemos neste momento é um ignorar da ponte que liga esses dois pólos, vemos uma ciência que caminha para sí mesma, que não quer mais conceitos de verdade objetiva. Estamos diante de uma ciência pragmática e utilitária, financiada pela econômia de mercado, uma econômia que já deixou de ligar para o homem faz tempo. O grande problema disto é que corremos o grave risco de ?entrar em uma nova forma de escravidão, com o espectro da criação de embriões humanos para a pesquisa e interesses dos mais ricos?, como diz a revista A Science (18 jun 2004 vol.304, 1742, Diane Schaub).
Mas então o que fazer? Não podemos pesquisar as possibilidades imensas que as células-tronco embrionárias nos oferece? Se a dignidade humana for preservada e colocada como bem-supremo absoluto, a resposta é definitivamente não. Porém não há motivos para desesperos: existem células-tronco também em cordões umbilicais e células adultas que não põem em cheque uma vida humana. O problema com elas, dizem o que são a favor da destruição embrionária, é de que são de mais difíceis resultados. Verdade ou não, isso não pode ser usado com pretexto para a destruição de vidas humanas. Essas pesquisas com células-tronco adultas tem gerado ótimos resultado ao redor do mundo e mostrado que deste terreno ainda se tem muito a explorar, além de impedir os incovenientes de uma rejeição celular (aspecto negativo importante dentro dos CTEH) e de respeitar toda a vida humana, e não apenas uma parte, como deseja os interesses financeiros e a cultura da morte.
Referências consultadas:
1 - http://providafamilia.org/noticias/detalhe.php?detail=n1091306577.news
J. Lejeune, Discurso de recepción como Doctor honoris causa por la Universidad de Navarra.
2 - Viladrich, Pedro-Juan. O Aborto e a sociedade Permissiva. Ed. Quadrante; São Paulo, 1995. 100p.
3 -
http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=60510
Entrevista da professora Alice Teixeira concedida em 13.10.2004, por e-mail à revista ?medico reporter?
http://www.terra.com.br/istoe/1828/medicina
Para citar este artigo:
MEDEIROS, Silvio L; MORTEAN, Karen A. Apostolado Veritatis Splendor: Sobre a extração e a pesquisa de células-tronco embrionários. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3448. Desde 4/3/2008.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Dia da Mulher

Amanhã é dia Internacional da Mulher, não poderia deixar de lembrar dessa data, que lembra quão importantes são essas doces criaturas de Deus, que desempenham tantos papéis ao mesmo tempo...
- ... filhas...
- ... amigas....
- .... esposas....
- ....namoradas...
- ....mães....
- ....funcionárias....
- ....chefes....
- ....donas de casa...
- ....irmãs....
- ....evangelizadoras....
- ... e tantos outros papéis...
Que a exemplo de Maria, possam manter a doçura, a serenidade, a segurança, a fortaleza, a fé, e acima de tudo, "Fazer tudo o que Ele mandar".
Que o Fiat de Maria ("Faça-se em mim segundo a Tua Vontade") seja sua meta, pois a vontade de Deus é o que tem de melhor para nossa vida!
Termino com a letra de uma linda música :
Fiat (faça-se)
Banda Dom
Composição: Bruno Camurati e Karen Melo
Chamas por mim, ouço tua voz
Que queres de mim, ó meu Senhor? Estou aqui, ao teu dispor
Servo fiel à tua vontade eu serei
Teus planos vão além do que eu possa entender
Quem sou eu pra merecer tantas graças assim?
Meu sim eu quero te dizer, querer o teu querer
E assim viver. Pois eu já não posso mais
Calar a voz que grita em mim
Fiat, Faça-se, faz em mim
Quero que faças sim
Tua vontade, sim
Faz em mim
Quero que faças sim
Simples mulher, Pura e fiel
Como tua mãe eu quero ser
Silenciar diante de ti
E guardar tudo dentro do meu coração
Não quero que a embriaguez dos vinhos que bebi
Me impeça de provar o sabor do teu vinho novo
Sede nunca mais terei, contigo posso sempre renascer
Eu sei, já não posso mais.
Calar a voz que grita em mim
Feliz dia da Mulher!
Que a exemplo de Maria, busquem a Santidade e a maravilha do ser mulher!!
Abraços em Cristo
João Batista

quinta-feira, 6 de março de 2008
Confissão
Durante a vida, deparamo-nos com tentações contra a pureza, que não podem ser vencidas a não ser pela fuga. "Levamos o nosso tesouro em vasos quebradiços", nos diz a Sagrada Escritura. Vidros de fina composição só com grande cautela podem ser levados juntos de uma só vez. A pureza do coração é coisa tão delicada, que só com grande cuidado pode ser conservada. Para não perder este precioso tesouro, é preciso que fujamos de todas as ocasiões, que fazem a virtude da pureza perigar. É preciso que renunciemos aos vis prazeres do mundo, não concedendo liberdade aos membros, que exigem pela natural inclinação, quer seja o amor à carne, o apego aos bens, a maldade, etc .
Para que façamos uma boa confissão é preciso:
1. Exame de consciência e ato de contrição, ou seja, rezar e refletir sobre seus pecados.
2. Arrependimento sincero pelas ofensas feitas contra Deus e os irmãos.
3. Firme propósito de não mais pecar.
4. Confessar os pecados aos Sacerdote. 5. Cumprir a penitência imposta pelo padre ao término da confissão.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Espera em Deus
1.
Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação;
2.
humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade,
3.
sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.
4.
Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência.
5.
Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação.
6.
Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice.
7.
Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais;
8.
vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa.
9.
Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria.
10.
Vós, que temeis o Senhor, amai-o, e vossos corações se encherão de luz.
11.
Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido.
12.
Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada?
13.
Pois Deus é cheio de bondade e de misericórdia, ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram.
terça-feira, 4 de março de 2008
Ato de Esperança
Eu espero, meu Deus, com firme confiança, que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo me dareis a salvação eterna e as graças necessárias para consegui-la, porque vós, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos Mandamentos, como eu proponho fazer com o vosso auxílio.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Amizade
